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ERNO DE TRABALHOS PRATICOS The) PCG ADMINISTRATIVO Ambito de Jurisdicao a \ Na sequéncia de acidenté.de viacio causadé por viatura do Ministerio das Obras PGbljcas conduzida por Antonio, Bento — que vitt_0-seu carro destruido em consequéncia do sinistro — Pretende propor acco de'responsabilidade civil contra o Minis: tério. Tendo sido demandade no ambito da jurisdicao admin trativa, © Ministério das Obras Piiblicas fez nis- dos seus seryicos juridicos, nao tons agora saber, pela voz Jerar competente para 0 Julgamento da aceao a ordem dos tribuinais administrativos € fiscais, dado que, no seu entendimento existir, € exclusivamente do moto culpa do acidente, a ‘a do Ministério. Alega ainda que, no momento dosinistro, Ant6nio ja nao se encontrava n1o seu horarjo de expediente, estando, assim, “por sua conta e risco”. \ a) Qual ajurisdicdo competente para o julgamento do litigio2 b) Imagine agora que a viatura sinistrada ¢ propriedade da CAIXA GERAL DE DEPOSITOS, SA, estando a ser condu- zida por um funcionario do Bénco. Daria a mesma res posta? oy, Wy Insatisfeita com a classificacao obtida no ambito de een bli isicai ipa informatico, organizado tiblico para a aquisicao de equipamento infc a Camara Municipal de Lisboa, a empresa Anibal e Filhos, Lda. pretende impugnar © contrato entretanto celebrado entre a Camara Municipal e a empresa Bruno e Filhas, Lda. (© PROGHSSO ADMINISTRATIVO EM ACCAO ) Deve fizé-lo no Ambito da jurisdicdo administrativa? b i co asa € um contrato de }p) Suponha agora que esa € um cor Dee eedamento, celebradosem préviar alizacao de procedi- mento concursal ‘i Imagine agora que a entidade : poblica municipal Alteraria a sua primeira resposta? \ijudicante é uma empresa m1 Tendo sido excluida de concurso ptiblico destinado a contra tagdo de pessoal pelo Instituto Portugués da Juventude (IPq), ‘Anabela pretende intentar accao de anulacao do contrato de tra patho entretanto celebrado entre o IP] € Berta. Para 0 efeito, Anabela propde accao de anulagdo do contrato de trabalho no tribunal administrativo de Circulo de Lisboa, alegando invalidades procedimentais do concurso ¢ invalidades materiais do contrato. Entretanto, este tribunal declarou-se incompe tente em razao da matéria a) Ajurisdicao administrativa é competente para o julgamento do litigio? b) Se aaccao tivesse sido proposta por Berta com fundamento em incumprimento contratual do IPJ, daria a mesma res- posta? IV Tendo tido conhecimento de que 0 Ministério das Finangas se prepara para mandar publicar em todos 0s jornais de circulacdo nacional a lista dos contribuintes com dividas ao Fisco, Almerindo, sabendo que o seu nome consta da referida lista, pretende reagir contenciosamente contra o que considera tratar-se de uma viola ¢40 do seu direito fundamental ao bom nome e uma ofensa inacer tavel ao direito fundamental A reserva da intimidade da vida Privada. Deve fazé-lo no ambito da jurisdicdo administrativa? 6A residente ao licencia do Ambiente, e, cul cervetanto ja provonades pel: 4. A, residente em Bragane pretende im lidade publica, da autoria d dade sua sita na mesma declaracao de util de Faro, de proprie Na sequéncia de apli pela Comisséo Disciplinar da Liga Portuguesa F.C_AXADREZADOS, os jogadores do m impugnar a referida decisao, alegando, visibilidade e de estatuto a que ficarao sujei da 2.‘ Liga. Sentindose igualmente prejudi da Comissao Disciplinar, os principais p preparam ja uma reac¢ao judicial, que pedido de indemnizacao. a) Pronuncie-se sobre a legitimic b) Imagine que o Ministério Pab impugnar a decisao. Pode fa c) Imagine também que uma lac pretende reagir processualm. cias”, invocando, dade desea Impugnacao de Actos Admini: strativos 1 A Ministra da Satide nomeou recer presidente da Autoridade Nacional de Sanjennts Pat © cargo de damente indignado com esta nomeaca tide o Dr. Aleixo. Profun- alega ter sido perseguido arbiredee eae oDr B anteriormente exercia funcde: pretende impugnaro acto de ni ara 0 efeito, varias ilegalida quais a falta de fundamentagao, Dr. Barata, que Pelo primeiro, quando a) Aprecie a legitimidade processual do Dr, Barata b) Em resposta a impugnacao do acto de nomeagio, a Mi tra da Satide, por intermédio dos servicos juridicos do Ministério, alega que o sew despacho se limitou a homolo- gar 0 acto de nomeagao ja praticado, ha mais de 3 meses pelo Director-Geral da Satide. Poderia, ainda assim, ser impugnado o despacho da Ministra? i 0 Foi aplicada a Ana, professora do ensino basico, por despacho do Director Regional de Educagao de Lisboa (DREL), pena disci- plinar de inactividade por um ano. Tnconformada, Ana inter pos recurso hierarquico daquele despacho para 0 Secretario de Estado Ajunto da Educagao (SEAE), recurso que foi rejeitado por extemporaneo. Ana nao recorreu deste tiltimo despacho, tendo apenas requerido providéncia cautelar de suspensao da eficdcia do referido despacho do DREL, pretendendo, agora, lis mmm ana eae propor acrd@ administrativia especial CO? de 16 de Janeiro, (Estatuto Discip “cdministragao Central, Regi recurso hierarquico nece que nao sejam da ‘exclusiva competén : so, deverdo Tribunal admitir a provideneta ¢, consequentemente, 2 accao proposta por 84, ‘Agentes da psicao dle Acérdao do STA de 28.12.2006, P. 0106 (fr iit i Por deliberacao do Conselho dos Tribun Fiscais (TAF) foi determinada a insta plinar a Adérito, juiz do Tribunal Sul, Considerando tal decisao i imediato, sem esperar pelo resultado de anulacao da referida deliberacao, pc que depende a apreciagao do assim a sua decisao: “a jurisp nistrativo vem de had muito a co ularo pedido de anulacao dad Pode oautor cumular d vulagé a) Jia com.o pedido de indemnizagao? p) Imagine as seguintes SU : : a. Adeliberacao camararia, que autorizoua con aterro, data de 3.6.2008 € foi notificada por jnteressados a 10. 2008, altura em que o Dr, se encontrava nO estrangeiro por motivos de sati regressado dessa viagem trés meses mais tarde, b. A deliberacao nao foi sujeita a notificagio nema cacao. Pode o autor, em cada uma das situagGes apresen impugnar a deliberacao camararia? c) Pronuncie-se acerca da legitimidade do autor. — d) Pode considerar-se que © Dr. Anacleto ace administrativo? e) Se, por hipétese, 0 acto administrativo em. mais ser impugnado, seria admissivel op zacao proposto pelo autor? Q Vi ‘Nao tendo sido provido em lugar aber interno promovido pelo Ministéri ) pari « Condenagao a pratica de acto administratiy legalmente devido uae I Bruno apresentou a Camara Municipal Y, em 16d 2008, um pedido de licenciamento de uma moradia a ae rerreno de que é proprietario No req uerimemta sentado dava conta da urgéncia na obtencio do licenciz cimavez que necessitava da moradia para residin comias designadamente por estar iminente 0 nascimento d gémeos, o que tornaria apartamento em que a manifestamente exiguo para 0 agregado familiar. Em 16 de Julho, nao tendo obtido resposta da propde accao administrativa especial para condena de