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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE QUÍMICA DE NILÓPOLIS – RJ
Anexo à Portaria nº 043, de 16 de setembro de 2004.

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO


E DO SEMINÁRIO DE ESTÁGIO PARA OS CURSOS TÉCNICOS

TÍTULO I
DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

CAPÍTULO I
DA NATUREZA E DAS FINALIDADES

Art. 1° O Estágio Curricular Supervisionado constitui-se na interface entre a vida escolar e a


vida profissional, dando continuidade ao processo de aprendizagem.

Parágrafo único. O Estágio Curricular Supervisionado transcende o nível de treinamento,


sendo alvo de um planejamento criterioso que envolve a orientação, o encaminhamento, a supervisão e a
avaliação do aluno-estagiário.

Art. 2º O Estágio Curricular Supervisionado é componente curricular obrigatório para a


obtenção do diploma de técnico da educação profissional e deverá ser realizado sob orientação e
supervisão, conforme a Resolução N° 1, de 21 de janeiro de 2004, do Conselho Nacional de Educação, e as
normas descritas neste Regulamento.

CAPÍTULO II
DO PERÍODO DE REALIZAÇÃO E DA JORNADA DE TRABALHO

Art. 3º O Estágio Curricular Supervisionado poderá ser realizado em concomitância com o


último módulo/período do curso técnico, de acordo com o definido nos planos curriculares de cada curso
técnico.

Art. 4º O Estágio Curricular Supervisionado deverá ser encerrado no prazo máximo de 18


meses após a conclusão do último módulo/período do curso técnico, ficando o aluno obrigado à renovação
da matrícula para fins de manutenção do vínculo institucional.

Art. 5º O aluno terá o prazo de 6 (seis) meses, contando do término do estágio, para efetuar a
inscrição no Seminário de Estágio.

Parágrafo único. Quando o prazo previsto no “caput” deste artigo não for cumprido, o aluno
deverá apresentar justificativa por escrito à Coordenação de Integração Escola-Empresa (CoIEE) e requerer
à Comissão de Estágio a apresentação do Seminário de Estágio em caráter extraordinário.

Art. 6º A duração mínima do Estágio Curricular Supervisionado é de 480 (quatrocentas e


oitenta) horas, não podendo o contrato de estágio ultrapassar o período de doze meses nem a jornada
semanal exceder 30 (trinta) horas, excluídos os horários de almoço e lanche.

§ 1º Os estágios transcorrerão no horário diurno.

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§ 2º Poderão ser feitas concessões no que diz respeito ao horário do turno de trabalho para o
aluno que já tenha concluído as disciplinas do curso técnico, mediante a declaração de interesse por parte
da empresa/instituição e a concordância do aluno.

Art. 7º Caso abandone o estágio, o aluno somente poderá ser liberado para participar de novo
processo seletivo após ter sua situação analisada e avaliada pela Comissão de Estágio da Unidade do
CEFET Química na qual estiver matriculado.

Art. 8º No caso de o aluno realizar mais de um estágio, a soma dos períodos não poderá
exceder 12 meses.

§ 1º Quando a carga horária do estágio não for cumprida na sua totalidade, ele só será
validado se completado o mínimo de 160 (cento e sessenta) horas, ou seja, 1/3 das 480 horas
regulamentares.

§ 2º Para cada estágio validado, o aluno deverá elaborar Relatório Técnico e apresentar-se
no Seminário de Estágio, nos termos do Título II deste Regulamento.

§ 3º O aluno só será autorizado a realizar 1 (um) estágio por vez, independentemente de sua
carga horária.

CAPÍTULO III
DO CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS E INSTITUIÇÕES

Art. 9º O Estágio Curricular Supervisionado só será considerado válido se realizado na própria


Instituição de Ensino ou em órgãos públicos, empresas e instituições privadas credenciados pelo CEFET
Química.

§ 1º O credenciamento será feito através da CoIEE, que providenciará a assinatura do


convênio, que é o instrumento jurídico pertinente a esse fim.

§ 2º Estabelecido o convênio, a empresa/instituição poderá, a qualquer tempo, requisitar


estagiários à Instituição, através da CoIEE.

§ 3º No ato da assinatura do convênio, a Instituição de Ensino ou a concedente do estágio se


obriga a providenciar, a favor do aluno-estagiário, seguro contra acidentes pessoais.

