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Por outro lado, como possuem, no âmbito trabalhista, particularidades, se analisados sob a
ótica do Direito Civil, não raro induzem a equívoco. Melhor maneira de se explicar a diferença
entre ambos os institutos é, além dos respectivos conceitos, estudar exemplos, como faremos
abaixo. A propósito da prescrição, consultem, também, o seguinte modelo prático:
1. PRESCRIÇÃO
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de
sua condição social:...
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional
de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção
do contrato de trabalho;
Como se vê, a prescrição, no âmbito trabalhista, enquanto extinção do direito do autor, ocorre a
partir de dois lapsos temporais, mas, na prática, exterioriza-se de maneira una, interligados,
mas, não "somados". De fato, não se trata de somatória dos dois prazos ("sete anos"), porque
o marco inicial da contagem relativa a ambos é diferente.
Ainda que o empregado tenha laborado 20 anos para seu empregador, só poderá pleitear
verbas relativas aos últimos cinco anos trabalhados. Exemplo: empregado admitido em
11/10/1985, demitido em 29/09/2005; ajuizou ação em 13/10/2005, pleiteando horas extras
laboradas desde janeiro/1990. Pois bem, conquanto tenha realizado horas extras desde 1990,
não poderá pleiteá-las na totalidade porque, diante da prescrição quinquenal, só poderá pedir
direitos relativos aos cinco anos anteriores ao ajuizamento da ação: 13/10/2005 – 5 anos =
13/10/2000, de modo que os direitos anteriores a 13/10/2000 estão prescritos.
A partir da rescisão contratual, qualquer que seja a sua causa, prescreve em dois anos o
direito de pleitear direitos relativos à relação de emprego. Utilizaremos o mesmo exemplo
acima, mas, com algumas diferenças: empregado admitido em 11/10/1985, foi demitido em
29/09/2005; ajuizou ação trabalhista em 13/11/2007, pleiteando horas extras não-pagas,
laboradas desde janeiro/1990. Sendo a rescisão em 29/09/2005, a prescrição bienal ocorreria
em 29/09/2007; se o ajuizamento da ação se deu em 13/11/2007, ultrapassou período de dois
anos; logo, incidiu, na espécie, prescrição total: mesmo tendo direito às horas extras, o
empregado não terá sucesso no pleito formulado em juízo, porque fulminado pela prescrição.
Parece "injusto", mas, foi o critério utilizado pelo Legislador para que o autor da ação não seja
inerte, pois não é razoável se esperar dez, vinte anos para pleitear direitos, sob pena de criar
sérios problemas; com o tempo, provas exaurem e danos se "suavizam".
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A prescrição do FGTS é exceção, isto é, contra esse direito não corre prescrição quinquenal,
mas, trintenal (trinta anos); a bienal incide na hipótese, evidentemente.
Para ações declaratórias não incide prescrição quinquenal ou trintenal. Caso típico no
processo do trabalho
Exemplo: obreiro trabalhou por oito anos sem registro; provou na Justiça que laborou como
empregado: tem direito, portanto, ao reconhecimento da relação jurídica de emprego e
respectivo registro em carteira, pelos oito anos, já que se trata de ação declaratória de direito
contra o qual não corre prescrição.
Mas, digamos que nesses oito anos não tenha recebido 13º salário: tem direito ao registro
dos oito anos, pela ação declaratória, mas, só receberá, na ação, cinco décimos terceiros
salários, pois, em se tratando de verba condenatória incide prescrição quinquenal.
Contra os menores de 18 anos não corre prazo de prescrição, conforme dispõe o artigo 440
da CLT.
A prescrição para ações que envolvam ações acidentárias, danos morais e materiais, dada
a ampla controvérsia doutrinária sobre o tema, demanda estudo à parte.
As hipóteses acima estudadas são apenas alguns dos detalhes da prescrição, instituto
extremamente complexo; há, ainda, prescrição intercorrente, regras de suspensão e
interrupção da prescrição, além do Novo Regime da Lei 11.280/2006, que introduziu
modificações no Código de Processo Civil, com alteração substancial no regime jurídico da
prescrição. Todas essas questões serão tratadas separadamente.
2. DECADÊNCIA
fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de
direção de comissões internas de prevenção de acidentes – CIPA- , desde o registro de sua
candidatura até 1 (um) ano após o final de seu mandato”. artigo 10º, II, “a” dos Atos das
Disposições Constitucionais Transitórias. “Os titulares da representação dos empregados nas
CIPAs não poderão sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar
em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro” art. 165 da CLT.
Há quem entenda que o prazo para intentar ação judicial, a partir de demanda na Comissão de
Conciliação Prévia, também seria de decadência.
A decadência, por sua vez, refere-se, regra geral, ao exercício de direitos potestativos, ou
seja, aqueles que conferem ao titular poder de influir, com sua manifestação de vontade,
sobre determinada condição jurídica.
Vejamos o exemplo do inquérito judicial para apuração de falta grave de empregado estável
(condição, sem a qual não, para demiti-lo): se o empregado estável comete falta grave, o
empregador tem trinta dias para ajuizar inquérito para apuração de falta grave. Prazo que é
decadencial.
Para o conceito clássico do direito comum, na decadência, conquanto tenha nascido, o direito
não se efetivou pela falta do exercício. Diferentemente, na prescrição o direito nasce e se
efetiva, mas que perece porque a prerrogativa de ação para pleiteá-lo pereceu. Assim, no
exemplo acima, o empregador tem direito a ajuizar inquérito para apuração de falta grave, mas,
deve fazê-lo no prazo de trinta dias; logo, se não o fizer, o direito nasceu, mas, pereceu pelo
não exercício; veja que se trata de exercício de um direito e não de uma ação. Costuma se
dizer que a decadência está mais ligada ao direito material e a prescrição ao direito processual,
mas, esse tipo de comparação é insegura e pode induzir a erro, especialmente no âmbito
trabalhista. O melhor a fazer, especialmente para quem está se preparando para concursos, é
memorizar aspectos práticos de ambos os institutos.
Empregado e empregador
Para iniciar o assunto, é preciso que você saiba que estamos nos referindo
aodireito do trabalho, um conjunto de normas que mostram as relações
existentesentre empregado e empregador em uma prestação de serviço
subordinado,mediante pagamento de salário.
Desafio
• os profissionais liberais,
• as instituições de beneficência,
como empregado?
-Alternar os dias.
Aviso prévio é o ato pelo qual quem quer rescindir o contrato de trabalho
por
15 - seguro desemprego
Como você pode verificar, até agora, os direitos trabalhistas são normas
que
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entre um e outro.
remuneração
quando solicitado
6. E, por fim, quando a dispensa ocorrer por culpa recíproca ou força maior,
Deveres do Empregado
Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo
empregador:
a) ato de improbidade;
i) abandono de emprego;
Direitos e deveres
Algumas curiosidades:
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Você sabia que o trabalhador noturno tem a sua hora de trabalho reduzida?
Atividades
Foco