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SUGESTÕES, CRÍTICAS e REFLEXÕES:

pcplordelo@gmail.com Telm.: 964783409 Lordelo é obra? Director: Miguel Correia


Publicação do PCP/Lordelo
PROLETÁRIOS DE TODO O MUNDO UNI-VOS!

Web: pcplordelo.blogspot.com

Edição Especial

ELEIÇÕES
COOPERATIVA
A LORD 7 DEZEMBRO 2010
Série II, N.º 5

Quem vai ser o próximo presidente da LORD?


Junto à estação dos CTT
Francisco Leal José António Couto
Advogado, 38 anos Engenheiro, 52 anos

PORQUE NÓS NÃO DESISTIMOS!


Assine a petição em:
www.naoasportagensnasscuts.com EN209, Levadinha

Lista A Lista B
Recordar a nossa terra... DIRECÇÃO
Presidente: Francisco Manuel Moreira Leal
DIRECÇÃO
Presidente: José António Ferreira da Silva Couto
Tesoureiro: Manuel Duarte da Cunha Tesoureiro: António Macedo de Lemos
1º Secretário: Francisco Carlos J. Moreira Silva (Ramos) 1º Secretário: Júlio César Alves Ferreira
2º Secretário: Miguel Ferreira 2º Secretário: Manuel Moreira Campelo
3º Secretário: Francisco da Conceição Nogueira Pacheco 3º Secretário: António Fernando Moreira de Seabra
1º Suplente: Francisco Valente Dias Leal 1º Suplente: Joaquim da Silva e Sousa
2º Suplente: Padre Rui Manuel Dias Martins Pinheiro 2º Suplente: António Alves da Silva
3º Suplente: Carlos Neto Moreira 3º Suplente: Laura Lamas Ferreira Martins

ASSEMBLEIA GERAL ASSEMBLEIA GERAL


Presidente da Mesa: António Jorge silva Castelo Presidente da Mesa: Vítor Manuel Alves Martins
Vice-presidente: José Luís Pereira Vinha Vice-Presidente: Antero de Sousa Martins Ribeiro
1º Secretário: António Dias Ferreira 1º Secretário: Joaquim Jorge Mieiro Seabra
2º Secretário: José Maria Leal Moreira 2º Secretário: Filipe Alexandre Moreira da Costa
1º Suplente: José Fernando Moreira Silva 1º Suplente: Joaquim Dias Carneiro
2º Suplente: Manuel Augusto Moreira Costa 2º Suplente: Bonifácio Santos Campanhã

CONSELHO FISCAL CONSELHO FISCAL


Presidente: Jorge Manuel Oliveira Ferreira Presidente: Ilídio Ferreira Machado
1º Relator: Ilídio Silva Sousa 1º Relator: Paulo Renato Reis da Silva
2º Relator: Jorge Fernando Carvalho Torres 2º Relator: José da Costa Campos
Juniores do Aliados da época 1970/71. Foi a 1.ª equipa do clube a participar no Campeonato Nacional da categoria. De pé da esquerda para 1º Suplente: Mário da Silva Gonçalves 1º Suplente: António Lemos da Silva
a direita: Antero, Lamas, Marujo, Ernesto, Guerra, Amadeu, Ferreira e Pinto. Em baixo: Amaury, Cardoso, Tropa, Barbosinha, Simões e Piceira. 2º Suplente: Carlos Alberto Sousa Carvalho 2º Suplente: José Maria Alves Barbosa
2 A FARPA / Dezembro 2010 / 2.ª Série / N.º 5 A FARPA / Dezembro 2010/ 2.ª Série / N.º 5 11

EDITORIAL FARPÓMETRO “Francisco avança com toda a confiança!”


