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1 - TEOREMA DOS TRABALHOS VIRTUAIS 1 = APLICAGAQ A UM PONTO MATERIAL Suponhamos um ponto material m sob a ag&o de um sistema de fér as Dp Po eooe DN em quilibrio. # came ’ Imprimamos ao ponto m um desloca - mento § = fm e chamamos 913 90, In, aos A&ngu los que formam as fdrgas Pl, Poses-Pn, coma di regio déste deslocamento, O trabalho produzido por cada for qa sera: SG, =P) Sc 0a, 0 trabalho Produzido pelo conjunto de férgas seré: 7 isn isn z “2 4 Py cosof4 =>? cosdi tst ora, as férgas estando em equilibrio logo: cS =O dai, o "Teorema dos trabalhos virtuais". "OQ trabalho produzido por um conjunto de Forgas em equilibrio, qué agé sébrré um porto material, quando @ste sofre um deslocamento qual- quer, @ nulo". 2 ~ APLICAGKO A UM CORPO R{GIDO Se, supusermos, o ¢onjunto dé forgas atiiando nao mais ém um ponto material,” mas ém um corpo rigido, podétios concentrar tdda a massa “do corpo rigido, em tim centro dé massa, e portanto a plicar a @le o que vimos para os pontos materiais: 'O trabalho prodiizido por um Conjunto de férgas em equilibrio,dtie age sObre um corpo rigido, quan do éste sofre um deslocamento qualquer é nulo". — 3 = APLICAGKO AOS CORPOS ELASTICOS Imaginemos um corpo elastico qualquer, e apliquemos a @le um conjunto de forgas Pi, cuja intensidade vai crescendo desde zero, até o valor final Py. Este conjunto Py, provoca nos apoios do corpo elastico com o exterior, um certo numero de reagdes de apOio com as quais éle entra em e- quilibrio. Ao aplicarmos as forgas Ps, © corpo se deforma; portanto, os pontos de apticagio de Py se deslocam de uma certa quantidade; sendo porém muito pequenos @stes deslocamentos, podemos des- preza-los e confundir as duas posigdes da pega. As férgas Py provocam no interior da 3. pega um estado dé tetisdes ; ‘aparécendo’ em um da= do porto da-meéesiia “uma for¢a normal Nj, um momen. to fletor My e uma forga cortante Qie $e aplicarmos a vesta pega que “ja su- porta as cargas py, ela ira; sob a agao destas cargas sofrer uma deforina gio. Por @ste motive os pontos dé aplicagdo das cargas Py sofrerdo deslocamento, 6 estas cargas irfo produzir um certo trabalho. Sendo o deslocamento-do ponto de a= plicag&o dé uma determinada forga PyA = ‘tim, . -po demos decomp6-1lo em ttia Componente’ normal - a P; A n= mim". e outra na direg&o de Polya 7 Chamamos ao estado constituinte pe- las cargas Py, de ESTADO DE SOLICITAGAO. Pi estado de tm soli deslocamentos muito pequenos que sdo despreza- dos e ao constituido pelas cargas P;. de ESTADO DE DEFORMAGAO. ay) y, m ~ 0 trabalho produzido por Py sob ¢ a a- go do conjunto Pr sera pois: G ep, =P Sik O trabalho total de tédas as forgas ex teriores Py , sera: Ge= Dri$ik Ao mesmo tempo que as forgas exteriow res Pi se deslocam produzindo trabalho, um elemen to da pega de comprimento ds, que suporta como ja dissemos a fdrga normal Ni, 0 momento fletor Mis ea forga cortante Qi , vai também se deslocar, sofrendo ao mesmo tempo uma deformag&o. Podemos decompor @ste deslocamento e deformag&o em 8 componentes: uma variag#o tangitu dinal de comprimento ds, uma rotagio de secqio © um deslizamento de secgdes Adh,. aM deslocamento decompondo: 5. Ads\ aN as A aE — ‘ a ‘ —— _-- variagées longi- tudinal de Comprimento \w aN Vayeam, rotasdo de Segies ee oy 7 + ‘adh \ Toit ai ear aK A frga normal vai produzir um traba lho, ao se deformar e deslocar o elemento, de: (Ny + dNy) Ads O momento fletor de; (My + aM) AY e a férga cortante de; (Q3 + 4Q;) Adh ou, desprezando as quantidades infinitamente pe 6. quenas de ordem superior viraé respetivamente: Ny Ads; My AY 3 Qy Adh Sabemos da Resisténcia dos Materiais, que: Ads = = ds donde, os trabalhos das férgas seccionais serao respectivamente: NiNk MiMk Qigk —— ds, 9 EF EI GF e o trabalho total das forgas interiores para o elemento ds, sera aGi NiNK as EF Mitt ds+ x Qidk ds IT GF e finalmente, o trabalho total das férgas inte - riores sera: S Giz f NiNk as + f MiMIc asf Qigk EF EI GF Se o corpo fosse rigido, conforme ja fimos, o trabalho das férgas exteriores seria nu 10, T. Sendo porém, o corpo elastico, se des contarmos do trabalho das f6rgas exteriores 0 ~ trabalho das férgas interiores, tudo se passara como se o corpo fosse rigido. Teremos portanto; Ge=Gi=0 ou = Ge Gy ou ainda: 5 > : NiNk MiMk *QiQk DZ risix =| VN asef oe cots ealae EF EI GF EXPRESSAO_DO_"TEOREMA DOS TRABALHOS VIRTUAIS" APLICADO AOS CORPOS ELASTICOS 4 - VARIAGAO DE TEMPERATURA Vamos supor agora, que o estado de so licitag&o, seja ainda constituido pelo conjunto” de fOrcas Yj, mas que 9 estado de deformagao se ja constituido, n&o mais pelas forgas Pk; mas sim por uma variagao de temperatura n&o uniforme, isto é: a parte interna da pega sofra uma varia- gdo to e a externa ti: h ty | te A fibra superior va. se deformar de dsj © a fibra inferior de A dso. 8. Podemos decompor esta variag&o em duas: uma variag&o longitudinal de comprimento -Adsy - e uma rotagio de secgdes AY. Chamando to a variagio de temperatura no centro de gravidade da secg&o, e 0 coeficiente de dilatagdo teremos: Odso = to ds t, = ¢; + 1 2 n-h im t, - t. Aas = «[t2 +a", | ds - h chamando ainda ty - to =At, vira Ads =o [te + 22n. ] A fF ag. ds,;- Ads, alt ds-oltods ol Atds h h h O trabalho produzido agora, pelas fér gas interiores, sera (como n&o ha deslocamento de secgdes) : 4G et = NiAds, + MISH Nioltgods + Mi y Atds i h logo na pega inteira: Ss Get = [meteors +f Mate ds e, portanto: e : = pisitt -f Niet ds of Mie At ds h 9. II - CALCULO DAS DEFORMAQOES O melhor processo para o cAlculo das deformagdes de uma pega qualquer @, sem davida, a aplicagio do "teorema dos trabalhos virtuais, que acabamos de deduzir. Vamos supor uma estrutura qualquer, para a qual nos queremos medir o _ deslocamento do ponto m, na direg&o mm! devido as cargas Py. Para isso, tomaremos para estado de solicitag&o Py = 1, agindo em m, na diregdo mm, e para estado de deformag&o o conjunto de car = Bas Dee e-! \ eL/ x \\ Estado de i flicthagao aplicando a equagdo dos trabalhos virtuais: L2 pi $ ik = 1+ tm = mm. ‘S s S i 4 MMe 4 +f NiNk asixft Qk 3. EI KF GF Estado de deformagao mm! Ss onde, Mi, Ni e Qi séo respectivamente, o momen= to fletor, a forca normal e a forga cortante em cada ponto da pega devidos ao estado de solici- tag&o (pi = 1), e Mk, Nk e Qk sao respectivamen te, o momento fletor, a férca normal e a forga ga cortante no mesmo ponto da pega, mas devidos ao estado de deformag&o (Px). o térmo x Qi Qk &é, praticamente, GF lo. sempre despresado, ¢ NGN 0 térmo Kas sd assume importan, EF