Relatório Final Outubro 2007 Do Projeto Fileiras Duplas, Senador Canedo e Santa Helena 20 Ago 2007 Anos 2005 2006 e 2006 2007

1
Senador Canedo 25 de outubro de 2007
Relatório Final do Projeto Fileiras Duplas. Senador Canedo e Santa Helena

25/10/2007.
PLANO DE AÇÃO 6
TÍTULO
DENSIDADE DE PLANTAS EM FILEIRAS DUPLAS E SIMPLES, EM CULTIVARES DE
ALGODOEIRO, SUBMETIDAS A DOSES DE REGULADOR DE CRESCIMENTO.
Hélio Ferreira da Cunha – AGENCIARURAL – Responsável pelo plano de ação

Gil Santos – AGENCIARURAL - Membro
Marcos Geovani Lourençoni Dessimoni - AGENCIARURAL - Membro
Adriano Borges de Oliveira - AGENCIARURAL – Membro
José Carlos Seraphin - Membro
Alexandre Cunha de Barcelos Ferreira - Membro
Kêsia - Membro
RESUMO
Foi proposto um projeto de pesquisa e experimentação na área de manejo usando

três densidades de plantio, regulador de crescimento e espaçamento reduzido, com
fileiras duplas, em dois locais no Estado de Goiás. Este projeto objetiva,
principalmente, fazer a experimentação com fileiras duplas em espaçamento
reduzido de 20 cm entre linhas e 56, 62 e 70 cm entre filas duplas, alternados com
espaçamentos convencionais de 76; 82; e 90 cm gerando seis experimentos FD76
(20cm +56cm), FD82 ( 20 cm + 62 cm),FD90 (20cm + 70cm), FS76 (76 cm),
FS82(82 cm) e FS90 (90 cm). Sendo estudando as densidades fixadas em 100; 150; e
200 mil plantas por hectare. Associados a estas densidades foram utilizados duas
cultivares e aplicação de cloreto de mepiquat, em duas doses, como regulador de
crescimento (redutor) das plantas. Os Experimentos foram instalados nas estações
experimentais de Senador Canedo e Anápolis em 2005/2006 e em Senador Canedo e
Santa Helena de Goiás em 2006/2007.. Nos experimentos de Senador Canedo,
ocorreu uma doença virótica provocando um vermelhão no algodoeiro, e foi
observado que a cultivar FM 966 foi mais atacada, mostrando diferença significativa
da cultivar Deltaopal, porém, não foi significativa entre as três densidades estudadas
com relação à virose. Nos espaçamentos reduzidos e adensados ocorreu antecipação
no fechamento da cultura de 25 a 30dias após emergência das plantas. A cultivar
Fiber Max 966 alcançou maior rendimento de fibras (43,70 %) do que a Delta Opal,
(42,45 %) não ocorrendo diferenças significativas entre os diferentes arranjos. As
melhores produtividades foram obtidas nos espaçamentos mais reduzidos,
decrescendo de 76 cm para 90 cm. Indicando uma tendência de maior produtividade
2
resultante da melhor distribuição eqüidistante das plantas, através do arranjo em

fileiras duplas, com diferença de até 818 kg/ha, proporcionando até 19,35% a mais
na produtividade comparando 76 cm fileiras duplas em relação ao de 90 cm fileiras
simples. Esses resultados referem–se a médias das duas doses de regulador de
crescimento e das duas cultivares. Os contrastes mostraram-se positivos para a
diferença (FD – FS), nos arranjos fileiras duplas em ambas as cultivares,
apresentando maior incremento para FM 966, até 41 @/ha.
OBJETIVO GERAL
Avaliar o arranjo de plantas de algodão submetidas a diferentes densidades,

com espaçamentos reduzidos e fileiras simples e duplas, interagindo com cultivares
de algodoeiro e doses de regulador de crescimento.
3 MATERIAL E MÉTODOS.
1. Locais e períodos da experimentação.
3.1.1 Senador Canedo 2005/2006. Semeadura realizada entre 23 e 24 de
dezembro de 2005, usando 500 kg/há da fórmula 06-30-16 + Zn e 20 kg/há de FTE –
BR 12, no sulco de plantio. As sementes foram tratadas com uma mistura de
Euparen e monceren e o inseticida Gaúcho. Foram usados 1,2 l/há de Diuron + 0.48
l/há de Dual em pré-emergência das plântulas. A germinação ocorreu 9 dias após
plantio e o desbaste entre 29 e 31 dias para o ajuste das plantas por metro. Foram
realizadas duas cobertura aos 40 e 55 dias após emergência (DAE) usando 80 kg/há
da fórmula 20-00– 20. A primeira aplicação de regulador de crescimento (pix) foi
realizada aos 45 DAE e três outras aos 52, 59 e 66 para aplicação de 1,0 e 1,5 l/há
de pix, respectivamente.
3.1.2.Anápolis 2005/2006. A semeadura ocorreu em 12 e 13 de janeiro de 2006,
usando 500 kg/ha da fórmula 08 - 28 - 15 + Zn e 20 kg/ha. de FTE – BR 12 no sulco
de plantio. As sementes foram tratadas com uma mistura dos fungicidas Euparen e
Monceren, mais o inseticida Gáucho. A germinação ocorreu em 25/01/2006 com 13
dias após plantio. Foi efetuado após plantio o uso da mistura dos herbicidas Diuron
1,2 l/ha. e Dual 0,8l/ha, usando um volume de 300 litros de calda/ha em pulverizador
de barra acoplado ao trator, para controle inicial das ervas daninhas. O desbaste foi
realizado em 07/03/2006 aos 41 dias após a emergência, para o ajuste das
densidades de plantio em cada espaçamento. A primeira cobertura foi efetuada aos
41 dias após emergência usando 80 kg/ha da fórmula 20 -00 -20 (400 kg/ha) e a
segunda aos 16 dias após a primeira com 200 kg/ha de sulfato de amônio (21 -00
-00), e uma terceira cobertura aos 68 DAE (03/04/2006) com 200 kg/ha de sulfato de
amônio. A primeira aplicação do regulador de crescimento (Pix) foi realizada aos 42
3
dias após emergência das plantas (DAE) e a 2ª; 3ª e 4ª aos 50; 57; e 68 (DAE),
respectivamente.
3.1.3 Senador Canedo 2006/2007.

Em Senador Canedo foram realizadas as seguintes operações: preparo da área,
calagem com 2 t/ha, fosfatagem a lanço, com 500 kg/ha, plantio aos 20, 21 e 22 de
dezembro de 2006, usando 400 kg/ha da fórmula 4-30-16 + 0,5% de Zn + 0,4% de
B. As sementes foram tratadas com uma mistura de inseticida e fungicida e
semeadas nos sulcos de plantio. Foram usadas as doses de 0,7 l/ha de s-metalacloro,
1,5 l de diuron e 1,7 l de premerlim para o controle das plantas daninhas. O desbaste
para o ajuste das densidades nos diferentes arranjos foi realizado aos 11, 12 e 13
DAE, sendo realizadas três adubações de cobertura, a primeira com sulfato de
amônio (40 kg/ha de N), a segunda com 200 kg/ha de 20-00-30 e a terceira com 200
kg/ha de 20-00-30, respectivamente aos 18, 28 e aos 55 DAE.
3.1.4 Santa Helena de Goiás 2006/2007.
Em Santa H. de Goiás o ensaio foi instalado por meio de plantio direto, em área
cultivada anteriormente com soja (safra) e sorgo (safrinha), dessecada com 3,5 l/ha
de glifosato + 1% de uréia. O controle de plantas daninhas foi realizado por meio de
herbicidas pré-emergentes, imediatamente após a semeadura do algodão usando as
doses de 0,8 l/ha de s-metalacloro e 2,0 l/ha de diuron para o controle das plantas
daninhas. Os experimentos foram instalados com adubação de semeadura
correspondente a 400 kg/ha de 4-30-16 + 0,5% Zn + 0,4% B. As sementes foram
previamente tratadas com inseticidas e fungicidas.
Para diminuir o efeito negativo dos percevejos sobre o desenvolvimento do
algodoeiro, em Santa Helena de Goiás, foi feita adubação nitrogenada com 100
kg/ha de sulfato de amônio. A primeira aplicação de regulador de crescimento em
Santa Helena de Goiás foi realizada em 31/01/2007, aos 45 DAE. Também, foram
tomadas medidas de altura de plantas em cada parcela, aos 45 e aos 68 DAE (para a
realização da segunda aplicação das doses de regulador).
Os experimentos foram compostos de três ensaios em fileiras duplas de 20 cm
entre linhas e 56 cm entre filas duplas {FD76}, 20 cm entre linhas e 62 cm entre
filas duplas (FD82) e 20 cm entre linhas e 70 cm entre filas duplas (FD90) e três
de fileiras simples nos seguintes espaçamentos 76; 82; 90 cm usados nos
espaçamentos convencionais, respectivamente. Cada experimento foi composto
de 48 parcelas, totalizando 288 e estudado três densidades de plantio de 100;
150 e 200 mil plantas por ha, duas cultivares (Delta opal e Fiber Max 966) e duas
doses de regulador de crescimento (1,0 e 1,5 l/ha).
3.2 Elementos do clima.
Os experimentos foram conduzidos em Senador Canedo (EESC), a 770 m de altitude,

16º 42’ 29”S e 49º 05’ 35” WG, Anápolis (EEA), a 1015 m de altitude, e em Santa
Helena de Goiás (EESH) a.562 m de altitude 17º 48´ 49” S e 50º 35´49” W. O resumo
4
da distribuição pluviométrica diária, semanal e mensal em Senador Canedo constam

das Tabelas 01 e 02 em anexo.
3.3 Características do solo.

A característica do solo nos três locais é de latossolo vermelho amarelo em Anápolis
e Senador Canedo latossolo roxo em Santa Helena de Goiás, cultivado anteriormente
com as culturas de soja sorgo e algodão, apresentando atualmente média fertilidade.
3.4 Delineamento experimental.
Foi utilizado um delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro

repetições e 12 tratamentos por arranjo distribuídos em esquema fatorial
(6x3x2x2), totalizando 72 tratamentos em seis experimentos, correspondendo
288 parcelas. Esses experimentos foram analisados estatisticamente de forma
individual e em conjunto, para a obtenção dos efeitos principais, interações
duplas e contrastes ortogonais (arranjos x populações; arranjos x cultivares).
3.5 Condução dos experimentos.