acto devido. Pretendia ver a Camara condenada a licenca de construgao. dak A Camara alegou em sua defesa que ainda n o prazo legalmente estabelecido para proferir uw x Impugnagao de normas “Aassociacdo “Pesca no Bugio” pretende impuj Ordenamento do Estudrio do Tejo que prevé restric dade piscatbria dos seus associados. Afirmam que a st Iiidica resulta muito prejudicada pelas disposi¢oes ‘O Conselho de Ministros, autor do plano que a associacao nao tem legitimidade para imp mento e que, ademais, este nunca seria dire estando a sua aplicacao dependente de acto a Ter fundamento esta argumentacao do tros? IL Bernardo, proprietario de uma impugnar o regulamento municipal de nas de diversdo que obriga ao registo de | seu estabelecimento. se Afirma que tal exigéncia impde um si um vez que possui “centenas de maq salao de jogos. casos rréricgs pee au Cumulagao de pedidos nt i A et. Presidente do conselho de administragao de uma sociedade pr " Be: ore aula COUNT ca6 ¢ desen(olvinisnisdeterinos fore ae VU 1deFerido 0 seulpedicio de instalagdo de umicetitio comercial no Algarve. A Comisséo competente para 0 respectivo licenciamento afirmou, na fundamentacdo da recusa, tratarse de um espaco que em nada contribui para o desenvolvimento integrado da regido onde pretende instalarse, Antonio, indignado, pretende nao s6 obter a licenga o mais rapidamente possivel, como pretende ainda ser indemnizado pelos danos sofridos pelo inesperado atraso no licenciamento do seu projecto. Podera Anténio formular estes dois pedidos? Em caso afir- mativo, que meios processuais devera usar ¢ a que tramitacao ficara a acco sujeita? I Rafaela reside numa moradia contigua a um terreno onde viu serem iniciadas obras de construcao de um edificio de habitacao. No decurso dessas obras foram varios 0s prejuizos causados na sua moradia, designadamente pela falta de cuidado do construtor que reiteradamente espalhava os detritos da obra no seu terreno. Em certo momento, em resultado das escavacGes para as funda- oes do prédio, 0 terreno sofreu uma vibragao de talmodo intensa que provocou uma fissura estrutural na moradia de Rafaela. Ja proximo da conclusao da obra, Rafaela verificou que o ___ o PROCESSO ADMINISTRATIVO EM ACGAQ prédio Ihe tapava de forma total a magnifica vista que tnha para 0 mar. Rafaela pretende agora impugnar o acto camarario de licen- ciamento desta obra que entende ser ilegal por violacao do PDM,, bem como exigir da Camara Municipal e do construtor do prédio uma avultada indemnizacio pelos prejuizos sofridos durante todo ' processo de construcao. Podera cumular estes pedidos SOS PRATICOS a Accao administrativa comum ; to um concurso interno pa } 0 ‘ ara a categoria de inspector tributario nivel 1. No ambito do rerendle concurso, Antonio obteve a classificacao de 9,4 valores, tendo, em seguida, reclamado por escrito junto do Presidente do irs do Concurso, solicitando a revisio da respectiva prova. A 16 de Julho de 2003, Antonio recebeu um oficio através do qual fol informado pelo jiri do concurso de que a sua Aste nao hhavia sido atendida. Inconformado com as decisdes administrativas, a 10 de Maio de 2004, Ani tonio intentou uma accao administrativa comum pela qual pedia ao Tribunal que condenasse o Secretario de Estado dos Assuntos Fiscais a reconhecerlhe o direito & reintegracao da sua carreira no nivel 1 da categoria de técnico de administracao tributaria, com efeitos desde a data em que os restantes opositores aprovados no concurso ascenderam a essa categoria, com os respectivos retroactivos em termos de vencimento, subsidios € demais regalias sociais. O Tribunal de 1.* instancia entendeu existir erro na forma de processo, na medida em que estaria em causa, fundamentalmente, alegalidade do acto final do concurso paraa categoria de técnico de administracao tributaria nivel 1. Mandou, portanto, que 0 processo prosseguisse os seus termos como accao administrativa especial. Apés ter sido notificado deste despacho, Anténio formulou um requerimento através do qual pede que aaccao seja conside- rada tempestiva a luz do disposto no artigo 58.2, n.° 4, alinea b), do CPTA. O Tribunal julgou improcedente a accao. Quid Turis? ie um novo diploma que Em virtude da entrada em vigor de ' “consagra a obrigatoricdade do pag: ip prestado pelos mist oto dos médicos propos uma nento do trabalho extraor ados em equipas de cia Hospitalarcs, © Sin0's do-dircito e interesse colective i-40 visando 0 reconhecimento do ) dos médicos, seus associados, a0 pa mento por tal ind lo acrescenta ainda a pre Hoeene ajon c cata wm por si, da remuneracl0 Corres iW nto, a todos e cada um tensao de condenagao ao de trabalho a que se reporta 0 mesmo iron com efeitos desde Julho de 2000 ou, se assim no fea | de Janeiro de 2003, e no pagamento dos ler, desde 1 de Janeiro ivos juros calculados por cada retribui¢ao mensal taxa © efeito, o Autor fundamenta a sua legitimidade com no artigo 4.2, n.°3, do Decreto-Lei n.* 84/99, de 19 de Margo a que assegura a liberdade sindical dos trabalhadores da linistracao Pablica e regula o seu exercicio), e no artigo 9.%, 1.” 2, do CPTA, para defesa de direitos e interesses colectivos dos ‘seus associados. Alega ainda o sindicato que, atendendo a natureza ¢ caracter da yiolacao invocada (genérica) ¢ a sua legitimidade activa, se apresenta como defensor, nao de direitos e interesses individuais legalmente protegidos de determinados associados, mas antes como defensor de direitos ¢ interesses colectivos globalmente considerados, e que nao lhe competia discriminar ou identificar 08 seus concretos associados lesados, quantificar relativamente a cadaum destes um concreto pedido indemnizatério ou tao pouco discriminar, em concreto, as horas de trabalho extraordinaria que aos mesmos seriam devidas, A presente accao nao tinha por objectivo o pagame: nto dos concret a concretos destinatarios, mas reconhecimento de tos créditos, com re apenas obter do Tribunal o t direito ou interesse colectivo violado (de implementacao do modelo de Pagamento de tr dinario decorrente do re, n.