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São Paulo - É muito comum os pequenos e médios empresários misturarem as finanças pessoais com as da
empresa. Mas não é correto. Na contabilidade existe um princípio chamado princípio da entidade, que diz
que “o patrimônio da empresa não se confunde com o de seus sócios”.
Isso significa que o contador precisa separar o que realmente é da empresa para contabilizar e apresentar ao
fisco o resultado gerado. Se colocar muitas despesas dos sócios, estará “mascarando” o resultado, o que será
passível de autuação.
O que precisa ser feito é, na conta corrente da empresa, pagar contas da empresa e na conta corrente pessoal,
pagar as despesas pessoais.
Como sugestão, o sócio deve estipular o quanto precisa para sobreviver e fazer as retiradas mensais como
distribuição de lucros. Com o dinheiro em conta, pagam-se as contas.
Caso utilize um software de gestão financeira na empresa, separe o que é operacional (da empresa) do que é
pessoal. Isso, inclusive, vai garantir mais transparência sobre o efetivo resultado gerado no negócio.
Márcio Iavelberg é sócio da Blue Numbers Consultoria Empresarial, especializada em PMEs. É administrador, com
MBA em Finanças e especialização em Direito Tributário.
Envie suas dúvidas sobre finanças para examecanalpme@abril.com.br.