Os experimentos foram conduzidos em Senador Canedo 2005/2006, Anápolis
2005/2006 Senador Canedo 2006/2007 e Santa Helena de Goiás em 2006/2007.
3.6 Acompanhamento fenológicos
3.6.a Senador Canedo
3.6.a 1 – Safra 2005/2006.
- Grau de infestação de plantas daninhas (avaliação por meio de amostragem

com um quadrado de 40x40 cm), em duas repetições por parcela aos 45 DAE
no segundo ano;
- Altura de 3 plantas por parcela, aos 35 s após a emergência, e na colheita;
- Número de nós por planta, em 5 plantas por parcela;
- Número de dias necessários para o fechamento completo da cultura, com
base em três levantamentos atribuindo notas e medidas entre as linhas;
- Número de capulhos por planta;
- Percentagem e produtividade de fibra;
-Características tecnológicas das fibras;
.
3.6.a.2 – Safra 2006/2007.
5
- Grau de infestação de plantas daninhas (avaliação por meio de amostragem

com um quadrado de 40x40 cm), em duas repetições por parcela aos 45 DAE
no segundo ano;
- Altura de 3 plantas por parcela, aos 35 s após a emergência, e na colheita;
- Número de nós por planta, em 5 plantas por parcela;
- Características tecnológicas das fibras;
- Massa de 100 sementes com linter e sem linter;
-Número de plantas com e sem capulhos na colheita
3.6.b Santa Helena de Goiás
- Altura de 3 plantas por parcela, aos 35 e 90 dias após a emergência, e na

colheita;
-Características tecnológicas das fibras;
- Massa de 100 sementes com linter e sem linter;
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1.e. Análise Conjunta: Senador Canedo, 2005/2006; Senador Canedo, 2006/2007 e
Santa Helena de Goiás, 2006/2007.
Tabela 4 1.e. Análise de variância conjunta da produtividade, fechamento, altura final, estande final e
Peso de 1 capulho; desdobramento dos componentes linear e quadrático do efeito principal
densidade, nos anos 2005/2006 e 2006/2007 em Senador Canedo e 2006/2007 em
6
Santa Helena de Goiás.

\ Produtividade Dias para o Altura Final de Estande Final Mil Peso de 1 capulho
Fonte de Variação (kg/há) Fechamento Plantas(cm) plantas/ha
F Prob>F F Prob>F F Prob>F F Prob>F F Prob>F
Repetição(Local) 0,13 0,87ns 2,37 0,094ns 2,16 0,116ns 0,80 0,4508ns 0,35 0,71ns
Repetição(Exp) 6,97 0,001** 1,54 0,086ns 2,43 0,002** 3,72 0,0001** 1,65 0,056ns
Experimento 47,42 0,001** 197,28 0,0001** 14,37 0,0001** 66,19 0,0001** 1,84 0,103ns
Densidade 7,56 0,006** 9,41 0,0001** 3,10 0,045* 831,51 0,0001** 16,08 0,0001**
Cultivar 4,33 0,0379* 6,50 0,011* 215,27 0,0001** 35,13 0,0001** 102,27 0,0001**
Regulador 1,22 0,27ns 0,06 0,81ns 72,36 0,001** 4,32 0,038* 5,20 0,023*
Local 646,4 0,0001* 2256,6 0,0001** 275,28 0,0001** 30,34 0,0001** 4,97 0,026*
9 *
Ano 103,0 0,0001* 525,65 0,0001** 13,99 0,0002** 414,48 0,0001** 342,29 0,0001**
7 *
Densidade xCultivar 12,46 0,0001* 1,67 0,19ns 0,55 0,576ns 1,30 0,27ns 0,36 0,70ns
*
Densidade xRegulador 2,95 0,053* 0,04 0,96ns 1,08 0,34ns 2,70 0,0679ns 0,84 0,43ns
Experimento xDensidade 1,29 0,23ns 1,15 0,32ns 1,12 0,034ns 5,42 0,0001** 0,83 0,60ns
Experimento xCultivar 1,56 0,17ns 0,069 0,63ns 0,42 0,84ns 2,87 0,0141* 0,28 0,93ns
Experimento xRegulador 1,09 0,37ns 0,020 0,96ns 0,98 0,43ns 1,66 0,1415ns 2,56 0,026*
Local x Densidade 3,88 0,021* 2,35 0,096ns 1,15 0,32ns 3,65 0,027* 1,76 0,17ns
Local x Cultivar 3,02 0,003** 1,29 0,26ns 15,00 00001** 2,15 0,14ns 0,11 0,74ns
Local x Regulador . . . . . . . . . .
Experimento x Ano 14,18 0,001** 8,04 0,0001** 11,14 0,0001** 40,03 0,0001** 3,84 0,0109**
Experimento x Local 18,36 0,0001* 27,56 0,0001** 12,52 0,0001** 5,89 0,0001** 4,00 0,0014**
*
Ano x Densidade 0,27 0,76ns 2,26 0,105ns 0,07 0,93ns 35,22 0,0001** 1,57 0,21ns
Ano x Cultivar 1,94 0,16ns 7,21 0,007** 2,16 0,14ns 40,67 0,0001** 7,55 0,0062**
Ano x Regulador 4,67 0,031* 3,60 0,058ns 1,53 0,22ns 0,26 0,6091ns 0,05 0,83ns
Cultivar x Regulador 1,29 0,26ns 0,27 0,60ns 2,81 0,094ns 0,32 0,57ns 0,70 0,40ns
G.L. SQ G.L. SQ G.L. SQ G.L. SQ G.L. SQ
Densidade Linear 1 706664 1 1070 1 1268 1 366E9 1 5,903
Densidade Quadrática 1 1 1 1 992E6 1 0,133
Densidade (2) 3756271 (2) 1183 (2) 1302 (2) 367E9 (2) 6,039
F Prob>F F Prob>F F Prob>F F Prob>F F Prob>F

Densidade Linear 2,85 0,092ns 17,02 0,0001** 6,05 0,014* 4,49 0,034* 37,43 0,0001**
Densidade Quadrática
Média (kg/ha) 4736 kg/ha 72 dias 113 cm 123 288 pl/há 6,0 g
Quanto à análise de variância conjunta da produtividade de algodão em caroço (kg/há), os efeitos

principais significativos foram para Repetição (Exp.), Experimento, Densidade, Cultivar, Local e Ano. As
interações duplas Densidade x Cultivar, Densidade x Regulador, Local x Densidade, Local x Cultivar,
Experimento x Ano, Experimento x Local e Ano x Regulador foram altamente significativo, indicando,
pela ordem, que o comportamento da densidade variou com a cultivar, até o efeito do regulador foi
diferente conforme o ano. Não foram significativas as interações duplas: Experimento x Densidade,
Experimento x Cultivar, Experimento x Regulador, Ano x Densidade, Ano x Cultivar e Cultivar x
Regulador. Neste caso, a melhor dose de regulador foi a mesma para ambas as cultivares (Tabela 4.1.e).
Para as variáveis: dias para o fechamento da cultura, altura final de plantas, estande final e peso de 1
capulho as significâncias estatísticas ( prob>f) estão relacionadas na Tabela 4.1.e.
As médias dos efeitos principais e interações duplas constam nas Tabelas 4.1.e1, 4.1.e2 e 4.1.e3.
Tabela 4.1.e1. Médias da análise conjunta dos efeitos principais e interações duplas da produtividade de
algodão (kg/há),dias para o fechamento da cultura, altura final de plantas, estande final e
peso médio de 1 capulho. Senador Canedo 2005/2006 e 2006/2007, e Santa Helena 2007.
Médias Produtividade Dias para Altura Estande final Peso médio
(kg/há) fechamento final mil plantas/ha de 1 capulho
de plantas
Densidade
7
100 mil pl/há 4395 81 108 6,3 88377

150 mil pl/há 4592 79 110 6,1 122076
200 mil pl/há 4481 78 112 6,0 150206
Cultivar
Delta Opal 4446 b 78 119 6,0 123893
Fiber Max 966 4533a 80 101 6,3 116546
Regulador
1,0 l/há Não Não Não Não Não
1,5 l/há estimado estimado estimado estimado estimado
Ano
1-2005/2006 4278 b 87 112 6,5 107601
2-2006/2007 4700a 72 108 5,8 132838
Local
1-S.Canedo 5017a 64 120 6,1 116805
2-S.Helena 3961 b 95 100 6,2 123634
Exp x Densidade
76FD 100 mil 5015 66 114 6,4 93907
76FD 150 mil 5072 63 115 6,1 129420
76FD 200 mil 4949 61 115 6,0 165777
76FS 100 mil 4594 87 106 6,3 96397
76FS 150 mil 4627 84 109 6,2 124399
76FS 200 mil 4583 84 116 6,1 148201
82FD 100 mil 4219 78 99 6,2 93671
82FD 150 mil 4571 74 105 6,1 134658
82FD 200 mil 4465 71 102 6,0 167098
82FS 100 mil 4341 88 110 6,3 71555
82FS 150 mil 4465 88 110 6,3 97882
82FS 200 mil 4442 87 113 6,1 124809
90FD 100 mil 4388 74 117 6,2 90510
90FD 150 mil 4764 69 118 6,1 126332
90FD 200 mil 4525 71 117 6,0 154546
90FS 100 mil 3813 95 103 6,2 84222
90FS 150 mil 4055 94 106 5,9 119765
90FS 200 mil 3923 92 107 6.0 140804
Exp Cultivar
76FD Delta Opal 4962 64 123 6,0 133972
76FS Delta Opal 4554 84 120 6,0 122966
82FD Delta Opal 4400 74 110 5,9 136648
82FS Delta Opal 4384 86 121 6,0 100524
90FD Delta Opal 4425 70 126 5,9 128943
90FS Delta Opal 3952 92 113 5,9 120309
(Continuação).
8

