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Oe a azar Cr eee MONTE um CONTADOR » Licup " €OMPARADORES DIGh or (parte ay LN ELETRONICK ovo cosscso Montagem Contador Digital Programével_ ______ 5 Teoria Informatica 14 Croma de Videocassete - Parte Vill 20 Por dentro do Automével 38 Comparadores Digitais - Parte II 40 Fonte Chaveada Sony - Parte final 45 Divers Avaliag&o geral _ de Eletrénica e Audio e Video. 61 Acontece _____ 66 | Teoria x Pratica - Junior. 18 Teoria x Pratica Profissional ______ 36 Teoria x Prética Expert 8 Lancamesito Televisor Philco PCS-3300-Parte/_.___— 2 | System CD CCE - SS9000 5D System Sharp SA-20B —_____ 53 Teclado KAWAI - X-120__________ 54 Neparacto SOM Televisor Philco Chassi CPH-04______.__._ 55 Televisor Sony - KV-2959T_ 56 Televisor CCE - HPS-2070 —— 57 | VCR Mitsubishi - HS-X20____________—- 58 VCR Panasonic G27 60 Revista E importante ressaltar que o médulo do air bag deverd sem- pre ser substituido quando: - For acioriado devido a coli- so do veiculo. - Omédulo de diagnéstico de- tectar mau funcionamento do sistema, Inflador O inflador esta contido no médulo do air bag (observe a figura 3). Quando 0 inflador recebe 0 sinal elétrico do sensor, ocor- re a ignicdo através do ignitor gerando a combustao do intensificador de ignigéo que atinge as pastilhas de propul- so, gerando o gas nitrogénio. 0 filtro e 0 trocador de calor filtram 0 gas e enchem o air bag. Para prevenir a atuaco inde- sejavel do inflador e a possibi- lidade de nao funcionar quan- do necessario, ele esta proje- tado para se auto ativar quan- do a temperatura exceder 190° C (874° F). Um agente de auto ignigéo esta misturado no intensificador de ignigao para disparar a ativacao. Seth Assis Silva MpEIaMeAD Y i = KU ELETRONICA N° 16/97 39 | ORES De D-_Duerrars COM MALHA Pre a edi¢do anterior falamos AN triers existentes e suas mais d- versas aplicagées. Nesta edigo en- cerramos a abordagem dos comparadores digitais tratando do defasador de 90° e aplicagdes espe- cificas destes, além dos revoluciond- ios PWM's de controle em alta fre- quéncia. Mario P. Pinheiro Os comparadores digitais s6 come- garam a surgir no final da década de 70 e de lA para cA passaram a ser utilizados em diversas dreas. Sua maior aplicagao foino controle de fre- qiéncia e velocidade dos mais diver- ‘sos circuitos e em alguns casos con- trole de fase, onde houve a necessi- dade da introdugao do defasador di- ital de 908 DEFASADOR DIGITAL DE 90° Ha alguns anos atrés, quando se fa- lava em circuito defasador logo se pensava em capacitores, bobinas, resistores, Quando se queria atrasar alguma fre- quéncia em 96°, deveriamos utilizar ‘no minimo um resistor em série e um capacitor em paralelo com a fonte do sinal. Apesar da leve distorgéo introduzida, conseguiamos fazer 0 defasamento em 90 graus, Como vimos em diversos circuitos pu- biicados na edigo anterior, a defa- sagem de 90° sera fundamental quando quisermos comparar dois si- Nis e deles gerar uma tens&o de cor- regio. Quando o circuito ndo possuir controle de fase ou posicionamento, © defasamento de 90? serd obtido naturalmente na comparagao de duas frequéncias iguais. Mas nos cir- 40 cuitos com correeao de fase haverd a necessidade do defasamento de 908 em um dos sinais utilizados na ‘comparagao. Novamente, a porta OU EXCLUSI- VO fara este defasamento sem a necessidade de circuites “reativos” (indutores e capacitores) Na figura 10, temos a porta OU EX- CLUSIVO onde entra a forma de ‘onda (A) que é uma onda quadrada de 1kHz, Esta forma de onda tam- bém entrard no Flip-Flop que muda- ré de estado somente quando o si- nal de entrada tiver uma rampa acendente (ou descendente) como mostra a figura 10A e 10B. Na saida deste Flip-Flop teremos a divisao da freqdéncia de entrada, ou seja, 500Hz. Este sinal de 500Hz passara a ser nossa referéncia (zero grau) € servird para uma série de aplicagées. Caso necessitemios da mesma fre- quéncia (500Hz), mas defasada em ‘90 poderemos jogar a forma de onda (6) em uma malha defasadora (RC) ou ainda aplica-los a uma porta OU EXCLUSIVO. ‘Amaneira mais simples de conseguir este defasamento clusivo um nivel baixo (utilizar a ta- bela verdade da revista anterior ou ainda interpretar o circuito equivalen- te transistorizado). No instante 13 € 4 vemos que a forma de onda (A) ‘com frequéncia maior passa para ni- vel baixo, produzindo na saida nivel baixo, pois a forma de onda (B) con- inua em nivel alto (na porta OU Ex- clusivo quando as entradas sao dife- rentes a saida fica em nivel alto) No tempo tS @ t6 voltamos a ter a for- ma de onda (A) com nivel alto en- quanto a forma de onda (B) vai ago- ra para nivel baixo, Desta forma ve- mos que as entradas continuam com niveis diferentes 0 que manterd na saida da porta o nivel alto. J& no ins- tante {7 e t8, novamente a forma de onda (A) vai para nivel baixo, que coincidira com 0 nivel baixo da for- ma de onda (B) 0 que resultaré em nivel baixo na saida da porta Com isto teremos um sinal na saida da porta OU EXCLUSIVO a mesma frequéncia da entrada (frequéncia menor), mas com diferenca de fase de 90°. Se utilizarmos a porta NOR Exclusive continuaremos tendo um serd aplicar a fre- quéncia de 1kHz e sua divisdo (500Hz) FIGURA s entradas da por- 10 taQUEXCLUSIVO. Aresultante na sai- da desta porta serd igual a freqiéncia ne De ao ou 6 6 6 menor mas com. defasamento (atra- 0) de 90°. 