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Liberdade

De uma forma geral, a palavra "liberdade" significa a condição de um indivíduo não ser
submetido ao domínio de outro e, por isso, ter pleno poder sobre si mesmo e sobre seus
atos.

O desejo de liberdade é um sentimento profundamente arraigado no ser humano.


Situações como: a escolha da profissão, o casamento e o compromisso político ou
religioso, fazem o homem enfrentar a si mesmo e exigem dele uma decisão responsável
quanto a seu próprio futuro.

A capacidade de raciocinar e de valorizar de forma inteligente o mundo que o rodeia, é


o que confere ao homem o sentido da liberdade entendida como plena expressão da
vontade humana.

Teorias filosóficas e políticas, de todos os tempos, tentaram definir liberdade quanto a


determinações de tipo biológico, psicológico, econômico, social etc. As concepções
sobre essas determinações, nas diversas culturas e épocas históricas, tornam difícil
definir com precisão a idéia de liberdade de uma forma generalizada.

Do ponto de vista legal, o indivíduo é livre quando a sociedade não lhe impõe nenhum
limite injusto, desnecessário ou absurdo. Uma sociedade livre dá condições para que
seus membros desfrutem, igualmente, da mesma liberdade. Em 1948, a Assembléia
Geral das Nações Unidas adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que
engloba os direitos e liberdade que a Organização das Nações Unidas (ONU) considera
que devam ser os objetivos de todas as nações.

A liberdade se manifesta à consciência como uma certeza primária que perpassa toda a
existência, especialmente nos momentos em que se deve tomar decisões importantes e
nos quais o indivíduo sente que pode comprometer sua vida.

O consenso universal reconhece a responsabilidade do indivíduo sobre suas ações em


circunstâncias normais, e em razão disso o premia por seus méritos e o castiga por seus
erros. Considerar que alguém não é responsável por seus atos implica diminuí-lo em
suas faculdades humanas, uma vez que só aquele que desfruta plenamente de sua
liberdade tem reconhecida sua dignidade.

O homem tende a exercer a liberdade em todas as ações externas. Quando elas são
cerceadas, frustram-se o crescimento e o desenvolvimento do indivíduo e desprezam-se
seus direitos e sua dignidade. Entretanto, apesar de toda a violência externa (e em certo
grau também as pressões internas), as pessoas são muitas vezes capazes de manter a
liberdade de arbítrio sobre seus atos internos (pensamentos, desejos, amor, ódio,
consentimento moral ou recusa), preservando assim sua integridade e dignidade, como
acontece com pessoas submetidas a situações extremas de privação de liberdades.

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Foram as próprias dificuldades teóricas inerentes ao conceito de liberdade que levaram


as ciências humanas e sociais a preferirem o termo plural e concreto "liberdades" ao
ideal absoluto de "liberdade". Assim, deixando de lado a discussão especificamente
filosófica e psicológica, considera-se, cada vez mais, a liberdade como soma das
diversas liberdades específicas. Fala-se correntemente em liberdades públicas, políticas,
sindicais, econômicas, de opinião, de pensamento, de religião etc. Embora tal
procedimento não resolva o problema teórico da natureza da liberdade, pelo menos
possibilita avançar na reflexão e nos esforços para ampliar, cada vez mais, o exercício
de uma faculdade de importância primordial na vida dos homens e das sociedades.

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