de plantas
Exp x Cultivar
76FD Fiber Max 966 5061 64 106 6,3 125431
76FS Fiber Max 966 4648 86 101 6,4 123032
82FD Fiber Max 966 4437 75 94 6,3 126970
82FS Fiber Max 966 4448 89 101 6,4 95640
90FD Fiber Max 966 4694 72 108 6,3 118649
90FS Fiber Max 966 3908 96 98 6,2 109552
Exp x Regulador Não Não Não Não Não
Obs. Não estimada estimado estimado estimado estimado estimado
Local x Densidade
S.Canedo 100 mil 4979 65 118 6,2 86118
S.Canedo 150 mil 5041 63 122 6,0 119873
S.Canedo 200 mil 5033 63 121 6,0 144425
S.Helena 100 mil 3811 98 98 6,3 90635
S.Helena 150 mil 4144 95 99 6,2 124279
S.Helena 200 mil 3929 93 103 6,0 155987
Local x Cultivar
S.Canedo Delta Opal 5049 63 131 5,9 119570
S.Canedo FM 966 4986 64 109 6,3 114040
S.Helena Delta Opal 3843 94 107 6,0 128216
S.Helena FM 966 4080 96 94 6,4 119051
Local x Regulador
S.Canedo 1,0 l/há 5040 64 125 6,1 115517
S.Canedo 1,5 l/ha 4994 64 115 6,1 118094
S..Helena 1,0 l/há Não Não Não Não Não
S.Helena 1,5 l/ha estimado estimado estimado estimado estimado
Ano x Densidade
1-2005/2006 100 mil 4178 90 110 6,6 82497
1-2005/2006 150 mil 4366 86 113 6,5 108646
1-2005/2006 200 mil 4291 85 114 6,4 131661
2-2006/2007 100 mil 4612 73 106 6,0 94257
2-2006/2007 150 mil 4819 71 108 5,7 135506
2-2006/2007 200 mil 4671 71 109 5,7 168751
Ano x Cultivar
1-2005/2006 Delta Opal 4264 85 122 6,3 115228
1-2005/2006 FM 966 4293 89 103 6,6 99975
2-2006/2007 Delta Opal 4628 72 116 5,6 132559
2-2006/2007 FM 966 4773 72 99 6,0 133117
Ano x Regulador Não Não Não Não Não
Obs. Não estimada estimado estimado estimado estimado estimado
(Continuação da Tabela 4.1 a3)
9

de plantas
Exp x Ano
76FD 1-2005/2006 4951 72 115 6,4 116379
76FD 2-2006/2007 5073 56 114 5,9 143024
76FS 1-2005/2006 4656 90 117 6,4 122136
76FS 2-2006/2007 4547 80 103 5,9 123862
82FD 1-2005/2006 3972 83 98 6,5 123628
82FD 2-2006/2007 4864 66 106 5,7 139990
82FS 1-2005/2006 4152 99 108 6,6 69576
82FS 2-2006/2007 4679 77 114 5,8 126588
90FD 1-2005/2006 4173 79 123 6,4 106354
90FD 2-2006/2007 4946 63 112 5,8 141328
90FS 1-2005/2006 3767 99 113 6,5 107535
90FS 2-2006/2007 4094 89 98 5,6 122326
Exp x Local
76FD S.Canedo 5233 55 118 6,3 124534
76FD S. Helena 4791 73 111 6,0 134868
76FS S.Canedo 5047 67 115 6,2 123067
76FS S. Helena 4156 103 105 6,2 122930
82FD S.Canedo 5214 58 118 6,0 124797
82FD S. Helena 3623 90 86 6,2 138821
82FS S.Canedo 5014 69 122 6,1 100356
82FS S. Helena 3818 107 100 6,3 95808
90FD S.Canedo 4941 59 126 6,0 118461
90FD S. Helena 4177 83 108 6,2 129132
90FS S.Canedo 4655 74 121 6,0 109618
90FS S. Helena 3205 114 89 6,2 120243
Experimento(Exp)
76FD 5012 64 115 6,2 129701
76FS 4601 85 110 6,2 122999
82FD 4418 74 102 6,1 131809
82FS 4416 88 111 6,2 98082
90FD 4559 71 117 6,1 123796
90FS 3930 94 105 6,1 114931
Densidade x Cultivar
100 mil Delta Opal 4463 81 116 6,1 91621
150 mil Delta Opal 4531 77 120 6,0 126893
200 mil Delta Opal 4344 77 121 5,8 153166
100 mil FM 966 4327 81 100 6,5 85133
150 mil FM 966 4653 80 101 6,3 117259
200 mil FM 966 4618 79 103 6,1 147245
Densidade x Regulador Não Não Não Não Não
Obs. Não estimada estimada estimada estimada estimada estimada
A produtividade aumentou com a redução do espaçamento entre fileiras
duplas e fileiras simples, conforme apresentado na Tabela 4.1.e4. Os valores
observados foram de 5045 kg/há no espaçamento de 20 cm entre linhas e 56
10
cm entre filas duplas (FD76) e de 4227 kg/há, em média, no espaçamento

simples de 90 cm (FS90), proporcionando uma diferença de 818 kg/há, que
correspondem ao aumento de 19,35% na produtividade. Observando os
espaçamentos de FS76 e FS90, verifica-se um aumento de 470 kg/há na
redução do espaçamento para 76 cm entre linhas de algodão (Tabela 4.1.e4).
Tabela 4 1. e4. Análise de variância conjunta dos diferentes arranjos de plantas e densidade plantio dos
anos 2005/2006 e 006/2007 em Senador Canedo e 2006/2007 em Santa Helena de Goiás.
FD76 FS76 FD82 FS82 FD90 FS90

\Fonte de variação F Prob>F F Prob>F F Prob>F F Prob>F F Prob>F F Prob>F
Densidade (Dens.) 1,38 0,26 ns 0,33 0,72ns 3,47 0,03 * 0,21 0,81ns 4,89 0,01 ** 2,14 0,12ns
Cultivar (Cul) 5,02 0,03 * 3,22 0,07ns 0,50 0,48ns 0,34 0,56ns 6,01 0,01** 0,00 0,95ns
Regulador (Reg) 0,08 0,78ns 0,06 0,81ns 1,59 0,21ns 2,51 0,12ns 0,61 0,43ns 0,00 0,99ns
Local 10,3 0,001** 150,8 <.00** 106,6 <0,00** 71,45 <0,00** 12,36 0,00** 209,29 0,001**
LocalxDensidade 4,50 0,01* 0,21 0,85ns 0,43 0,64ns 1,36 0,26ns 1,50 0,22ns 0,33 0,71ns
LocalxCultivar 8,86 0,004** 4,31 0,04 * 2,79 0,09ns 1,11 0,29ns 0,48 0,49ns 5,55 0,02*
LocalxRegulador 0,11 0,74ns 0,59 0,45ns 0,03 0,86ns 0,00 0,98ns 1,20 0,27ns 0,42 0,51ns
DensidadexCul 2,78 0,07ns 3,02 0,05 * 1,34 0,26ns 2,29 0,11ns 4,01 0,02* 0,66 0,51ns
DensidadexReg 0,84 0,44ns 0,14 0,87ns 0,07 0,93ns 0,89 0,41ns 2,00 0,14ns 3,19 0,04*
CultivarxRegulador 0,46 0,50ns 0,00 0,95ns 0,24 0,62ns 0,32 0,57ns 0,05 0,81ns 4,07 0,04*
DensidadexCulxReg 0,18 0,83ns 0,59 0,55ns 0,08 0,92ns 0,37 0,69ns 0,83 0,44ns 0,25 0,78ns
DensxCultxRep 1,26 0,23ns 1,35 0,17ns 0,68 0,82ns 1,10 0,36ns 1,06 0,39ns 2,52 0,001**
R2 CV(%) R2 CV(%) R2 CV(%) R2 CV(%) R2 CV(%) R2 CV(%)
0,40 10,44 0,65 8,77 0,55 13,03 0,49 13.20 0,36 12,63 0,72 11,90
Média (kg/ha) 5045 4697 4833 4692 4815 4227
Tabela 4.1.e5 Contraste da produtividade de algodão em caroço (kg/há) nas

densidades de 100 a 200 mil plantas por hectare, nos espaçamentos fileiras
duplas (FD) e fileiras simples (FS), nas cultivares Delta Opal e Fiber Max
966, em Senador Canedo nos anos de 2005/2006 e 2006/2007 e em Santa
Helena de Goiás no ano 2006/2007.
Densidade DELTA OPAL FIBER MAX 966

em mil FD76 FD82 FD90 FD76 FD76 FD82 FD90 FD76
plantas por -FS76 -FS82 -FS90 -FS90 -FS76 -FS82 -FS90 -FS90
hectare
Densidade 389 8 - 28 344 299 1 208 539
de 100
Densidade 253 99 89 219 445 265 519 502
de 150
Densidade 344 218 4 86 338 151 445 617
de 200
Médias - 328,67 108,33 21,67 216,33 360,67 139 390,67 552,67
Observadas
11
Médias-Estimadas 327 376 441 653 258 427 382 774

(1) e (2)
(1)Equação ajustada para Delta Opal; Y kg/há= 5035,14 + 10,81 x Esp. –
0,20556 x Esp.²
(2)Equação ajustada para Fiber Max: Y kg/há= 2736,644 + 80,677 x Esp. –
0,7084 x Esp.²
Observa-se na Tabela 4.1.e5 que a cultivar Delta Opal produziu 329 kg/há e
327 kg/há a mais na fileira dupla de 76 cm (FD76) quando comparado com
o espaçamento de fileira simples de 90 cm nas médias observadas e
estimadas, respectivamente, obtendo melhor resultado na densidade de
100 mil plantas por hectare. Enquanto na cultivar Fiber Max 966 a diferença
de produção foi maior na densidade de 200 mil plantas, produzindo 553
kg/há e 774 kg/há a mais no arranjo de fileiras duplas de 20 cm entre linhas
e 56 cm entre fileiras duplas (FD76 cm). Indicando que nas cultivares de
menor porte a produtividade aumenta com aumento de densidade de
plantas por hectare (coeficiente de regressão linear de + 80,68 para Fiber
Max e +10,81 para Delta Opal). Comparando os espaçamentos
convencionais de 76, 82 e 90 cm, verifica-se que a cultivar Delta Opal
apresentou maiores produtividades no espaçamento de 90 cm e na menor
densidade de plantas por hectare (100 mil plantas/ha). Enquanto na cultivar
Fiber Max 966 a maior produtividade foi obtida no espaçamento mais
reduzido (76 cm) e na maior densidade de plantio (200 mil plantas por
hectare) gráfico 4.1.e. Essa maior produtividade nos espaçamentos
reduzidos está correlacionada com o fechamento precoce, em que ocorre a
cobertura total do solo pela copa da planta do algodoeiro captando mais
eficientemente a radiação solar, além de diminuir a possibilidade de
incidência de plantas daninhas (Gráficos 4.1.e1 e 4.7.e). A produtividade
aumentou com a redução da distância entre linhas, concordando com
Severino at al (2004) que usou espaçamento reduzido de 35 cm entre
linhas simples, obtendo aumento de 13% (700 kg) na produtividade, em
relação ao de 75 cm, com a cultivar Delta Opal. . Tanto os resultados
obtidos neste trabalho, quanto os de Severino at al (2004) alcançaram
12
produtividades na faixa de 5000 a 6000 kg por hectare. Conforme Barcelos

