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Disciplinas:
ELEMENTOS DE MÁQUINAS
E
COMANDOS INDUSTRIAIS
Tópicos:
ACIONAMENTOS PNEUMÁTICOS
ELETROPNEUMÁTICOS
Agosto de 1999
Sumário
1 – Introdução . . . . . . . . . . 003
5 – Válvulas . . . . . . . . . . 025
6 – Comandos Seqüenciais . . . . . . . .
12 – Introdução ao C.L.P. . . . . . . . .
14 – Comandos Básicos . . . . . . . .
Prefácio
PARTE I
Elementos Pneumáticos
1 – INTRODUÇÃO
2 – CARACTERÍSTICAS DO AR COMPRIMIDO
ELASTICIDADE : Uma vez, tido seu volume reduzido pela aplicação de uma força
externa, este voltará ao volume inicial, quando a ação desta força cessar.
3.1 – Introdução
Compressor de Dois Estágios com refrigeração interna (Intercooler) Com Êmbolo de Duplo Efeito
Este compressor é caracterizado por uma câmara em forma de "oito" onde giram
dois rotores helicoidais em sentidos contrários.
Um dos rotores possui lóbulos convexos, enquanto seu par apresenta depressões
côncavas e são denominados de rotor macho e fêmea, respectivamente.
Nas extremidades da câmara existem aberturas para a admissão e descarga do ar. O
ar á pressão atmosférica é aprisionado entre os parafusos e a carcaça, e conduzido a
outra extremidade onde sofre gradualmente uma redução de volume. O ar comprimido é
descarregado continuamente e livre de pulsações.
As pressões de trbalho variam de 0,3 kgf / cm2 a 17 kgf / cm2 normalmente, com
produção de 18 a 600 m3 / mim.
Seu campo de aplicação está entre pressões de 0,1 a 1,0 kgf / cm2, e deslocamento
de 3 a 300 m3 / mim.
3.2.3 – Turbocompressores
Estes tipos operam segundo o princípio de fluxo e são adequados para a obtenção
de grandes vazões. Os turbo compressores são caracterizados por : Turbocompressores
Radias e Axiais.
CEFET / GO - Goiânia , 1999 Página 11
Apostila de Comandos Eletropneumáticos Parte I - Elementos Pneumáticos
mim.
Turbocompressor Axial
Em geral, um sistema de ar
comprimido atende a demanda de
vários equipamentos pneumáticos,
onde, freqüentemente, não são
utilizados os mesmos níveis de
pressão.
Nestes casos, são utilizados
os reguladores de pressão que tem
por função:
• Compensar automaticamente o
volume de ar requerido;
A lubrificação consiste em
mesclar ao ar comprimido utilizado
pela máquina, uma quantidade ideal
e suficiente de óleo lubrificante
específico. Esta lubrificação é feita
pela lubrificador por meio da
suspensão das partículas de óleo no
ar (nebulização).
A partir de uma demanda de
ar, uma parcela é desviada para um
tubo de venturi, onde acarreta uma
subpressão no Tubo de Elevação
(acima do venturi). Assim, o óleo é
sugado pelo Tubo Pescador e
obrigado a gotejar no venturi,
seguindo-se a imediata nebulização.
principal, escapa com uma vazão menor através de uma restrição fixa ou variável. Este
processo provoca uma desaceleração gradativa na velocidade da haste, reduzindo o
esforço do choque.
CILINDROS NORMALIZADOS
Para possibilitar um intercâmbio mundial entre equipamentos pneumáticos, a
tendência mundial dos fabricantes é de produzir componentes que atendam a normas
técnicas internacionais ( ISO 6431 e DIN 24335), abrangendo desde o material
construtivo até suas dimensões.
CILINDROS DERIVADOS
Embora apresentem o mesmo
princípio de operação, os cilindros de
dupla ação podem diferenciar-se em suas
formas e dimensões em função de uma
variada gama de aplicações.
Desse modo, destacaremos alguns dos tipos mais comuns de cilindros de Dupla
Ação:
Utilizados em equipamentos
de manipulação de peças, de testes
de duração e resistência, e em
abertura e fechamento de pequenas
Cilindro de Aleta
portas e válvulas.
