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Críticas à Psicologia Funcionalista

Os ataques ao movimento funcionalista vieram dos estruturalistas.

Uma das críticas foi ao próprio termo que não estava claramente
definido.

Os funcionalistas foram acusados de, por vezes, usarem o termo


função para descrever uma actividade e outras vezes para se referirem
à utilidade.

Uma outra critica, apresentada especialmente por Titchener,


relacionava-se com a definição de Psicologia. Os estruturalistas
afirmavam que o funcionalismo nada tinha de Psicologia, pois não se
restringia ao objeto de estudo e à metodologia do estruturalismo.

De acordo com Titchener, qualquer abordagem que não fosse a análise


introspectiva da mente em seus elementos, não era Psicologia, no
entanto era exatamente esta a definição de Psicologia que os
funcionalistas questionavam e se empenhavam em substituir.

Outros críticos censuram o interesse dos psicólogos funcionais por


atividades de natureza prática ou aplicada.

Os estruturalistas não viam com bons olhos a Psicologia aplicada.


Atualmente, a Psicologia aplicada está muito disseminada e isto pode
ser considerado uma contribuição do funcionalismo. Se produzir
intervenção é bom para a sociedade, então a crítica feita ao
funcionalismo é desprovida de validade.

A Psicologia,diz Harvey A . Carr (In:


http://pcmarques.paginas.sapo.pt/Li3.htm)
"interessa-se por dar as contribuições que puder a todos os campos
afins de pensamento e de acção, como a filosofia, a sociologia, a
educação, a indústria, a medicina, o direito, os negócios e a indústria.
É claro que todo o conhecimento sobre a natureza humana tem
extrema utilidade para qualquer campo de actividade relacionado de
qualquer modo com o pensamento e a acção do Homem" (Harvey A.
Carr).
http://www.neaad.ufes.br/subsite/psicologia/obs04hg%20critica%20a
%20psicologia%20funcionalista.htm

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