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 ± metal raro de difícil extração devido aos baixos teores na reserva existentes. O principal
minério é a cassiterita ou óxido de estanho. O Brasil é um dos países com grande potencial de exploração do
estanho. A maior parte da cassiterita é obtida de jazidas secundárias. O estanho liga-se facilmente com
quase todos os metais. No que se refere às características físicas, o estanho é um metal dúctil, altamente
fluido em estado líquido, branco prateado, maleável, de baixo ponto de fusão e altamente cristalino. O
estanho é maleável em baixas temperaturas, porém é frágil quando aquecido.

 


u Massa específica do sólido: 7310 kg/m3


u Ponto de fusão: 231,9 °C
u Calor de fusão: 7 kJ/mol
u Ponto de ebulição: 26 02 °C
u Calor de vaporização: 295 kJ/mol
u Temperatura crítica:
u Eletronegatividade: 1,96 Pauling
u Estados de oxidação: Î Îc-
u Resistividade elétrica: 11 10 -8 _ m
u Condutividade térmica: 66,6 W/(m°C)
u Calor específico: 227 J/(kg°C)
u Coeficiente de expansão térmi ca: 2,2 10-5 (1/°C)
u Coeficiente de Poisson: 0,36 -
u Módulo de elasticidade: 50 GPa
u Velocidade do som: 2730 m/s
u Estrutura cristalina: tetragonal



 - O estanho sólido tem dois alótropos. Em baixas temperaturas existe na forma
³cinzenta´ ou estanho alfa que apresenta estrutura cristalina cúbica, quando aquecido acima de 13.2 °C muda
para a forma ³branca´ ou estanho beta, a ligação é também um misto de metálica e covalente e a estrutura
cristalina é tetragonal. A transformação da forma beta em alfa, por resfriamento, só pode ser efetuada quando
o estanho apresenta elevado grau de pureza. Esta transformação é afetada por impurezas como alumínio e
zinco, e pode ser impedida de ocorrer através da adição de antimônio, bismuto, chumbo, ouro ou prata.


   
 ± Está associada à evolução da sociedade industrial, sendo utilizado em
embalagens e nas indústrias automobilísticas, telecomunicações e el etro-eletrônicas no setor de soldagem.
O consumo de estanho sofreu um aumento devido à sua utilização na substituição do chumbo ou a
combinação para a formação de ligas estanho/chumbo. O baixo ponto de fusão facilita seu uso como
revestimento para protege r metais contra oxidação.

O estanho puro é utilizado para fabricação de embalagens, tintas, tanques de armazenamento, entre
outras aplicações, sendo também relevante para a engenharia de materiais. Há diversos tipos de estanho,
com diferentes graus de refi no, mas entre os diversos tipos de estanho refinado, o mais comumente usado é
o estanho tipo A, que apresenta pureza máxima de 99,80. Este material é utilizado principalmente no
processo de revestimento eletrolítico de chapas de aço. Existem outros tipos d e estanho refinado, usados em
aplicações mais específicas, com teores máximos de 99,95 e 99,98 %, na indústria química fina e na análise
e pesquisa química. Outros tipos de estanho, com teores menos elevados, da ordem de 99,00 a 0,80 % de
pureza, são usado s na fabricação das ligas com chumbo, cobre e alumínio

As ligas mais utilizadas são as de cobre e estanho em proporções variadas, que recebem o nome
genérico de bronze e podem levar ou não elementos de modificação, como zinco, chumbo e manganês. O
estanho também forma ligas para solda (combinado em partes igua is com o chumbo), peltre (75% de estanho
e 25% de chumbo) e metal -patente (estanho com pequena quantidade de antimônio e cobre). Elementos de
ligação como cobre, antimônio, bismuto, cádmio e prata aumentam sua dureza.