Giratória
São utilizados para girar grandes peças, curvar tubos, e acionar dispositivos de
engrenagens.
• Acoplamento Magnético:
internamente, o êmbolo magnético
acopla-se ao dispositivo de fixação da
carga (externo). São utilizados para
forças pequenas (<400 [N]).
CILINDROS TELESCÓPICOS
Descrição Simbologia
Cilindros de Simples Ação ou Efeito
Com Amortecimento no
retorno, fixo
Com Amortecimento no
avanço, fixo
Cilindro Telescópico de
Simples Efeito ou Ação
2/2
vias / posições
3 / 2 - NF
vias / posições
3 / 2 - NA
vias / posições
5/2
vias / posições
5/3
vias / posições
i) Válvulas de Assento
Ä Com Sede Esférica,
Ä Com Sede tipo Prato;
i) Válvulas de Assento
A construção
das válvulas de sede
esférica é muito
simples, e apresentam
custo vantajoso. Estas
válvulas caracterizam
-se por possibilitarem
dimensões reduzidas.
Um simples
movimento do prato,
libera uma grande
área para a passagem
do fluxo de ar. Têm
uma vedação simples
e boa.
Atuam de modo a
impossibilitar o fluxo de ar em
uma dada direção. Em direção
contrária, o fluxo de ar deve
fluir com a mínima queda de
pressão. A vedação em um
determinado sentido pode ser
realizada por uma esfera, cone
ou membrana.
Esta válvula desempenha uma função lógica do tipo "OU". Apresenta duas
entradas denominadas de "X" ou "P1" e "Y" ou "P2", e uma saída "A".
Esta válvula desempenha uma função lógica do tipo "E" ou "AND". Apresenta
duas entradas denominadas de "X" ou "P1" e "Y" ou "P2", e uma saída "A".
unidirecional".
Atuam de forma a reduzir ou aumentar a área da seção transversal interna da
válvula. Desse modo, controlam a vazão do fluxo de ar.
PARTE II
Elementos Eletropneumáticos
iv) Os Sensores;
A introdução destes elementos nos circuitos pneumáticos é sem dúvida uma ação
irrevogável e irreversível.
1 – SOLENÓIDES
2 – ELETROVÁLVULAS
Os solenóides são elementos elétricos que não dispõem de uma força mecânica
compatível com a exigência de acionamento da maioria das válvulas. Assim, quase a
totalidade das eletroválvulas são servo-acionadas por solenóides. Entretanto, este servo-
acionamento encontra-se implícito nas eletroválvulas. A atenção especial deve ser
dedicada a casos em que pretende-se acoplar um solenóide a uma válvula preexistente.
A seguir podemos visualizar as ilustrações de algumas válvulas direcionais
servo-acionadas por solenóides:
Válvulas Proporcionais
• Vazão
• Pressão
3 – SENSORES
i) Sensores Magnéticos;
ii) Sensores Indutivos;
v) Sensores de Pressão;
• Sensor Hall
O efeito Hall pode ser melhor entendido a partir da ilustração abaixo, onde a
passagem de corrente elétrica por um condutor, sofre a ação de um campo magnético
externo, provocando uma distribuição desigual da corrente no interior do condutor.
• Sensor Reed
O sensor tipo Reed constitui-se de uma ampola de vidro, onde encontram-se dois
contatos elétricos imersos em um meio inerte. A aproximação de um campo magnético
provoca a atração dos contatos elétricos.
O princípio de
funcionamento de um
sensor Óptico está funda-
mentado na presença de
um emissor e um
receptor. A luz gerada
pelo emissor deverá
atingir ou iluminar o
Tipos de Sensores Ópticos disponíveis comercialmente
Devido a utilização de um espelho refletor este tipo de sensor pode ser utilizado
para distâncias de até 2 metros. Apresenta ainda tamanho reduzido, todavia, devem ser
tomados cuidados na instalação do refletor em relação ao foco de operação.