Você está na página 1de 11
Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Filosofia e Ciéncias Humanas Ciéncias Sociais Topicos em Antropologia: Antropologia da arte, memoria e paisagem Joito Vitor Ferrari Junho - 2015, Belo Horizonte - MG Universidade Federal de Minas Gerais Cigneias Sociais - FAFICH Disciplina: Tépicos em Antropologia: Antropologia da arte, memoria e paisagem Professor: Leonardo Figoli Aluno: Jodo Vitor Ferrari Rabelo Junho de 2015 Proposta: 1, Meméria coletiva e paisagem: os quadros sociais da meméria, 2, Antropologia da arte e a simbélica da paisagem. 1, MEMORIA COLETIVA E PAISAGEM. A fim de se estabelecer uma relagdo entre “meméria coletiva” e paisagem, faz-se necessirio definir © que € meméria coletiva, Para compreender esse conceito de Maurice Halbwachs (1877-1945) deve-se ter em mente a influéncia exercida pela escola sociologica francesa em seu pensamento, uma vez. que sua obra fora edificada sobre os alicerces erigidos pela sociologia durkheimiana, Tendo isso em vista, na dicotomia individuo-sociedade, Halbwachs, assim como Durkheim, toma 0 partido da sociedade: as representagdes que 0 individuo dispde tem como origem as interag6es sociais, pois formam uma insténcia que esta. “acima do individuo”, os fatos socia is se dao de maneira exterior aos individuos e a sociedade constitui uma realidade sui generis. Embora os fatos sociais atuem também no nivel individual, sua origem esta necessariamente vinculada a totalidade do ambito das relagdes sociais e ndo se explicaria pela “soma das partes”, ou seja, a influéncia de cada individuo entendido separadamente, Assim, a meméria coletiva esta intrinsecamente relacionada aos socialmente construidos “quadros sociais”: formas que o individuos dispde de organizar ¢ representar determinadas categorias. E importante destacar que a sociedade ndo é apenas um modelo para se aplicar os quadros sociais, ela ¢ a realidade que possibilita a base para 0 surgimento desses mesmos quadros, Da mesma forma, os quadros ndo sio somente usados para organizar e tornar a realidade compreensivel mas também sao responsaveis por possibilitar erigir os proprios quadros dos quais os individuos langam mao. Agora é possivel entender o que implica a nogdo de uma meméria coletiva. Segundo Halbwachs, qualquer lembranga que se possa ter sé & possivel existir a partir dos quadros sociais da meméria (HALBWACHS, 1925, p.16). Mesmo que tal lembranga envolva sentimentos ¢ experiéneias individuais, ela foi constituida a partir da apreensao da realidade através de representagdes coesas organizadas e construidas socialmente. Assim, segundo 0 socidlogo fran ‘a meméria seria ilusoriamente individual uma vez que os mecanismos que a toram possivel so fruto de construgdes coletivas. Um exemplo que pode ilustrar a tese de Halbwachs ¢ 0 do viajante que vem ao Brasil e depois da viagem vasculha suas lembrangas, as imagens formadas em sua mente indicam um pais quente, de vegetago tropical e populagao calorosa; ndo seriam essas lembranga influenciadas pela imagem socialmente construida do pais visitado? Por que a meméria do viajante “selecion: certas experiéneias e exclui outras? Tais perguntas se dissolvem a partir do momento em que se aceita que a memoria esté atrelada a quadros sociais coletivamente construidos, que podem diferir de sociedade para sociedade, tendo em vista que nfo s4o atributos a priori do individuo mas internalizados no processo de interagdo, A meméria relaciona-se entdo com a vida material ¢ moral das sociedades (SANTO! , 1998). Corroborando com a necessidade da coletividade na meméria, Regina Weber e Elenita Malta Pereira ressaltam que um desdobramento da tese de Halbwachs é a ritica & nossa insisténcia em atribuir a nés mesmos ideias, reflexdes, sentimentos ¢ emogi que os grupos de que fazemos parte nos inspiraram”(WEBER; PEREIRA, 2010, p.108), a meméria individual nada mais é do que um ponto de vista, para 0 socidlogo. Em