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ial bruto que € cortado (usi quer objeto acontece a partir do mater oq shad, _ O processo de fabricagao de quala 2 final, com todos 0s detalhes e dimensdes determinados pelo, desenhs € tric «do 1a geomel dado até a obtengao da sua form: ‘acdo das pecas, no entanto, é comum a acorréncia de erros peracionais a Durante 0 processo de fabric oct tilizada, ou ainda, decor cugio da operacao construtiva, falhas da eae orate orale = tes de faihas na Sena «30. Os erros operacionais podem ser ge Ea a dos instrumentos de medi nai. cidade etc. - ou dimensio ridade, concentric fim de garantir 0 perfeito funcionamento de cada pega e, se for eae de acoplamentos ma, a fim i tos, € funda ma formaco de conjuntos integrantes de maquinas e equipament = im mental es ae is, gue so determinades por tolerancias expressas nos desenhos. Essas tolerancia a0s erros operacionai controle das variagdes de forma geometrica como nas variagoes de dimensdes, conforme mostra agus tanto noc : mM Oy. Deece in $80 api Para elementos assoviados Figura 9.1 9.1 Tolerancias dimensionais No Brasil o sistema de tolerancias recomendado pela NB 86, da ABNT, segue a norma R-286, da ISO. ele U2agéo define principios, regras e tabelas para aplicacao das tolerancias dimensionais, com o objetivo de rama Planejamento, o projeto e a execucao das maquinas e equipamentos. A partir da aplicago do sistema de eS Normalizado, busca-se aumentar a Produtividade de acordo com os padrdes internacionais de qualidade, uma re Cle permite a producéo em série, com os diferentes ajustes requeridos na montagem e no funcionamento do ea ‘mento industrial, além de Barantir a facil substituicdo de qualquer componente do conjunto. a to ee de Producao em serie ou de substituiggo de pecas em equipamentos que ites ovestrangeiras) e (eee Fecebem a maioria dos ‘componentes dos automéveis de outras fab aeons tambem € possivel fazer Soe sem qualquer necessidade de ajuste prévio, Nos automéveis: que je Eevidente que, na fabrica uiga0 de qualquer um dos seus Componentes sem ajuste prévio. Sear Sess impose todas ae oy bee im grande quantidade (abricacdo em série), em ie ss Crea abit, todas iri Petmitira mon el, mas, mantendo oerro dentro a a peca bronta nt 0tas indicados nos desenhos $3 geme Seranir 0 funcionamento do equip: oa yi ines. qu gaamte eS 580 limitadas pein se ¥@lores nominais que dificlmente ocorrem ae mei Samer uate 2PM en Cut C2620, junto 20 valor nominal, de valores adm est ono rete Lolerncia iments 2 5 tib0s de alustesrequerides para ofuncionar™e™ 1, M 0s tip arco Chal € a variago permitida em uma determinada dt que a cota indica a dimenséo 30, a qual, durante o ~ orear etre um valor méximo de 30.009 e um minim de29996" pod meNalres +0009 € -0004, resents na Figura 92, sio respectna- ' os afastamentos superior einferior em relacao 3 dimensdo nominal vem afastamentos, somados 8 dimensao nominal, definem as dime : se minima que Podem ocorer durante afabricacte da peca mens imaerenca ene 05 afastamientos superior e inferior é ovalrtotalda src ceo aamissivel na fabricagao da pega [+0,009 - (~0,004)} = 0013, +0,009 30 “o,004 T 020 L Py ‘crema ll nal de tolerancias Fawas2 g.1.1 Sistema internacional de tolerancias " .dronizado pela ISO é constituido ‘ i sistema pa Por uma série de principios, regras e tabel dron ; las que permite fare 1 500 mim para efeito de célculo da unidade de tolerancia (). Como mostra a Tabela 9.1, esas dimensoes s30 empididas eM grupos Para evtaro cAlculo das toleranclas e dos afastamentos para cada dimensdo isoladamente, saeilitando 0 Proceso: : .éleulo da tolerancia para cada grupo de dimensdes é baseado na unidade de tolerSncia (7), que, por sua vez, € aula pla mécia geomeétrica (HG) dos valores extremos de cada grupo de imensées. ~_ fetesesc as ___ GRUPO DE DIMENSOES — _ os <8 21 > 80 5120 | >3 <6 > 120 <1 >6 10 "> 180 <250 1 >10 <18 > 250 $315 >18 <30 >315 | < 400 >30 550 > 400 5500 Aunidade de tolerancia é expressa em p (micron = m x 104) e calculada pela seguinte equacao: 0,45VMG + 0,001 MG Por exemplo: 1.Calcular a unidade de tolerancia para a dimensao de 60 mm. Como a dimensao de 60 esté incluida no grupo de dimensdes maior que 50 e menor ou igual a 80 (segundo a Ta- bela 9.1) esabendo que a média geométrica é igual a raiz quadrada do produto ‘dos valores, tems: MG = 50x80 = (4000 = 63,25 Portanto; 0,453/63,25 + (0,001 x 63,25) = 1.84 2,Caleular a unidade de tolerancia para a dimensao de 30 mm. : Como a dimensao de 30 estd incluida no grupo de dimensoes ™: 189.1), temos: MG = Vi8x30 = 540 = 23,24 ior que 18 e menor ou igual a 30 (segundo a Ta- 453/23, 24 + (0,001 x 23,24) = 1307 H 9.1.2 Qualidade de trabalho Devido a diversidade das aplicagdes das maquinas. je toler: Para uma mesma dimensao, necessidade de a ie deve conter erros menores que as pecas de ym ir outro instrumen' um paquimetro ou de qualquer uma betoneira. Erros 6 ez, deve conter erros menores que as pecas ei ee menoes “ ate racia menores quanto menor for o valor da toleréncia, metho fo trabath valores de tolerancia menor , cacao de qualquer peca. : de trabalho, ou seja, 18 graus d 0 1a Fy ' ° a ‘so oes ue ee 16 (I de ISO e T de Tolerancia) para atender as diversas Finalcades ge 9.3 e designadas como IT 01, IT 0, IT 1, aplicacao das maquinas e equipamentos ae 7 menor 0 valor do ntimero associado ao IT mains Seié a requerida na operacao de fabricacdo da peca. , / ee que reek facil