Você está na página 1de 5

O Poder da Paz

Uma síntese da lei divina - Infalível antídoto contra as fraquezas e


enfermidades

Assim falou INRI CRISTO:

"A expressão máxima de DEUS é a paz. Quando vos saúdo: "que a paz seja
convosco", estou querendo dizer que meu PAI, SENHOR e DEUS seja
convosco a fim de encontrardes a paz interior, a serenidade de espírito.
Ninguém pode ser feliz se não encontrar a paz. Mas a paz não é só uma
palavra bonita, fácil de pronunciar. Pela paz muitos lutam, sofrem, matam e
morrem; o objetivo abstrato, sutil das guerras é a paz. Eu voltei como havia
prometido a fim de restabelecer a paz na Terra, que perdurará mil anos
após a eclosão da inevitável hecatombe nuclear que culminará com o fim
deste mundo caótico no alvorecer da Nova Era. A paz representa a
presença do eterno CRIADOR Supremo, meu PAI, único Ser incriado,
único Ser digno de adoração e veneração, único SENHOR do
Universo. Onde reina a paz, existe harmonia, ordem, segurança, equilíbrio.
Onde existe paz, ali habita o SENHOR.

Muitos pensam que encontrarão a paz e a felicidade quiçá num lugar


afastado, distante das turbulências da vida moderna; outros buscam na
prosperidade material, na realização profissional, na união matrimonial, nos
filhos ou mesmo nos ilusórios prazeres do mundo. É até possível, desta
forma, vislumbrar alguns momentos de paz e felicidade, mas jamais tê-las
por completo. Eis um grande equívoco e o principal motivo da angústia dos
seres humanos, pois só poderão realmente alcançar a paz num lugar tão
fácil, tão perto, mas paradoxalmente ao mesmo tempo muitíssimo distante,
mais difícil de descobrir. Este lugar é dentro de si mesmos, na comunhão
íntima com o ALTÍSSIMO. Quando o ser humano conquista o poder da
paz em seu interior em estabelecendo a simbiose com o SENHOR DEUS,
meu PAI, só assim encontra a saúde, a alegria, a felicidade, a razão de
viver, como eu disse quando me chamava Jesus:"Buscai, pois, o Reino dos
céus e sua justiça, e todas as outras coisas vos serão dadas por acréscimo"
(Mateus c.6 v.33). Ao contrário, se não encontrar a paz, defronta-se com a
angústia, o sofrimento, a dor, a insatisfação, a infelicidade, as
enfermidades...

Há dois mil anos, interrogaram-me: "Mestre, qual é o grande mandamento


da lei?", ao que lhes respondi: "Amarás o SENHOR, teu DEUS, de todo o
teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito". Este é o máximo e o
primeiro mandamento. O segundo é semelhante a esse: "Amarás a teu
próximo como a ti mesmo". Destes dois mandamentos depende toda a lei e
os profetas" (Mateus c.22 v.37 a 39). Quem não cumpre esses dois
mandamentos não consegue viver em paz; onde existe espaço para o ódio, a
raiva, a inveja, não pode haver espaço para o amor, a fraternidade, a
compaixão e, acima de tudo, a paz, porque "ninguém serve a dois
senhores" (Mateus c.6 v.24). Como tendes um só canal de pensamento, se
vosso sistema neuronial estiver repleto de sentimentos medíocres, tacanhos,
mesquinhos, não podeis ao mesmo tempo preenchê-lo de sentimentos
nobres, elevados, virtuosos, voltados para o bem. Assim podeis
compreender por que jamais deveis guardar qualquer sentimento
negativo contra quem quer que seja, por mais perverso e maligno que
este alguém possa ter-se mostrado contra vós; não o julgueis, posto que só
meu PAI, SENHOR e DEUS pode julgar e sondar os corações. Não deveis
receber o desafeto no aconchego de vossa casa, tampouco necessitais
estabelecer uma relação estreita; com vossos adversários, sede pragmáticos,
relacionai-vos dentro do limite estritamente indispensável imposto pelas
circunstâncias sociais, até porque ninguém consegue viver isolado numa
campânula de vidro, livre do contato direto com seu semelhante
(vide Parábola do Perdão).

