No dia 8 de Junho pelas 10H30, decorreu na Biblioteca da ESA o lançamento do livro PoetESA, uma colectânea de textos poéticos realizados por alunos do 10º ano dos cursos científico-humanísticos, da Escola Secundária de Albufeira, no âmbito da disciplina de Português
No dia 8 de Junho pelas 10H30, decorreu na Biblioteca da ESA o lançamento do livro PoetESA, uma colectânea de textos poéticos realizados por alunos do 10º ano dos cursos científico-humanísticos, da Escola Secundária de Albufeira, no âmbito da disciplina de Português
Direitos autorais:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
No dia 8 de Junho pelas 10H30, decorreu na Biblioteca da ESA o lançamento do livro PoetESA, uma colectânea de textos poéticos realizados por alunos do 10º ano dos cursos científico-humanísticos, da Escola Secundária de Albufeira, no âmbito da disciplina de Português
Direitos autorais:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
E uma forma de expressar il:udo ,0 que queremos dar para a~guem lnterpretar
if) tambem ,a,elmira'f ..
UfllS feios" uns bonUos
UriS at€: mais coJoridos mas 0- que eu sei
wi Quantome es:forcei para :tal CO:l1crElltizar de forma a' ves daf
a.'go para pensar e sonnar;
Co,m um lapis fazer mundoo em apefiliGIs (ms segunclos, Dam catvao tezer arre
(lU talvez uma fane.
£13'150 sem qua~ n,ao cOr:lseguiria viVo~r para mim e como comer e bebet ta.fvez ate' como tespirar e peflsar, como por pa/avras .me 9:xpUca.r
e mais facU me eng-anar
prefiro ,a'esenh,ar
de forma a apresentar
() n0580 mundo que' contifiluCl'd gfrar.
Poema ao meu avo
Durante cinco anos consigo vi vi Grandes momentos
Ao seu fado cresci!
Deu-me na cebece Quando mais precisei E tenho a certeza
Que nunca mais 0 esquecerei.
Ajudava-me sempre Quando me via afligir, Ficava sempre contente Quando 0 tezis sorrir.
Foi-se embora ...
E eu, nem adeus soube tiizer. 56 quero que saiba
Que nunca 0 vou esquecer!
27
Sara Catarina, 10° F
Urn olhar
IntroduQio
Urn ,casso, urna pafavl'Ili, uma emo9ao eabem todD's dentm de urn olhar,
oJl1ar pmfundo que c'riaa contemplacao d~ umobra de- art<[~! a ViiJ'torlzar.
PoetESA: ~ poetas em oonstruQiio e urna oollect:altnH~a die 1i.exLos [lJO@'tijcos re~!lli:ZeH:lO~ per allunos doe 10° ano (h~J Escola Se,clUttndaria! de Albufeir,a, no ano ~,ect~vQ doe :2009-.2'01:0. no §mb~to da di$!cipll~na de PortMgu~S.
O~har para a frente, olhar para fras ..
olllsr para'6'.squerda, and'er para a direita. Olha'f contmriado, pa'ssoo vo.funtariosj oJl1ar fiiscrefo impo.ndo a re:g;ra.
o desaftio da criiai;f8lo lnlclou-se nas aulas die leitura e prodlu~ao de textns expreeslve-crietlvos, a par daconstitUli,gao de Cliltollog]ias pe'S6oElltis, de reeolha de poese conitemIPorane,a. IDa prlmelra acfiv~dad€' feZ"S9 um palnel de dliivulga,gao e este ~ivro com os textossElle,ccionado!S em cadla nnma, q UJeacomp,Clln ha a r€i8llliz80Qao die uma sessao de poesla diril:a pela \l'OZ do seu autor, na l8ibllinteca; da ultima folfelta uma exposii;f8JO no atrlo .. Destas tareras foram surgjndo alg:Ulrnas etas melhorss ptrQ(:llUt~!a€S de pOlBtas em GonstmQ.ao, quer doe; que h~'em as pallavlfas des ou~ros, quer (100 que, nelas se lnsptram para dar corpo as SUBS v~v€ncias, juvents,
Forma s;gnifi,eanter conoeitoab~rto de um ol.har macUentol
Formas circurares que emit,em taz Que seexpande len tam€H1te,
Que foge e bri.nc19 as .responsabi,fidades E' se €spe~ha nElS artes
Que pintam a natlu:el'a
E reflectem,. ne'sse olhar, a beleza'.