É por demais significativa a adesão massiva à Greve Geral de O candidato à Presidência da República apoiado pelo Afirmou a necessidade de inverter o rumo das linhas
jovens em regime de precariedade, trabalhadores que pela primei- Em cima… PCP esteve no passado dia 31 de Outubro no concelho políticas que têm vindo a asfixiar o povo enquanto os
ra vez participaram numa greve – milhares e milhares de jovens de Paredes. O dia de Francisco grupos económicos e os espe-
trabalhadores que, vencendo medos, ameaças e chantagens, pas- Clube Amigos da Petanca: Fundado em 24 de Lopes começou com uma recep- culadores vêm os seus lucros
sam a integrar, reforçando-o, o movimento das massas trabalhado- Outubro de 2000, conta com 280 sócios, alguns ção calorosa em Parada de aumentar. Fez o apelo para
ras que lutando contra a política de direita, lutam pelos seus direi- deles federados. Depois de alguns anos com a Todeia. Recebido pelo presiden- que o povo não aceite o discur-
tos e interesses. sua sede na Rua das Beneiras, em instalações te da Junta de Freguesia Álvaro so que não há nada fazer, mas
Os recém-chegados à luta são a garantia de que ela será mais alugadas , o clube passou a dispor de novas ins- Pinto e por centenas de camara- que lute e dê apoio à sua can-
ampla e mais forte no futuro imediato e que, com isso, ficarão talações, inauguradas em 1 de Maio de 2009, no das e amigos, que encheram o didatura, a única que incorpo-
mais perto os objectivos de ruptura com a política de direita e de Parque do Rio Ferreira. A modalidade de origem auditório da freguesia numa rando os valores de Abril se
conquista de um novo rumo para Portugal. francesa foi introduzida em Lordelo por emi- clara manifestação de apoio à assume capaz de trazer justiça
Erguida a pulso, a Greve Geral foi a concludente rejeição do grantes há cerca de 15 anos. Parabéns pelos 10 única candidatura patriótica e social e desenvolvimento ao
«conformismo», da «resignação», do «não vale a pena» propala- anos de existência! de esquerda. “Francisco avança país. E por isso “cada apoio,
dos pelos porta-vozes dos interesses do grande capital explorador com toda a confiança” foi o slo- cada voto conta como um con-
e opressor. gan entoado pelos presentes. tributo capaz de protagonizar
O candidato comunista à Presi- uma alternativa a favor do
dência da República no seu dis- povo português”.
curso, que surpreendeu alguns Depois de Parada de Todeia, o
dos presentes pela sua vivacida- candidato rumou a um restau-
de, abordou os problemas que rante de Baltar, onde o espera-
afectam os portugueses, cada vam centena e meia de apoian-
Fundação A Lord: A vida do ciclista Ribeiro da vez mais reféns da política de tes.
Silva foi alvo de homenagem através de uma direita levada a cabo pelos Nesta iniciativa, Cristiano Ribei-
exposição, conferência e uma peça de teatro. sucessivos governos PS, PSD e ro, o responsável pela Comis-
Esta peça intitulada “O Português Voador” leva- CDS. são Concelhia de Paredes e
da à cena no final de Outubro foi produzido pela Referindo-se à questão do Orça- membro da Direcção da Sub-
Associação Astrofingido e encenada por Fernan- mento de Estado, Região do Vale do
do Moreira, que contou com a participação de Francisco Lopes Sousa do PCP,
actores profissionais e amadores locais. Excelen- criticou fortemente tomou a palavra
te iniciativa! as consequências da para manifestar o
sua aprovação, afir- apoio inequívoco do
Foram mais de três milhões de homens, mulheres e jovens a dizer mando que este “é PCP da região a
Foto: Verdadeiro Olhar
não à política de direita ao serviço dos interesses do grande capital o orçamento dos Francisco Lopes,
e a exigir uma política aos serviço dos interesses dos trabalhado- especuladores e dos aproveitando para
res, do povo e do País. banqueiros contra abordar algumas
E, como acentuou o secretário-geral do PCP, depois desta Greve os trabalhadores e o lutas do Partido,
Geral «nada ficará como dantes. O Governo e os partidos que povo”, sem deixar desde a intervenção
apoiam a sua política, e o Presidente da República que a patrocina, de lembrar que os junto dos trabalha-
tiveram nesta jornada de luta uma clara condenação, um sério outros candidatos à Cristiano Ribeiro, Francisco Lopes e Álvaro Pinto dores de empresas
aviso e uma firme exigência de ruptura com a política que promo- Aliados de Lordelo: Às vezes é preciso quase Presidência da República manifestaram o seu apoio a que desrespeitam os direitos laborais até à questão das
vem». Como é hábito nestas situações, os governantes e os propa- morrer para se conseguir ultrapassar as dificul- favor do orçamento “que vai agravar ainda mais as con- portagens nas SCUT, passando pela questão dos ataques
gandistas de serviço à política de direita, tudo fizeram, primeiro, dades. Num toque a rebate, os sócios souberam dições de vida dos portugueses”. à Saúde pública e aos encerramentos das escolas.
para evitar que a Greve tivesse a extraordinária adesão que teve – juntar-se e dar um novo impulso à instituição.
e nesse sentido, valeu tudo, desde as habituais chantagens e Boa sorte para o presidente António Sousa e sua
ameaças até à desvalorização sistemática da importância da Greve. equipa!
À Greve Geral do dia 24, seguir-se-ão necessariamente, imperati-
vamente, muitas outras lutas de dimensões diversas, porque se os
inimigos dos trabalhadores não descansam na sua acção predado- Em baixo…
ra, os trabalhadores não lhes darão tréguas.
Joaquim Mota: Passado um ano das últimas
Rectificação Autárquicas, o balanço da actividade da Junta é
Na última edição de A FARPA (Outubro 2010) no artigo referente à negativo. O Executivo limitou-se a intervenções