° 92/2001, de 23 de M: abalho extraor nstituido pelo Decreto-Lei gime largo) Quid Turis? (ft: Acérdao do Tribunal Central Administr 3.05.2007, a rativo Sul, de 0: 07, P. 02026/06) mH Filipe, Presidente da Camara Municipal de Coimbra, e Duarte, gerente da sociedade comercial por quotas A, L’, celebraram um “Contrato de Fornecimento de Abrigos para os Transportes Colectivos e Postos de Sinalética Urbana” em Dezembro de 1984. A sociedade comercial por quotas B, L.!, em relacio & qual o contrato havia produzido alguns efeitos, pretende agora reagir judicialmente pelo facto de aquele conter clausulas ilegais que a prejudicam. A Sociedade B s6 havia tomado conhecimento do clausulado posteriormente, e sente-se agora prejudicada porque o referido contrato ainda se mantém em vigor. Tendo em conta que a Lei de Processo dos Tribunais Adminis- trativos de 1985 nao estabelecia qualquer prazo para as acces sobre contratos e nao atribuia qualquer legitimidade a terceiros paraa sua propositura, por contraposicao ao estabelecido no novo Codigo de Processo nos Tribunais Administrativos, a Autora nao sabe se tem legitimidade para impugnar 0 contrato € se a accao sera tempestiva, na medida em que ela tomou conhecimento do clausulado em Novembro de 2003 (antes da entrada em ISTRATIVO EM ACGAO eee © PROCESSO ADMIN vigor do novo Cédigo) ¢ pretende intentar aca em Marco de 2004. Quid Iuris? de 09.10.2008, (of. Acérdao do Supremo Tribunal Administrativo, P. 0335/08) a "RATIOS 7 Providéncias cautelares Em Julho de 2001, Antonio, P: Bren Fee oe ae An UN, fal s ‘ego por ter decid Fee p decidido prolongar o fim-de-semana que ssado no Algarve. Entre Janeiro e Maio de 2002 7 LS rat ‘0 € Maio de 2002, resolve poo Por 14 dias sem apresentar qualquer justificacao. No nO piss voltou a ausentar-se por 18 dias ¢, em 2004, faltou mais 12 dias, entendendo sempre nao de ar qualquer explicacao, na medida em que se tratava de questoes da sua vida privada. : A a de Outubro de 2007, a Seccao Disciplinar do Conselho Superior do Ministério PUblico aplicou a Antonio a pena de um ano de inactividade, alegando o facto de essas faltas causarem sérias perturbacdes a actividade em geral do Ministério Pablico na comarca e, em particular, prejudicarem o desempenho fun- cional dos magistrados que tiveram de acudir as substitui- dias ces. Antonio reclamou para o Plenario do Conselho Superior do Ministério Publico, tendo obtido assim uma atenuagao da pena, na medida em que lhe foi entao aplicada a pena, de escalao inferior, de suspensao de exercicio das fungdes pelo periodo de seis meses. Ainda descontente com a situacao, © Procurador-Adjunto re- solve recorrer aos meios judiciais de modo a reagir contra a pur nicao. Alega, para 0 efeito, os seguintes facto: o yencimento durante 1, A pena aplicada priva-o do seu tinic: conomicae de seis meses, o que originara.a sua ruina total e satide, pois nao podera pagar aos pancos as prestagoes que © PROCESSO ADMINISIRATIVO EM AGGAO deve da habitacdo e do carro, nem a4gua, gas, luz, telefone nentos comprar medicamentos € fazer tratamentos padece,e quethecon. quer all Nao pode paraatacar as graves doencas de qu de deficiéncia; acolha; ferem actualmente 73 8. Nao tem qualquer familiar que © 4. O Estado jé demonstrara algum desinteresse na punigao a0 abandonar a proposta de demiss4o ou aposentacao compulsiva, substituindo-a por um ano de inactividade ¢, posteriormente, por seis meses de suspensao do exercicio das fungées. O Conselho Superior do Ministério Pablico contesta as acdes de Anténio, destacando o facto de os efeitos de uma — pena de suspensio serem essenciais a natureza lesiva e retributiva que ela encerra. Afirma ainda que a conduta do Procurador -Adjunto causou prejuizo ao interesse publico, que o Conselho prossegue com o exercicio da accao disciplinar e aplicacao de penas, com 0 objectivo de alcancar estabilidade, rigor e fir aleg: meza. Quid luris? I Bernardo, comerciante, dirigiu um requerimento ao Director da Alfandega do Jardim do Tabaco, através do qual solicitava autorizacao para introduzir, mensalmente, no consumo, deter minados produtos de tabaco manufacturado em quantidades. superioresa 30% da média mensal introduzida no ano econémico anterior, com fundamento no artigo 86.° do Codigo dos Impostos Especiais de Consumo (Decreto-Lein.* 566/99, de 22 de Dezem- bro), com as alter 2005, de 8 de Setembro O Director da Alfindeg; Tequerimento, pelo que agdes g Ine The introduziu o Decreto-Lein.® 158/ ‘a do Jardim do Tabaco indeferiu o r + em seguid. aceao administrativa especi, eda Administracao Pablica, atr do acto referido, acondenacio considerado devido e o pi 98 danos causados pelo vender produtos de t la, Bernardo propés uma ‘al contra o Ministério das Financas ‘avés da qual pedia a anulacao @ pratica do acto de autorizacao "gamento de indemnizacao por todos facto de se encontrar impedido de \ ‘abaco em quantidades superiores as impostas pelos limites do artigo 86.°, n° 6, do Codigo dos Tmpostos Especiais de Consumo, o que the era agora permitido pelo n.* 7 do mesmo artigo, Prevendo a demora do proceso judicial, Bernardo dirigiu ao tribunal um pedido com a finalidade de obter uma autorizacao Provisoria para a introducao no consumo de duas marcas de tabaco por ele comercializadas, em quantidades superiores ao limite previsto no artigo 86.°, n.® 6, do atras referido diploma. Alega, para efeito, que a no concessio da autoriza¢ao provisoria solicitada acarretara prejuizos durante o periodo em que decorrer © processo principal, nomeadamente os decorrentes da impossi- bilidade de vender quantidades de produtos de tabaco superiores as que esta autorizado a introduzir no mercado. Acrescenta ainda que esses prejuizos repercutir-se-do necessariamente nos proximos anos de actividade ¢ que, caso o pedido principal venha a ser julgado procedente, nao sera possivel reconstituir a posteriori todas as vendas de produtos de tabaco que poderiam ter sido realizadas durante o periodo em que a referida autorizacao deveria ter vigorado na ordem juridica. “ Aentidade demandada contra-alegou destacando os seguintes factos: 1. O deferimento da autorizacao provisoria requerida acarreta danos para o interesse ptiblico superiores Aqueles que (© PROCESSO ADMINISTRATIVO EMACGAO. poderio resultar para o Autor em consequéncia do indeferi- nto da sua preten 2. Durante o ano anterior, as introdugées no consumo reali- zadas pelo / utor nao tém um comportamento regular, quer quanto & periodicidade, quer quantitativamente; 3. Atendendo ao re ne de introdugao no consumo destes: produtos e a sua natureza, 0 escoamento do produto esta. sempre assegurado; 4, Os prejuizos que o Autor alega nao sio qualificaveis de dificil reparacao, pois as quantidades que deixarem de ser vendidas por motivos de quebra de stock dos produtos objecto do pedido, desde que em consequéncia directa, imediata e ne- cessariamente decorrentes do indeferimento da autorizagao duradoura, sao susceptive de avaliacdo pecuniaria precisa € quantificavel e, como tal, s4o indemnizaveis. Quid Iuris? (fr Acordao do Supremo Tribunal Administrativo, , de 30.05.2007, P.049/07) Processos urgentes I Ui 2 grupo de Professores do Ensino Basico pretende manifes Bts© 038 Fulas da Baixa de Lisboa por ocasio da visita do Presi dente dos Estados Unidos da América. Entendem os Professores quc, deste modo, as suas reivindicagdes seriam alvo de maior atencao por parte do Governo, No entanto, o Goyernador Civil de Lisboa entendeu impedir tal manifestacao, na medida em que iria por em causa o bom funcionamento da cidade de Lisboa, nomeadamente no que respeita a circulacao de yeiculos na Baixa, que estaria completa mente inviabilizada. O grupo de Professores contestou a decisio do Governador Givil, argumentando que, se nao fosse no local e hora marcados, a manifestacao perderia todo o seu alcance e finalidade. Para 0 efeito, dirigiu ao Tribunal Administrativo de Circulo de Lisboa (TAC) um