4 2® Podemos ver que tanto a forma de ort ‘onda (A) como (B) estdo em nivel alto, HO} produzindo na sal- da da porta OU Ex- 2 ae ELETRONICA N° 16/97 defasamento de 90? na resultante, mas neste caso adiantada (detasamento de 270"), Daqui per diante poderemos ver como 08 cirtuitos comparadores € defasadores de 20° poderao ser ut lizados em circuitos corriqueitos uli zados no nosso dia-a-dia, a) Circuito de controle de velaci- dade e fase de um videocassete Os videocassetes atuais possuem todo o seu servossistema amarrado ‘em um oscilador controlado a cristal que em casos atuais seréo de 3,58MHz (0 mesmo utlizado para a roma), ‘A reproduc de uma fita devera ser feita de forma muito precisa, ou seja, © Capstan devera apresentar uma velocidade altamente precisa e se no bastasse, deverd posicionar afta precisamente sobre as cabegas de video do cilindro. Para que isto seja possivel necessi- taremos de um controle de velocida- dee posicionamento que poderemos chamar de controle de freqdéncia e fase (malha AFC e APC). A figura 11 mostra-nos como ficaria a diagramacao completa de um circui- de um motor. Apart da divisdo do oscilador a cris- tal (a divisdo indicada esta resumi- da) chegamos a frequéncia de 240Hz, que seré levada até a entra- da da porta do circuito NOR EX Na outra entrada desta porta temos o sinal de FG que deverd ter a mesma freqléncia deste sinal de entrada. Na sada da porta NOR EX1 teremos 0 dobro da frequéncia de entrada {480Hz) que serd filtrada em C1, for- mando uma tenséo média de 2,5 Volts indo polarizar o transistor Q1 e conseqientemente o motor. Assim teremos a velocidade do motor tra- vada na frequéncia de 240Hz prove- niente do sinal captado pela cabega FG. Qualquer variagdo nesta fre- quéneia fardé com que a onda de sa- ida do NOR EX1 varie em largura resultando em uma tensao maior ou menor que ird corrigir a velocidade do motor. Atuando também na malha de con- trole de velocidade temos os resistores R2 e R3 que também con- trolardo a rotagao do motor em fase ‘como veremos a seguir. sinal de video, previamente gra- vado em fita,trard variagdes de 30Hz que estarao posicionadas em uma na porgao inferior desta fita. Este sinal chamado de controle (CTL), indicaré ao circuito eletromecanico onde estarao as tr- lhas de video que deverdo ser lidas pelas cabegas de video Ae B. O tra- balho de posicionamento correto des- tas trilhas nas cabegas de video, serd feito pelo motor do capstan que de- verd possuir um controle de fase para tal. Assim, 0 sinal de 30Hz proveniente desta cabega de controle serd amplificada e levada durante a repro- dugdo da fita até o comparador NOR EX Este também receberd uma onda quadrada de 30Hz proveniente de um DEFASADOR de 90° que recebe em sua entrada a freqléncia de 60Hz € 30Hz (divisées sucessivas do oscilador principal). Com a frequén- cia de 30Hz defasada em 90* com- paradas com a frequéncia de 30Hz proveniente do sinal de CTL gerara na saida do comparador NOR EX2 uma onda quadrada de 60Hz que seré filtrada em R3 e C2 gerando uma tensdo em torno de 2,5 Volts. Como a tensio gerada no primeiro ‘comparador também & de 2,5 Volts, podemos dizer que néo haverd cor- rente citculante por R2, 0 que repre- sentaria uma nao atuagao da malha de controle de fase. to de controle de freqUéncia e fase _ trilha longituc | <{ 1 ELETRONICA N° 16/97 a = “8 a Ir =. JULI 7,15 MHz que serd filtrada ge- rando uma ten- so de corregao que mantera o oscilador de 7.15 MHz traba- lhando na fase correta, Afreqdéncia de 3,58 MHz (zero | grau) apds o divisor por 2 serd utilizada para controlar 0 posicionamento da chave SW3 que demodu- lard o sinal BY (retiticagao em ‘onda completa). A portadora de Mas se houver qualquer defasamen- to entre o sinal de 80Hz gerado pela cabega CTL e o sinal dividido do oscilador, haverd a alteragao da lar- gura do pulso na saida do ‘comparador NOR EX2 e conseqien- temente uma alteragao na tensao fi- nal de 2,5 Volts que polarizara mais ‘ou menos 0 transistor Qt fazendo o motor retornar a fase correta. ‘Achave SW1 apenas indica que du- rante 0 modo de gravacao 0 sinal de 30 Hza ser gravado vird até o circui- to NOR EX? e também sera gravado na fita ‘Assim teros um controle de veloci- dade e fase atuando na mesma ma tha de controle de um motor. b) Circuito de croma NTSC O circuito de croma é outro circuito ‘que faz parte de nosso dia-a-dia, sen- do o responsdvel pela criagao das cores em todos 0s televisores. A figura 12 nos da uma idéia geral de como ficaria um circuito de croma trabalhando com um cristal de 7,15MHz (dobro de 3,58MHz) como oscilador principal O sinal de croma trazendo as infor- magées de (R-Y)rf e (B-Y)rf deverd passar por dois amplificadores até it 0s demoduladores de cor. Lembra- 42 mos que os sinais diferenga de cor deverdo vir modulando uma portado- ra de 3,58MHz que é suprimida na transmissao. Estes dois sinais vem a mesma maiha e para que possam ser separados posteriormente