de gestão corrente. Também a disputa pela Coo-
ADIL, página 4, 2.ª coluna, onde se lê “Conta ainda com o apoio diá-
perativa além de pôr a nu uma certa zanga de
rio de 2 enfermeiras e a visita do médico Luís Campos (…)”, deverá
comadres, prova que a influência do presidente
ler-se “Conta ainda com o apoio diário de 2 enfermeiras e a visita do da Junta está a desaparecer. Em ambas as listas,
médico Joaquim Dias Campos (…)”. Pelo lapso, o colectivo de A a maioria dos elementos olha para Joaquim
FARPA pede desculpa aos visados e aos leitores. Mota como um interlocutor menor! Centenas de apoiantes do candidato à Presidência da República em Parada de Todeia
10 A FARPA / Dezembro 2010 / 2.ª Série / N.º 5 A FARPA / Dezembro 2010/ 2.ª Série / N.º 5 3
2º Magusto-Convívio da CDU/Lordelo Quem vai ser o próximo presidente da LORD?
A iniciativa teve lugar no Parque do Rio Ferreira, no pas- Afirmou que a CDU, desde a eleição do seu deputado No próximo dia 19 de Dezembro, os sócios da Cooperativa de Electrificação A Lord serão chamados a escolher os mem-
sado dia 6 Novembro, com a participação de cerca de para a Assembleia de Freguesia de Lordelo, deu um novo
bros dos órgãos sociais para o triénio 2011/13. Há duas listas concorrentes. De um lado está a aposta na continuidade
uma centena de impulso na qualifi-
protagonizada pela lista A, que praticamente mantém inalterável os nomes dos actuais membros dos órgãos sociais,
pessoas, entre as cação deste órgão,
mas com a saída de José Meireles Fraga. À cabeça continua o actual presidente da Direcção, o jovem advogado Francis-
quais, Cristiano uma nova forma
co Leal, também deputado na Assembleia Municipal de Paredes (PSD) e 1.º Secretário da Mesa deste órgão. Do outro
Ribeiro, o respon- de intervenção lado, está a lista B, encabeçada pelo conhecido engenheiro Couto, ex-vice presidente da Câmara Municipal de Paredes,
sável concelhio do pautada pela fir-
no mandato de Jorge Malheiro (CDS) e ex-presidente do Aliados, coadjuvado por um conjunto de lordelenses, alguns
PCP e deputado na meza das críticas e
deles dirigentes associativos e de diferentes filiações partidárias, mas sem ligação às últimas Direcções da Cooperativa.
Assembleia Munici- pela qualidade das Tendo presente a importância do acontecimento, o PCP/Lordelo decidiu lançar uma edição especial de A FARPA e foi
pal de Paredes. A propostas.
ouvir os candidatos para que os lordelenses possam conhecer melhor as propostas de cada um e decidir qual o melhor.
iniciativa contou Apelou ainda à
com a participação mobilização dos Cooperativa A LORD: história de progresso
animada do Grupo militantes e ami-
de Bombos “Os gos do Partido Fundada em 10 de Maio de 1932, No entanto, com a colaboração e boa vontade de todos
Pestinhas”. Os dis- para todas as ini- numa época em que se estava a esta primeira fase de implantação e desenvolvimento da
cursos políticos ciativas que pro- implementar a cobertura eléctrica Cooperativa terminou, e a partir de inícios dos anos 50 a
ficaram a cargo de Miguel Correia, o responsável pelo movam a luta contra a política de direita e em prol dos do País, teve a sua primeira Assem- Instituição começa a dar lucro. Vira-se então, de modo
PCP/Lordelo e deputado da CDU na Assembleia de Fre- trabalhadores e do povo português, bleia-geral Extraordinária oficial em mais amplo, para a comunidade e começa a desenvolver
guesia, e de Paulo Macieira, da Comissão Concelhia de Na esteira deste apelo, Paulo Macieira recordou a activi- 4 de Setembro desse ano, a fim de a sua faceta de solidariedade. Uma das primeiras medi-
Paredes do PCP. dade do Partido em prol dos tra- se resolver o problema: o capital das tomadas, em reunião de 8 de Março de 1953, foi
Miguel Correia aproveitou a oca- balhadores do Mobiliário que realizado era insuficiente para liqui- oferecer o fornecimento de energia eléctrica à Igreja e
sião para fazer um balanço da levou à criação de um organismo dação das despesas feitas com a Capelas da Freguesia, e custear as despesas a efectuar
actividade partidária e autárquica partidário para este sector. construção da rede de distribuição na instalação eléctrica do Salão Paroquial, local onde a
dos comunistas lordelenses (Ler Por isso, exortou todos os traba- da energia eléctrica a todos os cooperantes, tendo-se Cooperativa habitualmente se reunia, iniciando-se assim
entrevista online: www.pcp- lhadores comunistas deste sector decidido, por unanimidade e após viva discussão, que uma série de obras de solidariedade e de abertura à
afarpa.blogspot.com), lembran- a integrarem este organismo, de todos os cooperantes fundadores reforçassem as suas Comunidade de Lordelo.
do que o PCP local foi protagonis- forma contribuir na luta contra os quotas. A 30 de Agosto do ano seguinte, trata-se do pro- O local habitual de reunião não satisfazia os cooperantes
ta de várias lutas: a luta contra as atropelos aos direitos laborais jecto de contrato para o fornecimento de energia eléctri- uma vez que era partilhado, o que tornava difícil o fun-
portagens nas SCUT ou a reivindi- perpetrados por algumas empre- ca à Cooperativa, pela Firma Santos & Matos, Lda., apro- cionamento dos serviços administrativos, arquivo e a
cação da criação da Unidade de sas, algumas delas já denunciadas vada em reunião do Conselho Administrativo, presidida implementação de actividades complementares. Um
Paulo Macieira e Miguel Correia
Saúde Familiar de Lordelo. pelo PCP. pelo cooperante gerente e fundador, o Pároco de Lorde- novo sonho surge então. É que em 1955 começa-se a
lo, Padre Floriano Dias Pereira. pensar em abandonar o Salão Paroquial e construir uma
