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Cidadania e profissionalidade

Violência contra as mulheres


Nos dias de hoje, muitas mulheres são vítimas de maus tratos

(físicos e psicológicos), por parte dos seus maridos, namorados e

companheiros. Nós consideramos que a violência é injustificável. Ao

longo dos tempos, a mulher emancipou-se, adquirindo direitos,

entre os quais, o direito a liberdade e igualdade em dignidade e em

direitos equivalentes ao do homem. Como afirma o Art.3 da

Declaração Universal dos Direitos do Humanos “ todo o individuo

tem o direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal”.Independentemente do

estatuto que conseguiu perante a sociedade, a mulher continua a ser vitima de

violência doméstica sendo uma demonstração por parte do homem de puro

machismo e de reafirmação/controlo de poder, que pretende ter contra a mulher.

Hoje em dia existem Leis e Declarações, que pretendem salvaguardar e defender a

mulher do seu agressor, como reafirma o Art. 4 da Declaração das Mulheres “

todas as medidas apropriadas devem ser tomadas para assegurar às mulheres, em

condições de igualdade com os homens, sem nenhuma discriminação”.

As estatísticas mostram que desde Janeiro a Novembro, do ano decorrente, foram

assassinadas 26 mulheres (sendo um número recorde), em idades compreendidas

entre os 30 e os 50 anos, sendo que 24% do total das vitimas, são cada vez mais

jovens com idades dos 18 aos 23 anos. Consideramos que as mulheres, actualmente

denunciam mais o seu agressor não se calando como noutros tempos. A brutalidade

dos agressores têm chocado a população, como podemos constatar através dos

seguintes casos:

“Em Rio Mouro, Sandra ( 25 anos) e Marinela (23) foram mortas e violadas pelo

namorado de Sandra.

Em Castelo Branco, Carla (29 anos), foi degolada e morta pelo ex-namorado a

frente de casa dos pais.

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Em Viseu, Joana (20 anos), foi morta pelo namorado, que simulou o rapto da vitima

para esconder o crime” todos estes episódios acabaram de forma trágica, deixando

de ser violência passando a ser crime. Segundo o Código Penal no Artº 152, afirma

que “o agressor pelo crime de matar é punido com uma pena de prisão de 3 a 10

anos”, o que é de lamentar, que a Justiça Portuguesa, não penalize mais o homem,

pela natureza dos seus crimes. Muitas vezes os maus tratos acabam tragicamente,

pois as vitimas não têm conhecimento, que existe leis que as protege desde a

ofensa psicológica à física, conforme vem no Artº 152 do Código Penal “ Quem de

modo reiterado ou não infligiu maus tratos físicos ou psíquicos, incluindo castigos

corporais, privações da liberdade ofensas sexuais”, “… é punido de 1 a 5 anos de

prisão”. Mesmo com a lei abrangente em defesa da mulher, o homem continua a

desvalorizar a mesma fazendo cada vez mais um crime premeditado e violento.

Com o aumento dos crimes e com a passagem de informação através dos

media as mulheres passaram a estar mais informadas e a recorrerem a

associações de apoio a vitima. Em 1997 foi fundada a Associação

Portuguesa de Apoio a Vitima (APAV), que auxiliam e defendem a mulher.

Tendo como missão apoiar as vítimas de crime, prestando-lhes serviços

de qualidade, promovendo a protecção, o princípio da igualdade, das oportunidades,

o da não descriminação, sem fins lucrativos. Chamando a vitima de Utente, sendo

uma voz acentuada na defesa.

Achamos que a violência nas mulheres é superior as estatísticas, pois continuam a

ter medo e vergonha de pedir ajuda quando sofrem de violência. As mulheres por

vezes confundem a violência com sentimentos, pois acham que é por amor que os

homens as agridem, tomando a atitude de desculpar/perdoar por tais actos.

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