pedido de intimacao para a proteccao de direitos, liberdades e garantias O TAC de Lisboa entendeu que o meio adequado nao era 0 pedido de intimacao para a proteccao de direitos, liberdades garantias, mas uma accdo administrativa especial, com o pedido de condenacao a pratica do acto devido, acompanhado de uma providéncia cautelar. Quid Turis? Il Francisco, Presidente da Direccao do clube de futebol A, foi constituido arguido em processos-crime, tendo sido indiciado pela ja Coil sao Diseipliniar “;], tendo sido acusado re corrupeao na forma tentada, Regulamento Disciplinar ° cxercicio do seu direlto ie Geis I ane da utilizaco das at te dseipnanpor Wolo dod tarde da vida privada, consagrado TO a dade da ig ‘uigao. Foi seguidamente notificado dat vals Liga, dle um ano e meio de suspensao do Tedirigente, no ambito das competicoes ¢ multa de 5000 Euros. Francisco interpés recurso da mens para o Conselho de Justica da Federacao eresolveu igualmente recorrer aos meic de pedir que a Federacao Portuguesa de a desentranhar do processo discip] transcrigdes das conversas telef6nicas dos processos-crime que Ihe havi pratica de crimes de corrupg¢ao d efeito, a violacao do seu direito a privada, os danos graves que a mami processo disciplinar Ihe causava, o fa se haver pronunciado ea probabi mesmo sentido dos casos anterior recentes de recursos j interpostos | pela Liga, 0 Conselho havia a disciplinar 4 artigo 100.%, do — tote arice mises priricos ms transcrigdes de elefe lerceptadas no ambito de 2 ‘de conversas telefonicas interceptadas no ambi Ee sssos-crime: Pretende assim o imediato de das transcrigdes e a sua el assim se poderiam : ‘ isOes € a sua entrega a ele, pois s6 assim se poderiam emitar as lesoes do direito constitucionalmente ee r tucionalmente consa ‘ nte consagrado atras ntranhamento Quid luris? ee do Supremo Tribunal Administrativo, de 30.10.2008, Tl A5 de Maio de 2006, a Empresa A foi notificada, por resolucao do Conselho de Ministros, de que havia sido adjudicada a proposta apresentada pela Empresa B ao concurso piiblico para a cele- bracao de um contrato de fornecimento de bens, tendo esta tiltima ficado classificada em primeiro lugar a luz do critério de adjudi- ca¢ao, respectivos factores e subfactores de densificacao e ponderacoes previstos no Programa do Concurso e no Regula- mento de Avaliacao das Propostas. Considerando ilegal 0 acto de adjudicacao, a Empresa A resolve recorrer aos meios judiciais. Para 0 efeito, a 1 de Julho de 2006, propde uma accao administrativa especial com o pedido de impugnacao do acto de adjudicacao, no Tribunal Administrativo de Circulo de Lisboa. Para garantir a sua pretensio, dirige ainda ao tribunal um pedido cautelar de suspensao da eficacia do acto e de suspensao do procedimento de formacao do contrato. Otribunal veio a considerar intempestivaaac¢ao e, consequen- te mente, declarou improcedentes os pedidos cautelares de : da eficacia do acto de adjudicacao e de suspensao do nento de formacao do contrato, por manifesta inutilidade 4 © PROCESSO ADMINISTRATIVO EM. ACGAO. alineaa) don.* 1 do artigo 987." ¢ daalinea a) do n.# 1 A luz, designadamente, do disposto 93.2 do GI 123.2 do CPTA, da alinea e) do artigo do artigo 389.° ambos do CPC. A Empresa contestou invocando anu! , ser impugnado a todo o ° do CPTA. lidade do acto em causa e2 he 4 consequente possibilidade de 0 act¢ tempo, nos termos do n.° 1 do artigo 58. Quid levis? Til SIMULACOES DE JULGAMENTO cretosdo.caso ser completados OU re cOnserIOG ‘on pormenores izar em cada uma das turmas.) de julgamento a realizar TOPICOS DE RESOLUGAO: 'A) Quanto a posi¢ao de Joao Alfacinba: Jodo Alfacinha (J.A.) deve proporaceao administrativa cen¢a de construgao da urbanizagao de impugnacao da li com Vista para a Ponte” (art. 46.°, n.° 2, al. a), CPTA). ‘Nesse sentido, o primeiro passo € 0 de saber se esto pre chidos os pressupostos processuais em geral e os relativos, especial, a accao de impugnacao de actos administrati Assim: * Competéncia do tribunal: — Em razao da hierarquia— atendendo a que a impr do acto administrativo em analise nao esta prevista con matéria da competéncia do Supremo Tribunal nistrativo (art. 24.°, n.° 1, ETAF) ou do Tribunal Cent Administrativo (art. 37.2 ETAF), compete aos trib administrativos de circulo, como tribunais de comp direitos ou interesses legah ignadamente os 1 de lesal o 51.° CPTA), desi pelo autor ¢ € susceptivel protegidos (art subjectivos invocados P ‘* Oportunidade: ,pugnacio de actos nulos ng = Tratando-se de acto mula aimpugnace’ est sujeita a prazo (art. 58." 0. 1, OPTA). Nota: a Golde disposicées do plano determina = BRAS Seto administrative (cfr: art. 68.*, all a); DSR 5/99, de 16 de Deze nbro); _ Tratandose de acto anulévek o acto anulavel deve meses (58.°, n. 2, al o autor nao € destina n, impugnado no prazo de wes CPTA). Neste caso, dado que de trés meses comega a correr a pa primeiro se verifique: notifica acto ou da sua execuca do acto, 0 prazo do seguinte facto que publicacao; conhecimento do ,n.2 3, CPTA) * Patrocinio judiciério: € obrigatoria a constituicao de a gado (art. 11.°,n.° 1, CPTA) Dep cessuais, € tempo de analisara causa de pedir e 0 pedido daa proposta por J.A. Assim, esquematicamente: * Causa de pedir Violagao das normas do PDM relativas 4 altura maxima d adios. © Autor invoca que a violacao do PDM pelo act : administrativo de licenciamento se tradi - de direitos subjecti jjstrativo de licenciamento (art: 112.8 sndose de uma providéncia cautelar ende da verificagao dos s acto adi |. Trata , adopeao dep sitos: + Poriculum in mora: 0 autor tera de demonstrar q > da constitui¢ao de uma situag: cons! . i cao (art. 120.%,n.! 1, al. b), primeira parte, GP Fumus bon iuris: dado que se trata de providéng conservatoria, basta ao requerente demonstrar manifesta a falta de fundamento da pretensao, no processo principal (art. 120.°,n.° 1, al. b), CPTA); Principio da proporcionalidade. aadopcao da provi recusada se, em face dos interesses ptiblicos e pri presenga, os danos que resultariam da sua cone mostrarem superiores aos que podem resultar da (art, 120.%, n.