CDU/Lordelo apresenta propostas para Orçamento da Junta A Cooperativa torna-se então responsável pelo forneci-
mento de energia eléctrica a Lordelo, mas a sua grande
sede própria. Assim, a compra de um terreno para a sua
edificação é aprovado por unanimidade na Assembleia-
Miguel Correia enviou, em 23 Novembro, uma carta à Junta de aspiração era a construção de uma cabine de electricida- geral Extraordinária de 23 de Fevereiro de 1958, que
Freguesia de Lordelo onde expõe as propostas da CDU: 1) Ela- de privativa. Este projecto que se chegou a ventilar em trata também da iluminação pública da freguesia. É em
boração de estudo e implementação de medidas, entre as quais 1940, é rapidamente abandonado devido «à carestia dos 27 de Dezembro de 1959 que o Conselho Administrativo
a criação de sentidos únicos, que visem a melhoria do trânsito materiais provocado pelo estado de guerra europeia». No reúne pela primeira vez em edifício próprio, localizado
em algumas ruas estreitas da nossa cidade, como por exemplo: entanto, neste mesmo ano, discute-se o fornecimento de no lugar do Entroncamento.
rua de Santa Tecla, rua de Soutelo, rua dos Bons Amigos, entre energia eléctrica para a iluminação pública e particular, Na década de 70, a Cooperativa entra, de novo, em crise
outras; 2) Construção de passeios e lugares de estacionamento aceitando-se a oferta por empréstimo por 4 meses, de devido a problemas económicos, atingindo o seu maior
na EN209 entre a “Quinta da Batalha” e o edifício “Servilord”; 3) um transformador de 10 KVA, recebido como bónus do grau de gravidade em 1986, ficando eminente a sua inte-
Beneficiação da zona defronte à Escola EB 2,3 e Secundária, contrato a fazer com a Eléctrica Duriense, Lda. Este foi gração na EDP (Electricidade de Portugal), tal como
nomeadamente o arranjo do lago com chafariz; 4) Construção instalado na cabine cedida pela firma Santos & Matos, aconteceu à maioria das cooperativas portuguesas.
de um parque infantil/juvenil na Urbanização da R. dos Comba- até que fosse construída a d´A LORD. Mas as coisas não No entanto venceu essa dificuldade, negociaram-se as
Parque Geriátrico, Skatepark e relvados sintéticos nos cam- correram bem, e 1942 é considerado um ano desastroso dívidas existentes, e em 1987 iniciou-se uma fase de
tentes (Parteira); 5) Dotar os campos de treino do Aliados de
pos de treino do Aliados são algumas propostas da CDU desenvolvimento e expansão que se manteve até aos
relvados sintéticos; 6) Construção de um Skate Park ou Parque pois houve uma profunda quebra nas finanças: o gerador
Radical; 7) Construção de um Parque Geriátrico; 8) Arranjo ou emprestado queimou, sendo a sua reparação bastante nossos dias. A acção da Cooperativa em prol da electrifi-
construção de paragens de autocarro com alusões ao patrimó- cara, os temporais de Inverno causaram avarias sem fim cação e manutenção eléctrica da freguesia de Lordelo
nio histórico, cultural e paisagístico da nossa freguesia, que sir- na rede e o novo gerador então adquirido queimou tam- continuou ao longo do tempo, tal como a sua acção de
vam dois objectivos: a) fornecer abrigo condigno aos utentes bém. A acrescentar a isto, no ano de 1948 uma acesa solidariedade e de apoio social, até que, em 29 de
dos transportes públicos; e b) promover Lordelo como destino polémica que envolveu os cooperantes, numa discórdia Setembro de 1996 a Assembleia Geral Extraordinária
turístico/cultural inserido na rota do Românico; 9) Requalifica- sobre o local onde se pretendia construir a tão ansiada aprovou a autorização para a constituição de uma Fun-
ção dos acessos às pontes do lugar de Penhas-Altas, em espe- cabine de média tensão, que levou à demissão do Conse- dação que se dedicasse ao desenvolvimento da Comuni-
cial à ponte românica; 10) Requalificação dos moinhos de água lho Administrativo. Mas estes problemas não travaram a dade de Lordelo no âmbito cultural, social e desportivo.
nas margens do Rio Ferreira a montante da Levada do Souto e Instituição que em reunião de 7 de Abril de 1954 aprecia No culminar de um desempenho e idoneidade notáveis
integrá-los num percurso histórico-ambiental; 11) Disponibiliza- o projecto de mais dois postos de transformação a cons- foi, em 2001, reconhecida como Entidade de Utilidade
ção de acesso à internet fora do edifício da Junta de Freguesia. truir na freguesia. Pública. (In www.alord.pt)
4 A FARPA / Dezembro 2010 / 2.ª Série / N.º 5 A FARPA / Dezembro 2010/ 2.ª Série / N.º 5 9
Questionário a Francisco Leal - Lista A É nossa intenção imprimir uma nova orientação que terá
como principais objectivos uma visão de futuro para a
A FARPA: Que balanço faz do mandato Face à mesma, iniciámos já um movimen- Cooperativa, sendo uma das áreas a explorar o campo
que agora está a terminar? to, em conjunto com as restantes coope- das energias alternativas nas suas múltiplas vertentes;
Francisco Leal: O balanço é claramente rativas, para dar resposta a estes novos Redimensionar a Cooperativa, se necessário, tendo em
positivo. Conseguimos a estabilidade desafios que se avizinham. Os nossos coo- atenção a nova legislação para o sector energético;
financeira da cooperativa, conseguimos peradores e consumidores podem estar Corrigir aspectos no funcionamento normal da Cooperati-
chamar os sócios a participar na vida da descansados porque tudo faremos para va no sentido de uma maior abertura aos sócios, actuali-
cooperativa e aproximar os nossos consu- que tenham as melhores condições de zando e introduzindo mais informação na sua página
midores. Neste mandato, e dado a con- fornecimento. Recordo que, em meados electrónica;