Ferreira, A. C. & Lamas, F.M. (2006) referindo-se a espaçamento e
densidade de semeadura, afirmam que o arranjo adequado de plantas é
prática cultural de baixo custo e de fácil entendimento pelos agricultores. A
distribuição das plantas tem efeito sobre o controle de plantas daninhas e
podem representar uma estratégia importante para a utilização mais
eficiente de alguns fatores de produção, como luz, água e nutrientes. De
modo geral, o algodoeiro é cultivado com espaçamentos entre fileiras, que
variam de 0,76 a 1,00 m. Como regra prática sugere como espaçamento
ideal, o correspondente a 2/3 da altura das plantas de forma a facilitar o
manejo da cultura. Em geral plantas com mais de 1,30 m de altura
prejudicam a colheita mecanizada, aumentam as perdas e diminuem a
qualidade da fibra. Os espaçamentos adensados e em fileiras duplas
aumentou a produtividade do algodoeiro, quando comparado com
espaçamentos utilizados convencionalmente, entretanto terá que
desenvolver máquinas para o plantio em fileiras duplas e para a colheita
mecânica do algodoeiro em espaçamentos reduzidos. O plantio do
algodoeiro em fileira dupla poderá ser incrementado para a agricultura
familiar, onde a colheita poderá ser realizada manualmente.
Gráfico 4.1.e Média da produtividade de algodão em caroço (kg), no algodoeiro, em

fileiras duplas e simples. Análise conjunta de Senador Canedo 2005/2006 e 2006/2007
e, Santa Helena de goiás, 2006/2007. 2007.
5300 5238
5221
5200 5171
5119
5100
5001 4999
5000 4949 4937
4889 4912
4900 4869 4850
4819 4833
4790 47754783
4800 476747474787 4776
4730 4730 4722 4730 4719
4696 4672
4700
4613
4577 4581 4576
4600 4549 4554
4525
4500
4373
4400
4300
FD76 FD82 FD90 FS76 FS82 FS90 FD76 FD82 FD90 FS76 FS82 FS90
DELTA OPAL FIBER MAX 966
DENSIDADE 100 mil pl/há 5119 4730 4747 4730 4722 4775 4912 4577 4581 4613 4576 4373
FD=FILEIRA DUPLAS FS=FILEIRAS SIMPLES
13
O Gráfico 4.1.e. Com a cv. Delta Opal, na conjunta de dois anos e dois
locais, mostra na linha de tendência que as melhores produtividades foram
alcançadas com o emprego das densidades de 100 e 150 mil plantas/há,
caindo com a de 200 mil, tanto em fileiras duplas, quanto em fileiras
simples. Enquanto que, com a cv. Fiber Max 966, as melhores
produtividades foram alcançadas com o emprego das densidades de 150 e
200 mil plantas/há, maiores que 100 mil, tanto em fileiras duplas, quanto
em fileiras simples.
4.1Produtividade de algodão em caroço (kg/há).

4.1.a. Produtividade de Senador Canedo, 2005/2006.
Podemos observar no gráfico 4.1.a que a maior produtividade obtida foi com a
cultivar Fiber Max 966, na densidade 200 mil plantas por hectare, no espaçamento
fileira simples de 76 cm (5099 kg/há). Enquanto a cultivar Delta Opal produziu 5094
(kg/há) na densidade de 100 mil plantas por hectare no espaçamento duplo de 76
cm (FD76). A cultivar Delta Opal apresentou maior produtividade na menor
densidade de plantio, enquanto na cultivar Fiber Max 966 a maior produtividade foi
na maior densidade de plantio (200 mil plantas/ha). Ocorrendo, também, nesta
cultivar, maior produtividade da menor para a maior densidade de plantio, exceto no
espaçamento duplo e simples de 90 cm, onde a densidade de 150 mil plantas /há foi
maior. Enquanto na cultivar Delta Opal a produtividade foi maior na densidade de
100 mil plantas/há, seguida da densidade de 150 mil planta/há.
14
Gráfico 4.1.a Média da produtividade de algodão em caroço (kg/ha), no

algodoeiro, em fileiras duplas e simples, em Senador Canedo-GO, 2005/2006.
Nas cultivares Delta Opal e Fiber Max 966. 2007.
5094
5083 5099
5100 5041 5031
5011
5009 5012
4921 4939
4887 4903
4900 4859
4847 4840 4840 4825
4808 4798 4795
4755
4715 4698 4691
4684
4700 4642
4538 4561 4541

4533
4514
4500 4451 4431
4358
4300
4212 4188
4100
FD=FILEIRAS DUPLAS FS=FILEIRAS SIMPLES
4.1.b. Produtividade de Senador Canedo, 2006/2007.
Gráfico 4.1.b Média da produtividade de algodão em caroço (kg/ha), no algodoeiro,

em fileiras duplas e simples, em Senador Canedo-GO, 2006/2007. Nas cultivares
Delta Opal e Fiber Max 966. 2007.
5878
5900
5773
5684 5715
5700 5651
5575
5531
5500 5404 5447
5402
5365 5334
5300 5324
5319
5287
5300 5222 5250
5210 5202
5133 5143 5133 5157
5100 50605030 5027 5056

4965
4907 4915 4896
4900 4845
4776 4749
4700
4558
4500
No gráfico 4.1.b, observa-se que a maior produtividade obtida foi nos espaçamentos
de fileiras duplas para ambas as cultivares estudadas, sendo que na densidade de
150 mil plantas/há foi verificada a maior produtividade 5878 kg/há na cultivar Delta
15
Opal e, 5773 kg/há na cultivar Fiber Max 966. Nos espaçamentos de fileiras simples a
maior produtividade, foi com 82 cm nas densidades de 150 e 200 mil plantas/há na
cultivar Delta Opal e de 200 mil plantas para a variedade Fiber Max 966.
4.1.c. Produtividade de Santa Helena de Goiás, 2006/2007.
Gráfico 4.1.c Média da produtividade de algodão em caroço (kg), no algodoeiro, em fileiras duplas e
simples em Santa Helena de Goiás, 2006/2007. Nas cultivares Delta Opal e Fiber Max 966. 2007.
6000
5514
5500
5251 5245
4947
5000 4853
4811
4518
4489 4531
4428 4433
4381
4500 4337 4340 4335
4243
4150 41774159 4113 4140
4005 4037
3938 3914
4000 38083759 3781 3837
3525 3524 3555

3529
3500 3329
3156
3119
3000
FD= FILEIRAS DUPLAS FS= FILEIRAS SIMPLES
No gráfico 4.1.c temos as produtividades do ano 2006/2007, em Santa Helena de

Goiás. Observa-se a mesma tendência de maior produtividade nos espaçamentos
duplos do que nos simples e que a cultivar Delta Opal apresentou maior rendimento
de 100 mil para 200 mil plantas/há, enquanto Fiber Max de 200 mil para 100 mil
plantas/há tanto nos espaçamentos reduzidos com fileiras duplas quanto nos
convencionais de fileiras simples. Nos espaçamentos de 90 cm entre fileiras as
produtividades obtidas foram sempre menores em ambas as cultivares estudadas.
16
4.1.d. Produtividade de Anápolis, 2005/2006
Gráfico 4.1.d Média da produtividade de algodão em caroço (kg/ha), no algodoeiro, em

fileiras duplas e simples, em Anápolis, 2005/2006. Nas cultivares Delta Opal e Fiber Max
966. 2207.
5562
5527
5600 5460
5368
5400
5200 5060 5055

5000 4870 4867
4837 4802
4800 4711
4650 4659
4600
4417 4432
4380
4400 4305
4227
4200
4050
3986 3952
4000 3935
3855
3800 3689
3600
No gráfico 4.1.d estão os resultados de Anápolis do ano de 2005/2006. Neste local

temos os resultados de apenas quatro experimentos, pois ocorreram chuvas muito
fortes após o plantio provocando assoreamento dos ensaios. Observa-se que nos
espaçamentos reduzidos e duplos a produtividade foi sempre superior do que nos
espaçamentos convencionais.
4.2Densidade Final de Plantas por Hectare.
4.2.e. Análise Conjunta da densidade final de plantas de Senador Canedo,
2005/2006; Senador Canedo, 2006/2007 e Santa Helena de Goiás, 2006/2007.
17
Gráfico 4.2.e Média da densidade final de plantas/ha, no algodoeiro, em fileiras duplas e

simples,em Senador Canedo 2005/2006 e 2006/2007 e, Santa Helena de Goiás
2006/2007. Análise conjunta nas cultivares Delta Opal e Fiber Max 966. 2007.
170000
161513
158308
160000 153735 153783
150000 149342 150247
150000
138542
140000 135594 135764
130016 130417
130000 127385 126982
124861 124466
121135 122027
118472 118750 120230
120000
112153
110000 104344 103506
100000 94079 97083 95066
92226 92599
90214
90000 86890
83542 84306
80000 74583
72942
69893
70000
4.2.e. Densidade Final (estande final)

Observa-se no Gráfico 4.2.e, acima, relativo à análise conjunta do estande final, do
ensaio de Senador Canedo, em média dos dois anos, 2005/2006 e 06/2007 e Santa
Helena de Goiás. Na densidade de 100 mil foi obtido o maior número de plantas/há,
ficando próximo do programado, e que nos espaçamentos duplos ocorreu maior
número de plantas, do que nos simples, devido a melhor distribuição nas linhas de
plantio..
4.2.a. Senador Canedo, 2005/2006

18
Gráfico4.2.aMédias dadensidade final deplantas/hanoalgodoeiro, emfileiras duplas esimples, emSenador Canedo,

2005/2006. Nas cultivares DeltaOpal eFiber Max 966. 2007.
165000
153811
150987
147862 146053
145000
134444
132469
127439 125694 125987
122533 121710 122368
125000 119028
109583 110518 108889

102138 104028
105000
96189 95556 96546 95559 96806
92434 93056
90854 89482
87222
85000 79268
76067 76316 76067
73333 71806
65000
48323 50305
45000
DELTAOPAL FIBERMAX966
DENSIDADE100mil pl/há 92434 96189 95556 96546 48323 87222 76316 79268 73333 95559 50305 71806
FD=FILEIRASDUPLAS FS=FILEIRASSIMPLES
Nos gráficos 4.2.a, 4.2.b e 4.2 d podemos observar as densidades finais obtidas em
cada experimento individual e em cada local, indicando que ocorreram perdas de
várias plantas até o final do ciclo da cultura, ficando aquém das densidades
programadas.
4.2.b. Senador Canedo, 2006/2007
Gráfico 4.2.b Médias da densidade final de plantas/ha, no algodoeiro, emfileiras duplas e simples, emSenador Canedo,
2006/2007. Nas cultivares Delta Opal e Fiber Max 966. 2007.
190000
175164 174306 174507 175000
170000 164482
162805 162639
160526
158079 156806
147697
150000 143750 144444
142639
140139 140132
137500
131908 132622 133537
130945
127500
130000
117917 118421
110000 104112
98611
95724 94512 95278 94572 95579
91463
88262 88487
90000
79861
77361
70000
4.2.c. Santa Helena de Goiás, 2006/2007.

