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Apostila

Rumos da Bolsa
Objetivo
• O objetivo desse material não é focar nos pequenos detalhes da Análise Técnica
convencional como figuras de reversão, tipos de candles, gaps, rompimentos,
etc. Esses assuntos acima são facilmente encontrados na internet, como
apostilas gratuitas e vídeos.

• O objetivo da nossa apostila é apresentar a forma que o site Rumos da Bolsa


utiliza em suas análises com uma metodologia um pouco diferente da
tradicional, baseada principalmente no conceito das Agulhadas de Didi e na
forma como os preços voltam às médias.

• Para entendermos um pouco melhor sobre as agulhadas, iniciaremos com uma


breve explicação sobre o que são candles e médias móveis. Na sequência
mostraremos como montar nosso setup bem simples e depois, como identificar
essas agulhadas.

• Fechando a apostila vamos mostrar algumas dicas de como utilizá-las e sobre o


comportamento do ativo após a agulhada, focando principalmente nas médias
utilizadas.
Conceitos
Básicos
Candles
Sombra Superior Sombra Superior

Máxima Fechamento Abertura Máxima

Corpo Corpo
Abertura Mínima Mínima Fechamento

Sombra Inferior Sombra Inferior

Candle de Alta Candle de Baixa


(Fechamento acima da abertura) (Fechamento abaixo da abertura)

• Candles são representações gráficas do que ocorreu com o preço de um ativo


no decorrer de um determinado período. Os candles mostram quatro pontos
principais deste período: a abertura, a mínima, a máxima e o fechamento.
• Os candles podem ser divididos em sombra superior, sombra inferior e corpo.
No nosso caso vamos dar uma importância maior ao corpo do candle pois é ele
que definirá uma agulhada, como veremos mais a frente.
Médias móveis
Exemplo de médias móveis

Médias de 8 períodos
Médias de 50 períodos Aritméticas
Médias de 200 períodos Exponenciais

• Este indicador tira uma média dos preços de um determinado ativo em um


determinado período e aplica essa informação no gráfico como uma linha que
vai se movendo conforme as oscilações dos preços. A velocidade de variação
dessas linhas irá depender do período e do tipo de médias utilizadas. No nosso
exemplo acima temos as aritméticas (pontilhadas) e as exponenciais (contínuas).
• No nosso setup, vamos utilizar as médias exponenciais pois essas dão maior
importância aos preços mais recentes em sua forma de ser calculada.
Agulhadas de Didi

MME3
MME20

MME8 MME8

MME20 MME3

Agulhada de Alta Agulhada de Baixa

• O estudo gráfico criado pelo brasileiro Odir “Didi” Aguiar consiste no


comportamento das médias móveis de 3, 8 e 20 períodos e se aplica a
quaisquer tempos gráficos.
• As agulhadas ocorrem quando essas três médias passam por dentro do corpo
de um candle e se separam como se fossem linhas passando por uma agulha.
• Quando a agulhada é de alta, temos a MME3 saindo por cima da MME8 que sai
por cima da MME20. No caso da agulhada de baixa, temos o contrário.
Stop Loss
Depois de muitos estudos você identificou
que a compra de USIM5 seria uma boa.

Resolve entrar na abertura do dia


03/03/17 e paga 5,00 pelo papel. Nesse
mesmo dia fechou em alta de mais de 4%
e você não vendeu apostando que iria
Ponto de compra subir mais, mas não foi isso que ocorreu.
STOP LOSS Se você não tivesse colocado seu Stop
Loss, ao invés de perder R$ 500,00 na
semana seguinte, suas perdas chegariam a
ultrapassar mais de R$ 2.500,00 em pouco
mais de um mês.

Imagine se você pensasse “ah, uma hora


sobe é para longo prazo mesmo, vou
comprar e esquecer”. Agora imagine se
você tivesse esse mesmo pensamento no
início da crise de 2008 e tivesse comprado
USIM5 a 40,00...