um viré.com a portadora de 3,58 MHz em zero grau (B-Y) e 0 outro com porta- dora em 90° (R-Y). Para se retirar a portadora destes si- nais, deverd ser recriada a portado- ra com frequéncia e fase originais (3,58MHz com zero e 902). Para isto, pulsos Burst gate s4o criados e apli- cados na chave SW1 que fechard somente na posigao da ocorréncia do sinal de BURST. Estas variagdes S80 de curta duragdo (8 a 10cicios) e rao ao comparador NOR EX Este comparador também receberé uma amostra do oscilador de 7,15 MHz, que chegaré aqui com freqiiéncia de 3,58MHZz e defasada em 90°. Para isto se faz necessério utilizar um circuito divisor por 2 logo apés 0 oscilador de 7,15 MHz, onde obtemos a frequéncia de 3,58 MHz em zero grau. A comparagao entre a frequén- cia de 7,15MHz e 3,58MHz aplicada ao OR EX1 resultara em um detasamento de 90° na portadora de 3,58 MHz necesséria a comparagao que entra no NOR EX Assim teremos na saida deste uma freqiéncia de 3,58 MHz defa- sada em 90° na saida do OR EX1 ser também utiizada para controlar a chave SW2 que demodulara em ‘onda completa 0 sinal R-Y. Uma amostra de 3,58 MHz com zero e808 EST enrolamento fora soldado errado. Procurando saber 0 que tinha aconteci- do, verificamos que 0 TSH jé havia sido trocado e que o te- levisor vinha de ou- tra assisténcia téo- nica. Recolocado 08 fios na posi¢ao correta, 0 aparelno passou a funcionar perfeitamente. ELETRONICA N° 16/97 37 O deteito de barras de rufdo corren- do na tela diz respeito a problemas no trilhamenta correo, que pode ser causado por falta de pulsos de CTL 0u outro motivo relacionado, Antes porém, faremos uma expla- nagdo geral do funcionamento do Circuito de servo para que a andlise possa ficar mais clara e objetiva. O integrado IC4A0 é o responsavel por todo.o controle e processamento do servo deste video. Pata que a imagem fique estével na tela, primeiramente deveremos ter o cilindro girando a uma velocidade de 1800 rpm, que equivaleria a di- zer30 rotagdes por segundo. Como este cilindro leva consigo duas ca- becas dispostas a 180%, cada uma delas sera responsével pela grava- 40 ou reprodugao de um campo completo (262,5 informagées hori- zontais). Podemos dizer que 0 cilindro é 0 ge- rador de base de tempo horizontal e vertical, pois as freqiéncias finais dependerao de sua velocidade pre- cisa. Caso haja alteragao na velo- cidade deste motor veremos inici- almente a frequéncia do televisor ou monitor caindo, onde podera ocor- rer até 0 mute de video. Jao motor de CAPSTAN serdores- ponsavel por colocar as trilhas pre- viamente gravadas em fita sobre as cabegas do cilindro. Assim, 0 CAPSTAN nao deverd ter apenas uma velocidade precisa, mas tam- bém deverd saber onde as trlhas gravadas estao para adiantar ou atrasar levemente seu passo, pos- sibilitando que as cabegas passem 58 por suas trilhas respectivas. Quando atuamos no controle de tracking, estamos deslocando o passo do capstan (adiantando ou atrasando-o) criando com isto uma imagem ruidosa (quando as cabe- cas estdo fora da triha ou Jendo te thas que nao possuem seu Angulo azimutal), ou com imagem limpa quando a cabega A passa correta- mente pelas trilhas Ae a cabeca B, pelas trilhas B. Os pulsos de controle do capstan {CTL pulse) sera o responsdvel por guiar corretamente o posiciona- mento do capstan. Quando colocamos uma fita para re- produzir, esta poderd ter 3 veloci- dades distintas e o primeiro passo do circuito de servo seria identificar ‘em qual das velocidades a fita foi gravada. Para isto se faz necessa- rio comparar o sinal de FG do capstan que entram pelo pino 19 do integrado IC4A0 com os pulsos de CTL que entram pelo pino 25 do mesmo integrado. A partir da com- paragdo entre os dois, descobre-se a velocidad em que 0 capstan de- verd gitar. O modo utilizado para manter a ve- locidade escolhida constante, & ‘comparar 0 sinal de 3,58 MHz divi- dido com o sinal de FG proveniente do préprio capstan. Com isto tere- mos o travamento da freqdéncia ou velocidade do motor. A malha de controle de velocidade do CAPSTAN é chamada de malha AFC e esta deverd acionar um PWM de alta freqéncia que sai pelo pino 12 do integrado e acaba passando por um L.PF. (filtro pas- sa baixa) onde & gerada uma ten- ‘so continua em torno de 2,5 Volts. Esta tensdo ainda ira a um comparador de tensdo (IC4A1) que permite controlar a tensao para os casos de efeitos especiais, até que no pino 7 sai a tensao que ainda sera ampificada por Q4A0 para ir controlar a velocidade no médulo do motor de CAPSTAN. Com isto teremos o capstan em uma velocidade precisa que nos permitiré visualizar corretamente a imagem. Apesar disto, a imagem ora ficaria boa e ora ruidosa (ou apa- receriam barras de ruido), pois as trilhas de video poderéo coincidir com as trihas gravadas em fitas, mas aos poucos ocorrer um defasamentoe as cabegas acabam lendo as trithas erradas. *Portanto, nao bastard estar em uma velocidade precisa, mas também com fase correta que é orientada pelos pulsos de CTL. Estes pulsos deverdo ser comparados também com o sinal de 3,58 MHz dividido, Possibiltando assim que 0 passo do capstan mantenha sempre as trlhas de video A B posicionadas