Art. 10. A manutenção do credenciamento estará condicionada à autorização da


empresa/instituição para a realização de visitas por parte da supervisão institucional de estágio.

Parágrafo único. A CoIEE poderá solicitar à Diretoria-Geral do CEFET Química o


descredenciamento da empresa/instituição, se caracterizada transgressão a este Regulamento.

Art. 11. A Instituição de Ensino, nos termos dos seus projetos pedagógicos, zelará para que
os estágios sejam realizados em locais que tenham efetivas condições de proporcionar aos alunos-
estagiários experiências profissionais satisfatórias pela participação em situações reais de vida e de
trabalho no seu meio.

CAPÍTULO IV
DO ENCAMINHAMENTO PARA ESTÁGIO E DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Art. 12. A empresa/instituição conveniada poderá oferecer vagas para estágio por meio de
contato pessoal, telefone, carta, fax ou correio eletrônico, encaminhados à CoIEE, juntamente com a
relação de atividades a serem desenvolvidas no estágio.

§ 1º Somente poderão realizar o Estágio Curricular Supervisionado os alunos que tiverem, no


mínimo, 16 anos completos na data de seu início.

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§ 2º Os alunos aptos a realizar o Estágio Curricular Supervisionado deverão dirigir-se à CoIEE
para efetuar a inscrição e receber o encaminhamento, feito através de documento oficial do CEFET
Química, à empresa/instituição, que se encarregará do processo seletivo.

§ 3º A empresa/instituição deverá informar à CoIEE os nomes dos alunos aprovados em seu


processo seletivo e encaminhar o plano de estágio.

§ 4º A CoIEE providenciará a assinatura do termo de compromisso e dos demais documentos


necessários para início do estágio. Será assinado termo aditivo ao termo de compromisso nos casos de:

I – o contrato inicial de estágio não atingir a carga horária mínima de 480 horas;

II – a carga horária mínima de 480 horas ter sido cumprida e a concedente expressar, por
escrito, a intenção de renovação do estágio, desde que obedecido o limite máximo estabelecido no “caput”
do artigo 6º deste Regulamento;

III – serem feitas quaisquer alterações no disposto no termo de compromisso.

§ 5º A empresa/instituição deverá indicar um profissional com formação em área correlata à


do aluno-estagiário como responsável pela realização e pela orientação do estágio.

Art. 13 É permitido ao aluno obter estágio por meios próprios, inclusive em


empresas/instituições não credenciadas, desde que solicite à CoIEE o credenciamento da
empresa/instituição para que seu estágio seja reconhecido.

Art. 14. A liberação do aluno para a realização do estágio Curricular Supervisionado depende
da aprovação do coordenador do curso/área profissional, ouvidos os supervisores institucionais de estágio
quando necessário, após a análise do plano de estágio encaminhado pela empresa/instituição e a escolha
do professor orientador.

Art. 15. As atividades realizadas pelo estagiário na empresa/instituição deverão estar de


acordo com o conjunto das atribuições reconhecidas pelo respectivo Conselho Profissional.

Art. 16. O emprego registrado em carteira profissional e o contrato temporário poderão ser
considerados válidos como Estágio Curricular Supervisionado na modalidade de capacitação em serviço,
desde que ocorram em atividades pertinentes à área de habilitação cursada pelo aluno, e que sejam
cumpridas todas as demais normas previstas neste Regulamento.

TÍTULO II
DO SEMINÁRIO DE ESTÁGIO

CAPÍTULO I
DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

Art. 17. O Seminário de Estágio constitui-se em etapa integrante do Estágio Curricular


Supervisionado dos cursos técnicos ministrados pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Química
de Nilópolis – RJ, e é obrigatório para a certificação do aluno.

Art. 18. O Seminário de Estágio tem como objetivos:

I – validar o Estágio Curricular Supervisionado;

II – avaliar a capacidade do aluno de efetuar, de forma profissional, relato escrito e oral das
atividades realizadas no Estágio Curricular Supervisionado;

III – incrementar a avaliação institucional através de dados de retro-alimentação, propiciando


a adequação de currículos e programas às necessidades do mercado de trabalho e à preparação para o
exercício profissional.