Reitero uma vez mais, meus filhos: ninguém pode subir acima do que há de
mais elevado em cada um de vós, assim como ninguém pode descer abaixo
do que há de mais baixo em cada um de vós. E lembrai-vos sempre que, da
parte de meu PAI, vos defini: o que é pecado? Tudo que fizeres que faz
mal a ti ou a outrem é pecado. Tudo que fizeres que não faz mal a ti
nem aos outros não é pecado. Eis a síntese da lei divina: ação e reação,
causa e efeito. Se cultivardes qualquer sentimento negativo contra vosso
semelhante, será em prejuízo de vossa própria saúde e vos tornareis
vulneráveis a enfermidades, achaques e dores. Estareis acionando contra
vós a lei do retorno, lei do Talião ("Olho por olho, dente por dente, uma
vida por uma vida" - Êxodo c.21 v.23 e 24), mais conhecida como lei do
carma. Nisso consiste o pecado de odiar: o conjunto harmonioso de células
que compõem o organismo do infrator (coração, rins, fígado, estômago,
bexiga, intestino, cérebro, etc.) sofre o choque, o impacto negativo e quebra
a harmonia, deixando-o à mercê de contrair uma doença (úlcera, ataque
cardíaco, diabetes, etc.). Em resumo: o resultado de cultivar sentimentos
negativos é pagar tributo à mãe natureza.

Podeis até sentir nojo de alguém que, aureolado, repleto de energias


negativas, caminha obstinado contra o SENHOR e contra a lei divina. Sou
sincero em dizer que já me encontrei nutrindo um sentimento mesclado de
nojo e piedade em relação aos que me odeiam e blasfemam contra o Reino
de DEUS. Todavia, na luz de meu PAI, SENHOR e DEUS, que é em mim,
amo todas as criaturas que se movem sobre a Terra, incluindo esses a quem
acabei de me referir. Mesmo quando, na condição de juiz enviado pelo
ALTÍSSIMO, sou obrigado a proferir uma sentença de maldição, observai
que digo ao final: "para que, no purgatório da expiação, saibam que o
SENHOR DEUS, meu PAI, faz justiça na Terra". Se os inimigos não
querem receber a luz divina nos ensinamentos que ministro da parte de meu
PAI, então, tarde demais, a conhecerão na dor, no sofrimento, na expiação.
Mas ainda assim desejo sinceramente que conheçam o CRIADOR Supremo
e Sua santa paz, a fim de que um dia, embora longínquo, sejam todos
comigo e meu PAI uma só coisa.

Na condição de mestre, instrutor, meu PAI disse que tenho a obrigação de


despertar o que adormece dentro de cada um de vós, incluindo esses
sentimentos negativos recém enumerados, ou seja, tudo o que é bom e
ruim. Assim como o bom jardineiro necessita podar as plantas a fim de
que floresçam e frutifiquem abundantemente, assim também meu
único e secreto objetivo é posteriormente poder corrigir, instruir,
transformando-vos em seres iluminados. Ironicamente, a hora mais
propícia de vos ensinar a desvantagem de odiar, ficar com raiva, magoado,
ressentido, é justo quando esses sentimentos se afloram em vossos
interiores, como já vos expliquei anteriormente e está explícito na circular
A Forja.

Podeis perguntar então: ao receber uma ofensa, uma agressão, como


proceder para não sentir ódio contra vosso semelhante? A única solução é
confiar plenamente em DEUS e em Sua eterna e infalível justiça no
intuito de não ser influenciado, envolvido pela nefasta energia do
ofensor. Simplesmente, na hora da ofensa, a fim de permanecerdes em paz,
lembrai-vos incontinenti do SENHOR e que nada acontece na terra sem o
consentimento de DEUS. Se tropeçardes com algum imbecil, ímpio,
malvado, não é por acaso. Em Sua infinita bondade e sabedoria, o
SENHOR propicia que conheçais até mesmo os seres espiritualmente
atrelados às trevas, concedendo-vos a faculdade de discernir entre o bem e
o mal. Jamais deveis odiar essas cavalgaduras sob pena de perderdes a paz
e vos desligardes do SENHOR. Ao contrário, por mais absurdo que seja o
momento, por mais abominável que seja a criatura a cruzar vosso caminho,
se perseverardes confiantes em DEUS, gozareis da simbiose com Ele; nada
vos afligirá e logo conseguireis esquivar-vos da perniciosa presença do
maligno. Se alguém se apresenta com ódio, pleno de sentimentos negativos,
conseqüentemente carregando consigo uma enormidade de energias
nefastas, certamente está devendo à lei, ou seja, está saldando algum débito
carmático. Pensai, portanto, em não ser receptáculo das energias negativas.
Todavia, se permitirdes que as ondas negativas vindas do carma do
agressor vos acessem, sereis sócios daquelas energias negativas e
conseqüentemente tereis rompido a simbiose com DEUS. Por este
motivo eu disse quando me chamava Jesus: "Não julgueis para não serdes
julgados. Porque da mesma forma com que julgardes, também vós sereis
julgados; e com a medida com que tiverdes medido também vós sereis
medidos" (Mateus c.7 v.1 e 2).