No gráfico 4. 2 c temos as densidades iniciais obtidas nos experimentos conduzidos
em Santa Helena de Goiás, mostrando as linhas de tendência das três densidades e
que nos espaçamentos duplos as densidades obtidas foram sempre maiores.
19
Gráfico 4.2.c Média da densidade inicial de plantas/ha, no algodoeiro, emfilairas duplas e simples, emSanta Helena de Goiás,
2006/2007. Nas cultivares Delta Opal e Fiber Max 966. 2007.
205000 198476
197039 197533
192639 194444
189482
185000
164306
165000 161349
157012 157622
153889
150457 149167 148628 149861
147368 147204
145000
135972
130592 130487 129605 129583
127467
125000
106707
105000 100000 100000
97561 96528 98191 97561 97408 96806 96494
95559
93056
89028
85000
DELTA OPAL FIBERMAX966
DENSIDADE100 mil pl/há 100000 97561 96528 98191 97561 93056 100000 97408 96806 95559 96494 89028
4.2.d. Anápolis, 2005/2006.

Gráfico 4.2.d Média das densidade final de plantas/ha, no algodoeiro, em fileiras duplas e simples, Anápolis, 2005/2006.
Nas cultivares Delta Opal e Fiber Max 966. 2007.
250000
205872
200000
179580
168364
160432
152253
144135
143981 142592
150000
108563 110031 112532 110030 113042

110171
100301
100000 91666
83455 83641 85031
78059 75187
69290 65277
59001
50000
00 0 00 0 00 0 00 0
0
4.3. Numero de Capulhos por Planta
4.3.e. Análise Conjunta do número de capulhos por planta de Senador Canedo e

Santa Helena de Goiás, 2006/2007.
20
O número de capulhos por planta foi ligeiramente maior na densidade de 100 mil
plantas/há e em fileiras duplas, reduzindo com o aumento da população e, nos
espaçamentos convencionais não ocorreram diferenças no número de capulhos
(Gráficos 4.2 b, 4.2 c e 4.2 e).
Gráfico 4.3.e Média do número de capulhos por planta, no algodoeiro, em fileiras duplas e
simples, em Senador Canedo e Santa Helena de Goiás, 2006/2007. Análise conjunta. Nas
cultivares Delta Opal e Fiber Max 966. 2007.
11
10 10 10
10
9 9 9 99
9
8 8 88 8 8 8 8 8 888
8
7 77 7 7 7 7 7 7 7 77
7
6 6 6 6
6
5
4.3.b. Número de capulhos por plantas em Senador Canedo, 2006/2007.
G rá fic o 4 .3 .b M é d ia d o n úm e ro d e c a p ulho s p o r p la n ta , no a lg o d o e iro , e m file ira s d up la s e

s im p le s , e m S e n a d o r C a ne d o -G O , 2 0 0 6 /2 0 0 7 . N a s c ultiva re s D e lta O p a l e F ib e r M a x 9 6 6 .
2007
11
10
10
9 9 9 9 9
9
8 88 8 8 8 8 8 8 8 8 8
8
7 77 7 77 7 7 777
7
6 6 66 6 6 6
6
5
F D7 6 F D8 2 FD9 0 FS 7 6 FS 8 2 FS 90 F D7 6 FD8 2 F D9 0 FS 76 FS 82 FS 9 0
DEL TA O PA L FIB ER M A X 9 6 6
DEN S IDA DE 1 0 0 m il p l/h9á 9 8 8 8 9 9 8 8 8 7 8

F D = F IL E IR A S D U P L A S F S = F IL E IR A S S IM P L E S
21
4.3.c. Número de capulhos por planta em Santa Helena de Goiás, 2006/2007.
Gráfico 4.3.c Média do número de capulhos por planta, no algodoeiro, em

fileiras duplas e simples, em Santa Helena de Goiás, 2006/2007. Nas
cultivares Delta Opal e Fiber Max 966. 2007.
12
11 11
11
1010 10
10
9 9 999 9 9
9
8 8 8 8 8 8 88 8 8
8
7 7 7 7 7 7 7
7
6 6 6 66 66
6
5
4.4. Peso de 1 um Capulho.

4.4.e. Análise Conjunta do peso de 1 capulho de Senador Canedo, 2005/2006;
Senador Canedo, 2006/2007 e Santa Helena de Goiás, 2006/2007.
GRÁFICO 4.4.e Média do peso de 1 capulho (g), de algodão em caroço, em fileiras duplas e
simples, análise conjunta de Senador Canedo 2005/2006 e 2006/2007 e Santa Helena de Goiás
em 2006/2007. 2007.
6,6 6,5
6,4
6,4 6,3 6,3 6,3 6,36,3 6,3
6,2 6,2 6,2 6,2
6,2 6,2
6,2 6,1 6,1
6,1 6,1
6,0 6,0
6,0 5,9 5,9 5,9 5,9 5,9
5,8 5,8 5,8 5,8 5,8
5,8 5,7 5,7 5,7
5,6 5,6
5,6 5,5
5,4
5,2
5,0
DENSIDADE 100 mil pl/há 6,2 5,9 5,9 6,1 6,0 5,8 6,5 6,3 6,3 6,4 6,3 6,3
FD= FILEIRAS DUPLAS FS=FILEIRAS SIMPLES
4.4.a. Peso de 1 capulho em Senador Canedo, 2005/2006.

22
O peso médio de um capulho na densidade de 100 mil plantas por hectare, e

no espaçamento de 56 cm (20+56 cm) entre fileiras duplas foi maior para as
duas cultivares estudadas, seguidas da densidade de 150 mil, sendo que na
maior população de plantas /há foi obtida o menor peso de capulho (Gráficos
4.4 a, 4.4 b, 4.4 c, 4.4 d e 4.4 e).
Gráfico4.4.a Médiadopesode1capulho(g), dealgodãoem
caroço, emfileiras duplas esimples, emSenador Canedo,
2005/2006. Nas cultivares DeltaOpal eFiber Max966. 2007.
6,9
6,8
6,8
6,7 6,7 6,7 6,7
6,7
6,6 6,6
6,6 6,6 6,6 6,66,6 6,6
6,6
6,5 6,5 6,5 6,5 6,5 6,5
6,5
6,4 6,4 6,4 6,4
6,4
6,3
6,3 6,3 6,3 6,3 6,3
6,3
6,2 6,2 6,2 6,2
6,2
6,1 6,1
6,1
6,1
6
DENSIDADE 100mil pl/há 6,5 6,4 6,2 6,5 6,6 6,4 6,8 6,6 6,5 6,7 6,6 6,7
FD=FILEIRAS DUPLAS FS=FILEIRASSIMPLES
4.4.b. Senador Canedo, 2006/2007

Gráfico 4.4.b Média do peso de 1 capulho (g), de algodão em caroço, em fileiras duplas e
simples, em Senador Canedo, 2006/2007. Nas cultivares Delta Opal e Fiber Max 966. 2007.
6,6
6,4 6,4
6,4
6,2 6,2 6,2 6,2
6,2 6,1
6,1 6,1
6,1
6,0
6,0
6,0 5,9
5,8 5,8 5,8
5,8 5,8
5,8
5,8 5,7 5,7 5,7
5,7
5,6
5,6 5,6 5,6
5,6
5,6 5,5 5,5 5,5
5,5 5,5
5,4
5,4 5,3
5,2
5,2
5,0
4.4.c. Peso de 1 capulho em Santa Helena de Goiás, 2006/2007.

23
Gráfico 4.4.c Média do peso de 1 capulho (g), de algodão em caroço, em fileiras

duplas e simples, em Santa Helena de Goiás, 2006/2007. Nas cultivares Delta Opal e
Fiber Max 966. 2007.
6,6
6,4 6,4
6,4 6,3 6,3
6,2 6,2
6,2 6,1
6,1 6,1 6,1
6,1
6,0 6,0
6,0
6,0 5,9 5,9 5,9 5,9 5,9
5,9 5,9
5,8
5,8 5,7 5,7
5,7
5,6 5,6 5,6
5,6 5,5 5,5 5,5
5,5
5,4 5,4 5,4
5,4 5,3
5,2
5,0
4.4.d. Anápolis, 2005/2006

24
GRÁFICO 4.4.d Média do peso de 1 capulho (g), de algodão em caroço, em fileiras

duplas e simples, em Anápolis-GO, 2005/2006. Nas cultivares Delta Opal e Fiber Max
966. 2007.
7,0
6,8
6,6
6,6 6,5
6,4
6,4
6,4 6,3
6,2 6,2
6,2
6,2 6,2 6,2
6,2 6,1
6,0
6,0 6,0
6,0
6,0 6,0 6,0 6,0
6,0 5,9 5,9
5,8 5,8
5,8
5,6
5,4
5,2
5,0
FD= FILEIRAS DUPLAS FS= FILEIRAS SIMPLES
4.5. Altura Final de Plantas.

4.5.e. Análise Conjunta de altura final de plantas em Senador Canedo, 2005/2006;
Gráfico 4.5.e Média de altura de plantas (cm), no algodoeiro, em fileiras duplas e

simples. Análise conjunta de Senador Canedo 2005/2006 e 2006/2007 e, Santa
Helena de Goiás 2006/2007. Nas cultivares Delta Opal e Fiber Max 966. 2007.
140
135
130
129
130 128 128 127
126 126
124
124 123 124
125
120
120 117 117
114115 113 114
115
108 109
108109 108
110 107
104 104
104
105 102
101 101 102
100 9999
100 97 97
95
90
25
4.5.a. Média de altura final de plantas em Senador Canedo, 2005/2006.