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CAPÍTULO II
DA DESIGNAÇÃO E DA ORGANIZAÇÃO

Art. 19. O Seminário de Estágio será designado obedecendo à seguinte ordem:

I – algarismo romano indicando a ordem cronológica no ano de realização;

II – a expressão “SEMINÁRIO DE ESTÁGIO”, seguida de travessão;

III – o nome do curso técnico em maiúsculas, seguido de barra invertida e a dezena referente
ao ano de realização, seguida de travessão;

IV – a sigla da Unidade do CEFET Química onde o aluno estuda.

Art. 20. O Seminário de Estágio consiste da apresentação do Relatório Técnico de Estágio e


da realização de Exposição Oral perante banca examinadora.

Art. 21. O Relatório Técnico deverá ser redigido, sob a orientação do orientador de estágio, de
acordo com as Normas de Elaboração do Relatório Técnico de Estágio do CEFET Química anexas a este
Regulamento.

Parágrafo único. O Relatório Técnico deverá ser entregue no ato da inscrição para que seja
analisado pela banca examinadora, que poderá solicitar alterações e correções. O Relatório Técnico que
precisar ser refeito deverá ser devolvido ao aluno até 30 (trinta) dias antes da data prevista para a
realização do Seminário de Estágio e deverá ser reapresentado, devidamente corrigido, à CoIEE em duas
vias no prazo de até 15 (quinze) dias.

Art. 22. A Exposição Oral, que deverá ocorrer cerca de 60 (sessenta) dias após a inscrição,
consiste do relato, em linguagem técnica e com postura profissional, das atividades desenvolvidas no
estágio. A Exposição Oral deverá obedecer às seguintes etapas:

I – apresentação, de 15 a 20 minutos, das atividades realizadas no estágio;

II – formulação de perguntas pela banca, no tempo máximo de 15 minutos;

III – respostas às perguntas formuladas, nesse mesmo período de tempo.

Art. 23. A avaliação do Seminário de Estágio levará em consideração tanto o Relatório


Técnico quanto a Exposição Oral, aos quais serão atribuídos os conceitos “suficiente” (S) ou “insuficiente”
(I). Será considerado apto a receber o diploma de técnico o aluno que obtiver conceito “S” nos dois
componentes.

§ 1º O resultado final do Seminário de Estágio será divulgado pela CoIEE até 15 (quinze) dias
após a sua realização e encaminhado à Coordenação de Registro Escolar (CRE) para que seja emitido o
certificado de conclusão do curso técnico.

§ 2º - Quando do recebimento do conceito “insuficiente” (I) em qualquer um dos dois


componentes do Seminário de Estágio, o aluno será automaticamente inscrito para a sessão imediatamente
posterior.

Art. 24. A banca examinadora do Seminário de Estágio será constituída por, pelo menos, dois
professores avaliadores: o orientador de estágio e o(s) outro(s) indicado(s) pelo coordenador de curso/área
profissional ou servidor por ele designado.

Art. 25. As sessões do Seminário de Estágio são abertas à comunidade.

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CAPÍTULO III
DA INSCRIÇÃO E DA PARTICIPAÇÃO

Art. 26. A inscrição para participar do Seminário de Estágio deverá ser efetuada na
Coordenação de Integração Escola-Empresa (CoIEE) no prazo de até 6 (seis) meses após o término do
Estágio Curricular Supervisionado, em período estabelecido em calendário escolar.

Parágrafo único. Para se inscrever no Seminário de Estágio, o aluno deverá ter concluído o
Estágio Curricular Supervisionado.

Art. 27. A partir da inscrição do aluno no Seminário de Estágio e desde que ele já tenha
concluído o Ensino Médio, a CoIEE poderá expedir a certidão de conclusão do estágio curricular
supervisionado para o fim de obtenção de licença provisória junto aos Conselhos Profissionais.

Parágrafo único. A certidão de conclusão do Estágio Curricular Supervisionado também


poderá ser expedida em caso excepcional, quando o aluno comprovar vínculo empregatício e realizar
“inscrição extraordinária” para o seminário imediatamente seguinte.

Art. 28. Na ocasião da inscrição, o aluno deverá apresentar os seguintes documentos:

I – Relatório Técnico de Estágio elaborado segundo as Normas de Elaboração do Relatório


Técnico de Estágio do CEFET Química;

II – questionário de avaliação do curso técnico, fornecido pela CoIEE, devidamente


preenchido.