corre- tamente sobre as cabegas Ae B. ‘Apés a comparacao do sinal de CTL € 3,58MHz dividido (que recebe um controle de deslocamento de fase chamado de tracking) acionamos o PWM ligado ao pino 13 do integra- do (esta malha é chamada de APC do capstan). A onda quadrada sera filtrada e gerard uma tensao tam- bém de 2,5 Volts. Esta sé variarg caso o trilhamento esteja fora ou sai fora por algum motivo. Com isto fica facil analisar 0 defei- to, pois como dissemos, a malha de AFC funciona bem mas a malha de APC, nao. Com o osciloscépio posicionado em baixa freqiléncia de varredura, de- vermos posiciona-lo no pino 25 do integrado IC4A0, onde notamos que o sinal parecia estar presente, ape- sar do ruido. Neste ponto a visualizagao do sinal de CTL fica prejudicada pelo seu baixo nivel. Internamente o CTL passa por uma amplificagao saindo pelo pino 23, ‘onde pudemos agora vé-lo sem pro- blemas. Deveremos nos certificar que o sinal se trata realmente dos pulsos CTL, segurando levemente © CAPSTAN. Imediatamente a fre- quéncia destes pulsos visualizados deverd variar de acordo coma pres- so exercida neste motor. Passamos entdo 0 osciloscépio para a entrada do integrado pinos 22 @ 21 e verificamos que o sinal oad ELETRONICA —N2 16/97 estava presente, Também pudemos verificar que © CTL ocorria no pino 9 do IC4A0. Considerando que tinhamos atuan- do no integrado o sinal de referén- Gia (3,58 MHz dividido) ¢ o sinal de CTL estava entrando, passamos verificar se estava havendo varia- 0 do PWM no pino 13, que ape- sar de existir, nd variava em largu- ra. Com isto pudemos concluir que de algum modo o sinal de CTL nao es- tava chegando ao comparador in- terno da malha de APC. Substituido 0 integrado IC4A0, 0 aparelho passou a funcionar nor- maimente. ei ELETRONICA N° 16/97 359 IREPARACAO Marca: _videocassete PANASONIC Modelo: G-21 Defelto: Nao aceita fita; LED power ligado e o display apa- gado. Autores: Manoel 8. 8. Filho Mario P. Pinheiro Comegamos por conferir as ten- Ges de alimentacao da saidado regulador, onde encontramos to- das abaixo da tensdo espe- cificada. Antes de comegarmos a analise do defeito, vamos verificar o fun- cionamento superficial desta fon- te chaveada. A partir da tensdo da rede fare- mos uma retificagao e filtragem onde sobre C1010 teremos uma tenso continua que poderd va- riar de 130 até cerca de 340 Vdc. Assim, esta tensao sera aplica- da ao pino P1 do transformador T1001 indo ao ponto P2 e pino 3 do IC Q1001. Para que o transistor Q1 interno (chaveador) possa conduzir, seré necessaria uma corrente de partida que sera feita pelos resistores R1003 e F1004 ao pino 2 do Q1001. Com esta pequena polarizagao sera gerada uma corrente que circu- lara pelo enrolamento primario de T1001 (P1 a0 P2), pasando pelo pino 3 ao 4 do Q1001 até fechar no potencial negativo via R1007. No mesmo instante que circula esta corrente ocorrerd a indugao positiva no enrolamento F1 que através de C1016 ajudard na po- larizagéo de Q1 (interno ao inte- grado). Quando a carga de C1016 se completa ocorre a diminuigao da polarizacdo interna em Q1 ecom isto 0 campo se contrai no trans- formador T1001 produzindo uma indugo inversa nos enro-lamen- tos, surgindo assim um potencial negativo no enrolamento F1, que comega a carregar C1017 coma tensdo positiva de F2 (via diodo D1006) e negativa em F1 (via diodo D1065, Quando as indugdes nos enrolamentos do transtormador T1001 diminuem, a carga arma- zenada em C1017 voltard a po- VCR larizar via R1010 0 pino 2 do in- tegrado Q1001 e novo ciclo en- traré em funcionamento. O capacitor C1017 passa a sero componente principal que garan- te a saturagao correta do transistor Q1 Posicionando o osciloscépio no pino 3 do.Q1001, vimos que a fre- qiiéncia era superior a 100kHz 0 que no estava correto pois de- veria estar em torno de 50 ou 60 kHz. O transistor chaveador po- deria estar sendo saturado por um tempo muito curto 0 que au- mentaria a freqiéncia de traba- Iho e acabaria reduzindo 0 tem- po de criagdo de campo e con- seqiientemente diminuindo as tensdes de saida do transforma- dor T1001 Medindo a tenséo sobre o capacitor C1017, notamos que sobre ele praticamente nao ha- via nenhuma tensao, onde deve- ria haver pelo menos uns 4 Volts armazenados, que serviriam para nova excitagao do chaveador. Parecia que este capacitor esta- va aberto. Resolvemos substituir C1017, eo aparelho passou a funcionar normalmente. enncagoes ruroens ieee 60 ae ELETRONICA N? 16/97 GRANDE sroucic “meric AUTOMAGAO . ELETRONICA INDUSTRIAL 108 dias 14 € 15 de setembro, N {oi ealizadaa GRANDE AVA- LIAGAO DE ELETRONICA- AUDIO/VIDEO-AUTOMACAO, com objetivo de avaliar como esta o nivel dos técnicos em eletrdnica. Esta ava- liagao foi dividida em 8 etapas, com duas horas de duragao cada, exigin- do dos técnicos conhecimentos nas Areas de eletronica basica, analise de deteitos, som, televisao, eletroni- ca industrialinstrumentagao, video- cassete, automéveis e automacao industrial. E baseando-se nos resul- tados destas avaliagées, foi forma- doo ranking eletrénico, que esta sen- cdo mostrado na peniiltima pagina da AVALIAGAO AubIo VIDEO revista, Se vocé acha que tem con. digdes