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1- QTO AO CONTEÚDO:
a) Constituição material: Conjunto de regras materialmente constitucionais que estejam ou não codificadas em um único documento, pode existir de
b) Constituição formal: É aquela consubstanciada de forma escrita, por meio de um documento solene estabelecido pelo poder constituinte
originário.
2- QTO À FORMA:
a) Constituição escrita: É aquela codificada e sistematizada em um único texto. Portanto, é o mais alto estatuto jurídico de determinada comunidade.
b) Constituição não escrita: É o conjunto de regras não aglutinadas em um texto solene, mas baseado em leis esparsas, costumes, jurisprudências e
convenções.
3- QTO À ORIGEM:
a) Constituição promulgada (popular ou democrática): Deriva de um trabalho de uma assembléia Nacional Constituinte que é composta de
b) Constituição outorgada: Estabelecida sem a participação popular, por meio de imposição do poder da época.C.F.B: 1824,1937,1967,1969
4- QTO À ESTABILIDADE:
a) Constituição rígida: Somente pode ser alterada por um processo legislativo mais solene e dificultoso.
b) Constituição flexível: Pode ser livremente modificada segundo o mesmo processo estabelecido para as leis ordinárias.
5- QTO À EXTENSÃO:
a) Constituição analítica: Examina e regulamenta todos os assuntos que entenda relevantes à formação, destinação e funcionamento do Estado.
b) Histórica: é sempre não escrita e resultante de lenta formação histórica, do lento evoluir das
tradições, dos fatos sócio-políticos, que se cristalizam como normas fundamentais da
organização de determinado Estado. Como exemplo de Constituição não escrita e histórica
temos a Constituição do Estado chamado Reino Unido da Grã Bretanha e da Irlanda do
Norte, sendo que a Grã Bretanha é formada pela Inglaterra, Irlanda e Escócia. A
Inglaterra tem uma constituição não escrita, apesar de ter normas materialmente
constitucionais que são escritas. Portanto, a Constituição não escrita é, em parte escrita,
tendo como característica diferenciadora que os seus textos escritos não estão reunidos,
não é codificado, são textos esparsos e se eternizam no tempo, denominados Atos do
Parlamento (ex. Magna Carta - datada de 1215)
Existem dois tipos de habeas corpus. O primeiro deles é o liberatório, quando o cidadão (chamado
tecnicamente de “paciente”) estiver preso. Recorre-se ao habeas corpus toda vez que alguém estiver preso
ilegalmente, ou seja. sem ter havido prisão em flagrante ou outra modalidade de prisão (se a pessoa não foi
presa na hora em que praticou <> crime ou logo após mas sem a existência de uma ordem escrita da autoridade
judiciária).
O segundo tipo é o de habeas corpus preventivo, que se pede quando alguém sofre a ameaça, por parte
da polícia ou de outra autoridade, de ser preso ilegalmente. A forma para se conseguir este habeas corpus é a
mesma descrita anteriormente.
Habeas corpus é o remédio judicial que tem por finalidade evitar ou fazer cessar
a violência ou coação à liberdade de locomoção, decorrente de ilegalidade ou
abuso de poder. O intuito deste artigo é demonstrar as espécies, formas e
natureza do habeas corpus, sua história e sua evolução constitucional e
jurisprudencial.
PESSOAS DO PROCESSO