trabalhar em superficies externas, fae in eee ce au ae e Ue em Perficies internas, como na construcao de um furo, 0 sistema ISO estabelece q eon ane machines seja, eixo/furo, 0 eixo terd uma tolerdncia menor que a do furo. A Figura 9.3, aus ieee ea : esd aba identifica suas aplicacées na construsao de calibradores (instrumentos de medi¢ao), acoplamentos (pecas que ta’ tham associadas umas 8s outras) e acabamentos grosseiros ou pecas isoladas (mecanica grosseira). dos instrumentos de medics dos equipamentos e ancia diferentes. Por exemplo, a fabricacéo as ome fe toy ‘implican 0 na fab. 18 graus de tolerancia. Elas s80 mostrada, Acabamentos grosseiros, Calibradores| ou pecas isoladas Acabamentos grosseiros, Calibradores Acoplamentos ‘ou pecas isolades Figura 9.3, O sistema ISO estabelece a forma para obtencdo dos valores das tolerdncias, chamadas de tolerdncias fundamen- fais, para cada qualidade de trabalho. A partir da qualidade IT 5, os valores das tolerancias fundamentais sao obtidos em fungao da unidade de tolerancia i, conforme mostra a Tabela 9.2. * Na qualidade IT7, 0 valor de 21 p, as qualidades de trabalh. levar em conta os erros fa a Tabela 93, As tolerancias fundamentais para res crescentes de uma lei linear, para | medicdes de alta precisao, conforme mostr, © IT 01, IT 0 e IT 2 sao determinadas segundo 0s va Proporcionais as dimensdes que sao predominantes n@ hie, VER S| 08+0,020MG svaores das tolerancias fundamentals para as qualidades IT 2, IT3 e IT 4 sao fixados segundo a progressao geomé- jos valores correspondentes de IT 1 e IT 5. A norma NB 86, na pagina 2 da ABNT, apresenta os valores das tolerancias tr ments 2 qualidades de trabalho IT 01 a IT 16 para todos os grupos de dimensées, conforme mostra a Tabela 9.4 : : wohl QUALIDADE (IT) 005 2 fro TO 1 T2734 TS 6 7 WTS 9 M10 MAL WT AZ 17 13,17 14,17 15 IT 16 08 12) 2 08 12 (25) 40 60 - - - - 7 25° 40 | 60 100,140 250 400 600_ 30 48 75 120/180 300 480 750 (36 58 90 150 220 360/580 900 43 70 110 180 270 430/700 1100) 52 84 | 130 210 330 520 | 840 11300, 62 | 100 | 160 | 250 | 390620 1000/1600) 74 | 120 | 190 | 300 | 460 740 1200 1900. 87 | 140 | 220 | 350 | 540 870 1400 2200, 100 | 160 | 250 | 400 630 11000 1600 2500 115 | 185 | 290 | 460 720 1150 1850/2900, 3 LL 130 | 210 | 320 | 520 | 810 |1300:2100 3200 18 25 | 36 57 | 89 140 | 230 | 360 570 890 [1400 2300 3600 20 | 27 | 40 | 63 155 | 250 | 400 | 630 | 970 [1550 2500 4000, 9.1.3 Ajustes ® Normalmente, so necessdrios diferentes tipos de ajustes nos acoplamentos de @) pecs para conseguir o perfeito funcionamento de conjuntos, como ilustra a Figura 9, ssa mesma figura foi apresentada no Capitulo 8, na resolugao do TC/TS 33. Como vimos, a bucha (2) deve ser encaixada na polia (1) @ forca, para obter um ajuste fixo (a bucha deve girar junto com a polia) e, ao mesmo tempo, a bucha deve se encaixar no x0 (0) com liberdade para girar. Na construcdo de um tinico conjunto, no encaixe da bucha na polia, pode-se ima- ginaro trabalho de um mecanico ajustador desgastando a bucha e experimentando-a To furo da pola, até que as duas pecas comecem a se encaixar. A partir dai, sdo levadas uma prensa para fazer uma montagem forcada, obtendo-se, assim, um ajuste fixo © entre as duas pecas, Figura 9.4 Em um segundo momento, o mesmo mecénico ajustador ird desgastar 0 eixo até Peta seu encaixe no furo da bucha, garantindo que a bucha iré girar livremente em torno do eixo para obter um juste mavel. [23 | 32 | 52. 81 de uma grande quantidade desse mesmo con- mmicamente. Na fabricacao de grandes quanti- na qual cada componente do equipamento € diferentes, com todas as suas caracteristicas Deve-se considerar, no entanto, que se for necessario a fabricagéo ene trabalho de mecanicos ajustadores passa a ser invidvel econo! Tires U Memo equipamento, éutilizada a fabricacao em série ama Patadamente, podendo, inclusive, ser realizada em empresas ricas definidas, sen que haja necessidade da intervencao de ajustadores na montagem. Na producao em série, as pecas nao so todas absolutamente iguais devido aos erros operacionais, mas, dentro limites estabelecidos pelas tolerancias, o ajuste de uma peca em relacdo 8 outra sempre terd o mesmo resultado, sere Cao, concluir que guste € o encaixe obtido entre duas pesas de formato inverso (macho e fémea), sem que 8 Verificado durante o processo construtivo © comportamento de uma em relacao @ outta - s diferentes ajustes séo obtidos de acordo com a qualidade de trabalho pretendida. O valor da tolerancia funda~ a Sed definido em campos de tolerancia, posicionados em relagao a dimens30 nominal pelos re dos afasta- macht forma que se obtenha o tipo de ajuste requerido no caso. Observe “VE Figure 95() mostra um encaxe cenag met om uma tolerancia de 0,030 mm, tanto para 0 furo como para 0 €Ix0» i 0 ci pes ee a i 0s para obter um encaixe mével, ou seja, a peca macho poder movimentar-se ivremenie a peca fémea. Folga minima 8 i ae a! ag ail ha ge ee ala 3 i, i, as gal eae @ = Figura 9.5 o Ja a Figura 9.5(b) mostra o desenho esquematico dos limites maximos e minimo: breado, estao as posicdes dos campos de tolerancia em relagao 8 dimensao nominal dentro dos limites tolerados, quaisquer que sejam os valores das dimensées efetiv fabricacao, 0 resultado sempre serd um ajuste mével, porque a dimensao maxima a que a dimensao minima admissivel para o furo. 5 dO FUrO € do eix0. Em som, de 55 mm. Desde que fquen as resultantes do processng, idmissivel para