E ainda, quando alguém dentre vós, sendo de boa índole, ofende, pratica
qualquer ato prejudicial ou ultraja seu irmão, por que, mesmo orando ao
SENHOR inúmeras vezes para redimir-se do pecado, não consegue sentir-
se em paz com DEUS e consigo mesmo? Porque as súplicas sequer
chegam ao plano superior enquanto este alguém não vai sinceramente,
de coração, pedir perdão ao ofendido. Só ao reconciliar-se pessoalmente
com seu irmão poderá reencontrar a paz e restabelecer-se perante o
ALTÍSSIMO. Não obstante, se o ofendido recusar-se em perdoar, então ele
ficará sob júdice, à mercê da lei. Assim podeis compreender por que eu
disse há dois mil anos: “Portanto, se estás para fazer a tua oferta diante
do altar, e te lembrares aí que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa
lá a tua oferta diante do altar, vai reconciliar-te primeiro com teu irmão,
depois vem fazer a tua oferta” (Mateus c.5 v.23 e 24).

Em verdade, em verdade vos digo: os hospitais estão repletos de pessoas


que, num momento qualquer de estupidez, tacanhez ou mediocridade
despertaram o ódio em seus interiores, tornando-se depositários das
energias das trevas. Pela lei da atração, outros motivos lhes surgem para
sentirem mais e mais raiva, mágoa, ressentimento, e assim se forma um
nefasto círculo vicioso, um mundinho de negatividade em seus interiores.
Quando se despertam, estão odiando todos à sua volta, o mundo em que
vivem, e, desprotegidos, órfãos das graças divinas, adoecem. Alguns, antes
de adoecer, cegos na ilusão de se livrarem de tudo e de todos,
covardemente se suicidam. Se alguém, mesmo após ouvir minhas
palavras, ainda guarda em seu coração espaço para o ódio, o rancor, o
ressentimento, confessou para si que não confia em DEUS, confessou
perante si mesmo e a corte celestial que é indigno de usufruir da justiça
divina.

Mesmo ante todas as traições e conspirações que já maquinaram contra


mim, nunca guardei rancor contra os ofensores. Se eu sentisse raiva, ódio
ou mágoa de algum traidor, então é porque não estaria confiando no
SENHOR, seria contraditório ao que vos tenho ministrado. Mesmo contra
os perjuros que conspiraram contra o Reino de DEUS não guardo nenhum
sentimento negativo, todavia, obviamente, não os quero próximos de mim.
Não é uma questão de ser bom, porque eu mesmo disse há dois mil
anos: "Eu não sou bom; meu PAI é bom" (Mateus c.19 v.16 e 17). É uma
questão de usar a inteligência concedida por DEUS. Não é por bondade que
oro por meus inimigos ou pelos criminosos e sim para estar em simbiose
com o SENHOR do Universo, para ter a graça de sentir sempre a presença
dEle. Isso é o que deveis aprender. Quando eu disse: "Se alguém te ferir na
face direita, dá-lhe também a outra", não é por mera questão de bondade e
sim inspiração divina. Com o primeiro tapa o agressor tira a metade de
vossos pecados e com o outro, remove a outra metade. Quando meu PAI
mostra uma irregularidade quebrando a paz em meu ambiente, onde todos
devem viver sob o império da lei, fico encolerizado sim, manifesto a santa
cólera de meu PAI, todavia jamais odeio quem quer que seja.

Na hora da ofensa, por maior que seja o ultraje, posso vos garantir que é
possível lembrar do SENHOR e que nada acontece na terra sem o
consentimento de DEUS. Se alguém vos ofende, agride, disse algo contra
vossa dignidade, se esquecerdes de DEUS, então perdereis a paz. Se
confiardes no SENHOR, a ofensa não atingirá a vossa alma e continuareis
em paz. No momento dos grandes ultrajes, aumentai a paciência e a ofensa
não chegará à vossa alma. Mas aumentar a paciência nesses momentos
cruciantes só é viável com a ajuda de DEUS.

O desequilíbrio substitui a harmonia; o ódio ocupa o espaço do amor; o


medo tira o lugar da coragem; a inquietação inviabiliza a paz. Mas como
tudo está interligado, se estais em paz encontrais a harmonia, o amor, o
equilíbrio, a saúde, a luz. Nisso reside o poder da paz. Quando o ser
humano consegue encontrar a paz dentro de si, então por maiores que
sejam as agressões e influências externas, ele sentirá a presença de DEUS
em seu corpo, em seu coração, e será sempre forte e feliz, irradiando a
felicidade a todos em sua volta. Que a paz seja com todos".

Fonte: http://www.inricristo.org.br/index.php/pt/o-poder-da-paz

Você também pode gostar