juntura nacional, conseguimos suplantar desde ano, compensámos os nossos con- Ter uma especial atenção às obras de conservação, remo-
as nossas próprias expectativas. sumidores com um desconto sobre o con- delação e modernização da rede tendo sempre como um
sumo de energia dos primeiros seis meses dos principais objectivos a redução de perdas de energia,
O que mais se orgulha de ter realizado e do ano. bem como estar atento às necessidades de expansão da
o que gostaria de ter feito enquanto pre- rede;
sidente da Cooperativa A LORD? Como avalia a actual relação de A LORD De um modo geral e como nota final é nosso objectivo
Orgulho-me de ter conseguido, em anos de crise, os com as seguintes instituições: Junta de Freguesia, ADIL, dotar a cooperativa de projectos a médio e longo prazo,
melhores resultados de sempre da Cooperativa, como Aliados e Bombeiros? Como vai ser a relação entre A planeando assim uma Cooperativa cada vez mais moder-
aliás consta dos Relatórios e contas já apresentados. Cla- LORD e estas instituições no futuro, caso vença as elei- na e capaz de enfrentar os desafios do futuro.
ro que só foi possível obter estes resultados com uma ções? Nota final:
gestão rigorosa, solicitando sempre orçamentos; obtendo Temos boas relações institucionais com todas elas. Todos Para finalizar queria em nome de todos os candidatos da
os melhores preços e acompanhando de perto a vida da conhecem a forma de actuar desta Direcção e de colabo- LISTA B desejar à “Farpa”, a todos em geral e em particu-
Modernizar a rede e explorar o campo das energias
Cooperativa, com uma total disponibilidade diária, indis- rar com todos os que nos solicitam, nomeadamente em lar aos sócios da Cooperativa, VOTOS de BOAS FESTAS de
alternativas são propostas da Lista B
pensável para a boa gestão da Cooperativa. Recordo que projectos ou aquisição de bens que sejam mais-valias um Santo Natal com MUITA LUZ E SAÚDE.
quando iniciamos o nosso mandato, tínhamos acabado para as Instituições. Recordo que foi a Cooperativa que
de fazer avultados investimentos no edifício sede da Coo- deu toda a mão-de-obra para a instalação eléctrica da
perativa o que, naturalmente, afectou a nossa capacida- Junta de freguesia; demos, a solicitação dos Bombeiros Fundação A Lord: uma mais-valia para Lordelo
de financeira. Mas posso garantir que, actualmente, a Voluntários de Lordelo, seis fatos Nomex, no valor de seis
Cooperativa nada deve e tem a sua capacidade financeira mil euros. Decidimos oferecer, àquela instituição um A ideia de construir uma Fundação em Lordelo remonta O Auditório abriu portas em Maio de 2008 e é o resulta-
solidificada. Isto só foi possível com o empenho de toda a gerador. Em relação à ADIL, tudo o que nos solicitaram ao ano de 2003. Esta ideia surgiu no seio da Direcção da do da transformação do antigo cinema de Lordelo num
Direcção e restantes órgãos sociais. foi atendido. Finalmente, em relação ao Aliados como é Cooperativa, quando se discutia a melhor forma de apli- complexo de linhas modernas e inovadoras, devidamente
Como se compreende, três anos é muito pouco para do conhecimento geral, demos toda a energia eléctrica e car os exceden- apetrechado
fazer tudo o que pretendemos. Como já referi, a nossa colocámos postes de rede e iluminação. Ainda em relação tes, obtidos na com equipa-
preocupação foi recuperar do esforço financeiro que a ao Aliados, foi aberta uma excepção à nossa politica de distribuição de mento de exce-
construção da sede da Cooperativa implicou. Depois tive- atribuição de subsídios para investimentos e atribuímos energia eléctri- lência e voca-
mos de recuperar toda a nossa rede de distribuição. um subsídio monetário, sujeito a aprovação da Assem- ca em Lordelo. cionado para a
Só este ano já investimos mais de € 150 000 na ampliação bleia Geral, uma vez que os representantes do clube soli- Para formalizar execução de
e melhoramentos da nossa rede de distribuição. Temos citaram o apoio da LORD, colocando a questão de uma a constituição uma grande
em mãos projectos de ampliação da nossa rede subterrâ- forma clara e transparente e da qual dependia a sobrevi- da Fundação A variedade de
nea, não só por questões económicas, mas também por vência do próprio clube. Entendeu a Direcção da Coope- Lord foi solici- actividades:
questões de qualidade e de serviço. Teremos, segura- rativa que, nesta circunstância, era nossa obrigação aju- tada a dois - Espectáculos
mente, menos perdas e menos avarias. É importante que dar o Aliados. Comprometemo-nos a ajudar o Aliados juristas que musicais, tea-
os cooperadores sintam a cooperativa como sua, que porque nos apresentaram um projecto de saneamento elaborassem os trais, literários,
acompanhem activamente a vida da mesma para que de dívidas, que julgamos ser credível para salvar o clube. seus estatutos de dança, de
compreendam as decisões da Direcção. É necessário que Depois das eleições o nosso comportamento vai conti- e simultanea- multimédia e
todos sintam a mais-valia que representa esta Instituição. nuar a ser o mesmo. Continuaremos a apoiar projectos e mente pedis- multidisciplina-
Foi, e é, isto que tentámos transmitir aos cooperadores. iniciativas de todas as Instituições, dentro das possibilida- sem o reconhe- res;
des da Cooperativa A LORD, norteando-nos sempre por cimento da - Colóquios,
Como encara as alterações no mercado de fornecimento critérios de rigor e transparência. mesma junto 10 de Maio de 2008: inauguração do novo auditório da LORD workshops,
da electricidade? do Ministério de Administração Interna. Este reconheci- conferências, palestras e seminários;
