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O TEATRO VISUAL DA UNESP

Como j citaria sempre em aulas e ensaios o diretor-pedagogo Wagner


Cintra O teatro visual ainda um campo muito novo e indefinido, no se sabe
exatamente o que teatro visual at por isso ser uma redundncia, todo teatro
visual, me perdoem a expresso, mas no existe teatro para cegos, isso j uma
outra experincia que no teatro, com esse relato venho aqui ento abrir uma
srie de discusses e questes acerca do que o teatro visual, como ele se
desenvolve no Teatro Didtico da UNESP e em outros grupos tais como o Scena
Plastyczna de Leszek Madzik (Polnia), a Compaigne Philippe Genty que leva o
nome do diretor-bonequeiro Philippe Genty (Frana) ou mesmo a Visual Theater
School (Jerusalm), alm do teatro visual de imagens de Ana Maria Amaral e de
outros grupos que no desenvolvem necessariamente a linguagem do teatro
visual, porm se relacionam quando com relao ao poder da imagem na
encenao e a relao entre o teatro e as artes plsticas, destacamos aqui:
Tadeusz Kantor, Robert Wilson, o Teatro de Imagens de Praga, entre outros.

EM BUSCA DE UMA QUEBRA DE LINGUAGEM

Como seres ocidentais viventes em uma cultura de massa, sabemos o quanto


as imagens esto presentes em nosso cotidiano, a todo tempo h um
bombardeamento de informaes poderosas, efmeras, significantes e, acima
de tudo, relacionais, toda imagem nos traz o pensamento de uma relao, o
smbolo do McDonalds nos traz a relao da comida e da fome, a imagem de
um livro nos remete uma leitura ou intelectualizao, nada disso nos
novidade, e isso tudo tem um nome: semitica, tudo aquilo que vemos
absorvido pelos olhos e enviado como informao ao crebro, o qual relaciona
toda a sua experincia passada com aquilo absorvido, transcrevendo o signo
e tentando encontrar um significado para a imagem absorvida

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