• O Stop Loss é a ferramenta mais importantes para gerenciamento de risco na


bolsa. Você nunca vai ter certeza se seu ativo vai voltar a subir novamente.
• Quando você entra em uma operação de compra/venda, você tem que saber
previamente o que fazer caso seu trade dê errado e é aí que entra o Stop Loss.
• Exemplo: você quer investir R$ 10.000,00 comprando 2.000 ações da USIM5
que estão valendo 5,00 cada, mas está disposto a perder no máximo R$ 500,00,
você faz a compra a 5,00, mas já coloca seu Stop Loss nos 4,75
Stop Gain
Depois de muitos estudos você identificou
que uma compra de GOAU4 seria uma boa.
STOP GAIN
Resolve entrar no dia 05/01/17 e paga 5,00
pelo papel. GOAU4 começou seguir
tendência de alta e acabou não acionando
seu Stop Loss nos 4,75. Subiu até os 6,30 e
acionou seu Stop Gain.

Aí bate a ganância e você pensa “ah,


rompeu com força aquela antiga resistência
dos 6,30 vou ficar no papel para longo
prazo, esse papel vai voar” e acaba
perdendo oportunidade de embolsar boa
parte dos lucros.
Ponto de compra
Mais a frente vamos ver a estratégia de
STOP LOSS “Ir subindo o Stop Loss”.

• O Stop Gain é uma ferramenta boa também para poder saber a hora de sair de
um determinado papel realizando os lucros e colocando o dinheiro no bolso.
• Quando você entra em uma operação de compra/venda, você também tem que
saber o que fazer caso seu trade dê certo e é aí que entra o Stop Gain.
• Exemplo: você quer investir R$ 10.000,00 comprando 2.000 ações da GOAU4
que estão valendo 5,00 cada, acredita que papel possa voltar nos 6,30 uma
antiga resistência e já coloca um Stop Gain nesse valor.
Preparando
o Setup
Setup Básico

• Na maioria dos casos, ao abrir um gráfico, há apenas os candles e as barras de


volume.
• O nosso setup utiliza as médias móveis exponenciais de 3, 8, 20 e 200 períodos.
• As médias de 3, 8 e 20 são para monitorar e identificar as Agulhadas de Didi e a
de 200 períodos serve de referência pois é muito respeitada pelo mercado
como suporte e resistência.
Adicionando as médias

• Aqui temos um exemplo de sistema gráfico (Tradezone) utilizado em algumas


corretoras, mas o conceito se aplica a todos outros sistemas gráficos de Análise
Técnica.
• Procure o botão indicadores e clique para podermos adicionar as nossas
médias. Nos gráficos enviados, utilizamos o seguinte padrão de cores:
MME3 MME8 MME20 MME200
Adicionando as médias

• Procure pelo indicador Médias.


• Procure pelas Médias Móveis Exponenciais (também conhecidas como EMA –
Exponential Moving Average) e vá adicionando e configurando uma a uma
conforme próximo slide, repetindo o procedimento a seguir para incluir as
quatro médias (MME3, MME8, MME20 e MME200).
Adicionando as médias
1. Clicar em Médias –
Exponencial (EMA).
2. Deixar na área principal
do gráfico (caso seja
escolhida Nova Área, as
1
médias serão inseridas
na parte de baixo do 2
gráfico).
3. Clicar em Incluir.
3

4. Manter “Fechamento”.
4 5. Alterar o período “N” para
3 (para adicionar a MME3).
5 6. Selecionar a cor da média e
clicar em “OK”. Repetir o
6 mesmo procedimento para
MME8 (verde), MME20
(azul) e MME200 (violeta).
Salvando a configuração

Salvar como template

• Após termos nosso setup pronto, precisamos salvar essa configuração utilizada.
Para isso, necessitamos procurar a área de Templates e salvar com o nome
“Rumos da Bolsa” (próximo slide).
• Muitos outros analistas utilizam vários outros indicadores como Bandas de
Bollinger, IFR, Estocástico, OBV entre outros. Caso queiram complementar esse
nosso setup, sem problemas, mas preferimos trabalhar com o gráfico acima,
sem muita poluição visual.
Salvando a configuração

• Após clicar no botão Salvar como template, digite Rumos da Bolsa e clique em
“Salvar”.
• Reparem que não utilizamos o volume, ao contrário da grande maioria.
Evidentemente que volume é extremamente importante, mas depois de
observar que, em algumas situações, o mercado respeitou as agulhadas, mesmo
as de baixo volume (conforme vamos ver mais a frente), optamos por tirar o
volume do nosso template.
Identificando
as Agulhadas
Identificando as agulhadas
NATU3 - Diário

• Após ter o setup pronto, devemos aprender a identificar uma agulhada.


