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Wanderley Codo José Jackson Coelho Sampaio Alberto Haruyoshi Hitomi A\® INDIVIDUO, | TRABALHO ESOFRIMENTO Uma abordagem interdisciplinar Jonas tit y Potrépolis 1993 (© 1992, Editora Vozes Ltda., ‘Rua Frei Luts, 100 25689-000 Peteépolis, RJ Brasil Resto ‘Otaviano M. Cunha Dingramageo: Daniel Sant’Anna Rosane Guedes ISBN 85.326 09643 ‘ut Fe i 100 Peep R}~ Sas CEP 2688500 Tel (ORGIES STZ SOREN ae siomaaessrs O GRUPO DE TRABALHO Desde 19560 “Projet side mental: ua aor- dagen: pscosocal”(PSME‘T) vor sendo deseo ro De fanantnt de paola e econ’ Facade de Bs, Goce er de bio Pret-lSP nrc dens ela Sereteria de Ciencia Trenlgi do Mint de ae, [epi prcamentepor FAPESP e@Ny. A pesuln queer {2k lo eee prop seriam tnposts fom a proses de ‘onlgur des ines laa. Ale dey eutores,atuaram nests etude, em tempo inte- _gl el Cristina Perera Bors Balen FAPESP de mestra io) Erasmo dies Ruse Antonis Alar Somes Zi Blsae Chita de operfgormento cena), LicisHelona Sato © Rosa Virginia Panton (holes CNP, de iia clone) Cae Carer. ‘Aplcantoe desenootendoa eto poet lures exit puedo Contra de Etude Sd do Trabalader DABORAL) em SioLepelanR, sb «cordeaso de Lz ‘Ani Lina, ¢ vires ours pesqidores epaliades por Lents ours luge Contes, durante ees ans, conto tabu de outros profess, gue por rte as mas dissented {ures ermines! Rouge Frances, Lauro César lees, ‘Mo Ces Perea ite lero de ene Martine Fer, Valira Bobi Ras, August Case Bao. Ere rabalo que, sempre gu pose, rocarou arf ioe dvs colette, forse quse ino maton 9 contri dial Relves prio quan insta. CConsee-se ene colaborador como Goautr de cde uma das lies deste trabaia. apoasoserosconeties sod exhsoa responsbliade do avons. caja vontade impregna as mereadorag,¢ para a5 .uals a apropriagao eciproca mediante a allenagio eelproca 26 se opera neste ato em virude da sua ‘ontade comm, eporconsegunteemesstncia, por Intermédio do contrato. Aqui ¢ introduzido.o mo ‘pentojurdico da peson eda iberdadeinerenie ala or isso que no eriodo romano se define correta- renie servis como alga que no pode adgusi pormeto dointercini. Se o humano se constit na medida em que se objetva,no tempotistoricoda cjetivagio universal, ‘moeda universal, toca universal, aqui e 6 aqui & Possvela individualidade universal gnigadas pare as alienagio sniversl Vale lembrar que 0 pita lismo tema mesma idade da Psicologia Jung nos dissequena ldade Média no existia insconscente Em Marco homem no éumsersocin aocontr- io, a histvia até eaptaliemo destot as relgoes aregrias easrepoecomoindivigualidade, pela roca Lniversal de produtos e necesidades. Sr pars © fut permit no homem se consnr tomo sete livre na exata medida dante eagho entre todos os homens do mundo, Por ora ha que se conelsir pla Impossibiidade de abandonar&tensto perene que Marx prcsbe entre individuo ea sociedade 630 menos importent, que € impossivel a compresnodo do individuo apesat ca economia a mente que se aqueira fazer citnca como os magico: retrando coe. thos da crtla sem explicar como foram parar al, Capitulo PSICOLOGIA, TRABALHO E ATIVIDADE ‘A delimitasto do objeto em ua cdi, sto 6a conaitugto desta cignca, no 6 um acontecimento ‘satura © aniverso no sguarda apenas que o hor rem lastique os eventos or istgibua Avconts- oy a conarato do ravers cintfice #3 posal comm uma Intervent cristva do home. Astra tem demonsrado que uma citnea Savana quando logra uma deingho operaional capaz de impul Sonar as descoberas, Asm faz sentido distur melaleic,revendoe posconando sempre oun ‘oreo centic uns citegona cents de anal. Bans confer clasicadiseseso entre a teorias secnia eondulatria da ts na fin, para se ter mevemplovivodaiguezaquesste plana deanslise pote propia desnwolvisnento Genie Como qualquer