Livro: A era da empatia - Captulo 3 Conversa entre corpos.
Neste captulo, o autor nos mostra exemplos de vrios comportamentos
compartilhados que fornecem pistas de como a transmisso de humor acontece. Como o contgio do riso e do bocejo. Estes so exemplos dos comportamentos mais simples que evidenciam o quanto somos sensveis uns aos outros, Ao contrrio da viso individualista da cultura ocidental, estamos interligados uns aos outros emocionamente, mentalmente e comportamentalmente. Mas outros comportamentos mais complexos que envolvem alm da coordenao, a capacidade de assumir a perspectiva do outro como o de alertar algum sobre um terceiro, tambm acontencem por causa da nossa sensibilidade. Todos os animais que vivem em grupo precisam coordenar suas atividades. O mapeamento corporal permite a sintonia entre os indivduos, sintonia entendida aqui como forma de ajustamento entre os membros de um grupo. A sintonia s ocorre se houver identificao com os outros membros do grupo. Ns imitamos somente indivduos da nossa prpria espcie. A identificao nos permite incorporar os comportamentos e emoes dos indivduos semlhantes a ns, transformando-os em modelos. Alm disso, a sincronia fortalece os vnculos tornando os menbros do grupo mais prximos. dessa forma que comea a empatia. De forma involuntria e no no pensamento ou na capacidade de se imaginar na situao do outro. Segundo o autor, parece lgico buscar a origem da empatia no cuidado parental. Um beb humano recm-nascido imita as caretas e risadas durante as brincadeiras com os adultos. Nem os neurnios-espelho, nem a ressonncia neuronal conseguem explicar como um beb ainda nos estgios iniciais de seu desenvolvimento consegue imitar as aes de outra pessoa. A esta questo que permanece ainda sem explicao cientfica, Frans de Waal chama de problema da correspondncia. A evoluo dos vnculos afetivos acrescentou estrutura cerebral o sistema lmbico, responsvel pelas emoes, afeies e prazer. Este ponto do texto muito interessante para nossa pesquisa, pois a compreeno da evoluo dessas estruturas cerebrais fundamental para pensarmos em uma provvel correlao entre empatia e ateno. Susana Santana Costa, apresentado 02/02/2016.