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É sempre importante saber que, nesta casa,


ninguém está sozinho. Cada um tem a companhia de
outros participantes, de outros ³habitantes´. Ou seja,
à primeira vista, não há nenhum Robinson Crusoe na
casa. Portanto, a relação com os outros participantes
é de fundamental importância.
No entanto, se medirmos em uma balança, a
importância maior não recai sobre os moradores da
casa, mas sobre aqueles que estão fora dela. Não
despreze aquele que está sentado em casa, em frente
a uma TV e que pode votar várias vezes a favor ou
contra você.
O público é, na realidade, quem tira alguém da
casa. Não importa o número de paredões que você
enfrenta: a decisão final é sempre a do ouvinte que
está em casa, não importando a raça, classe social,
grau de instrução, etc.
Portanto, é importante que crie uma boa
imagem para si próprio. Ora, assim como em outros
meios de entretenimento (telenovela, história em
quadrinhos, filme etc.), nesta casa todos tem uma
imagem, seja ela criada conscientemente ou não. O
que diferencia um O  
de outros produtos
da indústria de massa é a   falta de imagens.
Mas não nos deixemos enganar. Se, em uma
telenovela, o diretor constrói muito bem a imagem
do mocinho e do vilão, aqui não pode ser diferente,
apesar de ser difícil para alguém ser o diretor de si
próprio. Mais difícil ainda é estar em um lugar onde
qualquer planejamento é inútil, onde tudo é
imprevisível.
Como, então, criar uma boa imagem para si
mesmo?
Para isso, considera o triângulo apresentado.
Isso porque a relação A-B-C não está sozinha: é
envolvida pelo público que assiste a tudo.

Eu

Você/Você Ele/Eles
s

No entanto, veja-se que é inútil tenta criar uma


imagem sozinho, visto que cada um está dentro de
um contexto onde atuam outros participantes. É aí
que um pouco de esperteza, o convencimento de
opiniões perante os outros participantes, contará para
a harmonia consigo mesmo e com a preferência de
quem está fora da casa.
°          
             
         O  O 
    !

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