Como é do conhecimento de todos, acompanho, de for- Como comenta o facto de alguns sócios sentirem que é mento foi obtido em 16 de Maio de 1998 através do des- - Eventos de empresas, lançamentos de livros, entre
ma assídua, a vida da Cooperativa desde 1998. Para mim difícil o acesso a algo tão simples como os Estatutos? pacho do Secretário de Estado da Administração Interna, outros afins.
e para a minha Direcção, as alterações do sector eléctrico Não compreendo essa pergunta. Todos os sócios podem tendo sido publicado no Diário da República II – Série n.º Com uma capacidade de 247 lugares (sabendo que qua-
não são novidade. Há muito que seguimos a evolução. pedir na Cooperativa os Estatutos, ou consultar os mes- 138, de 18 de Junho de 1998. tro se destinam a pessoas com mobilidade reduzida),
Recordo que A LORD foi a primeira Cooperativa a entrar mos na Biblioteca da Fundação A LORD e pedir aqui uma A Fundação tem como objectivo fomentar o desenvolvi- uma área de palco de 12,86 metros de largura X 6,90
na liberalização do sector eléctrico, sendo, posteriormen- cópia dos mesmos. Os Estatutos estão disponíveis todos mento de Lordelo e áreas geográficas limítrofes. Exerce metros de profundidade e possuindo ainda um foyer de
te, seguida pelas restantes cooperativas. Ainda recente- os dias durante o horário de funcionamento da Bibliote- acções de índole cultural, social e educativo, através dos 156,83 m² apropriado para a apresentação de exposi-
mente foi publicada legislação para o sector eléctrico que ca. Os sócios têm não só o Direito como o dever de seus Departamentos da Filantropia e da Formação, da ções.
poderá ser bastante penalizante para as cooperativas. conhecer os Estatutos. sua Biblioteca e do seu Auditório. (in www.alord.pt e blogue da Fundação A Lord)
A FARPA / Dezembro 2010 / 2.ª Série / N.º 5 A FARPA / Dezembro 2010/ 2.ª Série / N.º 5 5
8
Quais as críticas
(positivas e/ou negati-
vas) que faz ao traba-
lho do seu concorren-
te?
Tenho tido conheci-
mento de várias situa-
ções, umas que se
podem questionar aqui
outras que, pelo seu
teor, serão com certeza
esclarecidas em assem-
bleia-geral. Algumas
José António Couto defende maior abertura da Cooperativa aos sócios das que aqui se podem
colocar, uma prende-se
Relativamente a este assunto o que posso afirmar é que com a dificuldade na entrada de novos sócios para a Coo-
só depois de uma análise das necessidades em termos de perativa, o que, à partida, não me parece muito correcto,
gestão da cooperativa é que se podem tomar opções, mas por não conhecer os motivos que levaram a tal posi-
sendo certo que estas passarão sempre pelo cumprimen- ção, deixo a resposta para os elementos que actualmente
to do estipulado nos estatutos e de acordo com delibera- gerem a cooperativa. Outra situação que é bastante No 40º aniversário dos Bombeiros Voluntários de Lordelo, a LORD ofereceu fatos Nomex à instituição
ção da assembleia-geral. comentada é a pouca abertura da Cooperativa aos sócios,
encontrando-se demasiado fechada em si mesma, o que A instituição que lidera é acusada de ter atribuído subsí- Esta compensação existe desde 2004, prática, esta, que
O actual presidente acusa a sua lista de integrar mem- de facto se lamenta e é prova disso a própria página elec- dios a certas instituições porque é ano de eleições. continuou nas posteriores Direcções. Esta compensação é
bros que nunca participaram nas Assembleias da LORD. trónica bastante desactualizada e que poderia conter Como responde a essas acusações? Quais os critérios aprovada todos os anos em Assembleia Geral. Quanto ao
O que tem a dizer? muito mais informação, atendendo até ao facto de ser para atribuição de subsídios às instituições da nossa Presidente da Direcção tem direito a senhas de presen-
Se o actual Presidente fez esta afirmação, uma coisa é hoje em dia a internet um meio privilegiado de acesso à freguesia? ças, no valor mensal de cerca de €800.Porém, e como
certa, a lista B já incomoda o Sr. Presidente de tal forma, informação. Todos os anos atribuímos subsídios às instituições, pelo todos sabem, pese embora se contemplem, apenas, três
que em vez de se preocupar com a justificação da sua que não compreendo essas acusações. Este ano contem- visitas por semana à Instituição, a verdade é que eu estou
continuidade à frente dos desígnios da Cooperativa, pre- Que mais-valias pode trazer a sua equipa e o que a dis- plámos, de forma excepcional, os Bombeiros porque todos os dias na Instituição, várias vezes por dia e sempre
fere intrometer-se com uma lista de pessoas a quem lhes tingue dos seus concorrentes? comemoraram os quarenta anos da sua existência e o disponível.
assiste o direito de concorrer, de acordo com os estatu- Uma equipa com uma nova visão de futuro para a Coope- Clube da Petanca que comemorou o seu décimo aniver-
tos, e cuja LISTA B foi devidamente aceite pelo Sr. presi- rativa e uma maior abertura aos sócios. Para isso, na sário. Qual vai ser a política salarial em relação aos funcioná-
dente da Assembleia-geral da Cooperativa “A LORD”. constituição da LISTA B houve o especial cuidado de dotar As restantes instituições, são contempladas de acordo rios?
Assim, se porventura existem pessoas na composição da cada órgão com elementos capazes para o cargo a com as necessidades e projectos de cada uma. Estes são Iremos actuar tendo em conta os resultados da Institui-
minha lista que pouco ou nada se fizeram representar desempenhar. Assim na Assembleia Geral foi tido em os critérios pelos quais pautámos a nossa política de atri- ção, bem como a conjuntura económico-financeira nacio-