o eixo€ men, ‘A Figura 9.6(a) mostra um encaixe macho/fémea com a tolerdncia de 0,030 mm para o furo e de 0019 1mm para eho. Os valores dos afastamentos so determinantes para posicionar os campos de tolerancia, obtendo-se um encaixe fixo (@ pega macho ficara presa dentro da peca fémea) Bg ' ge Ely a e ; 2 eae g Ee 8) alg a wr il | § ed 34 @ 5g *q Figura 9.6 ro tipos de ajuste, variando somente as posicdes do: -base, conforme ilustrado na Figura 9.7, Apusiocomeaayy { htc masra x0 2dneie Foiga mdxima = 0000 Foge mixina> Oe ret Rotativo i rraxima Folga minima = mens minea ; anes pee fe maxima = 0,04 olga minima» Oserene ts [Folga minima = 0 mini maxima do 0 Imererncia maxima Dies 0 minima do Interferéncia minima -» Oterenca ere 23 rer 27 yo Siero Sm ipa mesma forma, hao sistema chamado eixo-base, no qual os diferentes tipos de ajuste so obtidos variando as coesdos compos 42 tolerancia dos furos e mantendo em uma Unica posigao o campo de tolerancia do eixo. si perceba que no sistema furo-base, da Figura 917, a linha zero representa o limite inferior da tolerncia do furo, que 5 sua dimensao nominal, e, no sistema elxo-base, da Figura 98, a linha zero representa olimite superior do eix0, ign oem 6 igual a sua dimensdo nominal, i eta Rotativo {Foss méxima Folga minima Aprssto com ate feria mana «072 Deslizante fees ‘maxima = 0,049, Folga minim 616 CT 958.901 954, a 05s.04 (055,000, 2 jee WHE 255 Log Ms bl 55°50" 55 3042 9557908 SISTEMA EIXO-BASE Figura 9.8 A posicao dos campos de tolerancia em relagao a linha zero ¢ indicada por letras, sendo os furos designados por letras maidsculas € os eixos por letras mindsculas. A Figura 9.9 mostra a distribuicao dos campos de tolerancia dos furos, edos eixos em relacdo & linha zero. Posigées dos campos de tolerancia em relagao a linha zero —— EEE =a — Tolerancias dos eixos , oho a ota = in 1 imate Ajustes méveis Ajustes incertos Ajustes fixos Figura 9.9 ___APosicao da tolerancia representada pela letra h, tanto para 0 furo como para o elxo, teré um dos afastamentos ‘Bua a zero, Na posicdo H, a dimensao minima admissivel para 0 furo é igual a sua dimensao nominal e, no eixo h, a 'mensao maxima admissivel é igual a sua dimensao nominal. A letra que define a posicao do campo da tolerancia & “embre associada a um niimero referente 8 qualidade de trabalho. Por exemp! * HT representa um furo com toleréncia na posicao H de qualidade IT * 6 representa um eixo com tolerancia na posicao n de qualidade IT 6; * HT/s6 representa um ajuste de um furo na posicao H de qualidade IT 7, com um eixo na posicao s de quali dade IT 6, * Nas figuras 9.5 e 9.6, temos respectivamente os ajustes HT7/f7 e H7/s6. a utilizagao das letras © dos nimeros referentes a posicao e 4 Nao & recomendada . : Ualidade indica a toler. nto ao valores nominats ds cas dos desenhos técnica, Aindiagec 85 tolers Pah felta como valores os alastaniento, com mesma unidade utitizada no desenho técnica Olerancig Ds Como as toerancas fundamentais—apresentadas na Tabela 9.4 ~ correspondem ag valor eve lerdncia, é necessitio detetminat 0% alastamentos que irao definir a posigao d otal d lesses campos de toleng Pog distribulgao mostrada na Figura 9.9. ‘lerancig Tees Os valores dos alastamenton superior e inferior para 0s ebxos em micron (y) sdo obtidos expects sem tan adeno nominal D (em mn). Pra exemplar na Taree So” 8 tangy, formas para tengo dos vw’ dos alstamentos superiores a) e dos afastamentos inte? en as sis de toleancias, Na NUH, pagina 4 da ABNT, podem ser encontradas as femulos ogo gee alguns de todas as posigors de tolerancia notnalizadas pelo sistema IS0, inclusive com ae critrios de anc 82 devern ser utilizados em deterninados grupos de dimensoes, Sredondamens a teense incr wrens TET ipa | POSIGAO DA TOLERANCIA FORMULAS PARA CALCULO f | @, = -5,5D"! 8 h | m | a a — —— | P a=+IT7+0a5 r G,= Média geométrica entre valores de a, previstos parapes | jaraD<50=(IT8+1a4) =paraD>50=(IT7 +040) | A partir do momento em que é conhecido o valor de um dos afastamentos, o outro pode ser obtido pela aon: subtracao do valor total da tolerancia, da seguinte forma: * Oafastamento superior (a,) menos 0 valor total da tolerancia é igual ao afastamento inferior (a) | : * Oafastamento inferior (a) mais o valor total da tolerancia é igual ao afastamento superior (a) 0 afastamentos dos furos sao exatamente simétricos aos dos eixos de mesma posicdo e qualidade. Ou sts ° : 0 afastamento inferior do furo (a) ¢ igual ao afastamento superior do eixo (a), de mesma posicdo e qualidade, cm sinal trocado, Por exemplo: * Determinar os afastamentos do eixo né e do furo N6 para uma dimensdo de 40 mm. Para a posicao n, tem-se: = +50 a, = +5x40™ Célculo da unidade de tolerancia: q, =17,5817p i = 0,45N3873 + (38,73 x0,00) a 16y i ancia é 10% portanto, A partir da andlise da Tabela 9.2, conclui-se que, para a qualidade IT 6, a tolerancia é 10/, portan' tolerancia é 16y, en pevior 0) Su Sabendo-se que oafastamento inferior (2) mais valor total da tolerancia igual ao afastamento 8 9,= 417416 = +33 d2 o valortota +0033 -a0tr Que resulta para 0 eixo n6é: 40 +0017 E para o furo N6: 40 - 0,033 at? anc, 20 oteranci. OPN an? Para facilitar a : facilitar a rato HE 'a¢40 do sistema de tolerancias e ajustes, a ISO tabulou os campos de t Fare uSPeS © qualidades de furos e eixos, A Norma NB 86, da ABNT, apresenta diversas tabelas "0% furo-base, como para o sistema eixo-base, com todos os valores dos respectivos