° 2, CPTA). Ainda no ambito do requerimento da suspensao de do acto administrativo, 0 Autor poderia invocar q administrativo em causa é manifestamente ilegal, desis atendendo a sua nulidade, o que libertaria 0 tribunal d © preenchimento dos requisitos acima indicados do p in mora e do principio da proporcionalidade (art. 120,°, ns , _Independentemente daapreciacao dos fundamento imento da pro déncia cautelar; o Autor entendeainda B) Quanto a posicao da entidade demandada: compete a entidade: i Con pete Aentidade demandada, desde logo, e1 de i cao 4 providencia cautelar, ee ee ar, invocar factos que obstem ao cumpri- mento tulsites de que depende o decretamento da suspen. sao de actoa i prey a aati administrativo, Assim, a titulo exemplificativo, o interesse Publico na realizacao de um evento desportivo, que ode ser levado ex 2 ‘ ¥f ps ee S) em conta para efeitos de andlise do requisito do. principio da proporcionalidade, assim como 0 interesse piiblico na requalificago urbanistica da zona em sede CESS ‘ine’ a J de do processo principal, a Administracao deve invocar 0 factos que obstem a procedéncia do pedido do autor. * Anivel processual = Contestar a legitimidade do Autor: invocando que 0 Autor nao é verdadeiramente vizinho da urbanizacao em ques- tdo, dado que, por exemplo, nao é verdadeiramente afectado pela construcao dos edificios em questao. Mais, pode aindaargumentar que o Autornao é parte legitima quanto a defesa dos direitos fundamentais dos futuros moradores ou dos vizinhos, dado que semelhante defesa s6 poderia ocorrer através da propositura de accao popular; = Contestar a oportunidade da acgao. defender que 0 acto é meramente anulavel e que ja decorreram trés meses desde que o Autor tomou conhecimento da pratica do acto ou que, pelo menos, devia ter tomado conhe- cimento, ¢ Anivel material : = Contestar a violagdo das normas do PDM: afirmando que a sua alteracao hayia ja sido aprovada; siolagito de direitos fundamentais do ‘ Contestar ae umento mais forte seria o de negara proposito, o avi perdade e garantia a0 direito a6 am ie ce i Aece tros bens constitucionalmente relevantes. C) Quanto a posicao de Antonio Vistas Largas O contra-interessado, para além dos argumentos proc e materiais ja invocados pela Administracao, pode ainda ins 0s seguintes argumentos: * Oposicao a providéncia: que os danos que a suspe1 eficdcia do acto vai produzi superam bem 0 perigo de autorizacao de construgaoa do legalmente previsto; por outro lado, pode argum. que a suspensao do acto vai inviabilizar a abertura do event desportivo atempadamente, o que trara graves custos pa a imagem do pais. * Contestacio: ~ Que nao foram demandados todos os contrainte dos, dado que, no seu entendimento, para além do promotor do empreendimento, também os adquirentes dosandaresem constru¢ao deveriam ter sido demandado. ~ Que o direito a0 ambiente ¢ a qualidade de vida na tem um contetido constitucionalmente determinavel, Belo que s6 0 legislador ea Administracao podem con Cretizar qual a sua extensao ea forma como se compati- biliza com outros bens constitucionais. eb SIMULAGOES DE JULGAMENTO. 55 ~ Que 0 direito ao ambiente a qualidade de vida sio interesses difusos € nao direitos fundamentais, pelo que asua defesa s6 pode proceder através do recurso a acco popular. 4 futebol” anda tudo em polvorosa, No aio cident do clube de futebol “O: a vautoridades desportias, que vam impedir 02¢e3805 tis visdo do Campeonato Nacional de Futebol, na se a ceadas irregularidades quanto ao estatuto de um s, Matateus de seu nome. eee Sargentio Dourado e Gisberto Maraved dentes da “Liga-Caos de Futebol — Cash and Carry"e da F (ao Popular de Futebol Nacional’, respectivamente, ale i jubes de futebol se encontram impedidos de reco tribunais para resolver litigios “de natureza despo jinvocando para tanto a legislacao desportiva e os estatut uma sociedade an6nima futebolistica multinacional ~a Desta forma, pretendem os referidos dirigentes despo 0 dito clube de futebol desista ou renuncie a utili gués”. Por seu lado, o dirigente do clube “Os Gili Vicente”, Anténio Confitizo, manifesta-se disposto a ir ultimas consequéncias” na defesa das suas pretenses, nom mente utilizando todas as vias processuais “ao seu alca Justica administrativa, constitucional e europeia, Quid I (N.B. Trata-se de uma hipé ipétese meramente académica pel semelhanea com factos © personagens da vida real é wits ccteg Presente texto cons ee titui apenas uma hipotese de tral i hie Coda mula eae abalho, desinadoad Vis RATIVO EMACGAO 0 PROCESO eee Iv ento turistico de Vale das Ras pretentle -didas necessarias para fazer surgiy Uiniaal Heoiiscn de pen 0 largo da praia que serve a urba uma distancia de 5} 0 Bon, de af proceder Aco do mesmo nome. }* gles subterranco, a situar entre a. um dels eons Ea posds golfe,¢ 1 aldeamento Oempreendim de 5 hotéis 3 ae afuturailha), ial pe tato, Dos documentos, apresentad©s a0 pe be de luxo. Dos do} * iipais uprovacio do projecth’da “Bhat a nana além da justificacdo do interesse turistico € econ studos e pareceres técnicos que sustent tanto a auséncia de riscos relativos a Stee emp ef HES . os ambientais, dag dimento, como as suas vantagens em cee : que a referida ilha constituiria um obstaculo para o avang im protegendo a orla costeira da regia. 10s, tam, par doempreendimento, Aguas do mar, as 2 Decorridas as sucessivas fases do procedimento de a do de impacto ambiental (D.L. n- comissio de avaliacao competente elaborou um parecer fi desfavoravel a autorizacao do projecto da “Ilha dos Seus Soi que dai poderiam resultar”, Nao obstante, e dado nao ter qualquer decisao do Ministro do Ambiente e do Ordena deferimento tacito de pedido. Fol iniciado, seguidamente, o procedimento de licenciam« ambiental do empreendimento em questao (D.L. n.2 194 / 2000 de 21 de Agosto), que continua em curso, Eni tretanto, o prop tanio do empreendimento, Jodo da Ilha, apresentara ao municipi de Ras do Mar, os pedidos de urbanizacao e de construgao dos quipamentos da “Ilha dos Seus Sonhos”, os quais foram deferido rerna, presidente do Conselig je “nao estar cientifica de impacto am Por seu lado,. ‘Administragao da ieiavide das pessoas”, mas, We Gos dai resultantes para toda’aieg x omparavelmente SUPeTIOneS aos) itantes de Lugar Emo”. Alegaa jo foi devidamente lig provado nefastas para 0 3 gue os tivessem, os bene nidade seriam sempre 1” Jjuizos causados aos seis hal He Gquie a instalacao dos cabos de 9° Giada pelas autoridades comPNT i i to, Be ee so , sempre imputaveis ao Ministerio blicas a apurar, estas seriam Ambiente”. ambit (NB Tratase de uma situacao hipotética, meramente académica, d a tesar-os conhecimentos de Direito do Ambiente. O presente texto tima simples hipétese de trabalho, visando delimitar as questbes juni causa, podendo (devendo) os pormenores concretos do caso ser comp ct ‘ou reconstruidos nas “sessoes de julgamento” a realizar em aulas pi VI : Joao Franganote pretende reagir contenciosamente cont Beeerimento do pedido de licenga ambiental da insta «Chicken Little», destinada a criacdo intensiva de 200 000 apocira, com a fundamentacao (constante da de 5 u ito;no pedido de licenciamento apresentadc _—__________SIMULAGSES DE [ULGAMENTO 6 equer se previa a existé equer se previa a existéncia de um qualquer “plano de emer géncia” para o caso da possivel oco pandemia», cia de uma situacao de ee Be cams ia a adopcao das “melhores técnicas Eh ‘leek Sah Bee ae aes tratarse de um indeferi- Bi bicack ua ets ee prévia decisao favoravel de impacto t ‘Ao do empresario é apoiada pela «Associa dos Amigos das Aves», que se pretende associar a contestacio judicial da decisao em causa e cujos dirigentes, em declaragoes prestadas @ comunicagao social, alertam para os riscos de « introduzida pelo z ons em vista algo de qualtaivamentedisinio de nen concen poder de requalificaco normativa dos factos invocados, que é inerente ao principio iura novit curia. Esta em causa a identifi cacao, no episédio da vida que foi trazido a juizo, de ilegalidades diversas daquelas que foram alegadas pelo autor: £, pois, do ponto de vista da ampliacao do objecto do proceso de impugnacio que a solucao normativa deve ser encarada.