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ESTADO DE GOIÁS

MINISTÉRIO PÚBLICO
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE _____________

EXCELENTÍSSIMO (A) SR. (A). JUIZ (A) DE DIREITO DA ____VARA


DE FAMÍLIA DA COMARCA DE _______________.

AÇÃO DE ALIMENTOS GRAVÍDICOS1


(LEI 11.804, de 05 de novembro de 2008.)

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, por sua


representante legal, na condição de substituto processual do
NASCITURO de ___(____) meses, neste ato representado por
XXXXXXXXXXXXXXXXX, brasileira, solteira, vendedora, nascida aos
XX/XX/XXXX em XXXXXXX/XX, residente e domiciliada na
xxxxxxxxxxxxxxx endereço completo xxxxxxxxx, celular xxxx-xxxx,
vem, respeitosamente, com legitimidade conferida pelos arts. 22 e 27
da Lei nº 8.069/90, com fulcro nos artigos 127 e § 6.º, 227 da Magna
Carta, assim como a Lei n° 11.804, de 5 de novembro de 2008 (Lei de
Alimentos Gravídicos), propor a presente

AÇÃO DE ALIMENTOS GRAVÍDICOS

1
Esta inicial foi adaptada de uma ação protocolizada pela Defensoria
Pública do Ceará
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em face XXXXXXXXXXXX, brasileiro, solteiro, vendedor,


residente e domiciliado na XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, pelos
fatos e fundamentos a seguir expostos:

DA LEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO

A Constituição Federal, em seu artigo 127, diz:

“O Ministério Público é instituição


permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime
democrático e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis.” (o grifo é nosso).

Por sua vez, comanda o inciso II, do artigo 129, desta Carta
Magna, assegura ao Ministério Público:

“zelar pelo efetivo respeito dos Poderes


Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos
assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas
necessárias a sua garantia.” (Grifamos).

A Lei nº 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente


atribui a essa Instituição a competência na dicção do inciso IX, do
artigo 201, in verbis-

“...impetrar mandado de segurança, de


injunção e habeas corpus; em qualquer juízo, instância ou
tribunal, na defesa dos interesses sociais e individuais
indisponíveis afetos à criança e ao adolescente;” (grifo
nosso).

Por sua vez, a Lei nº 8.625, de 12 fevereiro de 1993 (Lei


Orgânica Nacional do Ministério Público dos Estados), no seu art. 32,
inciso I, comanda, in verbis –

“art. 32 – Além de outras funções cometidas


nas Constituições Federal e Estadual, na Lei Orgânica e
demais lei, compete aos Promotores de Justiça dentro de suas
esferas de atribuições:
“I – impetrar HABEAS CORPUS e MANDADO
DE SEGURANÇA e requerer correição parcial inclusive perante
aos Tribunais locais competentes.” (Grifo nosso).

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A Lei Complementar nº 025, de 06 de julho de 1998 (Lei


Orgânica do Ministério Público do Estado de Goiás), impõe a esta
Instituição, pelo Promotor de Justiça, no seu art. 58, inc. I:

“XV – atuar como substituto processual, na


defesa dos interesses individuais e sociais indisponíveis, bem
como aos hiposuficientes nos casos previstos em lei (como
neste caso).

Com pertinência, Hugo Nigro Mazzilli, na sua obra – Regime


Jurídico do Ministério Público, Editora Saraiva, 3ª Edição, 1996, pg.
226, 227, 29 e 230, faz a seguinte síntese:

“É função institucional do Ministério Público


zelar pelo efetivo respeito: ... b) dos Poderes Públicos e dos
serviços de relevância pública aos direitos assegurados na
Constituição relativa às ações e aos serviços de saúde...”

“Como instrumento de atuação para obter


essas finalidades, a Lei Complementar nº 075/93 prevê o ...,
ou outras ações, ...” (Grifo nosso).

Dentro dessa função, fundado na LONMP e na LOMPJ, poderá


o Órgão do Ministério Público, entre outras providências e na
respectiva área de atuação funcional:

“g) propor as ações judiciais necessárias.”


(como no caso desta ação)

Arrematando a questão, vale transcrever a menção de Hugo


Nigro Mazzilli, na sua obra – O Acesso à Justiça e o Ministério Público –
Editora Saraiva, 3ª edição, 1998, São Paulo, página 10 e 11 – “O
Ministério Público tanto provoca a prestação jurisdicional como órgão
do Estado, destinado a fazer valer normas indisponíveis de ordem
pública, como também a provoca quando auxilia um particular ou
substitui sua iniciativa, no zelo de interesses indisponíveis do
indivíduo, ou zelo de interesses de grande abrangência social.”