afastamentos Mela FemPlificadas as formas de apresentacao da NB 86, em que, para cada grupo de dimensoes, 0 fure di 5 = : “30 dele NEF=0S el40s, cujas posigdes e qualidades de trabalho geram ajustes compativeis com a condi¢a2 AO F pimeNsA NOMINAL (MM) FURO EIXOS (y) | E- HW) ' | acim? | até Cr , \ | ao | 8 “ Of 4 | 6 9 | 0 6 | 420 ~ a6 | 8 6 | 2 | © 3 | 44 | Ho | 46 sz | a0 | 4 ° +6 | 49 | 2 | v6 | 423 | ver | 0 | 2 | te | |e | tt | oe | nw | ots veo 450) 2B) 5 0 | 47 | Ho) 5) v9 | ae | ase O28) |e ose |e 41 +6 | Ho | v9 | 423 +18 | +8 | +12 | +18 | 423 | 434439 2 fom fot | ot) na | naa) ze | var | 20) 7 0 49) 5 | 42d 428 | eat | 448 | Oj 1 | 20 | 3 | 4 | we | 8 | Hs) 28 | 35 125 | 25 | -9 o | sn | 1a | 425 | 433 | +50 | +59 e -16 42 49 | HIT | 434) 443 | +60 | +72 | +30 | 30 | 10 | o | +12 | sar | 430 | 439) +41 | 453 | o | 0 | -29 | -19 7 420) 411 | 420 | 462 +78 iar aot | | 43 | 459 | #0 | 100 +73 | 493 | ay | <5 || op 0 +13 | 425 | 435 | +45 | +51) 472 ) 0 1 -34 -22 9 3 +13 423 476 | +101 (alee | +54 479 li | aa : | sea | sar | pi | 463) 492 | -——— wo) ago | +40 43 14 0 +14 | +28 | +40 | 452 © +90 | 4125 | 0 33 | 39 | -25 | -t1 | 43 | 415 | +27 | +65 | +100 | a= | 160 | 493 | 4133 l 1 | | +68 | +108 | | 7 - z Eimportante ressaltar que os valores dos afastamentos mostrados na Tabela 9.6 esto em micron e precisardo S€°Convertidos para milimetros, a fim de indicd-los nos desenhos técnicos. Considerando, por exemplo, o ajuste H7/r6 &Muma dimensao nominal de 72 mm, na Tabela 9.6, 0 furo H7 tem os afastamentos com os valores de +30} € 0 que, ‘Crvertidos para milimetros, corresponderao a +0,030 mm e 0. Enquanto 0 eixo r6 tem os afastamentos com os valores 2 ¢+43u,cujas equivaténcias em milimetros sdo, respectivamente, +062 mm e +0,043 mm. fol AS normas gerais do desenho técnico indicam os ajustes recomendados, agrupando-os em trés tipos: ajustes com rem. OVes),alustesincertos (mével ou fixo)e ajustes com interferéncias (Fx0s) Para os trés “pos, existem, em dlfe~ a *Squalidades de trabalho, varias relacdes de furo com o respectivo eixo e tambem de elxo relacionado com os furos "’spondentes, Porém, esas normas nao indicam o ajuste adequado para uma determinada aplicagao. raja tS<2lh@ do tipo de ajuste a ser aplicado em cada caso dependerd da experiencia e do a do proprio Princ? 4 mesmo, de informacoes obtidas por meio de fontes de consulta, Com o objetivo c possi i para os ang DES @ utizacio do sistema de tolerancias e ajustes normalizado pela ISO, na Tabela 9.7, estao indicados al- 5 sles e suas aplicacées, utilizando o furo-base H7. REECE . a ata onan TIPO EXEMPLO. Pegas que giram ou deslizam com boa lubrifgaggg ~ Exemplos: eixos, mancais etc, ° 1 Rotativo | poh own Pegas que giram ou deslizam com grande precisig > Exemplos: anéis de rolamento, corredicas ete (Uma em rela: te : ao a outra) Deslizan tro | urs pt te justo PEGASMOVEIS —pestizan [ere | ures Encaixes fixos de preciso, rgaos lubrificadgs ~~ deslocaveis a mao, Exemplos: pungoes, guias etc, | | pene ces | Orgios que necessitam de frequentes desmontagens ae? | A if ae Exemplos: polias, engrenagens, rolamentos ct leve | iveis de montagem e desmonta; : IXAS | K | Orgaos passi ‘monte — a on eta ay HT/n6 deterioracao das pecas. a0 a outra) cure A Exemplos: eixos de motores e rodas dentadas, Pecas impossiveis de serem desmontadas sem deterioracao. Exemplo: buchas 4 pressdo ete. | Apressao | | com | Ef H7/s6 [rs | | esforco —— 9.2 Tolerancias geométricas Em algumas aplicacdes, as tolerancias dimensionais podem ser insuficientes para garantir a qualidade e o funco- namento da peca fabricada, uma vez que podem ocorrer erros e desvios na sua forma geométrica, - tt0. - & Na fabricacao da peca mostrada na Figura 9.10 estao limitados os er ~ S| Tos operacionais que podem ocorrer nos diametros de 74 e 52, porém nao u 8, existe controle ou limite dos erros admissiveis, para garani, por exempa, S a concentricidade entre os dois cilindros que compdem a forma da pes : | Nesse caso, a concentricidade é controlada a partir de uma tolerancis i geométrica de coaxilidade, conforme mostra a Figura 9.11. ena gee A Figura 9.10 470 | 38 MDT ~ » 4 se Nela, a simbologia indica que, em relacdo ao elemento de | a referencia A (didmetio de 52), a variagao de coaxilidade maxima 5 , admissivel do diarnetio de 74 € de 0,01 mm, ef zg ' ' axa ae Quando se tratar de elementos associados, como na Figura 9.11, a indicayao da tolerancia deve ser feita em quadros e na ee ordem mostiada na Figura 9.12. Veja que, no primeira quadro, > sera colocado 0 simbolo do tipo da toleréncia, Ela sera ligada ao Olsee | deseno com uma linha que termina com uma flecha, apontande Uren ate) a superficie; ou uma linha de charnada; ou, ainda, uma linha de centro, conforme for requeido em cada caso, No segundo qua. ee dro, & colocado o valor admissivel da tolerancia, No tercero, s8o Sobel delice indicadas os referencias de associacdo por mek den ser uma superficie, uma linha ou um ponto, de letras, que Elemento tolerado Figura 9.12 . 