Parágrafo único. Para que a inscrição seja efetivada, a CoIEE deverá estar de posse da Ficha
Individual de Freqüência e Avaliação preenchida sem rasuras, assinada, carimbada e encaminhada, de
forma sigilosa, pelo supervisor de estágio da empresa/instituição onde o aluno cumpriu o estágio.

Art. 29. Para poder se apresentar no Seminário de Estágio, o aluno deverá ter cumprido todas
as etapas referentes ao Estágio Curricular Supervisionado e à elaboração do Relatório Técnico.

Parágrafo único. Se o aluno tiver recebido conceito “I” (insuficiente) em qualquer dos itens da
Ficha Individual de Freqüência e Avaliação, caberá ao coordenador da CoIEE e ao professor orientador de
estágio apreciar o caso e emitir parecer, recorrendo à Comissão de Estágio, se necessário.

TÍTULO III
DAS COMPETÊNCIAS

CAPÍTULO ÚNICO

Art. 30. Compete à Direção de Relações Empresariais e Comunitárias (DIREC) e à


Coordenação de Integração Escola-Empresa (CoIEE) do CEFET Química:

I – o credenciamento de empresas;

II – a divulgação de estágios disponíveis;

III – o encaminhamento e a supervisão dos alunos-estagiários;

Art. 31. Compete, ainda, à CoIEE:

I – elaborar e divulgar o calendário anual dos Seminários de Estágio de acordo com o


calendário escolar da Instituição;

II – realizar as inscrições dos alunos aptos a se apresentarem no Seminário de Estágio;

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III – encaminhar ao coordenador de curso técnico/área profissional, ou a um servidor por ele
designado, a relação dos alunos inscritos e os seus respectivos Relatórios Técnicos;

IV – encaminhar o Relatório Técnico de estágio aos professores da banca examinadora para


análise;

V – receber os Relatórios Técnicos considerados insuficientes e reencaminhá-los aos alunos


para correção, cuidando para que sejam devolvidos corrigidos dentro dos prazos estabelecidos neste
Regulamento.

VI – organizar a apresentação de cada sessão do Seminário de Estágio, procedendo à


divulgação junto aos professores avaliadores;

VII – encaminhar à CRE, após a realização de cada Seminário de Estágio, a relação dos
alunos aprovados para que sejam emitidos os diplomas de técnico.

Art. 32. Compete ao coordenador de curso técnico/área profissional ou ao servidor por ele
designado:

I – atuar, junto à CoIEE, como elemento de ligação entre essa coordenação e os professores
orientadores e avaliadores;

II – tomar ciência da relação de alunos inscritos no Seminário de Estágio e dos seus


respectivos Relatórios Técnicos, devolvendo-os, a seguir, à CoIEE;

III – designar os professores avaliadores para compor a banca examinadora.

Art. 33. A função de supervisor institucional de estágio deverá ser exercida pelo coordenador
da área profissional ou do curso técnico cursado pelo aluno, ou por professor por ele designado. Compete
ao supervisor institucional de estágio:

I – visitar as empresas onde houver alunos em atividade de estágio, visando a verificar o


desempenho dos alunos-estagiários e o cumprimento do plano de estágio;

II – retro-alimentar a Instituição com dados sobre as necessidades e as tendências do


mercado.

Art. 34. A função de orientador de estágio deverá ser exercida por um professor da área
profissional ou do curso técnico cursado pelo aluno, escolhido, em comum acordo, pelo coordenador de
curso técnico/área profissional e o aluno-estagiário. Compete ao orientador de estágio:

I – orientar o aluno-estagiário quanto às normas de conduta na empresa/instituição;

II – esclarecer dúvidas relativas às atividades exercidas no estágio;

III – orientar o aluno no que diz respeito à correta interpretação das Normas para Elaboração
do Relatório Técnico de Estágio do CEFET Química;

IV – receber os Relatórios Técnicos para avaliação;

V – orientar o aluno sobre as normas de conduta e de linguagem a serem observadas durante


a Exposição Oral do Seminário de Estágio;

VI – compor a banca examinadora, argüindo e avaliando o aluno.

Parágrafo único. O número de alunos estagiários deverá ser eqüitativamente distribuído pelo
coordenador de curso/área profissional entre os professores de cada curso.

