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Contos de Natal

(originais)
A estrelinha pequenina
Era uma vez, um menino chamado Bruno, que vivia com os seus pais
numa casa muito pobre. Não tinham dinheiro para brinquedos nem para
prendas.
Era Natal e mais uma vez o Bruno andava triste porque na sua casa não
havia Natal.
Todos os dias ele espreitava as festas nas casas das outras pessoas e
chorava.
Um dia pediu à mãe um pinheiro de Natal, mas a mãe logo disse que não
havia dinheiro para o decorar.
Certa noite, estando o Bruno a dormir, desceu do céu uma estrelinha
pequenininha que vendo o Bruno triste decidiu dar-lhe uma grande alegria.
Colocou-se bem no alto do pinheiro do Bruno e brilhou, brilhou até iluminar
toda a casa.
O Bruno acordou com aquela luz e qual não foi o seu espanto ao ver o
mais lindo pinheiro do mundo dentro da sua casa.
A partir desse dia a estrela pequenina volta sempre no Natal para enfeitar
a árvore do Bruno e trazer-lhe alegria.

Escola Básica de Campos da Misericória


Luís Vale de Gato
Professora: Ana Cristina Oliveira
Quem é o pai Natal?
O senhor Bastos é um homem já com uma certa idade
que quase nunca sai de casa. Nessa manhã, decidi ir ver o que
faz o senhor Bastos para nunca sair de casa. A minha mãe diz que não devemos
meter-nos na vida dos outros, mas eu não liguei muito.
Fui sorrateiro, em pezinhos de lã, espreitar pela janela e o que vi? A casa
estava toda desarrumada, parecia que tinha passado por ali um furacão! Eram
comboios para um lado, bonecos para o outro, todo o tipo de brinquedos. Mas o que
mais me surpreendeu foi uma lista enorme, media à volta de seis metros. Eu nunca
tinha visto um homem com noventa e um anos que gostasse de brinquedos!
Estava a preparar-me para ir embora quando, de repente, a porta abriu-se e
lá de dentro saiu um homem baixo e gordo, era o senhor Bastos.
- Olá pequeno! - disse ele.
Eu respondi-lhe com educação:
- Olá, senhor Bastos!
- Queres entrar?
Lá fui eu. Mas o que vi?! A casa estava toda, toda arrumada. Esfreguei os olhos, não
foi o que vi anteriormente!
Sentei-me numa poltrona vermelha ao lado duma lareira. O senhor Bastos
serviu-me um chocolate quente, mas estava com uma cara nervosa e disse-me:
- Aquilo que viste há pouco é segredo.
Eu fiquei a pensar no que tinha visto, pois já não me
lembrava.
- Aquilo que viste chama-se...
- Chama-se... – disse eu.
- Magia do Natal. – disse o senhor Bastos, baixinho.
- Pois, pois! – disse eu para mim mesmo.
- Isso só seria possível se o senhor fosse...
De repente, o senhor Bastos tapou-me a boca, estalou os dedos e o que vi
eu?! O Pai Natal, mesmo à minha frente, correcção, era o senhor Bastos !!!
Ele perguntou-me se eu queria ir dar uma volta. Fiquei entusiasmado e ao
mesmo tempo intrigado.
- Dar uma volta no quê? – perguntei eu.
Assobiou e ouvi raspar, o som vinha da porta. O senhor Bastos, a ... a... quer
dizer, o Pai Natal levantou-se da poltrona e abriu a porta. Quando abriu a porta
entraram quatro cães.
- Cães? – perguntei eu.
- Como vamos andar em cães?
- Oh! Oh! Oh! – riu-se ele e, ao mesmo tempo que estalava os dedos, os
cães transformaram-se em quatro belas renas!
Montámos, mas ao fim de três minutos eu já estava a dormir
apoiado nas hastes de uma das renas. O Pai Natal foi-me deixar a casa,
directamente à minha cama.
No dia seguinte, acordei com vontade de contar tudo o que se passou, mas
depois pensei melhor. Isso era um segredo a manter!

Escola Básica Campos da Misericórdia


Gonçalo da Silva Albino 4º A

Natal
A árvore de Natal
O dia de Natal
No meio da sala enfeitada
Acabou de chegar
Que bonita que está!
Vamos meus amigos
Com a estrela no topo, dourada
Vamos todos festejar

Esta é a época,
Deliciosos aromas
A época Natalícia.
Saem do fogão
Em que damos e recebemos
Mas por mais deliciosos que sejam
E todos, todos amamos.
Não ponham lá mão

Olho pela janela Maria Inês Morais da Conceição

Oh! Que emoção! Escola Básica Campos da Misericórdia

Flocos a caírem 4º A

Do céu até ao chão

Professora: Antónia Madeira

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