• Na situação acima, temos duas agulhadas de alta no gráfico diário de NATU3.
• As agulhadas não são tão comuns, mas após detectarmos uma, acaba dando
maior segurança para entrarmos no trade.
• Elas podem ocorrer em quaisquer tempos gráficos desde no gráfico de 1 minuto
do mini índice até no mensal de VALE5, como os exemplos a seguir, em
situações de alta (identificadas em azul) e de baixa (identificadas em vermelho).
Identificando as agulhadas
WINFUT – 1 min CSNA3 – Semanal

VALE5 – Mensal DOLFUT – Semanal


Antecipando as agulhadas
Início da crise de
2008

Obtenção do Grau
de Investimento

• Infelizmente, as vezes as agulhadas são muito fortes e quando vemos o ativo já


se foi e acabamos perdendo uma boa parte da alta* (como apenas um exemplo
que gosto sempre de ilustrar, no caso do dia em que ganhamos nosso primeiro
grau de investimento dia 30/04/2008). As vezes, no entanto, o mercado dá
alguns sinais que podem ser interpretados como uma preparação para as
agulhadas e são nessas situações que buscamos entrar comprando*.
• Para isso, vamos voltar a falar das médias com um pequeno teste a seguir:
* Estamos considerando movimentos de alta e operações de compra, mas o texto também pode ser aplicado a movimentos de queda e operações de venda
Importância das médias
Situação 1: Situação 2:
Acabou de vazar a Acabou de sair
informação que a que a produção
Ponto 1 Ponto 2
reforma da industrial nos EUA
(Alta de 1,15%) (Alta de 1,08%)
previdência deve veio boa, mas
ser aprovada na abaixo das
próxima semana. expectativas. No
Além disso, Brasil, acabou de
coincidiu que o sair que o nível de
PIB americano confiança da
acabou de sair e indústria está
foi melhor que o melhorando.
esperado.
Altas fortes são extremamente relativas.
• No gráfico acima temos trechos do índice Ibovespa em dias diferentes (algumas
partes do gráfico foram retiradas). O que você faria ao ver esses candles fortes
nas duas situações acima? Em ambas situações o índice subiu mais de 1% em
uma hora. Você sairia comprando em ambas situações?
• A forma como o candle se comporta em relação às médias é extremamente
importante e vai nos guiar em nossas operações.
Importância das médias

Ponto 1
(Alta de 1,15%)
Ponto 2
(Alta de 1,08%)

• Na página anterior, tínhamos apenas alguns trechos do gráfico e algumas


simulações de notícias, agora estamos com o gráfico parcialmente completo.
• Voltando a pergunta da página anterior, você entraria comprando em ambas as
situações? Repararam como altas fortes são extremamente relativas?
• Qual a diferença entre os dois candles? Olhando simplesmente o gráfico como
ele está acima, ainda não dá para se ter ideia do comportamento do ativo, para
isso necessitamos das médias móveis.
Retorno às médias

Ponto 1
(Alta de 1,15%)

Ponto 2
(Alta de 1,08%)

• Reparem no posicionamento principalmente da média azul (MME20).


• No Ponto 1 tivemos apenas o que geralmente chamamos de “Retorno às
médias”. Essa situação é bem comum após uma agulhada de queda e deve ser
considerado apenas como repique. Novas vendas nessa região podem ser feitas.
• No Ponto 2, temos uma agulhada de alta, dando uma tranquilidade um pouco
maior para entrar comprando.
• Repararam que altas fortes são relativas? Temos sempre que ter esse cuidado.
Identificando
Oportunidades –
Antes das Agulhadas
Identificando oportunidades

1 2 3 4

• Após entender um pouco melhor a forma de retorno às médias, precisamos


saber identificar a entrada de uma operação e isso vai depender principalmente
da forma como as médias estão posicionadas e como os candles se
comportaram em determinado período.
• Para facilitar, acabamos identificando os principais candles que utilizamos em
nosso setup como Candles 1, 2, 3 e 4. Vamos a uma pequena descrição a
respeito desses candles:
Identificando oportunidades
IDENTIFICANDO UMA VENDA
1 2 • CANDLE 1: Preparação para quedas. O candle de ALTA enlaça
as três médias de forma que a MME20 fique acima da MME8;

• CANDLE 2: Agulhada de Didi de Queda. O candle de QUEDA


enlaça as três médias de forma que a MME20 fique acima da
MME8;

IDENTIFICANDO UMA COMPRA


3 4 • CANDLE 3: Preparação para altas. O candle de QUEDA enlaça
as três médias de forma que a MME8 fique acima da MME20;