DOS FATOS

A autora, Sra. XXXXXXXXXXXXXX relacionou-se com o Sr.


XXXXXXXXXXXXXX, durante ___ (____) anos, conforme documentos
juntados.

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Ocorre que, a autora engravidou, e, ao dar a notícia da


referida gravidez ao companheiro, foi surpreendida pelo mesmo com
a afirmação de que este queria que a promovente não tivesse o filho.

Porém, a autora não aceitou a exigência do Réu e resolveu


levar a gravidez em frente, fato este que trouxe inúmeros problemas.

Diante de tal situação, a autora procurou o promovido por


diversas vezes no intuito de entrar em acordo, no tocante aos
alimentos para o infante. Todavia, ele se recusou a assumir a
responsabilidade que lhe cabe.

Como agravante da situação, a autora vem enfrentando


graves dificuldades financeiras, pois passou a assumir despesas que
não tinha anteriormente, como exames e consultas pré-natais,
enxoval do bebê e outros gastos necessários ocasionados pela
gestação (como demonstra a lista de despesas em anexo), que
somente pôde realizá-los com a ajuda de amigos e parentes, EMBORA
ESTA RESPONSABILIDADE SEJA DOS PAIS DA CRIANÇA.

Os fatos acima descritos não deixam qualquer margem a


dúvidas quanto à legitimidade do presente pleito, conforme
remansosa jurisprudência sobre o assunto e a novel Lei 11.804/08,
consoante restará demonstrado, durante a instrução processual,
devido à notoriedade da convivência do casal, revelando a certeza da
paternidade do nascituro. Ademais, não há dúvidas quanto à
obrigação alimentar do requerido, diante da existência cristalina da
necessidade da mulher gestante e da possibilidade econômica do
requerido que está empregado e aufere mensalmente uma boa
quantia.

Desta forma, resta evidenciada a possibilidade de prover os


alimentos necessários para garantir a perfeita subsistência, antes e
depois do nascimento do filho, da ex-companheira grávida, enquanto
perdurar a necessidade alimentar desta.

No presente caso, trata-se de uma mulher grávida com


quem o requerido manteve relação conjugal, não sendo justo,
portanto, que a mesma, além do encargo social de educar e criar
sozinha sua filha (E O INEQUIVOCO PREJUÍZO DA CRIANÇA QUE
CRESCE SEM O CONTATO COM SEU PAI), rejeitado desde a gestação
pelo pai, ainda tenha que aguardar, no mínimo, nove meses para
reivindicar alimentos necessários a sua manutenção e indiretamente
ao nascituro, cujo desenvolvimento e nascimento saudável dependem
do bem estar e saúde física e mental da mãe.

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Demais disso, é a mãe quem deve se submeter a todos os


exames, tratamentos, adquirir medicamentos, vestimentas
adequadas, além de preparar o lar da forma mais conveniente e
aconchegante possível para receber o recém-nascido, e, no caso em
apreço, a condição econômica da autora a impede de proporcionar a
si e ao nascituro a tranquilidade necessária para gerar uma vida de
forma segura, tranquila e saudável, sem a ajuda, pelo menos
financeira, do réu, uma vez que não há como impeli-lo a contribuir
com afeto, carinho e atenção, muito embora, o dever moral os
reclame.

No caso em tela, a autora foi abandonada grávida, à própria


sorte, como se a gestação fosse fruto do acaso. Foge o réu às suas
responsabilidades de também zelar pela saúde da ex-companheira
que carrega em seu ventre o fruto de suas entranhas, um ser que
ajudou a pôr no mundo e que culpa alguma tem no fim do
relacionamento do casal.

Os alimentos ora requeridos, desta sorte, revertem-se de


atenção especial, sob pena de inviabilizar o direito requerido,
porquanto, têm eles, como objetivo fundamental, promover a perfeita
gestação da autora, de modo a ter um parto seguro e gerar uma
criança saudável.

Enseja clara a necessidade de fixação de tal provisão legal,


face à dificuldade financeira enfrentada pela autora, haja vista o
considerável aumento de despesas ensejado pela gravidez,
impossíveis de serem suportados, exclusivamente pela autora, que
encontra-se atualmente desempregada e totalmente sem condições
de trabalho.