A co,le·ctane!i31 org~ltrniza-se a 1P!i3lrtir dia cr~a,gao tindiividu~111 dos alunosernvolividos e cia seleccao de textns, com mallizacao dellustracaes migJinais e recolha delmegens nBJ tlltt'iltetrlJl,€t.As pmu€)ssoras COUDe e~aboralf 0 €)11€)m€)nW flslco HlivIfO".
Por varlsdas raZD,es., .8il f~tt'il.8illiz'agao desta tatr:efa e gratitfi,eante, para afunos ora prO'fessore.s, enviQ~vi,dlos. iDeLKa mamas para cs v~m:l.omos, mostranco que .0 poeta s€ faz na sensibillidade" no olhar, mas sobretudo no trabaiho de Hngua, buscenco a lrnagem, a pollssemia, a senorldade e o ritmo,
Alltmfeiira, 7 de Junno oe 20.10
s
25
Pensamemos vazlos
Ideal de perfelcao
Uma ment,e de oorrentes de imagens enc'a'usu.ra noo os brilfms eta lmag'ina,gao aco,rremando as: mais ~'ibe.rtas viagens de uma s6 me'nte a S UB cria~ao.
Quemeusou? Quem sou eu?
~~~lIlIiL_queromuda~ eu sou eu.
que seja,
Eusoueu .
Vejo vultos de um soJ respfanci€'cente po/sada rium lago de agu,a quebr:ada urn horizon te de oolossals me-,nifes
um manro escondendo. matando Jenta men~e ...
.um pequeno, canto de puro negro tempos ern tempos de tuz piraoolado
a .batalha Jufada por urn saber ousado bmtando atterar um dest'lno n ubfado.
Pensame.ntos repletos de puros 1ttaz.~os ima,g'ens de lu:z~ eSGurfdao e siteflcio envoito Hum mar de sabel'S fi.os
DUf.'O cores ;Dam cheiros ainda POt descobrir~,
amargura, Quero ser eu. que me leves.
Eu sou eu realmente es?
Pensam€l'",,:ros Vazfos a a ,
Joana Fernandes, 100 E
26
56 por hoje
Magoas derramadas
Quero ser ponto indistinto No vezio ecotneaor.
Hoje nso me in teressa, Hoje m30 quero saber. Hoje nao preciso de tt, Hoje nao quero ser. HOje, so por noie
Vou esauecer.
H
A solidao pensativa
Oeste siJencio reconfortante, Por vicio me mantem viva, Presa em fingimento constante.
noie, s6 por noie, vou esauecer ...
feridas, cicatrizes, Que nlnguem ve,
. -,
nmguem auer vet,
Mas que af( estao.
Nao me quero megoer
E nao quero tnegoer-te. Nao podendo estar contigo, Nao consigo afastar-te.
Mas se as nossas maos entrefa~adas Te trazem a mais pequena temorenc«, Entao, que e/as se desenJacem
Para que Jancem ao mar
Essa restia de esoerence.
sao eu,
E sem efas nao saberei quem sou ...
Clotllde Prates, 100 E
7
Diana Faria. 10DC
10
23
urn olha vermelho, Velrmel rr a,
CQr chata r,~corrente? Velrme,lho rnulher qlJente? (d iisse m ul her q lUIe rlrte?) Acordo, tonto,
sento-rne na cema,
delto-me, fecho os olhos da realldade, quem sonhar 0 Absurdo,
Fugjr para 0 sonho R'eal,
OUI de realldade sonil1eda?