circa a peiologia fol obrigeda a amargs lorgos deseaminfos att uma deftigdo tials cla dese jet ql gash importa Caraceniagto da ica como etninas sujet og isto, consid alia, epiie) ou adeterminaglo pelo “meio” (comportamento, reflexo, contingtn- Eins) A histria se encarregou de mostrar que qual quer uma das tentativas termina em impasse: ou dlesaparece osueito da agho ou ele se torna inexpuge nivel Felizmente este impasse lar parte da histia a psicologia; hoje jf aprendemos que o objeto de nossa cidneia nao é um meio ambiente capaz de de- termina 9 individu apesar dele, e mito menos 0 sujeio autodeterminante apesar do mundo. A psico lope madera devolve consciente que Set objeto ests na interrelagdo entre 0 sujeto e o objeto, ‘a dupiaconfrmagio ene o homem e 6 iuado, exatamente na tensao entre um ¢ outro, Cada gesto, acio ou comportamentointeressam na exata medida fm que tanformam o individ & imagem «seine nga do mundo eo mundo imagem e semelha do individu, i E aqui que gaharelevincia o trabalho de Leon- tiev (197). E agut também que se compreende set esforgo na defini e sistematizagio da categoria atividade como epicentro da psicologia. Era preciso “compreender psicologicamente as categorias mais importantes pata estruturar um sistema nao conta itrio da picologia como ciénciaconereta acerca do hascimento, fancionamentoeestuturacdo do reflexo Psiquico da realidade” (..)“A andlise psicolégica da Atividade (.) consist.) em introduait na picologia tnidades de andlise tas que impliquem 0 reflexo Psiquico em sua inseparabilidade dos aspectos da aividade humana que o engenda e que sto media lizados por ele (eta posigdo exige reestruturar todo o aparato conceitual ds psicologia” Evidentemente nio cabe a Leontiev, nem a nin- guém, 0 mérito isolado por estas descobertas. £ da Giéncia o modo de producho coletivo, e ele vase defnindo na contenda ena cooperacio,Caberessal- tar come exemplos na pscologa octdentalo modo pelo qual poicandlise Uehaviorsnovivam reativt- Ennd alguns concltosat que empircamenteelesse Sproximassem da duplaelagfoenteehomem enat ea, que ilanmos em outea parte. Na psesndis, Desqulsadores como Erik Erikson Jang e cacen rela: lvigaram as descobertas de Freud, tomando-as sen: Hiveis a historia No Dekaviorismo, Seligman, Bandura eo proprio Skinner vim itroduaindo con: Celts coma “etamparo, imiago ou comport ip encobertor que apnpriam 9 indvideo no gue nto era apenas contingencia.O mésto de Laontev, ada deaprecivel fo de expictar e sistematizar 8 upla relaglo homem-mundo como elemento de omatisirgto da palcologi,torrando em feramenta Ge trabllio o que anes era "exerccoinconeiente™ de adap- tag80do modelo as exigencies empicns Talver agora latreados no tabalho de Leoniev ends pesqusas que a sua producto engendrou, sla possiel aprofutdar exta andise” qual a lfernga Ente as categorias trabalho e aivade? E depois, Gal a vantagem teria da separagio do tabalho Como categota de anise. Vejanon Como taba eatividade aparecem na etimoto- iat (Conta, 1982) * Trabalho tortura, derivado de trpam (instru rent de tortura). Da iia nial de "soe" pas fowse biddia de esforgarse litt pugnar , por fim, tabalha;ocuporse de aigum mise, excrcer 6 seu ofcio" (latin tripaliace entrada no pork: ste, abe XID, + iAtividade: que exerce a agi, que ag, vivo, gi "ato: actives - entrada no portugus, ge XVB 6 * Pris aguilo que se paticahabitualmente, rotina (atin: praxis‘ derivado do grogo) + Atuar:execeratividade, estar em atividad,agir (tn actuare, entrada no portugues, see Vy + Produto: aqulo que & produzido pela natures, resullado de qualquer atvidade humane, lcs ou ‘ental (atin: producti ~enrada no portugues, 1813 A palavaatvidade, no sentido corrente, aparece como sindnimo de agi, profs, tabalNe, bases