cia em casos especiais (arcos abatidos, por e- xemplo), devido ao fato de ser quasi sempre mui- to pequeno em relag&o ao t€érmo dos momentos. Desta forma na grande maioria dos ca- sos, teremos: Ss 5- f MM as EI Se em vez da deformag&o mm', quisésse mos calcular a rotag&o da seco m, bastaria to- mar para estado de solicitagao o momento My = 1, € para estado de deformag&o as cargas exteriores Pre | Pq 4 Ne YZ ~ Estado de solicitagao ~~ Jn deformagao teriamos analogamente ao exposto acima: £8 Y= f Mi Mic ds EI 0000000 00000 000 ll. III - TRABALHO DE INTEGRAGAO Conforme ja vimos, uma deformagio 6 dada no caso geral pela formula: Ss ds b [omy me = Muller-Breslau, na sua obra "Die Neurn Methoden der Festikeitslehre", organizou tabelas para in- tegragdo destas fungdes, porem sd apresentou g&o de acérdo com esta notag&o, vird finalmente: 4 = 2h a ih ; Eé= rcs f Min db que @ a express&o geral, para deformagdes em estru turas 13. turas compostas de uma tnica barra, Se a estrutura for composta de um conjunto de n barras de inércias variaveis en tre si, e ao longo de cada barra; deveremos es= colher uma inércia de referéncia Ic para tOda a estrutura, além das inércias de r@feréncia Th peculiares a cada barra, Ih, \Y 2 curva I= f (x) Thy A deformagéo seria dada por: é= Dfimm, ds. ou, conforme a notagao de Bayer er Eb= FT (‘mm Pas E13 => Ze Rl nm Bs C dew fazendo hE t, vira: h a th Eleb = § cy [ w dg Bayer apresenta em sua obra os Stes res da fungdo y ty [nm Bag para varios tipos de variagio de inércia, isto @, para varias formas da fungio I=f (x) ou: + £, 006 (6) Temos’ entdo as seguintes tabelas: ou TABELA 12 = pegas retas de inércia constante, onde 14. @ste caso se apresenta em pegas de altura e lar- gura constantes. TABELA 18a - pegas retas de inércia variavel pa~ rabolicamente, simétricas: r A ~“ [ i{#-5-" [yo 7's-4 @ste caso se apresenta em pegas de altura cons ~ tante e voutes parabélicag, simétricas na espes- x sura 7 g-ih seccpeess PE) tg [Bead FABELA 18 s—a50—t -—-~ ‘9st ST d=constante TABELA 8b - andloga & 18a mas variag&o assimétri - Co i 1 Par] “Terma da 7a EH ms TARELA 1 ee = pegas vetes, fs i aérota variavel 1i nearmente, simétricas: —* st i = @ste caso se apresenta para peqas de altura cons tante, e voutes retas simétricas, na espessura. forma da pega ~, TABELA 15a ~ pegas retas de inércia constante,em certo trecho ae A nfinita en ambas as extremidades z=0 4%,=0 351 no trecho Tl. intermedidrio —1—4 ae an ae se 15. @sse caso se apresenta como caso limite para vi gas de inércia muito pequena, engastadas em am= bas as extremidades em pilares de inércia muito grande. fi Ly da Ld TABELA 15b, = andloga €@ 15a porém com inércia in finita em dma tinjea extremidade mek ga LO ge TET i forma da pe: TABELA 16 = pegas curvas, de forma circular com inércia constante -Z=4 ao z Em qualquer destas tabelas, achamos figuras hachureadas encabegando varias figuras nfo hachureadas. As primeiras representam os diagramas de momentos da pega para o estadc de solicitagdo e as segundas para 9 de deformacgdo. £ de notar que podemos tomar aquelas para esta o de deformag&o, e estas para o de so icitagaa, 16. pois podemos trocar os estados sem alterar a de- formagao) . Ao lado destas segundas figuras apare cem formulas algébricas simples, que dao