de estar entre estes técnicos, nao deixe de participar da préxima . grande avaliagdo, que seré realiza- da em junho de 97. Mas para que obter bom aproveltamento, toma-se necessario uma preparagao adequa- da, e uma das formas de se prepa- rar, & resolvendo as questées das provas que forame serdo publicadas nas edigdes da revista CTA Eletro- nica. Neste més estamos trazendo as res- postas da Avaliagao de Eletrénica Industrial e Instrumentagao, e tam bém parte das questées da Avalia- do de Videocassete. Na proxima Le AUTOMOVEIS edigdo, traremos as respostas das questées ja publicadas e também 0 restante da Avaliagao de Videocas- sete. Para maiores informagSes a respei- to desta avaliagao, o leitor pode con- sultar os nlimeros anteriores desta revista, ou telefonar para (011) 941- 3006 ou 217-5721. Diividas a resper- to das respostas fomecidas poderdo ser discutidas através de telefone, bastando para isso entrar em conta- to com um dos nimeros fomecidos anteriormente, no hordtio das 17:00 s 18:00 h de segunda a sexta-feira, ou ainda escrevendo uma carta para nossa redacao. Respostas da Avallac4o de Instrumentag4o Respostas das questées de multipia ‘escolha e célculos: 1)E; 2)25002/500098,5K£28,5k2; 3)D; 4D; 5)E; 6)A. Respostas das questées restantes: Questao 7: Podemos ver na figura 1, 0 diagra- ma em blocos basico de um osciloscdpio, Ele possui duas entradas de sinais, denominadas entradas verticais. Em cada uma delas, encontramos 0 bio- co AC/DC/GND, que é uma chave seletora, Quando esta chave estén posigao GND, a entrada do atenuador vertical é aterrada, de modo que nenhum sinal aparega na tela Na posigao AC (alternating coupling) passard sinais mas sem niveis de corrente continua(DC), e na posicao DC (direct coupling) passara qual- quer tipo de sinal, ‘Ap6s 0 bloco AC/DC/GND encontra- ri ELETRONICA N° 16/97 mos 0 bloco atenuador, que reduz osniveis de tensoes da entrada (atra- vés de resistores), para ser aplicada a0 bloco Pré-vert, onde existe um amplificador e um controle de posi- (G0 do trago. Logo apds este bloco temos a chave comutadora dos canais A € B, pois nos osciloscépios existe apenas um feixe e ndo dois como normalmente se pensa Esta chave sera comutada de dois modos basicamente uma delas é através de um multivibrador de 250kHz (modo chopper) € a outra maneira é através um multivibrador biestavel disparado pelo gerador de varredura. Entéo 0 sinal selecionado de um ca- ‘nal ou ambos iré ao bloco amplitica- dor vertical onde excitarao as placas que esto dentro do cinescépio. Existe ainda uma chave chamada de source, que determinaré a fonte de sincronismo (CH1, CH2, Verymode, Ext, Line e AC), objetivando fazer ‘com que o sinal fique parado na tela. Logo apés, estes sinais de sinoronismo, serdo filtrados em um dos modos AC/OC/TV-V/TV-H (de acordo com a necessidade), indo posteriormente ao bloco de nivel (slope), tendo este como funcao, determinar 0 ponto de disparo para 0 gerador de varredura no modo de rampa ascedente ou decendente. © bloco seguinte, é um gerador de varreduta, que na realidade, apenas gera uma rampa com trequéncia ajustada pelas chaves SWEEP TIME. Muitos cinescépios utiizados em osciloscépios nao previsam de alta tensdo aplicada no anodo do tubo e sim uma tensdo bem negativa no Ccatodo (oscilosocpios que trabainam acima de 20MHz necessitam de uma alta tensdo em seu anodo). Questéo 8: ‘Componente defeituoso:Os seguin- tes componentes podem estar apre- sentando curto: T1, bloco de alta ten- 880 ou C29, ‘Como o circuito operacional esté nor- malmente polarizado, sua entrada ndo-inversora estava mais alta que 61 Grmree werd 4 & Lee . Gam Due ool & Leo ae Oem Ome se 4 ‘saae “Ee he -! == eres na ae —— Gey P| SLOPE |) vanmtoura ML sas 4 l aw ea FIGURA 1 - Primeira parte da resposta da questiio 7 (dlagrama em blocos do osciloscéplo). a inversora, com isto sua safda de- veria estar alta ¢ 0 transistor Q3 ex- cessivamente polarizado, causando apés algum tempo sua danificagao. Questao 9: A tensdo de 18V da fonte, ¢ ligada ao circuito via Lt e L2, e é aplicada ao coletor de Q3 através do enrolamento primério do transforma: dor T1(pinos 4 ¢ 2). Considerando que inicialmente néo ha indugao no secundario de T1, podemos dizer que na entrada positiva(pinos) do amplificador operacional Utb temos uma tensao de 0,8V, devido aos componentes 02, R7 e L3. Fazendo com que em sua saida(pino 7), tenha um nivel alto, 0 que é suficiente para iniciar a condugao de Q3 via enrolamento de Tilpinos 3¢ 4). Quando o transistor Q3 iniciar sua condugo, haverd uma circulagao de corrente entre coletor @ emissor pinos 1 e 2 de T1, 0 que proporcio- nara uma indugao em seu secunda- rio; gerando a alta tensao pinos 5, 6 e7 Da mesma forma que no caso ante- rior, havera também uma indugao no enrolamento composto pelos pinos 3e.4, Considerando que o pino 4 esta reso a uma tensao de 0,6V dada 62 pelo IC Ub1, 0 pino 3 terd um poten- cial mais alto, forgando Q3 a condu- Zir mais, gerando mais indugao no secundario, fazendo o pino 3 ficar ‘com uma tensao mais alta, polarizan- do cada vez mais Q3. Esta realimentagao positiva continu: ard até que o transistor Q3 atinja a ‘sua