Scmha-se 0 que Viive,
Vivo 0 ansurdo,
sooho algo dlif,erentte,
Sanho o Ahsilirdo"
(diITfelr€n~a l1owvell?)
o que me fazsm os sonhos. f'azem bem,
fezem melhor,
estarel lauoD?
(Se louco e 0 que louco penso que loueo sera) Nos sonhos, loucarnente lnotensive,
(colete d€: forcas do manlcemlo, mameornlo) agora, dieUado, na carna,
loucarnente agresslvo,
se-lc-elete regressa r a rua
(e sempre ruas)
e deslumorar sabre os sempre mesmos tamposde ,esgoto, da ealeada subsalerrte.
regressar aID meu unlversa
sern senddo,
louco.
A auto-destruleao do homem
Tu, que destr6is as f/orestas e incendeias os pinhais Que poluiS os tios e os mares,
Que usas sempre 0 eutomove:
Que desperdi9CJs agua ooteve;
Tu, s6 tu,
Que s6 pensas em ti pr6prio e no teu conforto,
Que nao reflectes sob os recursos naturais que desoeroice«, No aquecimento Global que oestro! os g/aciares,
Que colocas em risco a sobrevivencia de milhares de especies.
Tu, s6 tu,
Que poluis 0 ambiente Que m30 praticas um desenvolvimen sustentavel
Que nao fazes a reciclagem dos Que neo plantas uma etvore
Tu, so tu,
E milhoes de pessoas planeta
Tu s6 tu
Muda de atftude Pensa no futuro dos fP-lll!!I'IlIHKIS
Contribui para a p ~~!.I!!!
Pusheng Ji, iOP C
24
9
Estou na rua,
caminho lentamente,
tropecando sobre OS tampos de esgoto salientes, sobre pedras de catcaoa mal-postas,
(estavam os tampos a andar e as pedras a saltar?)
Caio,
olho para cima, um macaco, com asas de papagaio vou sobre mim Enquanto uma mulher
de Vermelho e raptada por cots reptels. gigantes e Feios,
recupero da queda, (Ievanto-me?)
a minha frente estao tres elefantes rosas
ou azuis?
estavam chorados.
o ultimo atacue os mosquitos helicoptero-lumbo-sanguessugas destruio-Ihes as Casas, se de casas se pode chamar ao que casas eles consideram que casas sao, lgnoro-lhes,
viro a esquina, cuidadosamente, verificando cada buraco por onde 0 meu pe se iria meter,
Paro, levanto a cabe~a, seis pessoas,
PUF!
,
; Passeio Psicadelico XIV
Se ...
Se os o/hos tossem a/rna, e 0 /ibertar da voz
o cego de ouvtt,
o mudo de sentlr.
Cremllde Prates. 10° E
TU oao eStaS loueo ...
J
-' v
Zero, 0 gato·ninja·assassino-com·raios-Iaser-potentes faz das suas,
22
Asaudade
11
o Beijo
Este puro sentimento etnergo e sofrido tuncione como .0 alimento do fogo interior ardido.
Hnalmente!
o toque, 0 beijo,
A calma, ,0 oonforto. Tudo Gompensou.
0' primeiro oJharr
o mats profunda.
0' nervoso miUdinf'Jo
Semeou u.rn mf'Sto de emogCi:es. Na hom,
Fioou tan to e tao pOUOO pDf d.~;rf!'r ... A flOSSS histOria e Verdadei,r;s, Rssumiu·se a urn instants}
0' mats sincero €! pm fUn do" Co,ntigol· nem 0 Cell e limite ...
Tu saudade, imponente e invenclvel que buscas a graciosidade e a passado inacessfve/.
Teimas em aparecer
em mementos de maior fraqueza como um amanhecer
que m30 mostra a sua clareza.
