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“(...

) as suas trajectórias de profissionalização, quanto as suas possibilidades de


autonomia funcional, têm como barreira estrutural os limites gerados pela própria
dominância profissional da medicina.”
Noémia Lopes

• A heterogeneidade é contraposta pela proximidade espacial do


ensino e origem comum na delegação médica.
• Tentativa de independência pelo monopólio do seu conhecimento.
• Mas em que medida a posse exclusiva do conhecimento é
alcançado?
• Monopólio relativo
• Saberes delegados dificultam o desenvolvimento de saberes
próprios.
• A medicina é encarada como ideal–tipo de profissão cuja dominância
é um paradigma
• Autonomia funcional e o poder de realizar a divisão social de
trabalho.
• A dominância médica pela sua influência no Estado (Freidson, 2001),
antes e depois 1974
• Ideal-tipo de actividade tem um processo de “reinvidicação de
privilégios” “constante e contínua actividade política” (cit. Rodrigues,
1997:52)
• Estatuto de profissão por “exercerem autoridade e jurisdição
exclusiva sobre a sua área de actividade e de formação ou conhecimento,
tendo convencido o público que os seus serviços são os únicos aceitáveis”
(Rodrigues, 1997:20)
• Dicotomia entre o domínio de saberes e o domínio de tarefas
• As tarefas analíticas de concepção e as tarefas de execução
• Equipa mecânica de Noémia Lopes (Lopes, 2006)
• Será a limitação médica apenas estrutural ou também conjuntural?
• “declínio parcial da dominância médica”. (Tousijn, 2000)
• Desafio das novas profissões e tentativa de manutenção da
dominância através da restrição da autonomia. A reacção das profissões
não médicas.

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