flguma coisa ete Ene as Gencias tom apareedo Innis amide na lise, Hsio-quimicn,fstolegin geo. {sia biologia, medina economia astroncenia Eat uum dos seus sentidos atibuido pla flosoia, a pala. ‘ea aparece como “qualidade dese em atos” Apalavra trabalho (que aparece na lingua ports gues tes siculos antes da palavia ativdade), no Senlido corzente,€ encontada como sind de Atividade, ecupasio, oli, profs, taela, distne fuindo-se de lazereaparecendo ainda como revues db de wma determinaca ago. Em vérios idiomas a palavra trabalho aparece frequentemente com dupla significado. agio forgo e moléstie-fadiga (efrinmento), Werner Sombart Goh. ne trabalho como: "despaste dé energia destined bter um objeto fora do homen’, Em Schonberg “manfestagSo de uma fora, finde ea algo ale Alm das referencias anttiores,o Bachem Staller fon descrevetrabatho como "um eforgohumano que {implica sncrifcio e dor, moléstia e siento e ue determina a producto ou conservagio de um bem os de uma ulidade”Savtehenko (974), en Que Bato 0 define como “aividageraconal do homem na produsdo dos bens materais espinal” 86 Num primeizo momento, aimpressto qu fica & dquo trabalho numano énecessriamente na ate die, masnem todaatividade humana ¢tabalo. 24 tuna conespondnci necessiiaenreo table 2 Producto deum detezminado bem (nate ou cop Bua) que a atuidade nso estabelse, Etimalogien tment felando, a pala tabalng aparece vines Zum produto, enquanto a palavraavidade nlo,Dat {lima poder set apliada indistntamente para ho: rmensearimais,eaprimeirarestngirseaoshorens Vazquez (1977 assim define atvidades “Avda. deéaqulsindnimo de ag, eaten abn como ato ouconjunto de sos que mouifca ume materia exteriorou gue imanente so agente ralmente pot Sun generlldade, esa coractetiagio da atvidede "io expen o tipo de agente (io bilelco os humane) nem a natureza da maténa-prma sbte a dual atua (Corpo lsc, ser vivo, viene psgulca, grupo, relago ou insist social) bern cond nao determina a espére de ats isis pigeon sos) gue levarn a Carta transfonmagao’ O'resulode ee Bividede, isto seu produ, também se dé em dt ‘esos nves pode se ma nova partic, tm cor {ct eminertmento, uma obra afsen omer sistema socal” Em seguida esata que abalno atvidade humans, povernat pela consent ot sca, por fin Healmente postos antes da enceucso propriamente ita. Enguanto tal, etanvidede no Pode ser seprada do cyto e produto em quest ‘lo é uma canacincia pare, ras material cece”, Ospseslogos que oanecederam também Leon. lev vio colherscstogoriaativdade ale qual elas formulada em Marx (1978), nas Tees soe Fiernch Voltemos sexta origeme vejamos como al seestabe- Tocea eagho ene tabalhoeaividade No acerto de contas que ficou conhecido como Ieologiaaiota,na parte dedicada a Feuerbach, Mack & Engels (6/4) escrever:“O defeito fundamental de {odo a materialismo anterior ~ ineluindo o de Fever: bach ~ € que s6 concabe o objeto da realidade, da sensoriedade, sob a forma de objeto (objekt) ou de contemplas0, mas ndo como atividade sensorial hue ‘mana, como pratica, de um modo subjetivo. Feuer- bach quer os objetos sensivels, realmente distintos dos objetos concetuais; mas tampouca concebe aati- Yidade humana como uma atividade objetiva’. E bom recordar que este € 0 texto citado por Leontiev no inode sua discuseZo sobre atvidade Sobre trabalho, Marx 6/6), em O capital, firma: “0 trabalho, como criador de valores-de-uso, como trabalho ut, éindispensavel &existencia do homer. “quaisquer que sejam as formas de sociedade = & nnetessidacenaturale eterna de eetivaro intercSmbio ‘material ene o homem ¢ a natureza,e,portanto, de ‘antera vida humana (~) Antes de tido,o trabalho um processo de que partipam ohhomem e nat ‘eza,processo em que ser human com sua prépria asao impulsiona, regula