o valor da integral: . Ik t, [ mm at para os estados de solicitag&o a deformagio re- presentados por estas figuras. Como valores auxiliares, aparecem nes tas férmilas, o comprimento reduzido. Le I%, a relag&io entre as inércias extremas da barra. Th * Too as abcissas relativas de pontos importantes (co- mo por exemplo ponto de aplicag&o de cargas con- centradas) : 1x Sea, th e varias fungdes destas abcissas relativas. Para obtermos os valores de © podemos empregar as férmulas dadas antes da tabela 28, ou calcular diretamente seus valores numéricos por meio das tabelas 22 e 28, cujos argumentos sdo: ( 55 See) Para, por meio destas tabelas calcular mos uma deformag&o, dada por uma integral, basta tragarmos os diagramas de momentos corresponden- tes aos estados de solicitago e de deformagio, escolher a tabela na qual se enquadra a lei de variag&o de inércia § correspondente & pega, e, nesta tabela tomar a férmula dada para o par de figuras correspondentes dos dois estados. 17. , Substituindo nesta férmula os valo- res numericos obteremos finalmente o valor da integral. Chamamos a atengao para o caso de pe gas em que a lei de variag&o da inércia é assi= métrica, Neste caso devemos observar bem a poe sigdo relativa dos diagramas de momentos dos dois estados, e da barra. Assim, por exemplo, se tivermos uma pega cuja, altura seja constante, e a largura va. rie parabolicamente ve t, F bah? bh? ashes Ia == hee 7 Ty a lei de EN nércia sera h = const. 7 s Se tivermos que integrar a express&o Jt, [ma 2 5 em que os diagramas de momentos sedan respecti- vamente; ay est. solicit, iy = est. deformagdo achariamos diretamente na tabela 18b: 18. rt Th dt = 4+ meMb(9+7)C; Ch } mw ey 7) th se porém, @ posig&o da pega fosse a inversa, is- to @ a voute estivesse a direita Ry a curva teria o seguinte aspecto: 1 1 dn se os diagramas tivessem ainda a mesma posigao: Mb Est. KX A — mace ado de b deformagao Estado de Mb solicitagao para que o caso presente pudesse ser enquadrado na tabela 18b, seria preciso inverter simultanea mente a pega (portanto a curva Z ) e os dois dia gramas. 6 ) pega 7 \Reduzidd 1 do Estado de My *[ Solicitaggo deformacao obteriamos assim: ; oy f mit Th a5 = t= Mag Rag (244) th 19. Desejamos chamar ainda ateng&o para © caso em que as figuras representativas dos diagramas de momentos, nfo se apresentam nas ta belas diretamente; Néste caso sera preciso de compé-las em casos mais simples, casos @stes’ que sejam tabelados, Seja por exemplo uma pega, de altura constante com largura variando parabolicamente e cujos diagramas sejam: 6 er t VA 5 "ae aoe t Form Estado de deformagao Podemos escrever ef ma tag = of Cm, em, fig) 32 + ag = = ee M2 Ma Ease Meh, i £5 M=My+ Mg M M+ My ora: estas 4 integrais se acham tabeladas e re presentam respectivamente: Me. ff mii ag = ch ct] yf wis ap ACE] 7 5 mi, Boe — Ce] aa SL Hedy OS ON. 20. Quando se apresentar o caso,em que as figuras representativas dos diagramas de momentos dos 2 estados nfo estejam tabelados, pois que elas variem de forma ao longo da pega em varias outras, de modo que estas estejam tabeladas. Por exemplo: Seja a pega de altura e largura vari- ance linearmente, na qual os diagramas sejam os seguintes: Mp Est. solicit. — ISS) A. xOK ex Serd necessario subuiidie da seguinte forma: & % Além destas tabelas, Beyer apresenta uma série de outras tabelas de grande utilidade. al. TABELA 17 - angulos de rotag%o e ordenadas da linha elastica para vigas simplesmente apoia - das de inércia constante. TABELA 18 - andloga & 17 mas para vigas em ba- lango. TABELA 19 = andloga & 17 mas para vigas com um extremo em balango. TABELA 20 - analoga & 17 para vigas de inércia variavel continuamente, pegas simetricas e as- simetricas. TABELA 21 = andloga a 17 para vigas de inércia variavel descontinuamente, pegas simetricas e assimétricas. A utilidade destas tabelas é, para © cAlculo das linhas eladsticas e para o dos 4n Bulos de rotagd&o que tém grande aplicagio no metodo dos pontos fixos. Para terminar o estudo das tabelas sd se aplicam para leis de variagao de inércia que nao s&o as mais comumente encontradas na pratica, Com efeito, as leis de variagao de Beyer s&o lineares on parabdlicas. Na pratica porém, os casos mais co-= muns sfo os das pegas de largura constante e altura variavel linear ou parabolicamente (vou tes), para estas pecas a lei de variagao de i= nércia ser& do 8° ou 6? graus, respectivamente. Para sanar €ste inconveniente,os en genheiros Arnaboldi e Rabufetti, imaginaram um novo tipo de tabela para integrar estas mesmas fungSes mais aplicaveis para 8ste Gltimo tipo 22. de pegas. Para atingir éste fim, @les consegui- ram exprimir t6das as deformagdes em fungio dos Angulos de rotagHo e das ordenadas da elastica para as vigas que est&o tabeladas por Suter na sua obra "Die Methode der Festpunkle", Por meio desta adaptag&o das tabelas de Suter, les conseguiram reunir todos os casos de integragao | em quatro quadros com aspecto per- feitamente anAlogo aos de Beyer, apenas em que as figuras do cabegalho representam n&o mais a lei de variag&o de altura da pega (suposta de largura constante) isto é, a forma da pega. Teremos assim: be--2—4H b-2-4 } Her 4 LP LNA hm 4 Fm etme bry + tmp 4m} Notemos que nas formulas dadas nestes quadros aparecem coeficientes de forma oe e que significam Cp da tabela q. Estes coeficientes s&o como sabemos adaptados das tabelas de Suter e est&o contidos em 16 tabelas cujos argumentos sao, a extensao relativa do voute ea relagio das inércias da pe qa. Tudo o mais que dissemos para as tabe las de Beyer, se aplica, “mutatis mutandi", para as de Rabufetti. 00000 000 ° 23. IV - TABELAS DE GULDAN Vamos estudar agora as excelentes ta belas apresentadas por Guldan em sua obra: "Rahamentragwerte" Estas tabelas se destinam ao cAlculo das estruturas pelo método das rotagdes. Como sabemos, neste método, que é um método de deformagdes, nds chegamos ao sistema isogeométrico anulando as rotagdes dos nés e das barras, Déste modo devemos ter & disposigao tabelas que nos dém os coeficientes corresponden tes, a Mostraremos a seguir a utilidade de cada tabela, TABELA 1 - @ uma tabela que nos d& o momento de inércig de pegas de secgHo retangular (em dm* pela formula ponmcetca : T2233 12 TABELA 2 = nos d&, no caso de pegas de inércia constante, os térmos de carga M) e Mo (que no caso do metodo das rotagdes sAo os momentos de engastamento perfeito da pega) para earga uni = forme total ou parcial, ma M2 Além disso, nos dé, para o mesmo ca- 24. so de cargas, os valores de EI, vézes os 4ngulos b de rotagao