maxima condugao, quando isso acontecer, ndo haverd mais variagao de corrente nos pino 1 € 2 de T1; fa- Zendo com que o campo que estava ‘em expansao comece a contrair, in- duzindo uma tensao negativa em to- dos os enrolamentos de T1, fazen- do com que Q3 entre em corte. Nao havendo mais corrente circulante nos pinos 3 ¢ 4 de T1, 0 campo magnético se extinguir reiniciando a polarizagao de Q3 pelo IC Ub1. A diterenga desta forte com relagao a chaveada, é que este tipo de realimentagao positiva dara ori- gem a uma forma de onda senoidal alta tensdo tem que ser estabiliza- da nao podendo variar, caso contré- ric 0 brilho do cinescépio também variard; 0 controle da tensao induzida é feito da seguinte forma: Sera ret rada uma amostra da tensao de - 1,5kV e via R13 serd aplicada ao pino 5do IC Ub1, conseguindo dessa for- ma a estabilizagao da alta tensao. Caso a tensto de -1,5kV tender a aumentar (mais negativo) a tenso 0 pino 5 do IC Ubt calrd diminuin- doa tens&o do pino 7; diminuindo a polarizagao de Q3 e também todas as tenses induzidas. (© funcionamento do controle de bri- tho deverd ter atuagao do pulso de chaveamento CH1, CH2, ALT e CHOP, e ainda fara 0 extingdo apa- gamento do brilho. Quando a tenséio de coletor de Qt estiver emtorno de 40V o brilho sera (0 minimo, € com 90V 0 brilho sera maximo, atuando de maneira propor- cional na tensao de G1 do cinescépio. No pino 8 do transformador T1 te- mos uma tensao senoidal que sera acoplada via C11 R14 aC12eC13. Estes capacitores estao ligados ao pino G1 do cinescépio que é 0 con- trole de brio, ja no lado de baixo esta ligado ao controle de sub brilho e ao controle de brilho feito emQ1 a2. No lado de baixo destes capacitores além da tensao continua, temos também uma senoidal misturada, 0 motivo disto é manter a reatancia fixa dos capacitores; € quando houver uma varlagao de tensao continua em baixo destes capacitores, no termi- nal superior destes, a variagao sera semelhante. Quando a tensdo de coletor de Q1 subir a tensdo de G1 ‘4, aumentando o brilho, se a tensao de Q1 cait caird a tensio de G1 diminuindo o briho. a ELETRONICA N° 16/97 ‘Avaliacao Respostas da Avallac4o de Eletrénica Industrial Respostas das questées ae multipla escoiha: 1)A; 2)E; 9)C; 4)A; 5)E; 7)C; 8)D; 12)B. Respostas das quest Questao 6: Ele é a configuracao basica de um controlador de velocidade baseado ‘em um amplificador operacional, no entanto é sempre bom Jembrar que ‘em termos préticos, 0 circuito ¢ bem mais complexo. Funcionamento Através de um divisor resistivo, & cri ada uma tensao de referéncia, que sera aplicada na entrada inversora do amplificador operacional. Com isto, podemos atuar com boa performance na entrada nao-inver- sora, permitindo um bom controle de velocidade e torque, CO potenciémetre que esta ligado na entrada ndo-inversora fard o ajuste de velocidade. Nesta entrada, tam- bém € injetado 0 sinal do gerador tacometrico, que nada mais é que gerador de tensdo baseado na velo- cidade do motor. Quando ligamos o circu permitira isto, pois ele gerard uma tens&o mais negativa, que iré provo- car a redugao da velocidade do mo- tor, estabilizando-a. Se posicionarmos o cursor do poten- cidmetro para cima a tensao da en- trada nao-inversora, subird, subindo também a saida, com isto, a veloci- dade do motor aumentara. Com 0 cursor para baixo, ocorrera o proces 80 contrario, Controle de torque O controle de torque se baseard na queda de tensao do resistor de torque. Quando a tensao em cima deste resistor subir para determina- do nivel (devido ao aumento de car- {ga sobre 0 motor), a tendéncia seria a redugo de velocidade. Mas com © aumento da tensao sobre este resistor, a tenséo da entrada nao-in- versora também subira, proporcio- nando um aumento na velocidade. Questao 9: Ocircuito mostrado na figura 2. um controlador de temperatura baseado no sensor termopar. O sensor termopar 6 formado por dois metais diferentes (aluminio cobre por exemplo), que sdo solda- dos na ponta. Quando estes sofre- rem um aumento de temperatura, aparecerd em seus terminais uma diferenca de potencial proporcional a0 aumento de calor. Esta tensdo sera amplificada e com- + parada com uma tensao de referén- cia, em um circuito operacional, de modo que polarize o transistor T1 € corte 0 transistor T2, caso haja um aumento excessivo de temperatura. Se a temperatura diminuir haverd uma diminuigéo da tensao gerada pelo termopar e esta nao mais pola- rizard T1, permitindo a polarizagao de T2¢ 0 acionamento do relé RL1, tazendo com que a resisténcia do forno voile a esquentar. Opotenciémetro P1 fara o ajuste de temperatura, caso o cursor seja posicionado para baixo a tempera- tura de atuagao, sera maior, com 0 cursor para cima, ocorrerd 0 proces- so contrérro. Questao 10: Este circuito pode ser chamado de conversor, pois trabalna controlando a velocidade de um motor em cor- rente alternada; vamos ao funciona- mento deste. Quando 0 circuito ¢ ligado, inicial- mente o SCR esté cortado. Mas atra- to a tensao da entrada inversora subira para de~ terminado nivel (tenséo de referéncia), ea daen- trada ndo-inversora su ré um pouco mais, obri- gando a saida a subir