e controla seu intercdmmbio ‘ateral com a natureza.Defronta-se com a natureza como uma de suas forcas. Poe em movimento as Forgas naturals de seu corpo, brag e pernas,cabega emios, afm de apropriar-se dos zecusos da nature 4a, imprimindo thes forma stl & vida humana ‘Atuando assim sobre anatureza externa e modifican- dora, ao mesmo tempo modifica sua propria natureza ‘externa Desenvolve as potencialidades nela adorme cidas e submete a0 seu dominio 0 jogo das Forgas naturais” ‘Ao discutir as diferengas entre o animal e o ho- rem, em Dialtica da natures, Engels (1978) aponta: rs Ty | *Oanimalapenssulizaa naturera nla produaindo rmodifiagoes somente por sun presonga: © homer a ubmete, pondo-a a servo de seus fins determi hados, inpeimindo Ines a¢ mosdfiagdes que juga Iecewiriny, ito donna a naturesa, Eres € 8 Slferenea essoncil decsiva entre o homem © 0s demain animate ¢, por euto Indo, £0 trabalho que determina esa cierengs” ‘Noh nao poderia aver exh Marx uma teria daatividade, Ocancato deatvidadeem seus eseios Stmpreapareceu mal debinitado,seqerhavia rao putt pretis-lo. Nem ela ou Engels te preseuparam Ex consrair uma pricologia.O conceit de trabalho fai melhor definigo por sor objeto privlegiado de anil ‘As consdorages acim nos permitem deduzir 1) Atividade, como afrma Leontev,€ categoria ental para acompreensto dobomem. 2) A atividade se estende por toda a exferabiolé- ica incuindo o er hurmanorenquantoo trabalho € SSpacfcamente human. 3) A aivida, como a anise etimolégica ante vu, pode sor considera como um categoria geal ya dual o trabalho, como categoria especfc, sn oie Lent ao dixcrer stn oipstes a plo. login fala que “a aivigade, em sta fora ical © bben a atividace sensorial price Gurante a qual te homens se poemem conto prtico com os etos do amundo circundante, experimentam eles mesos to resistencias destsobjtoneatuam sobre eles su ordinando-se de suas propriecades objeivas™; Ou ainda “A atividade aparece como um processo no Ghualseconeretizatrafsgsasujeto objeto" Ateaqu impossivel distinguir-se entre trabalho eatividade, tanto assim que Leontiev se socorre da citacio de Marx ~ “na producio se objetiviza a personalidade, ‘no consumo se subjetiviza o objeto” - onde o assunto obviamente & trabalho. Mais adiante: “a atividade integra o objeto de estudo da psicologia, enquanto ‘uma funcao especial, a fungio de situar o homem na, realidade objetiva ede transformar esta em uma for- ma da subjetividade, Agui Leontiev circunscreve a atividade na mesma definigao marxiana de trabalho sgenérico. Todo capitulo introdutério de Leontiey (1978), onde tarefa proposta éa de apresentagio das bases da teoria psicoldgica que o resto do texto ird dest ‘volver, se refere & atvidade e a0 trabalho como sind- nhimos, ow a um e outro, alternativamente, sem a reocupagao de estabelecimento de distingses. O mesmo ocorre por todo o capitulo sobre atividade. Mas, ao enfrentar a categoria consciéncia, 60 trabalho ue aparece com valor heuristico. Em sintese: O desenvolvimento de uma psicologia ‘oncreta seria impensavel sem a sistematizagao leon- teviana da categoria atividade, cada vez mais fica claro o seu papel nodal na andlise da dindmica subje- tividade /objetividade, que caracteriza cada gesto hu- mano. A formulagao da categoria atividade, baseada no marxismo, situa no mesmo patamar heuristico a atividade no geral eo trabalho entendido no sentido genic, postlado por Marxcomo abstapio neces Enguanto categoria-eixo, a atividade demanda desdobramentos previstos pelo proprio Leontiev. Pretendemos analisar agora asdiferengas entre traba- Iho e aividade, visando perguntar se existem razBes 0 cempiticas par o estabeecimento da categoria taba- Totcom esatateteorico pido Quesejaum exemplo: memos aemiss de