da viga suposta simplesmente apoiada (Lf ,otg ) bem como os segmentos de linhas cruza das 4 e KB definidos pelas férmulas: o Ko. oe ; a K3 = 6x3 eee TABELA 3 - andloga a 2, apenas variando o caso de carga, que 6 agora, ou carga triangular (to- tal ou parcial), momento aplicado, ou agao de tem peratura. TABELA 4 - andloga & 2, mas para cargas concen - tradas isoladas ou em grupos, Esta mesma tabela apresenta as linhas de influéncia de Ml, Mo, eo§ ;x$(ja definidos), valores @stes que servem para o tragado das li- nhas de influéncia de téda a estrutura. TABELA 5 - esta tabela nos d& os valores de JAl; A2, b, para pegas retas com voute reta assimétri ca. Os argumentos da tabela sHo a extensfo rela tiva da voute(A= ) e a relag&o das inércias ~ extremas (7 = +). Em fung&o déstes valores tiramos os coeficientes oe barras Al, Ads Db pelas férmulas coe = Ele 2 é Qa b*= Ele 1. 6 25. A significag&o déstes coeficientes é a seguinte: Am, n @ 0 valor do momento (Mm, n), que aparece no apoio m de uma barra m,n des carregada quando damos uma rotagic M=l a @ste apoio b € o momento que aparece no apoio oposto Para o mesmo caso de carga. Man = by Cm,n € o valor do momento que aparece no apoio m de uma barra m,n quando damos a esta barra u- ma rotagao aft ey py at . <= (es a x Yy =4 Mn,m = Cam Temos seus valores dados pelas form. las EI, a, El, 04 a,=—S92 ,q = EleM1 4 ELS M2 ge My 2h e: 41> C2 4,46 , C22 4248 onde,w ¢4, sio os angulos de rotagio dos aq poios da esquerda e da direita para um momento unitaério nestes mesmos apoios, e é a rotagio dos apoios opostos. Mei wat 26. Os coeficientes Aj, Ap, b s&o os valo res de Aj, Ap e b, para uma barre de comprimento unitério e deformados vézes, Os coeficientes A, b, 0 aparecem nas expressdes dos momentos das extremidades das bar, ne M, =P + >for ye ms Mz= d2F2+bY, +Coy+mM, onde Mj, Mg sao os momentos nas extremidades de uma barra 1-2, al,a2, bcl, c2, Ml, M2 tém a sig nificagio ja conhecida, e, fis ‘Go,’ sio os &ngu- los de rotagao dos apoios #1 e $2 ey A€ngulo de rotag&o da barra: v % TABELA 6 = andloga a 53 mas para pegas retas de voute parabdlica assimétrica. TABELA 7 <= andloga & 5, mas para pegas retas de voute reta simétrica, TABELA 8 = andloga a 5, mas para pegas retas de voute parabélica simétrica. TABELAS 5a, 6a, 7a, 8a ~ s&o os &bacos represen- tativos respectivamente das tabelas 5,6,7 e 8. TABELA 9, - fornece para pegas retas de voute re~ ta assimétrica, os valores dos térmos de carga Ml, Mo, para carga uniformemente distribuida em toda a pega. Os argumentos da tabela s&0 os mesmos 27. da tabela 5, ga formula é: “2 at _ q Mm, = ¥, & m, = + BAS obtemos diretamente os valores de ¥, e ¥, TABELA 10 - andloga & tabela 9, mas para pegas retas de voute parabdlica assimétrica. TABELAS 11 e 12 ~ andlogas &Q mas para pegas retas de voute simétricas, respectivamente re- tas e parabolicas, TABELAS 9a, 10a, lla, 12a ~- s&o os Abacos repre sentativos respectivamente das tabelas 9, 10,1T, 12. TABELA 18 - fornece as ordenadas das linhas de influéncia dos termos de carga Mj, Mo, em cada uma da 12a parte do vao de uma reta de voute re ta assimétrica. ~ Os argumentos da tabela sHo os mes= mos da tabela 5, e o ponto (1/12, 2/12,,..11/12, 12/12), onde est& aplicada a carga unitaria. Te mos: mM, =-7,7P% My = +4, pl obtemos da tabela, os valores de t e T2° TABELA 14 ~ andloga & 18, para pegas retas de voute parabélica assimétrica, TABELA 15 ~- 16 - andlogas & 18 para pegas retas de voutes simétricas e parabélicas respectiva - mente. TABELAS 18a, 14a, 15a, 16a - s%o os Abacos repre icon cae respectivamente das tabelas 18, 14, 15, 16. 