Tentio rancor de ti
pOis tv de nada tens colorido e um sennmeoto assim mais valia ser proibido.
---
12
21
Natureza
Palavras
Lauren Lopes. 0° C
Ralavras ouvidas~ ,pa$avras sentidas
Q'ue paiavras sao estas? Sao alegms au tristes'?'
sao alga que nos surpreende,
sao pafavras que se estBndem,
.sao €st€lS que nos ~ntram na alma.
lJize-Jas da boca para fam nao custa. Dizer por dlzer, e a'guem
que' nao as pensa
Falf!f fros€!'s com e;st:8s .oatavras e 0 c,umulo total
pols QlJSm tlBio s:onha, f!,em pensa nem s:ente .. naot,em nad,a para otzer.
A vidil oonstr6i~s;e c.om aspa$avras, pols sem ,elas n&o no'S constmfmos. nao scmos pessoas
A caneta escreve sobre 0 papel. Com torce e furia,
Com sede desapega, oesoeienoo Palavras.
Criando vida,
Dandosom,
Cor,
Sentido,
Movimento.
Gravando cada sentimento Em cada linha,
Tracejado,
Borrao,
Rasura.
Criando virginalmente Arte.
19
AqueJe a~€lgr€ e oonwgiant€ sorriso se ~Dra Ql.Jando menos espera"..:af mes:mo com au sem Q'ua/,quer aviso cada vez marS se lamentav8i.
Mesmo com quedas e desllz:es
OOffi€!lg'umas i.nte-rv€.nGQ€S d~a'guns tr.ilStes .• .acaberiamos sempr€ par nos e.rguer sempere com muitoa 'fazer,
o insvitavef tim c,f:legiou
·8 altura fJO adeus sera flna,
pOt m uito tempo> tUian nos fascfnou" mas agom tudo ,estara de partida.
Joana Rodngues
Joana Rodrigues, 10° D
Embora te elme' e re C/Ue/ra nao podemos contfnuarass/m nuncate ,esquecerei
faste tudo pa ra .m im.
16
17
Felizmente, amanha ha luar!
Na luz doteu alhar
Afguma vez of haste para uma estrela que te pareceu de todas a mais bela? Sempre me falaram dis to. E ap6s muito custo, Muita lagrima, muito susto, Agora o/ho para 0 ceu e brilha, Nao sabia que doia tanto, Deixar tugir alguem, ganhar uma
E tarde Sera que ja dorme? Sera que uma
Parece que por enquanto nso. A Acreditei tanto nele, gostei tanto de/a.
Acredito tanto nefa, gosto tanto d la
Tu esoete, sef que o/has por mi .
Acontece que tenho saudades d
Estou sem tt, mas nao tut, sou tua
E continuo, equ! para ti ate ao
Sabes que sou persistente, e a distancia me chemer e eu Ihe
o que e que voce e?
o que e que voce quer?! 6 ma/fadada sorte ... La vem e/a A voz treme e deixa 0 cora¢o e empirico e riaicuto: tenho as mas, dos o/hos cai-me qualquer
Nao sao lagrimas. E saudade, Efa olha para mim e ri-se.
Tentarei de novo amanha, tetvez It::llwsr4 Pois agora, a estrela rea/mente dorme e desaparece. Mas deixa a promessa: "vono, no pr6ximo luar"
Na II uz d 1[1 teu clha r QUiero nascsr e mOlm3T
Na rnansldao do teu cerpo QUiero me ercontrar ,e perner
QUIa n do longe fie ti
Meli'gullho na magia da imag~lt1ia~ao
iNa eXIPElctativa que com a forgE! 0 pensa mente Entrell,8!Qar as mmhas rnsos nas Was
IfaQa~se silli!ncio!
Aprovelta rel 0 momenta.
Para te amar, sentiir·t€
IRoIUlbar-:1ie 0 coracao, e porfiim ... Viv'er eterna mente a, ncssa iPali,xik~