8 - em casos de elementos associados cujatolerancia possui mais de uma 1 i a Tonforme exemplificado na Figura 9.13, Perceba que, entre as super- g o 2 etree encia Ae Be o didmetro de 18, as tolerancias Beométricas deter- i ficles be ‘variagao maxima admissivel de simetria seja de 0,02 mm. 2 1am fi 00021418 Figura 9.13 selementos de referéncia sA0 identificados nos desenhos por melo das acoe 4 tae . linha que termina em um triangulo em negrito, conforme mostra a 1a po Fgua Astoleréncias geométricas para elementos isolados (ndo associados) sio i apliadas conforme mostra a Figura 9.15, na qual esta exemplificada a variacao Valorda tolerfincia semissivel de circularidade de uma determinada superficie. Se 0 quadro de referéncia puder ser ligado diretamente ao elemento de ‘eferencia por linha de chamada, a letra de referéncia pode ser omitida, como iustraa Figura 9.16. Em alguns casos, as tol mals. Figura 9.17(a) mos ‘mensional " 3s dos quads Com a letT8s 205 respectvos locas, Ess igardo 6 fel 9.14 aa Elemento de referéncia Figura 9.14 OQ] 0,02 ‘Simbolo da tolerancia Elemento tolerado Figura 9.15 (o,02a}4 Figura 9.16 lerancias geométricas também podem ser utilizadas para substituir as tolerancias dimen- stra o posicionamento do centro do elemento circular sendo controlado por tolerancias tt enn 85° SiBnifica que, como o valor total das tolerancias de cada cota € 0,030 mm, a posi¢do do centro poderd “lar dentr A ‘Sen mg om, ™ destac te taeda © de um quadrado (destacado em sombreado) cujo lado tem a dimensio de 0,030 mm. +0018 2881s ® ® Figura 9.17 Feuras.7%6y «i ‘mostra a mesm: 1m 0 posicionamento do centro do elemento circular sendo controlado pela I com o posicionat 8 Bo 1a peca Pe ivel 6 ima circunferéncia de diémetro 0,030 mm, 2 de posicao na qual a variaco admissivel é dentro de ur tia em sombreado, No caso do cxemplo mostrado na Figura 9.17(b), on trata de uma tolerancia "Ferenciada aos valores das cotas (cotas basicas), estes devem ser emoldurados. métricas 9.3 Tipos de tolerancias geometrica do da simbologia e a correta interpretago dos aplicacao da sit ivo de conhecer a desenh, ; aa 0s Como eer w98, 9:9 € 9.10 € na Figura 9.18, 0s principals tipos de tolerancias geomet, can, sentadas nas tapes tabelece os principios geals para indicacao dessas tolerancias, "mom ee a cote do tipo de tolerancia geométrica, que deve ser utilizado em caga 350, um my ome esta vinculado a0 funcionamento e a0 custo de fabricacio do SaupamEnto industria gn Mn, plexo baie projetistas experientes. a a ory rolerdias,sejam geomeétrcas ou dimensional, s6 devem ser colocadas quando forem : : ; 5 Mores 3 m lade de adaptacao, eaca ng funcionamento ou para a substituicéo de pecas sem necessidade de adaptacé: A fabricacao de isn, A as ,u formas geométricas controladas por tolerancias exigiré processos de maior qualidade « reciszp, pa tng a A Raver hy quentemente, aumento do custo de fabricagao, oi E ; : as OR ERT ee PP, be DEFINICAO EINTERPRETACAO a ‘SIMBOLO | | cr | RETITUDE Alinha indicada deve estar situada entre duas retas paralelas, afastadas pelo valor da tolerancia. A superficie indicada deve estar situa- da entre dois planos paralelos, afasta- dos pelo valor da tolerancia, | | PLANEZA CIRCULARIDADE Asuperficie indicada deve estar situada entre dois circulos concéntricos, afasta- |___ dos pelo valor da tolerancia, CILINDRICIDADE Alinha indicada deve estar situada entre dois cilindros concéntricos, afas- tados pelo valor da tolerancia. T; \ PERFIL DE LINHA QUALQUER | A superficie indicada deve estar situa- | da entre duaslinhas paralelas,afasts. | 485 por circulos de diametro igual ao | valor da tolerancia, ‘SUPERFICIE QUALQUER Suberficieindicada deve estar stuada ratte duas superfices paralelas, afas- tadas por esferas de diametro igual ao | valor da tolerancia, ja PARALELISMO inna indicada deve estar situada i juas superticies paralelas, afas- ergs pelo valor da tolerancia e para- tad sa superficie de referencia. _SIMBOLO_ // _ EXEMPLO DE INDICAGAO a 09" 02 Si KJ IS | Cone AA ' OF INCLINAGAO | superficie indicada deve estar situada | entre duas superficies paralelas, afasta- | Gaspelo valor da toleréncia e inclinadas | relagdo 8 superficie de referéncia | ceomoangulo especificado. = = +0,021 ean 220° 9021 700 | 4 Th | PERPENDICULARIDADE 3 ] | Asuperficie indicada deve estar situada S LLL = | entre duas superficies paralelas, afasta- as pelo valor da tolerancia e perpendi- culares a superficie de referéncia. | Corte - BB a \__DEFINIGAO E INTERPRETAGAO POsI¢AO | | Ovalor da tolerancia deve ser deter- minado pelo desvio admissivel de um | Ponto, uma reta ou um plano. ne Odes cee nae Umer Seve estar situado dentro de ‘rculo de diametro igual ao valor da tolerancia, (continua) per e ocuaatanbicaeiadasaae OA Rae identifica as superficies em bruto, porém limpas com a retirada de Febarbas sa i rca, ick . Os riscos resultantes da operacs, | ifca as superficies desbastadas. r PETaGEO deus, Cu visivels e podem ser percebidos pelo tate omeRE sy ~ - 1 - | w identifica as superficies alisadas onde os riscos da ferramenta eam, Ww de corte quase. NRO Sto vig. | Identifica as superficie polidas ou retifcadas onde os riscos da ferramenta de corte ne sdo visiveis, te ig Identifica acabamentos ou tratamentos especiais, indicados sobr simbolo. Exemplos: oxidado, cromado etc. 2 tinha horizontal gy | 9.6.1 Regras de colocagao da simbologia antiga nos desenhos Ov Se todas as superficies de uma peca tém os acabamentos de mesma qualidade, ndo € necessério colocar o respectivo sim- bolo em todas elas, basta indicar uma dinica vez, ao lado do nii- ‘mero de identificacao da peca, conforme mostra a Figura 9.21. 