oposigdo 4 meméria coletiva, Halbwachs traz 0 conceito de “memoria historica”, que remete aos acontecimentos ja ocorridos, os quais nfo nos recordamos por ndo os vivenciamos. Outro aspecto que caracteriza a meméria histirica ¢ 0 fato dela serlestar gravadae esquematizada de forma descontinua, Por outro lado, a meméria coletiva nada tem de artificial, ndo ¢ descontinua mas continua e esta vinculada aos grupos aos quais 0s individuos estdo inseridos, ela € passivel de ser explicada pelo cardter sui generis da realidade social. Destarte, a meméria coletiva esta diretamente vinculada a experiéncia vivida, enquanto a histérica ¢ aprendida e nao constitui recordagées. Tendo isso em vista, a relagdo entre a meméria coletiva ¢ a paisagem torna-se clara. A percepg4o humana ndo ocore de maneira idéntica em todos os individuos. Talvez a capacidade de perceber pode ser um aspecto a priori, como entende a filosofia kantiana, mas. tal capacidade, da forma que é aplicada, s6 é desenvolvida e moldada socialmente. Como bem explicita Simon Schama, uma paisagem no se delimita, recorta, muito menos venera a si propria (SCHAMA, 1996): essas atividades pressupem um ser humano para executé-las Desse modo, a pereepgdo de determinada paisagem pode ser entendida a partir da atuagao de quadros sociais, individuos diferentes apercebem-se de uma paisagem de maneiras diferentes. Mas se esses individuos partilham de quadros sociais e/ou pertencem ao mesmo grupo, entdo ¢ tas semelhan, possivel estabel is entre a forma como se apercebem dessa pai r gem, Para ilustrar essa hipdtese, o exemplo do viajante ¢ perfeito: para a sociedade a qual pertence © viajante, as paisagens brasileiras podem ser enxergadas e apreciadas de maneira semelhante, para um brasileiro que visita a mesma regio, a paisagem apercebida pode conter aspectos diferentes dos visualizados pelo viajante, tendo em vista que seus quadros sociais e, ipso facto, sua meméria coletiva diferem dos que o viajante se faz valer. A paisagem entdo ndo existe a parte da humanidade e de sua capacidade de construgao de categorias que permitem sua percepgdo. A separagio entre natureza e percepgdo humana Essa relagdo de mutualismo se mais que uma antinomia; so conceitos insepardveis. evidencia quando Schama precisa que a paisagem se compde “tanto de camadas de lembrangas quanto de estratos de rochas” (Ibidem, p.17). Mais além, até as paisagens mais, “selvagens” ¢ incélumes ante a influéncia da agdo humana so, ainda, produtos da cultura: a concepgio e idealizagdio de paisagens ditas “ermas” pressupdem a valorizagdo de certos aspeetos que ndo passam de elaboragdes culturais, assim como qualquer outro tipo de paisagem; uma “paisagem erma” necessita de uma demareagdo clara, que se opde a sua antitese, uma paisagem com alta densidade populacional. Em outras palavras, “o proprio ato de identificar (para néo dizer fotografar) o local pressupe nossa presenga e, conosco, toda a pesada bagagem cultural que carregamos” (Ibidem, p.17). E facil perceber que a “pesada bagagem cultural que carregamos”, destacada por Schama, dialoga com os conceitos de meméria coletiva e meméria histérica de Halbwachs, estes operam também como que molduras que orientam a percepgdo da paisagem para, entdo, sedimenté-las sob a forma de Jembranga. Por consequéncia, a lembranga de uma paisagem, portanto sua imagem junto aos Jo fruto de mecanismos socialmente sentimentos experienciados naquele momento, construidos, que possibilitam organizar em categorias a experiéneia vivida e, posteriormente, compartilhé-la, A paisagem somente seria paisagem, entdo, enquanto uma experiéneia protagonizada pelos individuos mas possibilitada por uma meméria coletiva exterior a ele mesmo, De modo analogo, é possivel entender a percepedo visual de uma paisagem através da jo em que um masico percebe os sons. Em 1939, Halbwachs escreveu um ensaio acerca da meméria coletiva de musicos, ¢ nele afirma que