Transferências de energia. Degradação de energia e rendimento.
A energia pode transferir-se entre sistemas. Para que
ocorra uma transferência de energia, é necessária a existência de, pelo menos, dois sistemas: um fornecedor de energia (fonte de energia) e um receptor de energia.
Quando se dá uma transferência de energia, há sempre
alguma energia que não é aproveitada para o fim desejado. Por outras palavras, há energia que não é aproveitada de forma útil (energia dissipada). Em qualquer processo de transferência de energia, há sempre perdas, ou seja, há sempre alguma energia que se dissipa. Vamos dar exemplos destas situações:
Quando estamos a empurrar um carro, estamos a gastar
energia. Mas o carro pode continuar parado! Sendo assim, toda a energia que lhe fornecemos foi dissipada. Quando aquecemos água num tacho, nem toda a energia fornecida serve para aquecer a água. Há alguma energia que serve para aquecer o tacho, o fogão e o próprio ar em volta. Essa energia não é utilizada de forma útil, logo é energia dissipada.
Podemos, no entanto, saber se a energia útil é muita ou pouca
relativamente à energia fornecida. Por isso, define-se o rendimento (η) como sendo a razão entre a energia útil e a energia fornecida. O rendimento é uma grandeza física adimensional, ou seja, não tem unidades. É sempre inferior a 1 (ou a 100%), porque a energia útil é sempre inferior à energia fornecida. 𝐸ú𝑡𝑖𝑙 𝜂= × 100 𝐸𝑓𝑜𝑟𝑛 .