A altura de plantas não apresentou diferença significativa entre as densidades
estudadas por hectare, como podem ser observadas nos gráficos de 4.5.a; 4.5 b,
4.5.c; 4.5.d e 4.5.e.
Gráfico 4.5.a Média de altura final de plantas (cm), no algodoeiro, emfileiras duplas
e simples, emSenador Canedo, 2005/2006. Nas cultivares Delta Opal e
Fiber Max966. 2007.
150 148 148

145 145
139 139
140 136 137
133 134
131 130 130
121
828 129
130
120 121 120

120 117 118
115 115 116
111 111
101
910 109 110
108
110 106 106
103 102
100 97
90
4.5.b. Média de altura final de plantas em Senador Canedo, 2006/2007
Gráfico 4.5.b Média de altura final de plantas (cm), no algodoeiro, em fileiras duplas
e simples, em Senador Canedo, 2006/2007. Nas cultivares Delta Opal e
150
144
140 136
136
135
134 133
131
129 130
128
130 127 126
125 124
120
120 118 118
115
112 113
113
111 111 111 112110
110 107 107 107
105 104 105
104
102
101
100 96
90
26
4.5.c. Média de altura final de plantas em Santa Helena de Goiás, 2006/2007.
Gráfico 4.5.c Média de altura final de plantas (cm), no algodoeiro, em fileiras

duplas e simples, em Santa Helena de Goíás, 2006/2007. Nas cultivares Delta Opal
e Fiber Max 966. 2007.
140 136
130
120 118
116 115
112
110 107 108
106106 106 106105
104
98 989999
100 96 95 96 97
93 94 93
90 87 88 87 8888
85 85 86
83
80 81
80 77
70
4.5.d. Média de altura final de plantas em Anápolis, 2005/2006
Gráfico 4.5.d Média de altura final de plantas (cm), no algodoeiro, em fileiras duplas
e simples, em Anápolis, 2005/2006. Nas cultivares Delta Opal e Fiber Max 966.
2007.
150
140
140 138
138
130
121
120
114 114
113
109
109 109
110 106 107
106 106
103
100 97
94
92 9190 9292
9090
90
80
27
4.5.g1 Análise Individual: Senador Canedo, 2005/2006; Senador Canedo, 2006/2007

e Santa Helena de Goiás, 2006/2007. Altura de plantas nas doses de regulador
dentro de Delta Opal.
Gráfico 4.5.g.1 Médias da Altura de Plantas(cm) de Algodoeiro Resultante da Aplicação de Duas Doses de Cloreto de
Mepiquat (Pix), S. Canedo, 2005/2006 (1 a 6) e 2006/2007(8 a 13), Sta. Helena , 2006/2007(15 a 20). Fileiras
Duplas e Simples. Delta Opal
158
160
150 147
138 138 138 139

140 137 137
133 134
132 131 130
129 130
130 126 127 126 127
125 124
120 121
120 117
115 114
112 113
111
110 106
101
100 97
95
91 92
90
78
80
70
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
CLORETO DE MEPQUAT 1,0 l/ha 133 126 158 138 138 147 130 138 137 121 139 130 117 97 112 124 113 92
De 1 a 3, 8 a 10 e 15 a 17. Fileiras Duplas(FD). De 4 a 6, 11 a 13 e 18 a 20. Fileiras Simples( FS) 1=FD76 2=FD82 3=FD90 4=FS76 5=FS82 6=FS90 8=FD76 9=FD82
10= FD90 11=FS76 12=FS82 13=FS90 15=FD76 16=FD82 17=FD90 18=FS76 19=FS82 20=FS90
As alturas das plantas nas cultivares Delta Opal e Fiber Max 966, com relação ao
emprego de 1,0 l/há e 1,5 l/há de regulador de crescimento podem ser observadas
nos Gráficos 4.5 g1 e 4.5.g2. Verifica-se que o uso de 1,5 litros reduziu a altura das
plantas, porém não influiu significativamente na produtividade quando comparado
com o emprego de 1,0 l/há, nas condições em que foram aplicadas as doses
fracionadas. Com o emprego da dose de 1,5 l/há, as plantas ficaram com uma altura
média inferior a 1,30 m para as duas cultivares estudadas, ficando destro a
recomendação para o emprego de colheita mecanizada. Com relação ao uso de 1,0
l/há a cultivar Delta Opal ficou com altura acima de 1,30 metros (Gráfico 4.5.g1).
Enquanto, para a cultivar Fiber Max 966, o emprego de 1,0 l/há resultou em alturas
de plantas de 0,90 a 1,25 metros, dose suficiente para essa cultivar. Segundo
Ferreira & Lamas (2006) em geral plantas com mais 1, 30 m de altura prejudicam a
colheita mecanizada, aumenta as perdas e diminui a qualidade das fibras.
28
4.5.g2 Análise Individual: Senador Canedo, 2005/2006; Senador Canedo, 2006/2007

e Santa Helena de Goiás, 2006/2007. Altura de plantas nas doses de regulador
dentro de Fiber Max 966.
Gráfico 4.5.g.2 Médias da Altura Final de Plantas (cm) de Algodoeiro, Senador Canedo-GO, 2005/2006e 2006/2007 e,Santa
Helena de Goiás, 2006/2007.. Resultantes da aplicação de 1,0 e 1,5 l/ha de Cloreto de Mepiquat (Pix) Reg. de Crescimento.
Fiber Max 966
125
125
120
116 116
115 115
115 113 113
111 111
110 110 110 110
107
106 106
105 105
105
104
105 103
101
100
97 97 97
96
94 94
95
90
88
87
85 83
80
79
75
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
CLORETO DE MEPQUAT 1,0/ha 110 113 125 115 116 120 110 115 113 105 116 111 105 90 101 87 94 80
De 1 a 3. De 8 a 10. De 15 a 17. FILEIRAS DUPLAS. De 4 a 6. De 11 a 13. DE 18 a 20. FILEIRAS SIMPLES. 1=FD76 2=FD82 3=FD90 4=FS76 5=FS82 6=FS90 8=FD76
9=FD82 10=FD90 11=FS76 12=FS82 13=FS90 15=FD76 16=FD82 17=FD90 18=FS76 19=FS82 20=FS90
4.6. Percentagem de Plantas Com e Sem Capulhos.

4.6.b. Média das percentagens de plantas com e sem capulhos em Senador
Canedo, 2006/2007 na cultivar Delta Opal.
29
Gráfico 4.6.b Médias das Percentagens (%) de Plantas de Algodoeiros com Capulhos (férteis) e sem Capulhos
(estéreis) Resultantes das Diferenças Entre o Estande Inicial e o Estande Final, na EESC em Senador Canedo-GO,
2006/2007. Delta Opal
100
97 98 97 97
100 95 95
93 93 93
91 91 90
88
90 85 86 87
82
80
70
60
50
40
30
18
20 15 14 13
12
9 9 10
10 7 7 7
5 5
3 2 3 3
0
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
DENSIDADE 100 pl/ha 97 93 100 86 95 90 3 7 0 14 5 10

DENSIDADE 150 mil pl/ha 95 98 97 91 97 93 5 2 3 9 3 7
De 1 a 6. Percentagens de Plantas com Capulhos (Férteis). De 8 a 13, as % de Plantas (Estéreis) ou Sem Capulhos.
Nos gráficos 4.6.b e 4.6.b1 observa-se a percentagem de plantas estéreis (sem

capulho) no estande final, nas cultivares Delta Opal e Fiber Max 966,
respectivamente. Na cultivar Delta Opal ocorreu perda de até 18 % no
espaçamento convencional de 90 cm (90FS), na densidade de 200 mil plantas
por hectare. Nos espaçamentos com Fileiras duplas ocorreram menores
perdas, devido provavelmente a melhor distribuição das plantas nas linhas,
não ocorrendo adensamento de plantas numa mesma linha. Na cultivar Fiber
Max 966 a perda foi semelhante, porém em menor proporção (14%).
4.6.b1. Média das percentagens de plantas com e sem capulhos em Senador
Canedo, 2006/2007. Fiber Max 966.
30
Gráfico 4.6.b Médias das Percentagens (%) de Plantas de Algodoeiros com Capulhos (férteis) e sem Capulhos
(estéreis) Resultantes das Diferenças Entre o Estande Inicial e o Estande Final, na EESC em Senador Canedo-GO, Ano 2,
2006/2007. Fiber Max 966
98 99
100 97 97
95 95 95
93 92 93 93
90 91
8989
90 87 86 87
80
70
60
50
40
30
20
13 14 13
10 11 11
9 8
10 7 7 7
5 5 5
3 2 3
1
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

De 1 a 6. Percentagens de Plantas com Capulhos (Férteis). De 8 a 13, as % de Plantas (Estéreis) ou Sem Capulhos. De 1 a 3. De 8 a 10: FILEIRAS
DUPLAS. De 4 a 6. De 11 a 13: FILEIRAS SIMPLES
4.7 Número de Dias para o Fechamento da Cultura.