estes 6 conseguem lembrar ¢ reproduzir partituras musieais porque caregam consigo padi®es adguiridos socialmente. Segundo Halbwachs, uma parte das Iembrangas que 0s misieostém dos sons, ¢ que os possibilita identifica, deciffar¢ executar misicas, conserva-se em uma meméria eoletiva que esté presente em um sistema de signos fixade no tempo © espago social (SANTOS, 1998) Coneluiese entdo que a relagdo entre meméria coletiva ¢ paisagem é a de um intrinseco mutualismo, necessariamente se relacionam, Pela perspectiva oferecida pelos conceitos de meméria coletiva e quadros sociais de Halbwachs, a paisagem sé pode ser percebida ¢ identificada como paisagem através da atuagio de categoriais socialmente construidas ¢ exteriores ao individuo. E claro que a exterioridade de tais categorias ¢ passivel de critica, visto que a dicotomia individuo-sociedade dificulta a visualizago de como essas mesmas tipo de ética categorias podem ser erigidas ¢ transformadas no decorrer do tempo. Es também implica na relativa suspensdo da autonomia do sujeito, resultando em uma reificagao problematica das categorias, padres e fatos sociais, Todavia, o legado de Halbwachs € digno de crédito por trazer a nogdo de que a sociedade é determinante para a experiéncia individual, inclusive naquela que se di de forma dependente da agdo dos sentidos humanos: a formagdo de uma imagem na mente, Seu raciocinio derruba de vez perspectivas individualisticas ¢ postula a tese de que até as mais intimas experiéneias do individuo devem ser compreendidas também no ambito social 2, ANTROPOLOGIA DA ARTE E A SIMBOLICA DA PAISAGEM A pattir do raciocinio exposto no primeiro capitulo, é possivel conceber a paisagem ndo como um elemento dado, mas como uma construgdo ou ordenamento social, Em outras palavras, o recorte ¢ a apreciagdio que uma paisagem pressupde tornam-se possiveis através da atuagdo de categorias ordenadoras, que existem de modo inseparavel da socidade da qual o individuo & proveniente, uma vez que ¢ ele quem recorta e aprecia. Essa perspe iva racionalista de se compreender a paisagem, que muito tributou da escola sociolégica francesa, pode ser ampliada quando também se leva em conta os conceitos trazidos pela linguistica e pela semiética, A tarefa agora é tomar possivel a compreensdo de uma paisagem como uma imagem composta por signos ¢ discorrer sobre como a sociedade ¢ a cultura so importantes nes processo. Para que os conceitos trazidos pela Linguistica ¢ semiética se tornem passiveis de serem aplicados, devemos entender a paisagem como uma imagem ¢ analisé-la como tal Sendo assim, nas palavras de Martine Joly, a imagem indica algo que, embora nem sempre visivel, se vale de certos aspectos visuais e depende da produggo de um sujeito. Imaginaria ou conereta, a imagem passa por alguém que a produz ou a reconhece (OLY, 1999, p.17, tradugdo nossa) Assim, fa ¢ necessario compreender a forma como o individuo visualiza e interpreta uma paisagem, que por sua vez é pode ser entendida como uma imagem, Para facilitar a compreensdo desse proceso ¢ interessante distinguir dois conceitos abordados por Joly: a imagem mental © 08 esquemas mentais. © primeiro coresponde a impressio formada na mente quando percebemos de maneira sensivel algum objeto (seja através do olfato, audigao, visio), € um modelo perceptivo de uma estrutura formal, que interiorizamos e associamos ao proprio objeto em questo, JA ‘© segundo conceito, os esquemas mentais, so sistemas que concentram evidéncias visuais suficientes © necessérias para tornar algo reconhecivel. Para exemplificar ambos conceitos, imaginemos a situagdo em que um individuo desereve para o outro uma casa: a partir da descrigio da fachada, da estrutura, das cores e da localizagio, © outro portanto, dos esquemas que possibilitam reconhecer 0 objeto como uma casa, individuo forma a imagem mental de uma casa em sua mente. Com eftito, a atividade de visualizar determinado objeto ¢ assim elaborar sua imagem mental implica em um constante didlogo com esquemas previamente construidos que possibilitam essa visualizagdo. O semelhante a e individuo interage com 0 objeto e forma uma imagem em sua mente que objeto, embora ndo consiga contemplar a totalidade desse objeto, Isto se da uma vez que os esquemas mentais, relacionando-se diretamente com os conceitos de meméria coletiva € historica de Maurice Halbwachs. trabalhados no primeiro capitulos, também acabam por direcionar a atengdo do individuo para certos aspectos e, consequentemente, possibilita outros escaparem de seu alcange. Na dtica de Erwin Panofsky, analogamente, nossa atengdo se volta para certos objetos e “obedecem, conscientemente ou ndo, a um prineipio de selegdo prévia ditado por uma teoria” (Panofsky, 2009, p.25). O préximo passo é entdo estabelecer relagdes entre a andlise de imagens, a linguistica € a semidtica, Para a linguistica de Ferdinand Saussure, grosso modo, o individuo observa um objeto, 0 significante (Ste), ¢ forma um significado (Sdo) mentalmente, sendo este ndo a palavra em si, mas uma espécie de imagem ou suporte aciistico que possui a capacidade de significar algo para o individuo, Tal abordagem frequentemente ¢ colocada sob a famosa forma: Sdo Ste Um bom exemplo para ilustrar essa situagdo: um sujeito observa uma arvore e atribui 0 conceito de “Arvore” ao objeto, Nessa situagdo o objeto que o sujeito visualiza corresponde ao significante (Ste) e 0 conceito mental de arvore ao significado (Sdo). No entanto, se a semiologia (0 estudo dos signos) saussuriana é uma abordagem antropossemiética, a semidtica do norteamericano Charles Sanders Peirce constitui uma pan-semistica, isto é, “todas as coisas, materiais ou imateriais, sdo signos relacionados a objetos que nao sdo efetivamente conhecidos pela consciéncia"(MORATO, 2009, p.7). Enquanto a semiologia saussuriana se ocupava, como bom seguidor da tradigdo francesa, das relagdes légicas e dos signos construidos pelo pensamento humano (entre eles a linguagem), a semidtica de Peirce, de tradigdo pragmatista anglo-saxd, estende a abordagem também a todos os signos “naturais” € os respectivos processos de decodificagdo de mensagens signicas. Desse modo, ao se incluir a perspectiva peirciana na analise de paisagens, podemos identificé-las como imagens compostas por varios signos, cuja decodificagao pode ser entendida pela semistica A semistica de Peirce, diferentemente da nogdo diidica de Saussure, é triddica, Além da existéncia do significante (Ste) e do significado (Sdo), sob a forma de representamen ¢ interpretante, respectivamente, no esquema também se inclui 0 referente ou objeto, Com efeito, “ainda que os signos possam ser miltiplos ¢ variados, todos teriam, segundo Peirce, uma estrutura comum que implica esta dindmica tripolar, que une o significante com 0 referente e com o significado"(JOLY, 1999, p.39, tradugdo no: Ademais, a relagdo existente entre 0 significante ¢ 0 objeto pode ser separada em trés tipos de signos: o icone, 0 indice ¢ 0 simbolo, O primeiro corresponde a classe de signos que mantém uma relagdo de analogia com o referente; 0 segundo, indice ou index, estabelece uma relagdo de contiguidade fisica com 0 que representa; 0 terceiro, 0 simbolo, mantém com o referente uma relago de convengdo. Feitas essas consideragdes, a parte que nos interessa na relagdo entre simbolo ¢ paisagem emerge naturalmente: na linguagem da semidtica peirciana a imagem e, consequentemente, a paisagem se assemelham ndo com a categoria dos simbolos mas sim com a dos icones, uma vez, que “mantém uma relagdo de analogia qualitativa entre o significante e © referente”(Ibiden, p.41-42). A imagem, portanto um signo, seria passivel de interpretagdo assim como uma linguagem ¢. Para tanto, a fim de que 0 reconhecimento ¢ a interpretagao de determinada imagem se tomem possiveis, 0 individuo que executa essa tarefa deve ter necessariamente