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SOCIAL COMMERCE:
A APOSTA DE 2011
Claudete Tavares*
claudete.tavares@rbsonlinecom.br
Modalidade ainda é timida no Brasil, mas nos EUA ganha destaque
Se 2010 foi o ano da compra coletiva, 2011 sera 0
ano do socal commerce, A modalidade, que usa redes
socials para comercalizacao de produtos e servicos,
ainda é timida no Brasil, mas nos Estados Unidos ga-
nha cada vez mais destaque.
AA premissa das empresas americanas é: ja que esta-
‘mos investindo na relacao com o cliente através de
‘edes sociais, porque no monetizar esta interacao?
0 caminho do social commerce comeca pela relagdo
cda marca com os clentes e tem seu dpice na compra e
na recomendacao dela para um grupo de amigos.
No Brasil existem empresas que exibem seus produ-
tos nas redes. Hé, inclusive, restaurantes que permi-
tem reservas pelo Facebook.
Nos Estados Unidos as iniciativas sao mais ousadas.
‘A Delta Airlines inseriu sua ferramenta de reserva de
‘yo0s dentro do peril da empresa no Facebook, en-
ccurtando 0 caminho de quem deseja comprar passa-
gens.
‘A Dell usa o Twitter para informar vendas especials da
outlet jé conta com mais de um milhao e meio de
seguidores de olho em suas ofertas.
| Espera-se que o social commerce cresca no Brasil na
mesma velocidade da compra coletiva, &m marco de
2010 havia apenas um site do tipo no Brasil
Menos de 12 meses depois ja s40 contabilzados mais
cde mil operand dentro dessa categoria. Hoje a maioria
‘das pessoas sabe explicar a din&mica da compra cole-
tiva, mas poucas entendiam processo quando ele foi
langado,
Comprar um corte de cabelo através de um site e 0
conceito de pedidos minimos eram procedimentos to-
talmente desconhecidos. Vale destacar que quando se
esta oferecendo. descontos de até 90% fica facil con-
quistar'2 atencao dos clientes.
Certamente, veremes esse novissimo segmento de
mercado Crescer, consolidar-se e se segmentar, Tam-
| bém veremos alguns players, menos competitivos de~
saparecerem. Iindependente do caminho que esses
negécios seguirem, ficam algumas constatacbes im-
portantes para o mundo da comunicacéo digital.
‘primeira é que no momento em que pequenos esta-
belecimentos lotam a ponto de criarflas unicamente
através de uma comunicacéo digital de um dia, fica
claro quea internet funciona muito bem para geracao
de fluxo no PDV.
Campanhas digitais que estimulem o fluxo no PDV de-
rmandam bastante trabalho, mas podem garantir um
resultado com excelentes retornos. A segunda cons-
tatacdo €a necessidode de respeitar os caracteristicas
de cada meio de comunicacao.
Para haver inovacao nao € necessério invencdo. A
aplicaco da campanha no meio digital deve ser pla-
nejada e criada junto, desde o inicio.
Além da relacdo direta da marca com 0s clientes atra-
vés das redes socials existe a caracteristica nata do
ser humano de recomendar produtos e servcos para
seus amigos.
0 répido crescimento dos sites de compra coletiva &
um exemplo disso: em troca de créditos para novas
compras as pessoas recomendavam o site num siste-
ma de afiliacao.
Ha muitos anos vejo campanhas serem lancadas com 0
objetivo de viral. Foram tantas que esta palavra j esta
fora dos dicionérios de comunicacao. A maturidade do
termo vem agora com outro nome: social commerce.
crescimento do social commerce & mais uma evidén-
dda da foica da internet. Um relatorio da consultoria
Booz & Company estimou que a venda de produtos
em redes sociais deve fechar em US 5 bilhoes em
2011, quase dobrar em 2012 e chegar a US 30 bilhoes
em 2015. O desafio para as empresas serd a velocida-
de-com que irdo se adaptar a essas mudancas.
E nao se tata de substituigbes, mas sim ve novas
‘oportunidad,
*Ditetore comercial de mia dita co Grupo ROS @
‘presidente do comité Regional Sul do |AB Bras!
» te go: a et
~