8 Se uma determinada qualidade de acabamento ante, mas nao é geral por de acabamento na peca, 9.22. Perceba que a quali que identifica a peca e 20 lado da predominan respondentes da peca, superficial é predomi- ue existem superficies com outras qualidades a Fepresentacao é feita conforme mostra a Figura idade predominante é indicada ao lado do numero aS outras qualidades aparecem, entre parénteses, te. Elas também sao colocadas nas superficies cor. te colocar simbolos de acabamento superficial em i | linhas tracejadas, por isso, na Figura 9.22, foi utilizado um corte parcial, 26 Figura 9.22 “ | 5 to, todos ° Exceto os simbolos da superficie em brut @ YY e ers oP wy t demais so constituidos de triangulos ane merase dos pelo vértice na respectiva superficie € a MensOes mostradas na Figura 9.23. 40 soca si “i 30 se co as superficies roscadas nao Se T N Y [= acabamento superficial. cast ® V(w,vev) ysimbolos colocedos em superficies cuvas devem ter todos es dos triangulos tocando a superficie e as suas bases ali- artic i os vert como ilustra a Figura 9.24, hadasem uma rela Figura 9.24 wi) wos desenhos com mais de uma vista, 0s simbolos de acaba- eto superficial s80 indicados uma Gnica vez para uma mesma oer, conforme esté exemplficado na Figura 925, 0 simbelo esastado,colocedo na vista de frente, no deve ser repetido ravita atral, bem Com 05 simbol0s colocados na vista lateral no devem ser repetidos na vista superior. Figura 9.25 @ V (w) Nas pecas de revolucdo (cilindro, cone), os simbolos de aca- co tamento superficial so colocados uma Gnica vez sobre a gera- tz, conforme mostra a Figura 9.26. Atencao, ndo se deve colocar ale ‘asimbolo nos dois lados da superficie de revolucao (no caso dessa a8 bos figura, em cima e embaixo), porque se trata da mesma superficie. Nas pecas simétricas, em relacéo a um determinado eixo, cujas, “uverfces tenham a mesma qualidade de trabalho, deve-se colocar simbolo representativo em cada uma das superficies, conforme Mostra a Figura 9.27. Nesse caso, ndo se configura repeti¢ao porque *Ssuperfices sao diferentes em cada lado. singe © espaco no desenho for insuficiente para colocar 0 ee aeabamento superficial, devern-se utilizar Linas auxiliar iis 2 Minhas de chamada) para prolongar a superficie, como "a Figua9ze, ABNT NBR 8404/84 equivalente 4 Iso 130) 9.7 Nova simbologia (Norma 1a simbologia, a indicagdo da qualidade do acabamento superficial ¢ aan flores numeéricos. A leitura do perfil da rugosidade, existente nas aan : a le Wal Com a utilizagio da no ntada por meio de Vi a ese mr tiguras prficas, resultantes dos rugosimetros, er semvsti sistemas para avaliagao da rugosidade superficial, No Brasil, utiizamos o a linha média (sistema M), no qual todos 0 conceitos e paréme- tros de medigao so regulados pela NBR 6405, da ABNT. Linha média & a linha imaginariatracada de forma que a soma das reas superiores seja igual a soma das éreas inferiores linha, conforme mostra a Figura 9.29. Nela: Al + A2 + A3 = Lina méai aha mécia AG + AS + A6. Como néo é vidvel avaliar a rugosidade em toda a extensao da superficie, a verificacao é feita por amostragem, em trechos denominados de percurso Figura 9.29 de medigao. — Linha média Na nova simbologia, a medida da rugosidade¢indcada pel gosidade média, epresentada pelo simbolo (Ra). Dentrodorerya de medicao, ela écalculada pela média aritmética dosvaoressha, tos das ordenadas de afastamentos, representada pelo sibs em relacao a linha média Percurso de medigaio Figura 9.30 A Figura 9.30 mostra os afastamentos (yn) em relacéo & linha média, J& 0 valor em micron da rugosidade mist obtido pela seguinte formula: Rugosidade médiaem micron (y2)--YA+V2+ 3 +4. Yn _ pg = : . anes eae palplaiens as 12 classes de rugosidade média para acabamento superficial, normals Se ene i ABH Elas foram organizadas em grupos relacionados de forma aproximada coma stb ae 0, Para as superficies nao usinadas, ou seja, para as superficies em bruto nao Porque as suas rugosidades sao maiores que a definida para a classe N12 v sem equivaléncia para inca des classes de rugosidade definidas na Tabela 9.12 ou de seus valores em cat utilizada anova simbologia Ela se baseia em um simbolo basico, constituido por duas rican prmento desigua einclinadas a 60°, sobre o qual so introduzidas todas s infor i conforme a Figura 9.31. 0 simbolo basico, isoladamente, ndo significa nada, 135 7 a iecessrias, confor : pre sera complementada por outras indicagdes, também normalizadas. pov izaceo om cba que a Figura 9.32 mostra o simbolo basico acrescido de um traco horizontal, for- Perc i _qaum wingulo. 0 conjunto resultante caracteriza uma superficie usinada e,nesse caso,0 77 7, arent superficial & obtido com remog2o (corte) de materia YM x Z Z Figura 9.32 cuando 2 remogio de material no for permitida (superficie em bruto), adicionado um jin 2 sinboo psi, como ilustra a Figura 933, Esse simbolo também pode ser utlizado ficie deve permanecer com o acabamento obtid agi YY yyy ara indicar que a super 10 obtido no estdgio anterior ao 7/7 peso de fabricacdo, independente do tipo de proceso utilizado, UMMM Figura 9.33 ‘quando for necessério indicar as caracteristicas especiais do estado da superficie (cromado, cementado etc) ou identifica o tipo de operacao (fresado, retificado, brochado etc) que deverd ser utilizada no processo construtivo da px so acrescentados um traco horizontal na extremidade superior do simbolo basicoe a informacao corresponden- teaoestado ou a operagao, conforme mostra a Figura 9.34. Fresado Cromado Figura 9.34 A qualidade da rugosidade requerida em cada superficie é escolhida entre as 12 classes especificadas na Tabela 412.Nos desenhos técnicos, ela é indicada