4.7.e. Análise Conjunta do fechamento da cultura em Senador Canedo, 2005/2006;
Gráfico 4.7.e Média de dias para o fechamento da cultura, no algodoeira, em fileiras
duplas e simples. Análise conjunta para Senador Canedo 2005/2006 e 2006/2007 e,
Santa Helena de Goiás 2006/2007. Nas cultivares Delta Opal e Fiber Max 966. 2007.
90 8887
858484 86
85
79 80
80 78 78 787778 77 78
7576 75
75
70
70 67 68
6564 66 66 66
64 64 63
65 62
60 60
60 5757 58
56
55
50

As médias de fechamento nos arranjos e densidade de plantio em três campos

experimentais, resultante de dois anos agrícolas, estão relacionadas no gráfico
4, 7. e. Verifica-se que, na densidade de 100 mil plantas por hectare ocorreu
uma antecipação de 25 dias para o fechamento no espaçamento FD76
(20+56). Para o espaçamento convencional FS90 (90 cm) foi de 27 dias nas
densidades de 150 e 200 mil plantas/há na cultivar Delta Opal. Enquanto que
na cultivar Fiber Max a antecipação no fechamento foi de 28; 29 e 30 dias,
respectivamente. O fechamento antecipado de 25 a 30 dias, indica que toda a
31
área já esta coberta pelas folhas do algodoeiro, de forma que a radiação solar
está sendo bem capitada e aproveitada, enquanto no espaçamento
convencional grande parte do solo ainda está descoberto ocasionando um
desperdício de radiação e maior possibilidade de desenvolvimento de plantas
daninhas concordando com (Severino at. al, 2004).
Tabela 4.1.e/4.7.e Correlações entre produtividade de algodão em caroço (kg/há) e dias
para o fechamento da cultura, na análise conjunta em Senador Canedo,
2005/2006 e 2006/2007 e, Santa Helena de Goiás, 2006/2007.
r Desvio
Pearson Média Padrão CV(%) Mínimo Máximo
CORRELAÇÕES SIMPLES
FD 76 -0,36 5045 589 11,68 3427 6616

Produtividad N=137,144 ** 58 10 16,98 36 74
e FS 76 -0,67 4697 605 12,89 2764 6243
Em kg/há N=141,144 ** 77 17 21,90 47 108
X FD 82 -0,81 4833 821 16,99 2987 6671
Dias para o N=143,144 ** 66 17 25,03 47 100
Fechamento FS 82 -0,67 4692 757 16,14 2879 6360
Da cultura N=143,144 ** 78 18 23,03 47 118
FD 90 -0,53 4815 663 13,78 3147 6328
N=144,144 ** 64 14 21,40 47 97
FS 90 -0,80 4227 836 19,78 1977 5822
N=144,144 ** 86 18 20,85 60 118
O coeficiente (r) de correlação de Pearson negativo para produtividade de algodão em caroço em kg/ha x
dias para o fechamento da cultura indica que a produtividade é função inversa de dias para o fechamento da
cultura, isto é, a produtividade de algodão em caroço aumenta com a diminuição dos dias necessários para
o completo fechamento da cultura. Em todos os arranjos estudados a correlação foi altamente significativa
(prob r >0,0001). N=número de observações.
Gràficamente
32
90,00
86
85,00
80,00 78
77
75,00
70,00
66
65,00 64
60,00 58
55,00
50,45
50,00 48,33 48,15
46,97 46,92
45,00
42,27
40,00
FILEIRAS DUPLAS FILEIRAS SIMPLES
FD76 FD82 FD90 FS76 FS82 FS90
Prodkgha 50,45 48,33 48,15 46,97 46,92 42,27

Dpfecham 58 66 64 77 78 86
4.7.a. Fechamento da cultura em Senador Canedo, 2005/2006
Gráfico 4.7.a Média de dias para o fechamento da cultura do algodoeiro, em

fileiras duplas e simples,em Senador Canedo-GO, 2005/2006. Nas cultivares
Delta e Fiber Max 966. 2007
90
85 82 82
798079 79 80 80
78
80 7677 77
7473
74
75 72 72 71 72
69 69 69 69
70 67 67 67 67
64 65 64 64
65 63 62
59
59 60
60
55
50
No gráfico 4.7.a, pode-se observar a média do fechamento da cultura, em Senador

Canedo, em 2005/2006. O espaçamento duplo FD76 (20+56) fechou mais
precocemente com 59 dias para Delta Opal e 62 para Fiber Max 966. Quanto maior o
espaçamento mais dias levou para o fechamento. Na maior densidade, 200 mil
33
plantas/há, o fechamento ocorreu mais cedo para ambas as cultivares, sendo que na
cultivar Delta Opal foi mais antecipado.
4.7.b. Fechamento da cultura em Senador Canedo, 2006/2007
Gráfico 4.7.b Média de dias para o fechamento da cultura do algodoeiro, em fileiras duplas
e simples, em Senador Canedo-GO, 2006/2007. Nas cultivares Delta Opal e Fiber Max
966. 2007.
75
70
70 69 69 69
68 68
65 64 64 64
62
60
60 59 59
58 58
57 57 57
55 54
52 5252
50
50 49 49 4949 4949
4747 47 4747 47
45 43
40
No ano de 2006/2007, o fechamento foi ainda mais precoce para os arranjos mais
reduzidos, FD76 (20+56) e na maior densidade de plantas /há (200 mil). Delta Opal
fechou com 47 dias e Fiber Max 43. Enquanto nos Arranjos mais espaçados ocorreu
com 68 e 69 dias, respectivamente (Gráfico 4.7.b).
4.7.c. Fechamento da cultura em Santa Helena de Goiás, 2006/2007.

34
Gráfico 4.7.c Média de dias para o fechamento da cultura do algodoeiro, em fileiras

duplas e simples, em Santa Helena de Goiás, 2006/2007. Nas cultivares Delta Opal e
120
112
112
109 109
110 106
106
102
100
99 99 99
100 9797
94 95 95
92
89 89
90 85 84
8282
80 78 78 78
74 74
71
70 6867 68
64 6465
60
60
50
Em Santa Helena de Goiás no Gráfico 4.7.c, ano 2006/2007, o fechamento das

cultivares teve a mesma característica dos ensaios anteriores, porém, ocorreu mais
tardiamente, devido no plantio terem ocorrido chuvas fortes, provocando
assoreamento dos sulcos de plantio e leve fitotoxicidade por herbicidas pelo excesso
de unidade no solo.
4.7.d. Anápolis, 2005/2006
Gráfico 4.7.d Média de dias para o fechamento da cultura, no algodoeiro, em fileiras
duplas e simples, em Anápolis, 2005/2006. Nas cultivares Delta Opal e Fiber Max 966.
2007.
95
91
90
88 88 88
86
85
85 84 84
8282 82
80 80
80 79 79
78 78 78
75 757575
75 7474
70
Em Anápolis no ano 2005/2006 (Gráfico 4.7.d), a característica de fechamento das

cultivares foi a mesma dos anteriores, entretanto devido ter ocorrido uma tromba d
35
´agua na instalação dos ensaios foi perdido dois experimentos ficando prejudicado
os dados.
4.8 Percentagem de rendimento de fibras (%).
4.8.e. Análise Conjunta da percentagem de rendimento de fibras Senador Canedo,
2005/2006; Senador Canedo, 2006/2007 e Santa Helena de Goiás, 2006/2007.
Estamos aguardando os resultados de 2006/2007 de Senador Canedo e Santa
Helena de Goiás
4.8.a. Percentagem de rendimento de fibra em Senador Canedo, 2005/2006.
Gráfico 4.8.a Média da percentagem de fibra (%), no algodoeiro, em fileiras duplas e
simples, em Senador Canedo, 2005/2006. Nas cultivares Delta Opal e
44,5
44,3
44,144,1
44,0 44,0
44,0 43,9 43,9 43,9
43,8
43,7
43,6 43,6 43,6
43,5
43,5 43,4
43,2
43,1
43,043,0 43,0 43,0
43,0
42,7
42,6 42,6
42,5
42,5 42,4 42,4
42,3 42,3
42,3 42,3 42,3
42,242,2
42,0 42,0
42,0
4.8.b. Senador Canedo, 2006/2007.

Estamos aguardando os resultados das análises de fibras.
4.8.c. Santa Helena de Goiás, 2006/2007.
Estamos aguardando os resultados das análises de fibras.
4.8.d. Percentagem de rendimento de fibra em Anápolis, 2005/2006.
36
Gráfico4.8.d Médiadapercentagemdefibra(%), noalgodoeiro, emfileirasduplas

esimples, emAnápolis-GO, 2005/2006. NascultivaresDeltaOpal eFiber Max966.
2007.
45,0
44,3
44,1
44,0
43,5
43,3 43,3
43,1
42,9 42,8
43,0
42,6
42,4 42,3
42,2
42,2 42,1 42,2
41,9 42,0
42,0 41,8
41,4
4141,1
,0
41,0
40,4
40,2
39,9
40,0
39,0
DELTAOPAL FIBERMAX966
DENSIDADE100mil pl/há 0,0 41,0 40,2 41,8 0,0 41,9 0,0 43,1 42,9 43,5 0,0 44,1
4.9 Produtividade de fibras (kg/ha).

4.9.e Análise Conjunta da produtividade de fibras Senador Canedo, 2005/2006;
Estamos aguardando os resultados de 2006/2007 de Senador Canedo e Santa
Helena de Goiás
4.9.a. Produtividade de fibras em Senador Canedo, 2005/2006.
Gráfico 4.9.a Média da produtividade de fibra (kg/ha), no algodoeiro, em fileiras duplas e

simples, em Senador Canedo-GO, 2005/2006. Nas cultivares Delta Opal e Fiber Max 966.
2007.
2400
2304
2288
2300
2237 2228
2209 2221
2199 2188
2186
2200 2178 2166 2159
2125
2106 2105
2102
2086 2087
2100 2069
2064 2063
2048
2026 2024
1988
1983 1981 1976
2000
1918
1912
1910 1922 1916
1900 1876
1852 1845
1800
4.9.b. Produtividade de fibras em Senador Canedo, 2006/2007.

Estamos aguardando os resultados de 2006/2007.
37
4.9.c. Produtividade de fibras em Santa Helena de Goiás, 2006/2007.