28. TABELAS 17, 18, 19, 20 - fornecem os valores dos angulos de rotagio, de pegas retas de voutes res- pectivamente assimétricas retas e parabélicas, e simétrica, retas e parabélicas. E Temos: Fo a, 2 my = Os Fre og 2a aig “ABE onde ot, , oct, 2 aa sio_ roe valores dos 4n- gulos de rotagfo, e a, 2 9 sho obtidos das ta~ belas. Os argumentos s&o os mesmos da tabela 5e TABELAS 17a, 18a, 19a, 20a = sdo os Abacos repre sentativos das tabelas 17, 18, 19 e 20. TABELAS 21, 22, 23, 24 - fornecem os 4ngulos de rotagao 1 2 para vigas simplesmente apoia = das devidas & carga uniforme em t6da a viga para pegas retas de voutes respectivamente assimétri- cas, retas e parabélicas e simétricas retas e parabélicas. Temos: ze qe? ° AsK4> hE onde 29. sHo os verdadeiros valores, e ton s&o obtidos das tabelas. Os argumentos s&o os mesmos da ta bela 5. i TABELA 2la, 22a, 23a, 24a - so os Abacos repre sentativos das tabelas 21, 22, 23 e 24, respec- tivamente. TABELAS 25, 26, 27, 28 - fornece, as ordenadas das linhas de influ€ncia dos &ngulos de rotagZo em cada uma das 12a. Partes do vdo de uma pega reta de voutes respectivamente assimétricas, re tas e parabdlicas e simétricas retas e parabé1T cas. Temos: 1 oe e 2 i f= er Ps f= tte le? s? Fo sio obtidos das tabelas. Os argumentos sdo os mesmos da tabela 5, e mais a posig&o da carga u nitaéria (1 12, 2 12, ... 11 12, 12 12) do vao.— Cabe ainda fazer aqui, a mesma obser vagio que fizemos sébre as tabelas de Beyer, is to é, a posigao da pega na realidade, Se esta for a mesma das tabelas, podemos tomar os valo= res diretamente das tabelas: caso a pega esti- ver em posigio invertida (pegas assimetricas) cumpre trocar os indices dos diversos valores, isto é, trocar por exemplo Mj, por Mp, al, por a2, etc, Para finalizar, vamos dar um resumo das definigdes bem como das regras de sinais,das principais grandesas que aparecem no método da rotagdes. Suponhamos uma barra 1-2 que por uma ag&o qualquer, passa a ocupar a posig&o 1l'-a2t 30. tendo sofrido um deslocamento e uma deformagio, 4 cI ( \ 'y © YP, so os €nculos de rotag&o dos nods positivos quando estas rotagdes se dao no sentido dos ponteiros do relégio. 'y s&o os €ngulos de rotag&o das bar~ ras positivo guando estas rotagdes se d&o no sentido contrario ao dos ponteiros do reldégio. Be 6&2 S80 os angulos que formam entre si as tangentes extremas & pega deformadae a corda da pega. As &,%8 2 s& os deslocamentos das ex- trem:icedes da barra, medidas perpendicularmen- te as posigdes primitivas dos eixos das mesmas so positivas quando as rotagdes das barras se derem no sentido contrario aos ponteiros do re légio. Os momentos das barras isoladas, sao - positivas quando proyocam rotagdes no sentido dos ponteiros do relégio, Os momentos nos nés oe 31. aE y isolados sao positivos quando provocam rotagdes no sentido contrario dos ponteiros do relégio. Ass) LEOPOLDO DE CASTRO MOREIRA.

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