Art. 35. Compete aos demais professores que compõem a banca examinadora:

I – corrigir os Relatórios Técnicos, dando parecer sobre sua aceitabilidade e orientando o


aluno quanto às correções a serem feitas;

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II – encaminhar à CoIEE os Relatórios Técnicos que precisarem ser refeitos, cuidando para
que sejam devolvidos dentro dos prazos estabelecidos neste regulamento;

III – compor a banca examinadora, argüindo e avaliando o aluno.

Art. 36. A realização do Estágio Curricular Supervisionado só será autorizada quando


designado pela empresa/instituição conveniada um supervisor de estágio da empresa/instituição, que
acompanhará as atividades do aluno-estagiário. Compete a esse supervisor:

I – elaborar e submeter à apreciação prévia da CoIEE o plano de estágio a ser cumprido pelo
aluno-estagiário;

II – orientar o aluno-estagiário nas atividades de estágio e na elaboração do Relatório Técnico


de Estágio;

III – encaminhar à CoIEE, ao final do período de estágio, a Ficha Individual de Freqüência e


Avaliação do aluno-estagiário.

Art. 37. A Comissão de Estágio é constituída pelo Diretor de Relações Empresariais e


Comunitárias, pelo Coordenador de Integração Escola-Empresa e pelo coordenador do curso técnico/área
profissional ao qual a questão tratada estiver vinculada.

§ 1º Compete à Comissão de Estágio:

I – analisar as causas e as conseqüências do abandono do estágio pelo aluno, a fim de


orientá-lo e decidir pelo encaminhamento para outro estágio;

II – analisar as causas para a rescisão de contrato de estágio por parte da


empresa/instituição;

III – analisar as questões relativas ao não cumprimento dos prazos previstos neste
Regulamento.

§ 2º A Comissão de Estágio terá o prazo de 15 dias úteis para análise e emissão de parecer a
contar da data da convocação feita pela DIREC.

Art. 38. Os casos não previstos neste Regulamento serão avaliados e dirimidos pela
Comissão de Estágio, ouvida, sempre que necessário, a Diretoria da Unidade do CEFET Química à qual o
aluno estiver vinculado.

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ANEXO I
DAS DEFINIÇÕES DOS TERMOS UTILIZADOS NESTE REGULAMENTO

Convênio – Instrumento jurídico cujo objeto é o encaminhamento para estágio, firmado entre o CEFET
Química e as empresas e/ou instituições.

Termo de Compromisso – Instrumento jurídico celebrado entre a empresa/instituição e o estagiário, com


interveniência da instituição de ensino, cujo fim específico é formalizar a realização do estágio curricular
supervisionado.

Termo Aditivo – Instrumento jurídico que tem por objetivo aditar ou retificar cláusulas constantes do termo
de compromisso.

Plano de Estágio – Instrumento que consiste da descrição, de forma detalhada, das atividades que serão
desenvolvidas pelo estagiário, conforme determina o Termo de Compromisso, com o objetivo de ser
avaliado pelo coordenador de Curso/Área Profissional quanto à pertinência do estágio em relação ao Curso
Técnico ministrado no CEFET Química.

ANEXO II
NORMAS PARA A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO TÉCNICO DE ESTÁGIO

1. Apresentação
O Relatório Técnico de Estágio é um documento formal que deve ser redigido com base nas Normas
apresentadas neste documento. O Relatório é arquivado na Coordenação de Integração Escola-Empresa
(CoIEE) / Biblioteca, onde os alunos podem consultá-lo como fonte de referência. Dada sua importância,
sua elaboração deve obedecer a critérios rígidos no que diz respeito à precisão e à relevância dos dados
apresentados, ao uso adequado da linguagem e às informações bibliográficas.

2. Os dados apresentados
2.1. Devem-se respeitar e resguardar todas as informações consideradas sigilosas pela empresa/instituição.
2.2. Os dados devem ser registrados de modo preciso e fidedigno, podendo ser apresentados na forma de
tabelas, gráficos, figuras etc.