Emprega-se o estanho principalmente em chapas, tubos e fios, por sua ductilidade, maciez,
resistência à corrosão e qualidades biocidas. É muito usado como revestimento de aço e cobre. Grande parte
do estanho produzido no mundo é consumida no preparo da folha -de-flandres, usada em latas para a
indústria de conservas. O revestimento das chapas de aço, nesse caso, pode ser feito por imersão em cubas
de metal fundido ou por eletrodeposição, processo que permite obter camadas de espessura muito fina.

Compostos orgânicos e inorgânicos de estanho enco ntram aplicações industriais. Um dos principais
usos dos primeiros, como o óxido de tri -butil-estanho, é como aditivo de tintas envenenadas, para proteção de
cascos de navios contra flora e fauna aquáticas. Entre os inorgânicos, o cloreto estanoso, por exe mplo,
adicionado ao sabão, permite conservar a cor e o perfume, e o óxido estânico serve como acabamento fosco
de vidros e esmaltes. Sais de estanho também são utilizados em remédios, espelhos, e papéis para embalar
cigarros e chocolates.

Liga de estanho e nióbio é supercondutora em baixas temperaturas.Sais de estanho depositados


sobre vidro formam uma película condutora de eletricidade e são usados, por exemplo, em automóveis, para
remoção do embaçado através do aquecimento por corrente elétrica.Vidros pla nos são em geral produzidos
pela deposição do vidro fundido sobre estanho fundido.

 
 ± No Brasil a maior parte está na região Norte. No mundo a maior parte da
estimativa de estanho está na Ásia, a América está em segundo em quantidade. O Brasil continua estagnado
devido à exaustão das jazidas aluvionares e ao não investimento em pesquisa mineral de reservas estanífera.

    ± o Brasil exporta estanho mais para o EUA, sendo na forma bruta ou de
lingotes e a Argentina domina o mercado de importação para produtos manufaturados , entretanto esses
valores vêm decaindo com o passar dos anos . Nos últimos anos a China vem despontando como grande
importador de estanho ao redor do mundo. Nas importações os valores são estáveis, sendo os principais
fornecedores a Colômbia e Peru. Vale ressaltar que a China passou de grande exportador para importador
compulsivo.


 
 ± O processo de extração do estanho é muito simples. Primeiramente o
minério é concentrado e separado das impurezas terrosas através da uma lavagem. Isto se deve à alta
densidade do estanho, cerca de 7,0. Porém este processo só é válido para estanho em grão, agora para
estanho proveniente de veio requer um tratamento mais complexo. Lava -se o minério triturado e depois por
calcinação oxidante para remover arsênio e enxofre. Utilizando um separador magnético para retirar o
tungstênio e o restante da pirita oriu nda da calcinação. A extração do estanho partindo do concentrado de
minério é realizada pela redução em forn os de cuba ou revérbero, aquecendo o minério com carvão,
ocorrendo a liberação de monóxido de carbono e estanho metálico. O metal é conformado em li ngotes com
99,5% de pureza, a escória resultante tratada sendo que de 20 -40% do metal contido são recuperados e
reaproveitados.

 ± É realizado em um forno revérbero com uma fornalha inclinada , onde o estanho é aquecido
numa temperatura levemente acim a da temperatura de fusão, então o estanho escoa até o fundo da fornalha,
deixando uma escória com impurezas metálicas oxidada. Após este processo o metal pode ser refinado
agitando um pedaço de madeira no metal líquido. O metal é agitado pelo borbulhament o de gases, ocorrendo
a reoxidação do estanho. As impurezas formam a escória espumante, que devido à grande quantidade de
óxido de estanho ela é refundida com o minério. A recuperação do estanho através de chapa e aparas de
outros objetos é um importante processo. Tratando as aparas com cloro, em um cilindro de ferro fechado,
forma-se cloreto estânico, volátil, que se transforma algumas vezes em hidreto (SnCl 4. 5H20) utilizado, dentre
outras maneiras, na indústria de seda. Concluindo, num forno de fornalha aberta, fundem-se as aparas de
ferro resultantes .

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