pela sua classe, como mostrado na Figura 9.35(a), ou pelo seu valor de ru- ‘dade média, em micron, segundo a Figura 9.35(b). b) Ne classe de rugosidade ou o seu valor em micron, agregado & simbologia i, cc i ra representa o valor maximo admissivel da rugosidade superficial. @ Figura 9.35 dmissiveis de i a . mci 9.13, s80 apresentadas as alternativas existentes para a indica¢ao dos valores maximos a superficial, associados a simbologia normalizada. Ne i . Vv O acabamento superficial pode ser obtido por mefo de qualquer rocesso de fabricagao. O acabamento superficial deve ser obtido por meio de remocao de material. ee No pods haverremogao de material eo acabarnento superical€resutane do proceso de fabricacdo anterior. Para, ~ - = ‘indie lenis “ fe "ee tabelecer limites ao valor da rugosidade, devem-se indicar os limites maximo e minimo 1 simbolo basico, conforme mostra a Figura 936. “om a insergéo dos valor da rugosidade média (Ra) pode ser indicado pelos nu- 2 63 Lie, meros di conforme a Figura 9.35, ou pelo s das classes de rugosidade, conforme . Limite mi seu valor em micron, conforme exemplos da Tabela 9.13 ou pelo seu 32 , valor em micron, conforme a Figura 9.36. Dependendo do tipo de operacéo utizada no processo de abricacBo da esa, prncipalmente quands ge fe de operacbes de corte (usinagem), pode ser necsséroindcar uma quantidade minima de material sobenac Baranir a qualidade pretencida de acabamento superficial. Essa quantidade minima de material sobressae eres mada de sobremetal para a usinagem. Quando for necessario fazer a indicagao do valor de sobremetal para usinagem, ele deve ser escrito 3 esquerda do simboto e estar compativel com o sistema de unidade de medida utlizado na cotagem do 3 desenho, a exemplo da Figura 9.37. — AA importancia do controle da rugosidade superficial aumenta & medida que o resultado final do trabalho reise ser de maior qualidade, Dessa forma, em alguns casos, além de indicar os valores da rugosidade média necesesn para nao comprometer 0 funcionamento e a aplicacao da peca, deve-se indicar a direcao das estrias resultantes do rocesso de fabricacao, Veja na Tabela 9.14 os simbolos préprios para indicacao da direcao das estrias. Os sulcos (estrias) resultantes do processo de = Sinbclo fabricagao devem ser paralelos a linha do dese- nho que recebeu a indicagao do simbolo de aca- = bamento superficial. | === J recto das estrias A-———T Simboio Os sulcos (estrias) resultantes do processo de a | fabricacao devem ser perpendiculares a linha do desenho que recebeu a indicacao do simbolo | i) de acabamento superficial, ! Os sulcos (estrias) resultantes do processo de fabricagao devem ser orientados em duas dire- Loe ‘sOes cruzadas, : Diregao das| estrias ‘Simbolo Os sulcos (estrias) resultantes do processo de fabricagio devem ser multidirecionais, ou seja, orientados em varias direcées, Dirogao das estrias (continue) Simbolo ) resultantes do processo de cos (estrias) resulta ose ve er once icos 6m a0 20 fabrie centro da superficie. Drogo das estas -—{ Siboe | ggsulcs (esti) resultant do processo de | ‘o devem ser em direcdes radiais em races aa estas fabricaca 13 telagio a0 centro da superficie. tragem na simbologia para realizar a medicao da gm alguns casos, énecessério indicar 0 comprimento de amos 11a um quinto do percurso de medicéo mostrado sgosdade media. O comprimento de amostragem, em mm, é igual ra Figura 930. dicar 0 comprimento de amostragem, este deve ser escolhido na série da ABNT, e indicado no simbolo basico como mostra a Figura 9.38. A controlar o estado de qualquer Quando for necessério in comida na norma NBR 6405, Fgura 939 mostra todas as anotacées que podem ser ulizadas para superficie. cc Valor da rugosidade (R,) ou classe de rugosidade Método de fabricacdo, tratamento ou revestimento Comprimento da amostra Sobremetal para usinagem om o> cm dd => Direcao das estrias em fF => Outros pardmetros de rugosidade (entre parénteses) ven Amedicéo da rugosidade superticial por meio de valores numéricos, associados aos parametros definidos pelas a NBR 6405 e NBR 8404, possibilita 0 controle dos sulcos (estrias)resultantes do processo de fabricacao porque pant limites para os erros micromeétricos & “anseeentemente, melnora 2 qualidade funcional de pecas e equ- Mentos industriais, ‘ i alguns casos, porém, devido a dificuldade de se medirem 0s parémetros de rugosidade, é utlizada a simbolo- 1 que possbiita um controle quaitativo do acabamento superficial ‘ATabela 9.15 mostra a relagao aproxima- entre, € simbologia antiga e os valores normalizados pela NBR 8404 974 - Proporgdes e dimensdes dos simbolos Anov : aoe iMPologi, de acordo com 2 NBR 840, deve 91 aplicada 20 “Snore roPorGBes e dimensbes mostrades 2 Tabela 9.15. Qua i variar de acordo com as inscriges requeridas em cada 250 5 desenhos, conforme a Figura 9.40, a partir da .ndo o simbolo contiver trago horizontal, o seu Ss eC Merl ee SLE REY Altura dos numeros ¢ letras maiti Largura da linha do si Altura H1 Altura H2 9.7.2 Indicagao da nova simbologia nos desenhos As regras para indicacao da nova simbologia de acabamento superficial nos desenhos so bem semethantes ast de indicagao da antiga simbologia, Veja, a seguir, nas figuras 9.41 a 9.47, como fazer essa indicac3o da maneiraconae’ correta, as ee Ny a 1) 0 simbolo deve ser indicado uma tnica vez para cada superficie ‘ @, se possivel, colocado na vista em que a superficie a que se refere 6 cotada, conforme mostra a Figura 9.41. 