3. A redação do texto
3.1. O texto deve ser apresentado em linguagem clara e objetiva.
3.1.1. Devem ser evitados os períodos muito longos.
3.1.2. Sendo o texto de caráter técnico, ele tem como objetivo o contexto, isto é, a informação.
3.1.3. Devem-se usar o sujeito indeterminado e o verbo na voz passiva (sintética ou analítica), como, por
exemplo, “... a seguir, adiciona-se...” ou “... adicionou-se...” ou “... foi adicionada”, como recursos de
linguagem para evitar a subjetividade no texto.
3.1.4. No item “Considerações Finais” do Relatório, que consiste numa avaliação pessoal por parte do
estagiário, pode-se usar o verbo na 1ª pessoa.
3.1.5. O texto não deve apresentar informações subentendidas ou implícitas. As informações devem ser
apresentadas de maneira clara para que o leitor possa compreender as idéias contidas no Relatório.
3.1.6. Devem-se evitar repetições desnecessárias.
3.2. Correção de linguagem:
3.2.1. É obrigatório o uso da norma culta da língua.
3.2.2. Na primeira vez em que forem citadas, as siglas devem ser indicadas entre parênteses
imediatamente após o nome correspondente escrito por extenso. Nas demais citações, pode-se utilizar
somente a sigla.
3.2.3. Não se devem usar abreviaturas “subjetivas”. Devem ser consultados livros especializados nesse
assunto. Por exemplo: “estáfilos” não é abreviatura de “estafilococos”; “erlens” também não o é de
“erlenmeyers”. Mesmo que o uso oral consagre as formas curtas (“estáfilos”, “érlens”), não se pode perder
de vista que o texto é formal.

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3.2.4. Os jargões de um laboratório só são adequados dentro dele e na linguagem oral, assim como os
termos específicos de determinado setor de trabalho, que devem ser usados apenas entre os que com eles
estão habituados. Palavras pertencentes a essas categorias devem ser substituídas por outras que tornem
o texto compreensível para um leitor que não esteja familiarizado com essa linguagem científica.

4. Os dados bibliográficos
4.1. Todas as fontes citadas no Relatório e consultadas para a sua elaboração (livros, periódicos, artigos,
páginas da Internet) devem ser mencionadas em obediência às normas vigentes para referências
bibliográficas. Sugere-se consulta às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
4.2. Outras fontes de consulta, como entrevistas e trabalhos não publicados, só podem ser utilizadas com
autorizarão do entrevistado e do autor do trabalho, mediante compromisso escrito, datado, assinado, e
anexado ao referido estudo.

5. A apresentação gráfica
5.1. O Relatório Técnico de Estágio deve ser apresentado em papel branco, digitado apenas no anverso,
obedecendo às seguintes especificações:
5.1.1. Tamanho: A4.
5.1.2. Digitação:
• Margens superior, inferior e esquerda: 2,5 cm; margem direita: 2,0 cm.
• Fonte “Times New Roman”, tamanho 12, ou “Arial”, tamanho 11.
• Se digitado, em espaço 1,5 cm.
• Se datilografado, em espaço 2,0 cm.
• O Relatório não pode conter rasuras.
5.1.3. Numeração das folhas:
• A folha de rosto e o sumário são numerados com algarismos romanos em minúsculas e não são
considerados na contagem do número de páginas, iniciada na 1ª página do corpo do Relatório, que deve
ser numerado em algarismos arábicos.
• Todas as folhas deverão ser rubricadas, e a última delas, assinada e datada.
5.1.4. O Relatório Técnico deve ser encadernado em espiral, com a primeira capa em plástico branco
transparente e a segunda em azul escuro ou preto opacos.
5.1.5. Os títulos e subtítulos devem se distinguir claramente do texto, devendo ser destacados em caixa alta
ou negrito.
5.1.6. Uma página com “Agradecimentos” às pessoas envolvidas direta ou indiretamente no estágio pode
ser inserida logo após a página de rosto.
5.2. A capa, a folha de rosto e o sumário devem seguir os padrões que se encontram no final destas
Normas.

6. Os modelos de Relatórios
Os modelos a seguir servem como referencial para a elaboração do Relatório Técnico de Estágio. O
aluno deverá decidir, em comum acordo com o professor orientador, qual modelo melhor se adapta ao tipo
de estágio realizado.

6.1. Modelo de relatório indicado para estágios envolvendo Trabalhos ou Projetos de Pesquisa (Modelo A)
6.1.1. Introdução
• Na introdução devem ser estabelecidos os pressupostos e os fundamentos teóricos que embasam e
justificam a elaboração do trabalho.
6.1.2 Objetivo
• Descrever, sucintamente, os objetivos gerais e específicos do trabalho ou projeto.
6.1.3. Atividades realizadas
• Descrever, de modo sucinto, todas as atividades e procedimentos metodológicos empregados,
separando-os por tópicos e subtópicos, se necessário, para melhor compreensão do leitor.
• Nas descrições metodológicas, especificar os métodos, os materiais e os equipamentos utilizados.