uma express qualquer, como" bom", excolhida ape fos por ser comuin. Ao dizer "bomdia” em uma $tuagio crsguelt, a0 passa por uma pessoa co- ‘heckda, estou feaizande uimaatvidades ema mo. ‘Eifagao em mim engunto suet, que € determi adn pla presengn douto, nas nto excisivamente @ algaén que unio simpalizo posro no cumpe- ientayeque determina atomportamento do cata Tina modicagiono indivi determinadae deter Irinunte de motiicagoes ex seu mato ambient em Tmseniidefisco-qurmico e socal. A este nivel de Elise nfo hdres para sepaar os animals eos eres humanos. Ox prelros também ete sais ‘Tete a outros dene expec, que amber im plcamem uma relagio de Guplatransformasto. Mes ova este nivel oascunto pode deve Interessar 8 pucologin as nduancias eutusis dato decampe Frentar ou no, as dferengas de entonagio para um Fomem ou una mulher, a quantidade de energia as Asoocaybesnecssrigct Em ma abordagem des- tes fendmenos, bssala no arena tesco de Leon- tiv, etaramcs noe rleindo teflon paglcs, bculando percepeoes,sesagdes ealvidade est. dando suas illpias determinagBen, no Line do {jucelochamava deforma gentcoment prise da Sivdade ‘as ainda nfo estamos flando de trabalho. Em- bora dizer-bomcia” soja ato amano, no resta Pele nentuma manifestagio de ranscendénci nada [Saiteou em mim ou em mew interlocutor que 10 SGjcmero, nade restou al depos que eruzet com le na rua. Nao hi, em iltios instincia, neste gesto, ‘um produto que permanesa Em uma outra situacdo social, mesmo que apenas ligeiramente diferente, dizeromesmo""bom-dia” po- de merecer andlise completamente diferente. Supo- nha que agora estou em uma campanha eivica para tevitar que 0s banhistas despejem lixo na praia. Moti- vado porrazies deordem ecolégica meengajeicomo voluntério, e minha obrigacao é a de abordar desco- ‘nhecidos em uma praia para conscientiza-los do sig- nificado de deixar‘uma lata de cerveja ao léu. Agora amesma expressio “bom-dia” mudou decariter, nfo ‘mais apenas uma atividade; faz parte de um projeto de transformacao da natureza.edes homens, implica e fato nesta transformacio, imprime minha marca no mundo e possibilta que o mundo me marque na ppresenga daquele desconhecido, daquela campanha, e/ou daquela praia. Aquise ests perante "um proces: so de que participam ohomem ea natureza, proceso fem que o ser humano, com sua propria ago, impul- siona, regula econtrola’, em plano terrtério do que ‘© marsismo se acostumou a chamar de trabalho fe~ nérico. Bvidentemente, continua sendo uma ativida- dee poderia ser estudada assim, mas também pode e deve ser objeto da Psicologia nesta ata dimensio particular, enquanto trabalho genérico. Todo o arse- ‘hal acumulado em psicologia socal tem sido dedica- do a compreender fendmenos semelhantes, O que importa destacar aqui é que estamos perante uma situagao em que, para desespero dos behavioristas, os ‘mesmos estimules e respostas estia presentes, eno tentanto #6 se pode compreender os resultados alte. rando-se completamente 0 parimetro da andlise. A inclusdo desta atividade no contexto de trabalho ge- nérico & que The transmit possiblidades de com- preensio. — Mas as complicagées nfo param aqui. Imagine ainda que as mesmas palavs sgam dias por ma Spresentadora de tlevisio na publicidade de um stolen dos dle res de andincantro sore O cumprimento deve ser compreendil também na tsfera do trabalho eonereto, ciador de valor de wo, @ tambéin numa sociedade baseada na mercadoria, tnguanto valor de toca. Agora comparecern catego" fins como alenagto, proceso de trabalho, nfm todo 6 arsenal impreatinaivel para compreender as rela bes entre produgao consumo. A ingenaexpressio Sparece agora permeadaepermeandoconjnto das relagdes de prodcso “8

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