> (MARIO AROSO DE ALMEIDA) 2—«(...) Adita aceao administrativa “especial” vai passar a ser a “comum” e a dita “accao comum’” vai passar a ser, na pratica, a “especial”. Estamos, portanto, perante um fenomeno de “troca de nomes”, se nado mesmo de “troca de identidades”, jf que a acco “comum” do contencioso administrativo ~ e isto no duplo sentido de accao mais frequente e de accdo mais caracteristica do contencioso administrativo — é, efectivamente, a denominada accao administrativa “especial”.» (Vasco PEREIRA DA SILVA). 3, — «Se considerarmos que, durante décadas, 0 tinico meio efectivo de luta contraa actuagao da Administracao foi o recurso le anulacao, cedo se compreende que a adop¢ao ondenacao a pratica de acto legalmente devido Jo garantistica desde ha muito necessaria contencioso di legal da figura de c surge como uma inovac¢: e ambicionada.» (RITA PIRES). Artvo EM, 1 PROCESO ADMINISTRATIVO EM/ rratos celebrados por enti 4 Ao AOS CON r me inalmente, a uniformizacag ‘ sagrase, no fundo, ee ; Die Fg jurisdic jonal, uma vez que, estando sujeito, ou dg competénci > de vista proce sta substantivo ou do ponte de ! imental, Pees Se ico ptiblicas, o contrato acaba Por Car, mm qual Dee ee eto de comperéncia dos tribunals adning ambito de ¢ dos casos, no am str i (Magia Joso Estorninio). tivos.» Ul ‘Tenha presente o conhecido caso da simulacao de julgaments e resolva a seguinte hipotese: Joao Franganote pretende reagir contenciosamente contra indeferimento do pedido de licenga ambiental da instala «Chicken Little», destinada a criacao intensiva de 200 000 de capoeira, com a fundamentacao SE da decisao daa ridade competente) de que se tratava de uma instalacao «sob mensionada», em face da «actual conjuntura de risco de * mais quanto, no pedido de licenciamento apresentado, sequer se previa a existéncia de um qualquer “plano de e géncia” para o caso da possivel ocorréncia de uma sit pandemia». ambiental. Esta posicao do empresario é apoiada pela dos Amigos das Aves», que se pretende associar a con Judicial da decisao em causa e cujos dirigentes, em di Prestadas 4 comunicacado social, alertam para os riscos d ROVAS DE EXAME FINAL = eee da eee publica, mediante decisdes de poderes publics criadoras de infundados alarmismos, susceptiveis de desencadear sentimentos irracionais contra as 2 i res em geral, os quais, no limite, podem mesmo dar origem a situagdes extremas de “Apocalipse Now” aviario». Suponha: a) Que foi contratado por Joao Franganote para contestar tal decisio. b) Que lhe cabe patrocinar, em sentido contrario, a causa da Administracao. Podendo recriar a histéria com os elementos que entender necessarios, diga: a) Que meios processuais ¢ que pedidos seriam adequados : tutela dos interesses em causa? b) Quais os principais argumentos de facto e de direito (e especial, os de natureza processual) em que poderia base a defesa de cada uma das suas constituintes? Classificacao: 1-10 valores (2 x 5) II 10 valores Comente, de forma criti macées: dministrativo afasta ineqn de recurso hierarquico, a dos actos adn « ADMINISTRA’ ‘@PROCESSO ADM! jooapoio unanime de todas as fore, srecidoo2 medidaem causa ter m¢ politicas do concelho” historia com os elementos que entendey jar a Poxiendo recriar 2 histor cs questoe necessarios, respon hha que é advogado ¢ que Ihe cabe defender a caugy ] —Suponha que é advog: de Manuel Empata. Indique : Manuel Empata iso a a) Quais as providéncias cautelares q) utilizaria para as anmefema co seu cliente? E.com que argumentos de ordem processual? ) Qual o meio processual principal (evita 8 meios) quis os pedidlos mais adequados a tutela dos interesses em causa, assim como quais os principais argumentos de facto ede direito em que poderia basear a defesa do seu consti tuinte? 2— Suponha que lhe cabe patrocinar a causa da autarquia, Diga: a) Que argumentos de ordem processual utilizaria para defender os interesses da ré nas providéncias cautelares que referiu na resposta a pergunta 1 - a)? b) Que argumentos (processuais e materiais) poderia inyocar em face dos meios processuais e dos pedidos escolhidosna Tesposta a pergunta | - b)? Classificagao: J — 10 valores (2 x 5) I-10 valores Comente, de forma critica, duas (¢ 56 ee (86 duas) das ‘Seguintes afir- A pre “ 5 [CPTA], confere a ; ea impugnagao administrativa, em geral, um caracterf ; facultativo Nem o diploma preambular. : i nem o CPTA, tomam, sicdo expressa quanto as miiltiplas dispc mecanismos de visdo do artigo 59.", 1 ( Savulsas que pres mpugnacao administrativa neces macio, recurso hierérquico ou recurso tutelar), Parece dara assim, entenderse que estas disposicdes de caracter substantive comtinuam em vigor, pelo que, nos casos previstos, é nec utilizacdo da impugnagao administrativa.» (Mario Akoso pr / Caos CADILHA), 2~«(...) A dita acco administrativa “especial” vai passar a ser vai passar a ser, na pratica, a “especial”. Estamos, portanto, perante um fenémeno de “troca de nomes’, se ndo mesmo de “troca de identidades”, j4 que a acco “comum” do contencioso administrativo ~ ¢ isto no duplo sentido de accao mais frequente e de acco mais caracteristica do contencioso administrativo — é, efectivamente, a denominada accdo administrativa “especial”.» (VASCO PEREIRA DA SILVA). 3 - «Em matéria de contratos piblicos, a reforma do conten- cioso administrativo traduziu-se numa verdadeira revo- lucao, alargando o Ambito da jurisdigao administrativa, faci- litando a legitimidade para a propositura das accoes relativas & validade e 4 execucao do contrato e, através da cumulacao de sreciar diVerSAS QUES ES ey ao juiz @ » verdadeiramente ada caso concretgy, itindo pedidos, per™ i ultaneo 12 a tut SSTORNINHO) 1 busca d judicial fectiva em ¢ ssegurem (Maria Joao E ; sm matéria de providencias cautelares, "Je um contencioso de mera anullagaig, sn anexoa possibilidade de suspensig cioso de plena jurisdicao, que 4—«(...) Também aqu itivamente no que € um conten : - ry ura vasta gama ce providencias cautelares Gi a toda uma vasta g dencias catelares Leeroy s intimacao da Administracao a realizar prestagoeg ir até ain 3 . a Doe sao fazer de pagar, ou de dar, e que, designadamenta rou nao fazer, de pagar; ou dae ae Iuira intimacao, que € como quem diz a condenagag podem incluir a intimacao, da Administracao a nao p po AMaRaL). passimos defi que comportava com doacto recorrido, par raticar um acto administrativo.» (FREMTAS I Resolva a seguinte hipotese: Verde da Silva, presidente da ONGA “Unidos pela Natureza’, pretende impugnar contenciosamente a decisao da autarquia de Sepuibal, que autorizava a construcao de um grande empreendi- mento turistico, situado numa zona protegida, integrada no Parque Natural da