também. Esta tensao de saida ir dar inicio ao tra- balho do motor. A tendéncia do circuito é fazer com que a tensao sobre o motor suba cada vez mais 0 motor até que le atinja a maxima velo- cidade. No entanto 0 ge- rador tacométrico (detec- tor de velocidade), nao reincoae a ELETRONICA N° 16/97 FIGURA 2 - Primeira parte da resposta da questo 7. >t 63 vés da carga do capacitor colocado no emissor do transistor unijungao, a tensao neste ponto subira, pro- vocando sua condugao inicial, 0 que faz sua tenso de base 2 subir Esta elevagao ird carre- gar 0 capacitor eletrotitico e polarizar 0 transistor bipolar. Com a condugao deste trans(stor, circulara cor- rente pelo primario do transformador de pulso, que por sua vez ird in- duzirparao secundério uma tensa que ira dis- parar 0 SCR. Com a condugao do SCR o motor seré alimentado, comegaré a girar. E evidente que ele so- mente ir disparar no semi-ciclo positivo. O ajuste de velocidade & feito pelo poten- FIGURA 3 - Resposta da questio 11. ciémetro ligado através de um resistor ao emissor do unijungao, sendo que quando colo- carmos 0 cursor do potenciémetro para cima a tensao sobre o capacitor ‘aumentard, fazendo com que ele se caregue mais rapido, disparando 0 SCR mais proximo do inicio do semi- Ciclo positivo, fazendo com que aten- 0 média sobre 0 motor aumente, aumentando também sua velocida- de. Com 0 cursor para baixo ocorre © processo inverso. Se a velocidade do motor for muito alta, o gerador tacométrico gerara uma tenséo bern negativa, dificultan- doa carga do capacitor, demiorando com isso mais tempo para disparar © SCR, diminuindo a velocidade do motor. Caso a velocidade diminua, ocorre 0 proceso contrario, Questéo 13: Componente defeituoso: Taco gera- dor aberto. Com a alta velocidade da maquina, deveria haver tensao no lado es- querdo do trimpot RAZ € também 1nos pélos positivo e negativo do taco gerador. A seguir estado sendo mostradas parte das questées da Avalia¢ao de Videocassete 1) A resolugao horizontal correta dos videocassetes mencionados abalxo é: a) VHS= 230 elementos b) VHS-C = 400 elementos €) Beta= 900 elementos 4) S-VHS = 600 elementos 2) Durante a reprodugao de uma fita qualquer, um videocassete de 4 ca- becas, utilizard para esta reprodu- a0: a) somente 2 cabegas b) somente 3 cabegas 64 ©) todas as 4 cabecas d) durante a gravagao um par de ca- becas e na reprodugao 0 outro par 3) Ahisterese e a impedancia da ca- beca de um videocassete provoca- 14 distorgées no sinal a ser grava- do. Estes problemas foram resolvi- dos através de: a) uma entatizagao no sinal de video ) urna modulagao em FM no sinal de video ©) gravando-se diretamente e com alta intensidade o sinal de video na fita nda 4) Apés 0 sinal de video ser modu- lado em FM para a grava¢ao (VHS), as freqliéncias de desvio sé a) 4,4 MHz para o nivel de branco & 3,4 MHz para o topo de sincronisrmo b) 4,4 MHz parac topo de sincronismo 3,4 MHz pata o nivel de branco ©) 4,8 MHz para o topo de sincronismo © 3,58 MHz para o nivel de branco d) 4,5 MHz para o nivel de branco e 3,58 MHz para o topo de sincronismo te ELETRONICA N° 16/97 5) Considerando que o videocassete possui duas cabecas e cada uma re- produz um campo, a rotagao do ci- lindro deverd ser de: a) 900 rpm ) 1800 rpm ©) 3600 rpm 4) 7200 rpm 6) No lado superior da fita, deverd ser gravado: a) atriha de audio b) atrtha de video ©) a triha de controle 9)atriha HI-FI 7) Podemos dizer que em um video VHS com uma grava¢o em SLP, as trithas de video: a) esto muito préximas umas das ou- tras b)estdo muito afastadas umas das ou- tras ) uma tra apaga completamente a outra tha 4) uma triha apaga quase 2/3 da ou- tra triha 8) Considerando que o campo mag- nético de uma trilha acaba interte- rindo no campo magnético de outra trilha, para a gravagao do pacote de FM-Y, houve a necessidade: a) de se inclinar levemente 0 angulo das cabecas de video (+6° e -6") ) de se inclinar levemente o angulo das cabegas de video (as duas com +64) ©) de converter a portadora do sinal de video para que a interferéncia di- minuisse d) de climinar os crosstalks de luminancia através de um fitro-pente 9) Considerando que o campo mag- nético de uma trilha acaba interfe- indo no campo magnético de outra trilha, para a gravacéo do sinal de croma convertido, houve a neces- sidade: a) de se inclinar levemente 0 angulo das caberas de video (+62 e -6°) b) de se inclinar levemente 0 angulo das cabegas de video (as duas com c) de se modificar as tases da subportadora de croma convertida du: rante a gravagdo e reproducao ‘Eereanica N° 16/97 4) gravar com uma intensidade de si- ‘nal menor, evitando assim a interferén- cla magnética do sinal de croma de trilha a tilha 10) 0 circuito de Croma do videocassete possui uma linha de atraso, cujo objetivo: a) eliminar os crosstalks de croma pro- veniente das proximidades das trilhas ») eliminar os desvios de fase aleat6- rios dos sinais R-Y € B-Y 6) realizar o trabalho de DOC (Drop Out Compesation) dnda 11) Na gravagao em fita de um sinal de video em cores, deveremos ter obrigatoriamente apés 0 modulador de FM do sinal de video, um circui- to: a) BP. de34.a4,4 MHz b) HPF. de 1,2 MHz ©) um Trap de 3,58 MHz d) um LPF. de 629 kHz 12) 0 circuito de gravagao do sinal de luminéncia possui um ajuste cha- mado de DESVIO que serve para: a) limitar 0 desvio maximo do modulador de FM (3,4 a 4,4 MHz) b) controlar o ganho do sinal de tuminancia ©) fixar 0 desvio do topo de sincronismo em 3.4 MHz 4d) controlar a enfatizacao realizada no sinal de luminancia 13) 0 circuito de gravagéo do sinal de luminancia possuium ajuste cha- mado de CLAMP que serve par a) limitar 0 desvio maximo do modulador de FM (3,4 a 4,4 MHz) b) controlar 0 ganho do sinal de luminancia ©) fixar 0 desvio do topo de sineronismo em 3,4 MHz 4) controlar a enfatizagao realizada no sinal de lumindncia 14) 0 circulto de gravagao do sinal de lumindncia possui dois circuitos chamados de WC e DC, que vi a) limitar 0 desvio maximo do modulador de FM (3,4 a 4,4 MHz) b) controlar o ganho do sinal de irande Avaliacao luminancia ¢) fixar 0 desvio do topo de sincronismo em 3,4 MHz 4) controlar a enfatizagao realizada no sinal de luminancia 15) Durante a reprodugao da fita em um video de 6 cabegas, a freqlién- cia necesséria para 0 chaveamento entre os sinais provenientes da ca- “beca serd de: a) 15 Hz b) 30 Hz 0) 45 Hz d) 60 Hz 16) Para um videocassete que pos- sui 6 cabegas de video, seréo ne- cessérios: a) apenas 2 pré-ampiificadores ») 6 pré-ampificadores ©} apenas 4 pré-amplificadores d) 2 pré-ampliicadores para o sinal de video e 2 pré-amplificadores para o HI- Fl 17) 0 PG shifter ou switch point é um ajuste: a) que permite posicionar corretamen- te 0 sinal de croma sobre 0 pacote de luminancia b) que permite deslocar o sinal de video para evitar que este sofra inter- feréncias ¢) que garante que o sinal de croma seja convertido corretamente para 3,58 MHz com sua fase cera d) que permite deslocar 0 sinal de 30 Hz do chaveamento dos sinais da ca- egal 18) 0 DOC é um circuito a) que visa eliminar crosstalks de croma ) que visa completar lacunas na fita ) que visa converter a portadora de croma d)nda. 19) A portadora necessdria para fa- zer a converséo do sinal de croma Para gravagao e reprodugao é de: a) 629kHz b) 3,58 MHz ©) 4,2 MHz. 4d) 4,5 MHz 65 ACON CECE Crise ou falta de coragem? Cada vez mais a palavra CRISE esté assustando no apenas ao assalariado mas principalmente 4s empresas de uma forma geral, que vem apresentando resultados cada vez mais medrocres. Hi dez anos atrés, quando se falava em crise bastava demitir alguns funciondtios e a crise era abafada. Nos dias de hoje a palavra CRISE esta associada diretamente a incapacidade da empre- sa de mudar seus métodos de trabalho, tendo como principal desculpa os resultados obtidos no passado: “Sempre ganhamos dinheiro trabalhando assim, logo a culpa é da crise”. Devemos notar também que a crise mudou de nome e se chama agora GLOBALIZACAO. Para atingir produtividade com qualidade e ainda ter que encantar 0 consumidor nao é tarefa facil nos dias de hoje, principalmente porque o “bode expiatorio” continua sendo o empregado que atende mal, tem baixa produtividade e pouca qualidade. Na verdade, a maioria das empresas estao indo mal porque diretores, gerentes e coordenadores ndo se conscientizaram da necessidade de mudangas no que diz respeito ao sistema de treina- mento empregado com seus funciondrios, na importancia que este funcionédrio tem frente a em- presa e principalmente porque os que comandam néo tém CORAGEM para mudar métodos de trabalho que jé nao funcionam nos dias de hoje. Em cada palestra que ministro, vejo o interesse e a atengao que os empresdrios e profissionais liberais mostram, participando com perguntas e até concordando com novas vis6es de trabalho e futuro. Depois que cruzam a porta e véo para suas casas, parecem ter assistido a um filme de ficgdo, onde quem sabe um dia aquilo serd possivell Nota-se a FALTA DE CORAGEM de lutar pela mudanga, como se houvesse MEDO do erro, da falha. Assim, melhor seria esperar que alguém faca primeiro, depois outros e outros para sb depois que deu certo, entrar no mesmo barco. No mercado de piestacao de servigos, seja na area alimenticia, assisténcia técnica e outras, quem muda objetivando produtividade, qualidade e satisfacao do cliente acaba crescendo e passando por cima dos outros que estéo esperando para ver 0 que vai dar, e descobrem que nao hé mais tempo para realizar mudangas. Quando tracamos um plano de trabalho, devemos lembrar que o consumidor deseja bom atendi- mento, preco baixo e qualidade. Empresas de 10 anos atrds, viam 0 consumidor como um dos itens no processo de trabalho de uma empresa. Hoje sua satisfacéo serd o objetivo final a ser alcangado. Prego baixo nao esta mais relacionado com cortes de empregados e sim com aumento de produtividade; seja com utilizacéo de mais méquinas ou com modificagéo de métodos dos servicos onde cada individuo realiza a fungdo para que esté preparado. Cada vez mais se toma fundamental a mudanga do modo de pensar dos diretores e gerentes de empresas, caso contrdrio a CRISE ou o GOVERNO continuaré sendo a grande desculpa para se chegar a FALENCIA. Mario P. Pinheiro ae 66 ELETRONICA N° 16/97

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