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6.1.4. Resultados
• Os resultados parciais ou finais que forem liberados pelo professor ou orientador para apresentação
devem ser descritos de forma lógica.
• Devem-se acrescentar tabelas e/ou gráficos com títulos e legendas explicativas, se necessários para
melhorar a compreensão.
6.1.5. Discussão
• Discutir, sucintamente, os resultados obtidos.
• Caso não haja resultados, discutir os procedimentos técnico-metodológicos empregados e as
dificuldades encontradas para a execução do trabalho ou projeto.
6.1.6. Considerações Finais
• Fazer uma avaliação sobre a empresa em que atuou, considerando o ambiente de trabalho e as
atividades que realizou.
• Apresentar uma avaliação crítica do seu próprio desempenho como técnico, considerando as
expectativas antes do estágio e os benefícios e a prática alcançados; comentar as perspectivas
profissionais, mencionando se continuará na empresa, se pretende atuar como técnico, se pretende
fazer graduação ou se já a está cursando.
• Fazer uma avaliação a respeito do ensino no CEFET Química frente aos trabalhos desenvolvidos no
estágio, apresentando sugestões que possam minimizar as dificuldades vivenciadas.
6.1.7. Bibliografia

6.2. Modelo de relatório indicado para Estágios em Laboratórios (Modelo B)


6.2.1. Introdução
• A introdução deverá, de modo sucinto, descrever as características da instituição/empresa (histórico,
localização), de seu funcionamento geral (se possível, apresentando seu organograma) e do setor em
que estagiou, bem como os tipos de serviços ou produtos oferecidos por ela.
6.2.2. Objetivo
• Descrever, sucintamente, os objetivos gerais e específicos das atividades de estágio.
6.2.3. Atividades realizadas
• Descrever as atividades/análises de rotina e as ocasionais executadas pelo estagiário, apresentando,
sucintamente, para cada uma delas: o objetivo e os princípios teóricos e metodológicos envolvidos.
6.2.4. Discussão
• Elaborar uma discussão sucinta, englobando aspectos que julgar relevantes referentes aos resultados
das atividades/análises realizadas.
• Discutir também os aspectos relacionados às dificuldades encontradas quanto aos procedimentos
técnicos empregados, bem como contribuições que possam ter sido dadas pelo estagiário no sentido de
melhorar o funcionamento e de aperfeiçoar as técnicas do laboratório.
6.2.5. Considerações Finais
• Fazer uma avaliação sobre a empresa em que atuou, considerando o ambiente de trabalho e as
atividades que realizou.
• Apresentar uma avaliação crítica do seu próprio desempenho como técnico, considerando as
expectativas antes do estágio e os benefícios e a prática alcançados; comentar as perspectivas
profissionais, mencionando se continuará na empresa, se pretende atuar como técnico, se pretende
fazer graduação ou se já a está cursando.
• Fazer uma avaliação a respeito do ensino no CEFET Química frente aos trabalhos desenvolvidos no
estágio, apresentando sugestões que possam minimizar as dificuldades vivenciadas.
6.2.6. Bibliografia

6.3. Modelo de relatório indicado para estágios na Área de Produção (Modelo C)


6.3.1. Introdução
• A introdução deverá, de modo sucinto, descrever as características da instituição/empresa: histórico,
localização, se é matriz ou filial, seu porte, se gera tecnologia etc.
• Descrever as características gerais envolvidas na organização e no funcionamento da
instituição/empresa (apresentando organograma, se possível) e na fabricação dos seus produtos: se são
para comercialização imediata ou matéria-prima para outras empresas; outros aspectos.