• CANDLE 4: Agulhada de Didi de Alta. O candle de ALTA enlaça


as três médias de forma que a MME8 fique acima da MME20;

*A MME3 também tem que passar por dentro do candle, mas sua posição, em relação
às outras médias, não é significativa
Identificando compras (Diário)

3 4

• CARD3 (14/02/2017): Após uma queda de mais de 4%, o papel volta para a
MME20 formando um “Candle 3”. Nessa situação, devemos abrir compra no dia
seguinte (o posicionamento do Stop Loss veremos mais a frente).
• No dia seguinte, uma forte agulhada de alta acaba dando força ao papel.
• Devemos estar preparados psicologicamente para arriscar uma compra de um
papel que “derreteu” no dia anterior.
Identificando compras (Semanal)

3 4

• CSNA3 (13/08/2007): Na semana do dia 13/08 em 2007, tivemos uma queda


forte em CSNA3. Papel chegou a acumular quedas de mais de 10% nessa
semana, porém papel ainda vinha de tendência de alta pelo semanal
(posicionamento das médias). Ao analisar vários papéis no final de semana, você
viu que CSNA3 acabou formando um “Candle 3” e que poderia ser um bom sinal
para a semana seguinte.
• Na semana seguinte você espera uma boa oportunidade e entra comprando
Identificando vendas (Diário)

1 2

• VALE5 (04/04/2017): Após uma alta expressiva de mais de 3%, o papel volta para
a MME20 formando um “Candle 1” – devemos pensar em venda do papel.
• No dia seguinte, apesar de uma alta forte (acima de 2%) já na abertura, devemos
manter a estratégia preparada na cabeça e usar a empolgação inicial da abertura
a nosso favor, abrindo uma venda, assim que for observado algum sinal de
reversão no intraday.
Identificando vendas (Semanal)
1 2
1 2

• PETR4 (2010): No final do ano de 2010, PETR4 voltou para a MME20 do semanal
algumas vezes e nessas situações, sempre devemos pensar em novas vendas, ou
para quem conhece um pouco mais de opções, seria uma boa estratégia de se
comprar PUTS (opções que se valorizam quando o papel cai).
• Mesmo após altas fortes, devemos sempre monitorar tempos gráficos maiores
como o semanal e até o mensal e procurar se há alguma formação similar aos
candles que utilizamos.
Identificando tempos gráficos
• Esses candles (1, 2, 3 e 4) são identificados em vários tempos gráficos e se
aplicam para gráficos desde 1 minuto até gráficos mensais ou até anuais. Servem
para papéis, índices, moedas, commodities e tudo que possa ter representação
gráfica.
• Se o objetivo da operação é de Day Trade, o ideal é utilizar um gráfico de 5, 15,
30 ou 60 minutos. Se for Swing Trade, recomenda-se utilizar gráficos de 120, 240
minutos ou diário e para longo prazo, gráficos semanais e mensais.
• Para se operar mini índice e mini dólar, o recomendado é ficar alternando vários
tempos gráficos para se encontrar essas formações. Por exemplo, se estamos em
uma tendência de queda no diário, quase todo repique acaba voltando para a
uma MME20, basta descobrir em qual tempo gráfico. Para isso, deve-se olhar os
gráficos sempre perto de seu fechamento, para se identificar um provável
“Candle 1” em formação. Deve-se ter disciplina e procurar esses candles
alternando em vários tempos gráficos. Se estamos em uma tendência de alta no
diário, quase toda correção gera um ”Candle 3” em algum tempo gráfico,
bastando encontrá-lo nos tempos gráficos conforme o próximo slide.
• Ao encontrar um “Candle 1” devemos abrir uma venda e ao encontrar um
“Candle 3” devemos abrir uma compra.
• Lembrando que podemos ter ou não um terceiro candle (geralmente doji) entre
os candles 1 e 2 ou entre os candle 3 e 4.
Frequência de acompanhamento
Gráfico: Frequência:
5 min 9:04; 9:09; 9:14; ... ; 17:44; 17:49; 17:54
10 min 9:09; 9:19; 9:29; ... ; 17:29; 17:39; 17:49
15 min 9:14; 9:29; 9:44; ... ; 17:14; 17:29; 17:44
20 min 9:19; 9:39; 9:59; ... ; 16:59; 17:19; 17:39
30 min 9:29; 9:59; 10:29; ... ; 16:29; 16:59; 17:29
60 min 9:59; 10:59; 11:59; ... ; 14:59; 15:59; 16:59
120 min 10:59; 12:59; 14:59; 16:59
240 min 12:59; 16:59
• Para quem prefere operar com objetivos de pontos menores, fazendo vários
trades curtos durante o dia, recomenda-se analisar gráficos de, no máximo, 5
minutos, ou seja, deve-se procurar nossos candles em tempos gráficos menores.
• Para quem prefere esperar a “hora certa” e pegar um trade um pouco mais
longo, gerando mais pontos, recomenda-se colocar tempos de, no mínimo, 15
minutos, conforme exemplos a seguir.
Exemplos – Mini Índice
1 2