Rabida, em que é vedada qualquer cons trucao, ainda para mais sem que tivesse havido qualquer estudo previo de avaliacao de impacto ambiental. Para tanto, apre- sentou em tribunal uma accao administrativa destinada & condenacao da autarquia, que pretende cumular, no mesmo Processo, com uma intimacao para a defesa do direito ful damental ao ambiente, visando Suspender nao apenas essa Obra, LOVAS DE ExAME 105, mas também todas as obras ilegais ‘Natural. © Presidente da Camara Municipal no referido processo, justificando a sua ™ CUFSO no referido Parque de Septibal defendese, actuacao com o facto da adquiridos de construcio, decorrentes dis ai erg o de direitos da urbanizacao, e alegando que se trata de i sees mento “amigo do ambiente e de relevante interease ar nnnne ara o concelho”, 0 que justificaria o ieebenete ie ee “como ficou, de resto, provado pelo facto da medida em cana ter merecido © apoio unanime de todas as forcas ee concelho”. Podendo recriar a historia com os elementos que enten- der necessarios (e privilegiando as questoes processuais, ja que se tem como assente que deve resolver a hipétese de acordo com os elementos juridicos fornecidos pelo enunciado, sem consulta das leis ambientais aplicaveis), responda as seguintes questoes: 1 - Suponha que é advogado e que lhe cabe defender a causa de Verde da Silva. Indique: a) Quais as providéncias cautelares que utilizaria para assegu- rar a defesa do seu cliente? E com que argumentos de ordem processual? : Hike fe SL ee b) Qual o meio processual prin didos mais if patrocinar a causa da aut 9 Suponha que lhe cabe Diga: a) Que argumentos de ordem processual utilizari: defender os interesses da ré Tas providéncias ca que referiu na resposta a pergun'a 1-a)? b) Que angumentos (J em face dos meios p' resposta a pergunta I - b)? rocessuais ¢ dos pedidos escolhid A Classificacao: I-10 valores (2 x 5) I-10 valores | Rows Dr ExaMe mas 107 Exame XII 1— «Em regra, alegitimidade dependera, pois, d especifi a © O autor € 0 objecto da lide, ae Seki de um sacrificio especial. Mas, recortado este das chars concretas, ndo tem razdo de ser a imposicio de ee qualificacto juridica da posigao do anos Imran eat aproveitar o seu interesse diferenciado na eet ainda que se conclua ser wm interesse meramente de facto - cor factor propulsivo do controlo jurisdicional de eotiace (SeRVvULO CorREIA). 2 - «Da minha perspectiva (...) 0 que a norma do art. 95., n.22, do Codigo de Processo Administrativo, consagra é 0 dever do juiz «identificar> causas de invalidade distintas das alegadas, sempre tendo como limite os factos trazidos a juizo pelas partes. Do que se trata nao €, portanto, de «introduzir factos novos, mas sim de «identificar»> (conforme a propria expressao utilizada pelo legislador), ou de «individualizar» ilegalidades dos actos administrativos, distintas das referenciadas pelo autor, desde que elas resultem — ou possam vir a resultar— das alegacoes das partes que introduziram os factos em juizo.» (VASCO PEREIRA DA Sttva). 3— «Por nés, quanto aos pareceres vinculativos (...), entende- mos, tudo ponderado, que os mesmos sao inimpugnaveis pelos interessados (quaisquer que sejam as sangGes previstas para a sua inobservancia) por nao terem efeitos externos ¢ por nao assegu 2 ROGHSSO ADMINISTRALIVO BM Ac QO PROCESSO AD ™ juridicamente sera fixado e) Nao se ™ Conformidade com e' Substituirem ope ©M sentido contrario & nulidade de t dvgisa uma decisio que venha a por nao habilitarem (mesmo q all decisdio) o interessado a proceder em ‘midade com ela.» (M, Esrevts oe OLivema / R. Estevesypg 4- SA especificidades que, no fundo, preservam cteristicos do antigo processo de recurso contencig com que, pesem embor administrativa especial Amaneirade ra 05 dliversos desenvolvimentos, ainda continue aapresentarse est umm processo revisor, para utilizar a expressig Seguindo uma tramitacao estruturada, sen: €m torno de um acto cuja validade se trata de €m torno da questio do exerci unilateral.» (FREITAS Do AMAra../ M 40 prop! io de poderes de d . AROSO DE ALMEIDA), Wr Imagine a seguinte hipotese pritica Classificada em 2."lugar no ambito de concurso public pa a concessao de exploracao de dominio Pliblico, a socied Petroleos do Sul, SA” pretence impugnar conter iosamente a decisdo do jtiri do concurso com base ros seguintes f a) Megalidade ¢ inconstitucionalidade do, crité ladlos no programa do concurso, dado que este apresenta come factor diferenciador o caracter regional qq empresa conshedl tora; b) violacdo das normas do concurso, na y atribuida maior ponderagao ao factor “ que 0 previsto por aquelas normas, trios enun- nedida em que € “apacidade técnica” dey igo tem o objectivo de chamar a ater ‘on da maior importancia que esta q passo da maior impor nei titui um faneiro e que constitui um o do Estado de Direito democratico em Por [A reforma da Justica Administrativa veio] substit to restritivo de acto administrativo, construido em pla de acto administrativo, susceptivel de compreenc as actuacoes da Administracao Prestadora e a1 (...) de modo a permitir uma tutela plena e efectivg 3—«(...) Importa nao esquecer que (...), subjacente a: do legislador processual em alargar a jurisdicao administ “todas as questdes de responsabilidade civil que enyolyam p colectivas de direito puiblico, independentemente da q saber se tais quest6es se regem por um regime de direi _ Ou por um regime de direito privado”, esteve o reconl _da “dificuldade no tracar da fronteira com oambito daju (© PROCESSO ADMINISTRATIVO EM ACCAO Podendo recriar a histéria com os elementos q necessarios, diga: a) Que meios processuais e que pedidos seriam ad tutela dos interesses em causa? b) Quais os principais argumentos de facto e de d que poderia basear a defesa de cada uma das § tuintes? Classificacao: 1-10 valores (2 x 5) I-10 valores neu ver, de estar excluidos da an g “blica deixam, Adin aa Mans JOS fORNINHO). jurisdicao adminis? et ee . ribuir importan 4— «Uns, mais at io, apestr dos PORT sss inepi conservadorismo judici Je proteccao dos particulares (-..) Outros, veis, os riscos do pce se ros riscos do excesso de intervengag porsuave7, poderao St rr, activismo judicial (...). Claro que dos tribunais, com Be cos principios substanciais [da tutela ambos os riscos existem, ma cautelar = por demais repetidos num texto A se até por demais reps tao estabelecidos € repstg text Sai A E entura até excessivamente) didactico: 0 equilibria ; a a aces ECT ce eS entre todos os direitos e interesses €m Jogo, sejam 6 ponde: particulares, sejam osinteresses publicos ¢ comunitarios; oTespeito Ja divisao constitucional dos poderes entre 0 juiz ¢ a Adminis F cdo, cabendo aquele o julgamento da juridicidade e nao da fee idade ou da conveniéncia da actuacao desta.» (VIEIRA DE ANDRADE). IL Resolva a seguinte hip6tese: Imagine que as autoridades administrativas competentes finham licenciado a instalacdo e o funcionamento da central nu- clear “Curtir 0 Atomo”, numa zona de paisagem protegida, inte- grada num parque natural, sem que previamente tivesse havido a necessaria avaliacao de impacto ambiental, nema consulta dos Particulares interessados. Suponha: a) Que foi Contratado por um particular, residente na Para impugnar tal decisao. Pea 5 EM AGGAO 116 pxame XVI I (e apenas duas) as seguingg riticamente, duas Comente, ¢ afirmacoes: oes constitucionais ¢ de das op ~ s eforma, na linha a regulacao do procedim Fd consagrai ao nivel da regulacao do procedlisigagy {jatinha sido consagrad ertura do Contencioso Administratiyg aabertura , i também proceder ninistra ‘Ssh vai tambem proved apenas dos actos da Adm % ‘a quenao trata i, mnbém a ter de se ocupar da multiplicidade ¢ ssoul ta a mas que passo ae cio Pres frersidade das formas de actuacao da Administ io Pestadory ee I fizendo incidir asua apreciacao sobre o univers ero cadimento eda relagao juridica administrativa (Bilaggaam do procedimento eda Mulltilateral).» (V. Pereira DA StLva) 2—.