Estamos aguardando os resultados de 2006/2007.
4.9.d. Produtividade de fibras em Anápolis, 2005/2006.
Gráfico 4.9.d Média da produtividade de fibra (kg/ha), no algodoeiro, em
fileiras duplas e simples, em Anápolis, 2005/2006. Nas cultivares Delta Opal e
2500
2411
2400 2328 2316
2272
2300
2175
2200
2100 2033 2050 2027
2000
2000 1969
1922 1922
1872 1862 1874
1900 1842
1811 1817
1800 1751
1695 1707
1681
1700 1647
1575
1600
1500
4 CONCLUSÕES
1. O espaçamento mais estreito, de 20 cm entre linhas mais 56 cm entre filas

duplas (FD76), resultou em produtividade de 19,35% maior que o
espaçamento convencional de 90 cm (FS90) entre linhas;
2. Os espaçamentos de linhas duplas apresentaram produtividade de 1068 kg/há
a mais do que os espaçamentos convencionais;
3. Delta Opal apresentou maior produtividade na densidade de 100 mil plantas
por hectare e Fiber Max 966 na densidade de 200 mil plantas por hectare;
4. Na densidade de 200 mil plantas por hectare ocorreu maior número de plantas
estéreis (sem capulho), com 18% para Delta Opal e 14% para Fiber Max 966
na colheita e, nos espaçamentos reduzidos com fileiras duplas a percentagem
de perda foi bem menor.
5. O número de capulhos por planta diminuiu com o aumento da densidade, mas
foi compensado pelo maior número de plantas na mesma área;
6. O espaçamento reduzido com fileiras duplas proporcionou uma antecipação de
25 a 30 dias no fechamento da cultura, apresentando correlação negativa com
a produtividade;
7. A produtividade de algodão em caroço aumentou com a diminuição dos dias
para o completo fechamento da cultura;
8. As doses de 1,0 e 1,5 litros de regulador de crescimento em aplicações
fracionadas de não tiveram efeitos sobre a produtividade de algodão em
caroço.
38
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 - FERREIRA, A.C. de B. ; LAMAS, F.M. Manejo do Solo em Instalação da Cultura do

Algodoeiro. Embrapa Algodão
Campina Grande. Circular Técnica, 91. Agosto 2006. 6p.
2 – SEVERINO, L. S.; SILVA FILHO, J, L. da; SANTOS, J B. dos ; ALENCAR, A. R. de
Plantio de Algodão Adensado no Oeste Baiano: Safra 2002/2003Embrapa CNPA,
Campina Grande,COMUNICSDFO TÉCNICO 209. Maio /2004.. 3p.
_____________________
Hélio Ferreira da cunha
Responsável pelo Projeto
28
ANEXOS
Tabela 01.
FICHA PLUVIOMÉTRICA DA EESC-ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DE SENADOR CANEDO – GOIÁS
ANO I 2005/2006
Altitude: 770 m Latitude: 16º 43´S Longitude : 49 º 07´W Obs. Estufas no CTPA
S
A
Dia/periodo Dezembro /2005 chuvas(mm) DAE

V
1–7 5,0 40,7 5,0 50,7

U
8 – 14 71,5 17,5 15,0 15,0 10,0 2,5 131,5

H
15 - 21 2,0 3,0 22,5 27,5

Planti
C
22 – 31 10,0 40,0 50,0

o
12 Total 259,7
A
Dia/periodo Janeiro / 2006 chuvas(mm) DAE

V
1–7 32,5 5,0 15,0 2,5 26,0 81,0 2

U
8 – 14 26,5 5,0 12,5 44,0 9

H
15 - 21 10,0 10,0 16
C
22 – 31 40,0 4,0 37,5 26,5 108,0 26

39
1 Total 243,0
A
Dia/periodo Fevereiro / 2006 chuvas(mm) DAE

V
1–7 17,5 50,0 45,0 112,5 33

U
8 – 14 12,0 11,0 11,5 2,5 37,0 40

H
15 - 21 2,5 12,0 13,0 27,0 54,5 47

C
22 – 28 17,5 17,5 54
2 total 221,5
A
Dia/periodo Março / 2006 chuvas(mm) DAE

V
1-7 2,5 27,5 27,5 67,5 125,0 61

U
8 - 14 5,0 35,0 5,0 10,0 5,0 2,5 15,0 77,5 68

H
15 - 21 20,0 65,0 2,5 21,5 50,0 159,0 75

C
22 - 31 4,0 22,0 6,0 10,0 42,0 85

3 total 403,5
A
Dia/periodo Abril / 2006 chuvas(mm) DAE

V
1-7 6,0 8,0 4,0 50,0 17,5 32,0 117,5 92

U
8 - 14 17,5 2,5 15,0 35,0 99

H
15 - 21 25,0 5,0 30,0 106

C
22 - 30 21,0 21,0 42,0 115

4 total 224,5
A
Dia/periodo Maio / 2006 chuvas(mm) DAE

V
1-7 0,0 122

U
8 - 14 0,0 127
H
15 - 21 0,0 134
C
22 - 31 0,0 144
5 total 0,0
total = 1352,2 m m
Obs. Não ocorreram chuvas de maio a agosto. Dezembro 2005 a Maio 2006
28
ANEXOS
Tabela 02.
FICHA PLUVIOMÉTRICA DA EESC-ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DE SENADOR CANEDO – GOIÁS
ANO II - 2006/2007
Altitude: 770 m Latitude: 16º 43´S Longitude : 49 º 07´W Obs. Estufas no CTPA
S
A
Dia/periodo Dezembro /2006 chuvas(mm) DAE

V
1–7 40,0 40,0 5,0 10,0 95,0

U
8 – 14 10,0 → 2,0 12,0

H
15 - 21 4,0 4,0
C
22 – 31 Plantio 50,0 → → 4,0 54,0 3

12 Total 165,0
A
Dia/periodo Janeiro / 2007 chuvas(mm) DAE

V
1–7 12,5 27,5 17,5 → 2,5 15,0 75,0 10

U
8 – 14 6,0 45,0 36,0 2,5 89,5 17

H
15 - 21 2,5 15,0 25,0 42,5 24

C
22 – 31 27,5 3,0 42,5 73,0 34

1 Total 280,0
40
Dia/periodo Fevereiro / 2007 chuvas(mm) DAE

V
1–7 Dados não coletados 41

U
8 – 14 Dados não coletados 48

H
15 - 21 Dados não coletados 55

C
22 – 28 Dados não coletados 62

2 total Dados não coletados
A
Dia/periodo Março / 2007 chuvas(mm) DAE

V
1-7 O,0 69
U
8 - 14 15,0 15,0 76
H
15 - 21 12,0 23,0 → 2,0 20 30 87,0 83

C
22 - 31 2,5 2,5 93
3 total 104,5
A
Dia/periodo Abril / 2006 chuvas(mm) DAE

V
1-7 0,0 100

U
8 - 14 0,0 107
H
15 - 21 30,0 32,0 15,0 77,0 114

C
22 - 30 10,0 10,0 123

4 total 87,0
A
Dia/periodo Maio / 2006 chuvas(mm) DAE

V
1-7 0,0 130

U
8 - 14 0,0 137
H
15 - 21 0,0 144
C
22 - 31 0,0 154
5 total
total =
Obs. Não ocorreram chuvas de maio a agosto. Dezembro 2006 a Maio 2007

Relatório Final Outubro 2007 Do Projeto Fileiras Duplas, Senador Canedo e Santa Helena 20 Ago 2007 Anos 2005 2006 e 2006 2007

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Relatório Final Outubro 2007 Do Projeto Fileiras Duplas, Senador Canedo e Santa Helena 20 Ago 2007 Anos 2005 2006 e 2006 2007

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1

Senador Canedo 25 de outubro de 2007

Relatório Final do Projeto Fileiras Duplas. Senador Canedo e Santa Helena

Hélio Ferreira da Cunha – AGENCIARURAL – Responsável pelo plano de ação

Foi proposto um projeto de pesquisa e experimentação na área de manejo usando

resultante da melhor distribuição eqüidistante das plantas, através do arranjo em

Avaliar o arranjo de plantas de algodão submetidas a diferentes densidades,

3.1.3 Senador Canedo 2006/2007.

3.2 Elementos do clima.

Os experimentos foram conduzidos em Senador Canedo (EESC), a 770 m de altitude,

da distribuição pluviométrica diária, semanal e mensal em Senador Canedo constam

3.3 Características do solo.

3.4 Delineamento experimental.

Foi utilizado um delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro

3.5 Condução dos experimentos.

3.6.a 1 – Safra 2005/2006.

- Grau de infestação de plantas daninhas (avaliação por meio de amostragem

- Grau de infestação de plantas daninhas (avaliação por meio de amostragem

3.6.b Santa Helena de Goiás

- Altura de 3 plantas por parcela, aos 35 e 90 dias após a emergência, e na

Santa Helena de Goiás.

F Prob>F F Prob>F F Prob>F F Prob>F F Prob>F

Quanto à análise de variância conjunta da produtividade de algodão em caroço (kg/há), os efeitos

100 mil pl/há 4395 81 108 6,3 88377

(kg/há) fechamento final mil plantas/ha de 1 capulho

(kg/há) fechamento final mil plantas/ha de 1 capulho

cm entre filas duplas (FD76) e de 4227 kg/há, em média, no espaçamento

FD76 FS76 FD82 FS82 FD90 FS90

Tabela 4.1.e5 Contraste da produtividade de algodão em caroço (kg/há) nas

Densidade DELTA OPAL FIBER MAX 966

Médias-Estimadas 327 376 441 653 258 427 382 774

produtividades na faixa de 5000 a 6000 kg por hectare. Conforme Barcelos

Gráfico 4.1.e Média da produtividade de algodão em caroço (kg), no algodoeiro, em

4.1Produtividade de algodão em caroço (kg/há).

Gráfico 4.1.a Média da produtividade de algodão em caroço (kg/ha), no

4538 4561 4541

4.1.b. Produtividade de Senador Canedo, 2006/2007.

Gráfico 4.1.b Média da produtividade de algodão em caroço (kg/ha), no algodoeiro,

5100 50605030 5027 5056

3525 3524 3555

No gráfico 4.1.c temos as produtividades do ano 2006/2007, em Santa Helena de

4.1.d. Produtividade de Anápolis, 2005/2006

Gráfico 4.1.d Média da produtividade de algodão em caroço (kg/ha), no algodoeiro, em

5200 5060 5055

No gráfico 4.1.d estão os resultados de Anápolis do ano de 2005/2006. Neste local

Gráfico 4.2.e Média da densidade final de plantas/ha, no algodoeiro, em fileiras duplas e

4.2.e. Densidade Final (estande final)

4.2.a. Senador Canedo, 2005/2006

Gráfico4.2.aMédias dadensidade final deplantas/hanoalgodoeiro, emfileiras duplas esimples, emSenador Canedo,

109583 110518 108889

175164 174306 174507 175000

4.2.c. Santa Helena de Goiás, 2006/2007.

4.2.d. Anápolis, 2005/2006.

108563 110031 112532 110030 113042

4.3. Numero de Capulhos por Planta

4.3.e. Análise Conjunta do número de capulhos por planta de Senador Canedo e

4.3.b. Número de capulhos por plantas em Senador Canedo, 2006/2007.

G rá fic o 4 .3 .b M é d ia d o n úm e ro d e c a p ulho s p o r p la n ta , no a lg o d o e iro , e m file ira s d up la s e

DEN S IDA DE 1 0 0 m il p l/h9á 9 8 8 8 9 9 8 8 8 7 8

4.3.c. Número de capulhos por planta em Santa Helena de Goiás, 2006/2007.

Gráfico 4.3.c Média do número de capulhos por planta, no algodoeiro, em

4.4. Peso de 1 um Capulho.

4.4.a. Peso de 1 capulho em Senador Canedo, 2005/2006.