1 2
• Na esquerda temos um gráfico de 3 minutos com uma queda de 400 pontos em
18 minutos (reparem que tem um Doji entre os Candles 1 e 2).
• Na direita temos um gráfico de 15 minutos com uma queda de 750 pontos em
pouco mais de uma hora (nesse caso não houve um Doji entre eles).
• Essas formações não são tão comuns, mas também não são raras de se
encontrar, ou seja, as vezes recomenda-se ficar esperando a “hora certa” para
fazer um ou dois trades vencedores na semana, a ter que ficar fazendo vários
trades durante o dia queimando corretagem e nem sempre vencedores.
Identificando
Oportunidades –
Depois das Agulhadas
Identificando oportunidades
• Em muitas situações não temos uma preparação para Agulhadas e não
conseguimos pegá-las desde o seu início, mas alguns movimentos após uma
Agulhada também geram importantes oportunidades, na compra e na venda.
• Após uma Agulhada, na grande maioria das vezes temos uma correção após uma
Agulhada de Alta (geralmente um candle chamado Spinning Top) e temos um
candle com uma “falsa recuperação” após uma Agulhada de Queda.

Falsa
Recuperação

Spinning
Top
Identificando compras (Diário)

• CCRO3 (02/02/2017): Após identificar uma Agulhada de Alta no dia 02/02,


esperamos cair um pouco no dia seguinte para entrar comprando.
• Reparem que após uma agulhada, pode haver uma certa lateralização antes de
começar a subir para valer, ou seja, devemos nos posicionar sempre após a
Agulhada e confiar no movimento.
• Muitos preferem entrar, ERRADAMENTE, ao ver candles de altas mais
expressivas (destaque em amarelo). Nesse ponto, é arriscado entrar pois o Stop
Loss fica difícil de ser posicionado.
Identificando compras (Semanal)
Diário

• OIBR4 (09/01/2017): Após identificar uma Agulhada de Alta na semana do dia


09/01, esperamos cair um pouco na semana seguinte para entrar comprando.
• Geralmente após uma Agulhada de Alta no semanal, há uma tendência de
empolgação no início da segunda-feira seguinte, mas precisamos confiar que há
uma Agulhada de Alta no semanal e esperar um momento de queda para entrar.
• NÃO DEVEMOS ASSUSTAR com a queda ocorrida no decorrer da semana (no
quadro em destaque) e entrar comprando no melhor momento possível dentro
dessa semana após a Agulhada de Alta.
Identificando vendas (Diário)

• BBAS3 (04/08/2015): Após uma Agulhada de Queda no dia 04/08, esperamos


subir um pouco no dia seguinte para entrar vendendo.
• Esse tipo de formação (Agulhada de Queda) serve não só para entrar vendido,
mas também, para poder sair de um papel. Muitos traders acabam não
vendendo seus papéis apostando em uma recuperação, mas após uma Agulhada
de Queda, há grandes chances de se ter realmente uma TENDÊNCIA DE QUEDA
MAIS DURADOURA.
Identificando vendas (Semanal)

Diário

• BRFS3 (28/11/2015): Após uma Agulhada de Queda na semana do dia 28/11,


esperamos subir um pouco na semana seguinte para entrar vendendo. Reparem
que houve outra Agulhada de Queda no diário (em amarelo) na quinta-feira
dessa semana após a Agulhada de Queda Semanal, reforçando ainda mais a
expectativa de quedas mais duradouras.
• Ao se detectar uma formação gráfica forte dessa, caso estivermos comprados
ainda, DEVEMOS SAIR DO PAPEL ASSIM QUE POSSÍVEL, mesmo estando no
prejuízo, pois o prejuízo pode piorar ainda mais.

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