aprendido a indentificar © organizar certos aspectos, constituindo assim esquemas que possibilitardo a construgdo de imagens mentais. © tipo de conhecimento necessério para isso nao existe de maneira a priori no individuo; & no processo de socializagao que essas “ferramentas” vao se torando gradualmente disponiveis na mente dele. Ora, 0 processo de socializa jo ocorre de maneira iinica € generalizada, e isso , por stia vez, implica que a interpretagdo de determinadas imagens s6 ¢ possivel quando o individuo dispoe das ferramentas necessarias para isso. A apreciagdo de uma paisagem dar-se-ia da mesma forma, e é nesse momento que o carater antropoldgico da questo surge. Contextos sociais diferentes, tendo socializado suas memérias coletivas e histéricas, seus quadros © esquemas mentais de maneiras diferentes, também significam signos de maneiras diferentes. Uma escultura em marfim que um europeu classifica pejorativamente como apenas um “artigo artesanal decorativo” pode significar uma reliquia importantissima para a manutengdo do poder na cultura Iorubd, segundo o raciocinio da arte régia no Benim (LAYTON, 1992, p.97). Da mesma forma, paisagens socialmente idealizadas para um 10 europeu podem nao significar nada para um nativo da cultura loruba, sendo que este pode nem mesmo estabelecer o recorte espacial e delimitar a area que a paisagem pressupde da mesma forma que o europeu o faz. Assim, tanto a arte como a paisagem, quando entendidas como signos (embora uma obra de arte ndo deva necessariamente ser entendida como um icone, na semiética de Peirce), acabam por depender necessariamente de instincias socialmente estabelecidas. Essa perspectiva é interessante pois permite romper a barreira que situa suas anilises em um mbito puramente individual e as transporta para o ambito social e cultural. O resultado é que, embora os conceitos de arte e paisagem se tornem muito mais dificeis de se delimitar, esse raciocinio impossibilita a compreensdo de um ponto de vista tinico de o que é arte © 0 que é uma paisagem apreciavel. O fator determinante agora é também social & cultural, e a dicotomia sujeito-sociedade desloca-se do primeiro para incluir também fatores que fogem ao controle do individuo, como € o caso das memeérias, dos esquemas mentais, dos contextos que possibilitam a interpretagdo dos signos, ete. Com efeito, nas palavras do surrealista René Magritte, proferidas em uma conferéneia em 1938, a respeito da necessidade de um desenho para se discernir adequadamente a forma do que esta além da “vidraga de nossa apreensio”, “é a cultura, a convengdio ¢ a cognigéio que formam esse desenho; que conferem uma impressio retiniana (MAGRITTE apud SCHAMA, 1996, p.22). qualidade que experimentamos como bel " BIBLIOGRAFIA. HALBWACHS, Maurice. A meméria coletiva. Sa0 Paulo, Vértice, 1990. La mémoire collective chez les musiciens. Revue Philosophique, 127. 136-165, 1939, Les cadres sociaux de la mémoire, Paris, Presses Universitaires de France, 1925. JOLY, Martine, Introduccién al andlisis de la imagen. Editorial La Marca, Buenos Aires, p.17-76, 1999 LAYTON, Robert. The anthropology of art. Cambridge University Press, Cambridge, 1992 MORATO, Elisson Ferreira. Presenca da filosofia kantiana na teoria semistica de Charles Sanders Peirce. In. ENCONTRO MEMORIAL DO INSTITUDO DE CIENCIAS HUMANS E SOCIAIS/UFOP, 2, 2009, Mariana MG. Anais... Mariana, Editora UFOP, 2009, 2400 p. PANOFSKY, Erwin. Significado nas artes visuais. Editora Perspectiva, S40 Paulo, 2009. SANTOS, Myrian Sepilveda. Sobre a autonomia das novas identidades coletivas: alguns jo Paulo, vol.13, n.38, out, problemas teéricos. Revista Brasileira de Ciéncias Sociais, 1998. SCHAMA, Simon. Paisagem e Meméria, Sao Paulo, Cia. das Letras, 1996. WEBER, R.; PEREIRA, E. M. Halbwachs e a meméria: contribuigdes a histéria cultural Revista Territ6rios e Fronteiras, Cuiaba, vol.3, n.1, p.104-126, jan./jun., 2010.

Você também pode gostar