nas assembleias-gerais da Cooperativa, esse facto, não consideração a constituição de uma mesa com capacida- buição de donativos. nal.
implica que não estejam atentos ao trabalho desenvolvi- de para a condução dos trabalhos, bem como, a introdu-
do pela Cooperativa. Também poderia o actual Presiden- ção de personalidades representativas da nossa comuni- A CM Paredes prometeu um terreno para a construção Como encara o aparecimento de uma lista concorrente e
te ter referido que existem pessoas na minha lista com dade. Na Direcção a lista proposta inclui elementos cujas da nova Biblioteca. No entanto, decidiram instalar a que opinião tem sobre os seus elementos?
muitas presenças em assembleias-gerais e outras com actividades profissionais são a mais variada possível ten- Biblioteca no edifício de A LORD. Esta decisão é definiti- Com bastante naturalidade. Em primeiro lugar é sinal de
trabalho realizado em benefício da mesma Cooperativa e tando assim reflectir o universo dos sócios. No Concelho va? Está concluído o processo da nova Biblioteca? que o trabalho dos actuais órgãos sociais tem engrandeci-
reconhecido pela população como muito melhor que o Fiscal um conjunto de pessoas com capacidade e conheci- O desaparecimento da Biblioteca criou um vazio que do a Cooperativa. A Instituição está viva, é apelativa e
seu, pelo que se estranha a sua observação, não conse- mento para o desempenho das funções em causa. importava rapidamente resolver. Por essa razão e para recomenda-se. E depois também não podemos esquecer
guindo ver a qualidade da lista no seu todo mas tentando Consideramos esta candidatura totalmente apolítica, o não prejudicar os seus utentes, decidimos instalar, tem- que estamos num Estado de Direito Democrático. Os
apenas ver o que não tem relevância. que, não precisa de qualquer justificação, atenta que seja porariamente, a Biblioteca, no edifício da LORD. sócios são livres de apresentar as listas que quiserem e
Por outro lado se olhar atentamente para a composição a leitura da LISTA B. Apesar do espaço exíguo, conseguimos manter todas as bem entenderem. Mas esta liberdade não deve ser des-
da LISTA B, poderá facilmente constatar que a qualidade valências e actividades em curso, respondendo às solici- comprometida. Deve, sim, ser responsável e mais do que
dos elementos que a compõe já desempenhou os mais Quais os projectos que a sua equipa pretende realizar se tações, nomeadamente, da comunidade escolar. tudo, responsabilizadora. E a verdade é que, a maior par-
variados cargos em prol do desenvolvimento da Fregue- vencer as eleições? O nosso projecto não se esgota na construção de uma te dos elementos que compõe a lista opositora nunca os
sia de Lordelo, e que foram devidamente reconhecidos, Como em qualquer empresa, e é assim que entendemos Biblioteca. Iremos, em simultâneo, criar uma sede pró- vi nas Assembleias da LORD.
pelo que talvez seja essa a razão que tanto o incomoda. a Cooperativa “A LORD”, quando os seus órgãos de ges- pria para a Fundação, com salas de exposições, salas para
Por último, acho que o Sr. Presidente, até pelo cargo que tão mudam, há duas situações que são muito importan- formação profissional e outras valências. Já demos início A lista que lidera e que vai apresentar ao próximo acto
desempenha, se devia preocupar em esclarecer os sócios tes e se complementam. ao processo. eleitoral não integra alguns membros dos actuais órgãos
sobre várias questões que são do domínio público, e A primeira tem a ver com o passado, que será objecto de sociais. Tem plena confiança na equipa que apresenta a
assim tentar justificar a sua continuidade à frente da Coo- estudo e análise para avaliação da situação. Quais são os membros dos órgãos sociais que são remu- sufrágio?
perativa, porque a minha Lista e eu, pela parte que me A segunda tem a ver obrigatoriamente com os resultados nerados e quais os montantes atribuídos aos mesmos? A minha lista é a mesma com apenas duas excepções.
toca, vamos provar aos sócios da cooperativa “A LORD”, obtidos na análise anterior, sendo sempre nosso objecti- Em primeiro lugar, importa esclarecer que, na Cooperati- Nenhum dos elementos dos actuais órgãos faz parte da
aquilo que para nós já é uma certeza, e que é a de que vo, e não descurando o facto da Cooperativa A LORD ser va A LORD, nenhum órgão social é renumerado. Os ele- lista opositora. Temos uma equipa de gente humilde e
temos uma equipa no seu todo mais capaz para gerir, uma pessoa de bem, o cumprimento das sua obrigações mentos da Direcção são compensados através de senhas trabalhadora. Foi com esta equipa que conseguimos
representar e dignificar a Cooperativa A LORD. legais. de presença. obter os melhores resultados de sempre.
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Questionário a José António Couto - Lista B
A FARPA: Quais as razões que o Como já referi acima, “o respeito e
levaram a si e à sua equipa candida- consideração pelo trabalho realizado
tar-se à Cooperativa? em prol da comunidade é sempre dig-
José António Couto: O querer uma nificante e honroso quando exercido
Cooperativa “A LORD”mais dinâmica, com competência e isenção”, pelo que
mais voltada para o futuro e com é nossa intenção reunir com as insti-
uma maior abertura aos sócios foi, tuições que refere e outras que não
certamente, um dos principais moti- são aqui referidas mas cujo fim é igual-
vos que nos levou a apresentar a mente merecedor da nossa atenção,
presente LISTA B. para aferir eventuais colaborações que
Esta razão de mudança, não assenta possamos vir a ter.
no simples facto do “mudar por Não referiu aqui a Câmara Municipal