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6.3.2. Objetivo
• Descrever, sucintamente, os objetivos gerais e específicos das atividades de estágio.
6.3.3. Fluxograma
• Deve ser elaborado um fluxograma do processo de fabricação com as diversas operações envolvidas.
6.3.4. Atividades de rotina do gerenciamento da produção
• Descrever em ordem seqüencial, por tópicos, as tarefas que cabiam ao estagiário no setor ou
departamento de produção.
6.3.5. Discussão
• A discussão deve envolver os seguintes aspectos: os problemas e as adversidades encontrados nas
diferentes tarefas desenvolvidas; como o estagiário interveio para resolver problemas técnicos
detectados na produção; sugestões apresentadas à empresa/instituição.
• Caso o esquema de produção na empresa/instituição funcione tão bem que tenha dispensado a
intervenção e a contribuição do estagiário, relatar como a empresa se organizou para isso.
6.3.6. Considerações Finais
• Fazer uma avaliação sobre a empresa em que atuou, considerando o ambiente de trabalho, as
atividades que realizou, e a relevância do trabalho de um técnico no setor de produção no contexto
vivenciado.
• Apresentar uma avaliação crítica do seu próprio desempenho como técnico, considerando as
expectativas antes do estágio e os benefícios e a prática alcançados; comentar as perspectivas
profissionais, mencionando se continuará na empresa, se pretende atuar como técnico, se pretende
fazer graduação ou se já a está cursando.
• Fazer uma avaliação a respeito do ensino no CEFET Química frente aos trabalhos desenvolvidos no
estágio, apresentando sugestões que possam minimizar as dificuldades vivenciadas.
6.3.7. Bibliografia

6.4. Modelo de relatório indicado para estágios em Vendas Técnicas (Modelo D)


6.4.1. Introdução
• A introdução deverá descrever a empresa, seu histórico, suas características gerais (se é matriz ou filial
etc), ramo de atividade, produtos fabricados ou distribuídos, número de funcionários e organograma,
localizando o Departamento de Vendas.
6.4.2. Objetivo
• Descrever, sucintamente, os objetivos gerais e específicos das atividades de estágio.
6.4.3. Atividades realizadas
• Descrever as atividades de um vendedor técnico e as tarefas que cabiam ao estagiário no Departamento
de Vendas.
• Descrever a metodologia utilizada para a obtenção de novos clientes e a manutenção dos antigos;
exemplificar os problemas técnicos identificados pelo Departamento de Vendas, bem como descrever a
participação do estagiário.
6.4.4. Considerações Finais
• Fazer uma avaliação sobre a empresa em que atuou, considerando o ambiente de trabalho e as
atividades que realizou.
• Apresentar uma avaliação crítica do seu próprio desempenho como técnico, considerando as
expectativas antes do estágio e os benefícios e a prática alcançados; comentar as perspectivas
profissionais, mencionando se continuará na empresa, se pretende atuar como técnico, se pretende
fazer graduação ou se já a está cursando.
• Fazer uma avaliação a respeito do ensino no CEFET Química frente aos trabalhos desenvolvidos no
estágio, apresentando sugestões que possam minimizar as dificuldades vivenciadas.
6.4.5. Bibliografia

11
Capa Folha de rosto

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA


DE QUÍMICA DE NILÓPOLIS – RJ

Empresa/Instituição:
UNIDADE _______________
Endereço:
o
n: complemento:

Relatório Técnico de Estágio Bairro: Cidade:

CEP: UF:

Setor (es) da empresa/instituição:


(Obs.: Citar somente os setores onde o aluno estagiou.)
Nome:

Curso:
Responsável da Empresa/Instituição pelo Estágio:
Conclusão do curso: ___ (ano) / ___ (semestre)
Cargo:
Data do Seminário: ____ (ano) / ___ (semestre)
Professor Orientador no CEFET Química:

Matrícula:
(Nilópolis) (Rio de Janeiro)
(Ano)

ii

(As palavras entre parênteses não deverão aparecer escritas; as informações correspondentes deverão ser
fornecidas pelo estagiário).
Sumário (de acordo com o modelo de relatório)

Este sumário funciona como um exemplo.


Dependendo do modelo de Relatório a ser
Sumário utilizado, os itens podem sofrer alguma variação.

I. Introdução --------------------------------------------------- 1
II. Objetivo ------------------------------------------------------ 3
III. Atividades realizadas ------------------------------------- 5
IV. Resultados -------------------------------------------------- 10
IV. Discussão --------------------------------------------------- 14
VI. Considerações Finais ------------------------------------ 18
VII. Bibliografia -------------------------------------------------- 22
Anexos (se houver) --------------------------------------- 24

iii

12

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