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SONATA DE OUTONO

Letra: José Carlos Ary dos Santos

Música: Fernando Tordo

Intérprete: Carlos do Carmo

Inverno não ainda mas Outono


Na sonata que bate no meu peito
Poeta distraído, cão sem dono
Até na própria cama em que me deito

Inverno não ainda mas Outono


Na sonata que bate no meu peito
Acordar é a forma de ter sonho
O presente, o pretérito imperfeito

Mesmo eu de mim próprio me abandono


Se o rigor que me devo não respeito
Acordar é a forma de ter sono
O presente, o pretérito imperfeito

Morro de pé
Mas morro devagar
A vida é afinal o meu lugar
E só acaba quando eu quiser
Não me deixo ficar
Não pode ser
Peço meças promessas ao sol, ao céu, ao mar
Pois viver é também acontecer

A vida é afinal o meu lugar


E só acaba quando eu quiser

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=vdCEn_wWm2I

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