Depois do incêndio (19 Abril 2010), a Biblioteca passou a funcionar provisoriamente nas instalações da Cooperativa mudar”, mas na certeza, indepen- de Paredes, mas eu não queria deixar
dentemente da escolha dos sócios, de manifestar a minha intenção, em
Se fizemos um bom trabalho, e os resultados comprovam Quais os projectos que a sua equipa pretende realizar?
da apresentação de uma equipa com manter um estreito relacionamento
-no, só podemos estar confiantes. Estamos, acima de A Cooperativa está, neste momento, em condições de
elementos capazes de gerir, repre- com a mesma, não só pelo facto de ser
tudo, com a consciência do dever cumprido. Os nossos avançar para novos projectos:
sentar e dignificar a cooperativa “A um dos nossos melhores clientes e por
instrumentos são, além do nosso saber, cultura e empe- - Requalificação total da Estrada Nacional 209;
LORD”. ser uma entidade com quem podere-
nho, uma grande rectidão moral e um enorme sentido do - Iluminação da Rua de Baucau;
É nossa intenção com a apresentação desta candidatura, mos vir a estabelecer colaboração nas mais variadas
dever. Atingimos os objectivos a que nos propusemos - Linha subterrânea da Igreja até ao Centro Profissional;
uma renovação por completo nos seus órgãos directivos. áreas, mas também como sinal de respeito pela escritura
desde o dia em que fomos eleitos: ajudar as Instituições -Iluminação do campo de treinos do Aliados;
Como tal, qualquer nova gestão, tem forçosamente que de concessão que a C. M. Paredes dá à Cooperativa de
locais dentro das nossas possibilidades, mas, acima de - Iluminação das margens do Rio Ferreira junto à Levada
ser diferente das anteriores, e a nossa pautará essa dife- electrificação “A LORD” e que data de 13 de Nov. de
tudo, pugnar pelos superiores interesses da Cooperativa, do Souto, começando na Ponte até ao Parque de Lazer e rença tendo como objectivo principal projectar “A LORD” 1934.
que sempre estiveram acima de qualquer outro. novo Posto da GNR;
no futuro, sempre com o respeito que a mesma nos
- Requalificação da Rua da Beleza; merece e tendo em atenção a sua evolução ao longo dos Considera que a actual Direcção cria obstáculos de aces-
- Requalificação do PT desactivado junto da fábrica da
já muitos anos de existência. so às contas ou aos Estatutos da instituição?
Liga para divulgação da Cidade de Lordelo, para quem
Por último, gostava de salientar aqui que nada nos move Tive conhecimento de alguns factos em que tiveram difi-
passa na A42;
contra os actuais ou anteriores órgãos directivos da coo- culdade na obtenção de documentos e esclarecimentos,
- Requalificação de todos os PT; perativa, tendo sempre presente que o respeito e consi- no entanto, o que posso afirmar é que cada um responde
- Apoiar o projecto da nova Biblioteca da Fundação A
deração pelo trabalho realizado em prol da comunidade pelos actos que pratica.
LORD; é sempre dignificante e honroso, quando exercido com
- Continuar a apoiar as Instituições locais que nos apre-
competência e isenção, pelo que de forma alguma é Como avalia o facto de a actual Direcção pretender aju-
sentem projectos para a cidade de Lordelo;
intenção desta LISTA B encetar qualquer tipo de discus- dar a saldar as dívidas do Aliados?
- Criar um fundo de emergência para ocorrer as dificulda- são e argumentação que possa denegrir e delapidar a Se resolveu de acordo com o “Aliados” e em consonância
des económicas actuais e;
imagem da cooperativa. com a vontade dos sócios da Cooperativa “A
- Reforçar a politica de distribuição de bónus aos coope-
Antigos equipamentos no armazém da Lord LORD”considero que agiram correctamente.
radores.
Como encara as alterações no mercado de fornecimento
da electricidade? Como pretende dar resposta a essas Como vê o processo da nova Biblioteca?
alterações caso seja eleito? Quanto à biblioteca em si acho que é um bom projecto
São alterações que não dependem da vontade da Coope- para toda a comunidade, até porque Lordelo e sobretudo
rativa e que em princípio poderão ser penalizadoras para a sua população mais jovem, pelos indicadores que
a mesma, no entanto estaremos atentos e preparados tenho, têm uma grande necessidade de valorização cultu-
para encontrar alternativas de modo a que a Cooperativa ral que se espera venha a ser reflectida no aproveitamen-
não saia prejudicada. to escolar.
Já quanto ao projecto da construção, tenho conhecimen-
Iluminação da levada do Souto, da rua de Baucau e requalificação da rua da Beleza são alguns projectos da Lista A Como avalia a actual relação de A LORD com as seguin- to de que a colaboração com a Câmara Municipal, numa
tes instituições: Junta de Freguesia, ADIL, Aliados e proposta anterior, teria sido mais vantajosa e menos dis-
Bombeiros? Como vai ser a relação entre A LORD e estas pendiosa para a cooperativa.
instituições no futuro, caso vença as eleições?
Neste momento, a percepção que tenho relativamente à Os membros da Direcção são compensados por senhas
actual relação da Cooperativa para com estas instituições de presença. Concorda com esta política e o que preten-
tem sido nuns casos bem acolhida e noutros casos de de fazer em relação a isso?
uma certa insatisfação por parte das instituições. No A gestão é sempre da responsabilidade de quem a prati-
entanto, razões haverá de parte a parte, pelo que enten- ca, pelo que, se a compensação por senhas de presença
do não dever comentar por não estar na posse de ele- está de acordo com o estipulado nos estatutos e de acor-
mentos que me permitam ter uma perspectiva correcta do com a vontade dos sócios em assembleia-geral acho
sobre os assuntos. que está correcto, caso contrário acho muito mal.

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