(..) embora sem querer avancar para a sohieao mais iy dical e inovadora da uniformizacao no plano contencioso € prefe- Tindo, portanto, manter a dicotomia tradicional em termos de Competéncia contenciosa em matéria de contratacao Publica, ° Tegislador do ETAF procurou, ainda assim, corresponder a re. F onhecida necessidade de obviar as dificuldades praticas que tradicionalmente se colocavam a propésito da delimitaeao do Ambito do foro judicial e do foro administrativo (...)» (M. Aroso DE ALMEIDA). 3— «Um dos aspectos mai novadores da reforma foi 0 da consagracao da juridicidade material como padrao da decisio cautelar, De facto, elimina-se, sem deixar diividas, um dos Corolarios mais Perversos do dogma autoritario da «presun¢ao de legalidade do acto administrativo», quando se passaareconhe {INISTRATIVO EM ACGAO © PROCESSO ADM! : odo: Ming resolveu impugnar contenciosamente © ene que nao inclui na composi¢ao do jari qualque rado na rea da sociologia. SS Apesar dos seus esforcos, a composicao do jari nao foi alterada até a decisao final acerca do concurso, que de idiu mais uma vez nao atribuir a bolsa a Amélia, invocando raz6es de falta de opor tunidade cientifica do seu trabalho. Melhor sorte coube a Bruna, licenciada, sem mestrado, que investiga na area da fisica nuclear. A bolsa foi-lhe atribuida em razao do excepcional valor do seu trabalho para o desenyolyi- mento do pais. Perto de concluir 30 anos de idade, Amélia quer reagir conten- ciosamente das normas do concurso e da decisao do jari, utili: zando todos os meios que tiver ao seu alcance para conseguir financiar 0 seu projecto de investigacao. No entanto, por se encontrar de férias a época da conclusio do concurso, e tendo ja decorrido cinco meses sobre essa data, nao sabe se o pode fazer. Bruna, Por sua vez, estuda actualmente em Roma, encon- trando-se numa fase decisiva do seu doutoramento, ») Assim parece dar cobertura ao juridica, a legitimidade 40. (+ -m nossa orden leg yistrativos nao tem necessariamente 6 ou interesse legalmente ‘AS DO AMARAL), pase de sustenta¢ que, na tos admi} : lireits fensa de um ¢ ‘Aumeiwa / D. FRett teroutra entendimento de impugnar ac para impug” que se basear na ofensa © protegido.» (M. Akos i “PTA a aceao de condenagag 4 HGS area ‘dcito. Aaccao de condenacao abrange ag aig do i al da pratica de acto administrative, BE go aco devido ainda quando o requerimento apre. EBindo nao tenha obtido resposta» (J. M. SERvULO GorRiga), I Resolva a seguinte hipétese pratica: Sergey, imigrante de nacionalidade russa, residente em Coimbra, teve conhecimento por um amigo, funcionario dos Servicos de Estrangeiros ¢ Fronteiras (SEF), de que o seu “proceso de legalizacao”, iniciado ha mais de dois anos, nao vai merecera: aprovacao do Director do SEF. sla Angustiado com a situacao de incerteza acerca do seu futuro, | Sergey dirige-se ao SEF com 0 intuito de consultar 0 seu proc esaber qual o motivo da demora da decisao. No entanto, a naria que se encontrava ao servico nao autorizou a cons Processo, invocando o seu caracter sigiloso. Sabendo que a sua autorizacao de residéncia caduca d 5} dias e nunca tendo sido ouvido no ambito do pi deadministrativo, Sergey resolveu recorrer aos Trib vaivos, solicitando a decisio definitiva w a fe le galizacao aoe S€U processo thes meses depois, a sentenga do Tribunal Adminieran coimbra dé raza0 a0 Autor, obrigandoa Administacay, deans tn prazo de 15 dias. Passadas poucas horas, Sergey pains 1" sto, pelo telefone, do indeferimento do seu pedido danny sacio de resicéncia. No mesmo momento, foithe transmitidns item de expulsao do territério nacional, a ntretanto, Yari, presidente da ADIL (Associagao paraaDefesa dos Imigrantes do Leste), quer impugnar, junto dos Tribunais \dministrativos, a legislacao portuguesa que disciplina a matéria da imigracao. ‘© PROCESO ADMINISTRATIVO EM AGGRO v, JURISPRUDENCIA Acérdao do Supremo Tribunal Administrativo de 29. (Processo n.* 044141) Tnimpugnabilidade do acto instaurador de proceso disciplinar 125, Acérdao do Supremo Tribunal Administrative de 28.12.2006 (Processo n.* 1061/06) Recurso Hierérquico Necessério 150, Acérdao do Supremo Tribunal Administrativo de 3.05.2007 167 (Processo n.° 029402) Impossibilidade da prova. Contra-interessados Ac6rdao do Supremo Tribunal Administrativo de 16.04.2008 (Proceso n.® 0743/07) Prazo de impugnacao de acto administrativo, Erro desculpdvel 184 Ac6rdao do Tribunal Central Administrative de 25.10.2007 (Processo n.° 00236) Acgao Administrativa Especial — condenacao a pratica de acto devido 202 Ac6rdao do Tribunal Central Administrative Sul de 09.07.2009 ae (Proceso n.° 06281) Impugnagao de normas Acérdao do Tribunal Central Administrativo Sul de 19.04.2007 (Processo n.° (01027) Ambito de jurisdicéio — contrato de mandato sem representacao 232 Acérdao do Tribunal de Conflitos de 26.04.2007 240 (Processo n.° 015/06) Anmbito de jurisdigéo — Responsabilidade civil da Brisa Ac6rdao do Supremo Tribunal Administrativo de 10.05.2007 (Processo n,° 0210/07) Critérios de deciso das Providéncias Cautelares — Evidente Procedéncia da Accao Acordao do Tribunal Central Administrative Norte de 08.03.2007 (Processo n.° 00231/05.7) Providencia cautelar conservatoria — Critérios de deciséo.. » 258 Acordao do Tribunal Central Administrative Sul de 21 02.2008 (Processo n.° 0145/05) Acedo da aczao administrativa comum — Interesse em agi... 283, Acérdao do Supremo Tribunal Administrative de 06.02.2007 (Processo n.° 0598/06) Accdo especial urgente de contencioso pré-contratual ~Decisao da causa 303 principal na providéncia cautelar ... Acordao do Supremo Tribunal Administrativo de 06.12.2006 (Processo n.° 0885/06) Intimacéo para a Proteccdo de Direitos, Liberdades e Garantias.. Acérdao do Tribunal Central Administrativo Norte de 22.11.2007 Empreitada de Obras Piiblicas ~ Contencioso Judicial yl Acordao do Tribunal Central Administrativo Norte de 23.10.2008 (Processo n.° 00992/05.3 BEVIS) Responsibilidade Civil do Estado .. Segre ins

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