4 Las | eo Figura 9.41 12 2) Os simbolos devem ser rotacionados, sem causar prejuizo a sua forma normalizada, ea orientacdo das suas inscricdes deve seguir as mesmas posigdes normalizadas para 4 ‘05 valores das cotas. Ou seja, devem estar orientados de maneira que possam ser lidos tanto com o desenho na posicao normal como pelo lado direito, como ilustra a Figura 9.42. A2s Figura 942 bamentosv" 3) Quando néo existe espaco suficiente na linha que representa a superficie para indicar o simbolo de acabamer perficial, a indicagao pode ser feita em uma linha auxiliar de cota (linha de chamada) ou em uma linha de aes de superficie. Também se pode unir 0 simbolo a superficie por meio de uma linha de indicacao, terminadé aoe como exemplificado na Figura 9.43. O vértice do simbolo ou a ponta da seta deve tocar, pelo lado extern 4 lit representa a superficie ou a linha de extensao utilizada como seu prolongamento. - * ~ wy y e 1 v x ey 8 tem todas as suas superfcies com uma mesma qualida- = eum PRTG o simbolo& colocado uma Unica vez em lugar visi. _F f gece weiner junto do nimero que aidentifica),conforme mostra 2 s) | (not } 4. ie? ' 4 a Figura 9.44 ado uma pece tem a maioria das superficies com 0 mesmo acaba- 5 0 erica, 0 simbolo predominant & colocado em local vsivel re (que estardo indicadas no desenho), entre parénteses, ao ‘dodo sinboo predominant. sesupercis da peca representada na Figura 9.45, que no contém in- tsa de acabamento superficial, icarSo com a qualidade normalizada ‘lasse NO. Enquanto, nas outras superficies, prevalecem as indica- iesdodesenho. 6)Nas pecas que possuam mais de um tipo de aca- banento superficial, existe a alternativa de substituir assinbolos que sao colocados entre parénteses pelo sinbolo bisico, conforme mostra a Figura 9.46. Nesse ‘aso, para as superficies que nao possuem indicacao, é ed ‘igdo 0 acabamento da classe N9. O simbolo basico a8 fate parénteses indica que existe exigéncia de outros xabamentos, devidamente indicados nas respectivas IN | ‘ipetices da peca, | be | }—_ 9 _| Figura 9.46 4 uando o controle do acabamento superficial requerer diversas especificagdes, assim como dados sobre rugosida- Peso de fabricacdo,necessidade de sobremetal deco ds etis entre ours, a simbologia Sera comPlena St de espao para colocagio. A fim de evitarrepetigdes de ums indicago complexe ou onde © asp Ty Diag 22 er ulizada uma representacao simplificeda. Nesse caso, deveréhaver identificaca e ' bréximo & peca ou dentro da legenda, conforme mostra a Figura 9.47. y no _Fresado f 9.7.3 Exemplo de aplicagao 49.48 mostra, em duas vistas, Uma peca com todo o detalhamento dimensional 7 Odesenho da Figure iveis dos erros operacionais consequentes do 5 ‘SSS a sua fabricagta, bem come as variagdes admissh SU rocesso Prody ma 216 {Llo,or|a|a} = wm. = 313 Figura 9.48, 9.8 Utilizagao da simbologia de controle da rugosidade As Indicagdes de controle da rugosidade superficial s6 devem ser utilizadas quando forem necessis para gi tiro perfeito funcionamento dos equipamentos e maquinas. E importante destacar que a qualidade da rugosidade superficial & resultante do tipo de operacéo utiizad nae beicacSo da neva. Assim, em usinagem (operagio de corte), utilizando tornos, fresas, plainas, Furadeias, ene ous qualidade do acabamento superficial podera variar entre as classes N9 e N6, dependendo do controle eda quale maquings ¢ ferramentas, enquanto uma operacao de lapidacao, por exemplo, pode chegar a qualidade da classe NI. Dessa forma. para determinar as exigéncias de controle da rugosidade superficial, o projetista devers term"? mento das operacdes que sero utilizadas no processo construtivo de cada peca. ssoindicon | 08 TOTS 33 (2 folhas) e TC/TS 34 (4 folh Consulte as tabelas 96e9.7 svi 05 pes de ajustes q ae Alem disso. nos ex seein : ne bologia ius? | ; s onjuntos e detalhes, as indicagdes da simbologia 0 iat | sore Uberficials80 meramente didaticas, com a finalidade de desenvolver a habildade™ | = ——. desenhos tecnicos. ae to casesta imcompleta a referentes a cada desenho de conjunto, a simbologia dos aba ere | ee aisando no desenho de conjunto a posigao de montagem de UM PEN eS al 00 pring ae astvelconferire, se for o caso, complementar os simbol0s 0°77 pant | Para colocar as tolerancias nos exercicios propostos, haja vista Ue ue Gevem ser utilizados em cada caso. EFCicios que envolvem anatisand € que as superficies que se tocam devem ter o mesmo tip? psi | Oncivir que o acabamento ings desenho de conjunto da Figura 9.49, correspondente 30 tio | abamento superficial da or a0? Pata a Superticies das pontas do eixo (4) deve Ser 20% gu“, | Sterando 3s superficies = Outro exemple, retirado 42 ac ra | “ © 2 face do aver indicagdo do mesmo UP get? Corte-AB - \@) Escala 1:2,5 Figura 9.49 essa forma, para concluir que nao existe incompatibilidade ou se foram colocados todos os simbolos de aca- bamentos necessdrios para garantir que as superficies que se tocam possuam 0 mesmo tipo de acabamento, 6 preciso analisar em cada peca do conjunto todas as suas superficies em relagdo as suas pecas adjacentes. a 7.3 Exemplo de aplicagao duas vistas, uma peca com todo o detalhamento dimensional neces: Odesenho da Figura 9.48 mostra, em dmissiveis dos erros operacionais consequentes do seu processo p a fabricagaéo, bem como as variagoes a o 2 MYM) tw > ! {L]o,01[A rm ——— LS (70,014 6 x 45° _ Figura 9.48

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