Assim sendo, havendo a dissolução da relação, o genitor


/companheiro deve direcionar seus esforços e pensamentos para
garantir o auxílio alimentar a mãe/gestante, indiretamente
colaborando à indiscutível subsistência de seu filho/nascituro,
resguardando o necessário à sua manutenção, obviamente,
consoante demonstrativo de despesas abaixo elencado (sugestão -
necessidade de cada caso):

PRODUTO QUANTIDADE VALOR TOTAL


Berço 01 - -
Carrinho para bebê 01 - -
Banheira com trocador 01 - -

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* Juntar orçamentos ( mínimo de 2 (dois).


Como se vê as despesas são significativas e não podem ser
suportadas apenas pela Mãe, mormente por encontrar-se em uma
situação de desemprego e necessitar cuidar da criança.

O Requerido trabalha em uma grande empresa localizada na


cidade de _____________, auferindo mensalmente uma boa quantia,
que, por sua vez, são gastos em seu proveito próprio, uma vez que
não possui gastos necessários para sua manutenção e sobrevivência,
já que mora sozinho. Isto posto, torna-se evidente a capacidade do
Requerido em colaborar para o sustento da ex-companheira grávida
de seis meses, mediante o fornecimento de pensão alimentícia a
mesma, no valor mensal não inferior a 1 (um) salário mínimo mensal.

As despesas acima são inevitáveis e devem ser pagas


imediatamente, até o 5º dia útil de cada mês, em depósito em favor
da autora, em conta corrente a ser aberta por determinação judicial.

DO MÉRITO

O presente pedido tem inegável amparo na legislação


pátria. Com efeito, a própria Carta Magna de 1988, em seu art. 226 e
227, caput e 229, que dispõem, in verbis:

“Art. 226. A família, base da sociedade, tem


especial proteção do Estado”.

“Art. 227. É dever da família, da sociedade e


do Estado assegurar à criança a ao adolescente, com absoluta
prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e a à convivência familiar
e comunitária, alem de colocá-los a salvos de toda forma de
negligencia, discriminação,exploração, violência, crueldade e
opressão.”

O art. 1.694 e seu §1° do Código Civil determina, in verbis:

“Art. 1694, §1°. Os alimentos devem ser


fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos
recursos da pessoa obrigada”. (Grifo nosso).

Por outro lado, a mais abalizada doutrina, na voz do mestre


Yussef Said Cahali, orientá-nos para o real sentido e alcance da
expressão “alimentos”, senão vejamos:
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“Alimentos são, pois as prestações devidas, feitas para


quem as recebe possa subsistir, isto é, manter sua existência, realizar
o direito à vida, tanto física (sustento do corpo) como intelectual e
moral (cultivo e educação do espírito, do ser racional”.1

Dessa forma, mostra-se cabido o presente pleito de


condenação do Requerido ao pagamento de pensão alimentícia para
que a autora possa subsistir com o mínimo de dignidade, suprindo
suas necessidades de alimentação, vestimenta, saúde, transporte e
tudo o mais na medida do binômio necessidade-possibilidade, a fim
de lhe proporcionar uma gestação saudável e um parto seguro.

O pleito ainda encontra respaldo na recém publicada Lei


11.804, de 5 de novembro de 2008 que assim dispõe sobre alimentos
gravídicos, cuja íntegra, ora se transpõe:

“Art. 1o Esta Lei disciplina o direito de


alimentos da mulher gestante e a forma como será exercido.
Art. 2o Os alimentos de que trata esta Lei
compreenderão os valores suficientes para cobrir as despesas
adicionais do período de gravidez e que sejam dela
decorrentes, da concepção ao parto, inclusive as referentes a
alimentação especial, assistência médica e psicológica,
exames complementares, internações, parto, medicamentos e
demais prescrições preventivas e terapêuticas
indispensáveis, a juízo do médico, além de outras que o juiz
considere pertinentes.
Parágrafo único. Os alimentos de que trata
este artigo referem-se à parte das despesas que deverá ser
custeada pelo futuro pai, considerando-se a contribuição que
também deverá ser dada pela mulher grávida, na proporção
dos recursos de ambos.
Art.3º (VETADO)
Art.4º (VETADO)
Art.5º (VETADO)
Art. 6o Convencido da existência de indícios
da paternidade, o juiz fixará alimentos gravídicos que
perdurarão até o nascimento da criança, sopesando as
necessidades da parte autora e as possibilidades da parte ré.
Parágrafo único. Após o nascimento com
vida, os alimentos gravídicos ficam convertidos em pensão
alimentícia em favor do menor até que uma das partes
solicite a sua revisão.

