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Hegel

Sua filosofia moral é uma crítica do moralismo, dirigida principalmente contra a


filosofia prá tica de Kant.

Para Hegel, o individuo está inserido na realidade, portanto nã o pode se esquivar


dos elementos materiais para estabelecer uma açã o puramente racional e formal.

Moral, para Hegel, deve respeitar o meio que envolve o individuo e elaborar um
conceito de norma de acordo com a razã o.

A crítica do moralismo se pauta no fato de Hegel discordar radicalmente da


noçã o kantiana da autonomia do eu, já que esta é a oposiçã o da eticidade, ela é
negadora da verdadeira liberdade,a do povo.

A moral nã o é um sentido ultimo de liberdade como quer Kant, para Hegel, a


moralidade é essencialmente subordinada à vida ética, que é substancialmente
política e religiosa.

A filosofia moral hegeliana é uma filosofia do espírito e da historia

Filosofia do espírito pois a moralidade é um momento do desenvolvimento do


espírito

Filosofia da historia porque o espírito é uma realizaçã o histó rica, evolui


conforme a historia (estagio mais avançado é o Estado)

Espírito é liberdade, pois se opõ e à matéria. Ele se supera e tem como fi ultimo a
liberdade absoluta.

O espírito se divide em:


1. Subjetivo (modalidades elementares, naturais humanas – pensar, sentir,
imaginar, lembrar, conceber, raciocinar e querer)
2. Objetivo (direito, moralidade e a vida ética – costumes ou maneiras de viver)

A vida ética se divide em tres momentos:


1. espiritual (artes) – intuitiva e sensível
2. sociedade civil (religiã o) - representativa
3. Estado (filosofia) – conceitual

A historia da humanidade, para Hegel, é esse caminho do espírito humano, que


progride nas épocas.
1. Orientais – liberdade de um só
2. Grécia – liberdade de alguns – artes
3. romano/medieval – liberdade enquanto homem (porém incompleta pois é
individualista)
4. Estado – liberdade plena (monarquia constitucional, o homem está livre da sua
interpretaçã o individualista) está pronto para a vida ética.
Racionalidade no kismo: eficiência para atingir o lucro, racionalidade com
relaçã o a fins

Liberdade e razã o sã o histó ricas: para Kant, essas sã o a priori. Para Hegel, elas
sã o os pressupostos da açã o moral, mas só se concretizam absolutamente dentro
da organizaçã o do Estado.

Para Hegel, o estado nã o tem conflito. O estado é o lugar da unidade e nã o do


conflito.

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