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Art. 7o O réu será citado para apresentar


resposta em 5 (cinco) dias.
Art. 8º
Art. 9º
Art. 10
Art. 11. Aplicam-se supletivamente nos
processos regulados por esta Lei as disposições das Leis nos
5.478, de 25 de julho de 1968, e 5.869, de 11 de janeiro de
1973 - Código de Processo Civil.
Art. 12. Esta Lei entra em vigor na data de
sua publicação.”

DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS

Os alimentos provisórios pleiteados na presente ação têm


como objetivo promover o sustento do menor na pendência da lide.
Encontra-se previsto no art. 4º da Lei 5.478/68, que dispõe sobre a
ação de alimentos, senão vejamos:

“Art. 4º. Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo


alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor
expressamente declarar que deles não necessita.”

No caso sub examine, resta translúcida a necessidade de


fixação de tal provisão legal, face à dificuldade financeira enfrentada
pela genitora do menor, o que fatalmente resvala na manutenção da
criança.

Isto posto, com o objetivo de propiciar a autora meios à sua


mantença digna durante a gravidez, requerem-se os presentes
alimentos provisórios, até o nascimento da criança, quando então
deverão ser os mesmos revertidos em seu proveito.

DOS PEDIDOS

EX POSITIS, requer, com esteio nos dispositivos doutrinários


e legais atinentes à matéria, que V. Exa. digne-se de:

a) Receber a presente inicial, uma vez demonstradas as


condições da ação e os pressupostos processuais para, ao final, após
o regular trâmite previsto em lei, JULGAR por sentença o presente

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pedido procedente em todos os seus termos, com o efetivo


acolhimento do pedido alimentos a autora, enquanto gerar a
gestação, e ao filho do casal, após o nascimento deste, prosseguindo
o mesmo direito ao menor nascido com vida, oportunidade em que
esse será imbuído do mesmo direito, no “quantum” e na forma aqui
pleiteadas;

b)Fixar ALIMENTOS PROVISÓRIOS, até o nascimento do filho,


quando então os alimentos serão convertidos em seu favor, no valor
não inferior a R$ _______ (__________________), valor este que respeita a
renda e a condição de subsistência do requerido e as despesas
elencadas na tabela acima, tudo nos moldes do artigo 4° da lei n°
5.478/68, c/c o art. 1.694, caput, e §1°, do Código Civil Brasileiro,
tendo em vista a necessidade inerente do nascituro e a total
possibilidade de pagamento do promovido, devendo tal numerário ser
depositado mensalmente em conta bancária a ser aberta por ordem
desse juízo em nome da representante legal do nascituro;

c)DETERMINAR a CITAÇÃO do demandado, no endereço


residencial acima declinado, para responder à presente ação,
querendo, no prazo de 05(cinco) dias, sob pena de, em assim não
procedendo, sofrer os efeitos da REVELIA, bem como, acompanhá-la
em todos os seus termos, até decisão final, quando espera seja o feito
julgado PROCEDENTE, com a sua condenação a prestar ALIMENTOS
DEFINITIVOS a autora, enquanto durar a gestação, e ao filho do casal,
após o nascimento deste, prosseguindo o mesmo direito ao menor
nascido com vida, oportunidade em que esse será imbuído do mesmo
direito, no “quantum” e na forma aqui pleiteadas;

d) a tramitação do feito em segredo de justiça (art. 27 da Lei


n. 8.069/90).

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova


admitidos em direito, em especial pelo depoimento pessoal do réu, a
juntada ulterior de documentos, oitiva de testemunhas, desde já
arroladas, e o que mais se fizer necessário ao fiel deslinde da
questão, ficando, desde logo, tudo requerido, bem como todas as
diligências que se fizerem necessárias ao bom andamento processual.

Dá-se à causa o valor de R$ __________(xxxxxxxxxxxxxxxx).

Termos em que,
Pede e espera deferimento.

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_________, ___ de _________ de 2____.

Promotor (a) de Justiça

Testemunhas:
1.
2.

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