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Os Esús do culto, assentados no Ygba ou masserados, não são feitos para nos
servir, nem para nos dar qualquer bem material.
Para isso, cada um de nós tem o seu Bara pessoal, que é assentado quando da
Iniciação no Candomblé.
O Bara está diretamente ao serviço de um determinado Orixá, e por isso se diz que
ele é “escravo” deste ou daquele Orixá.
O Bara de cada um de nós é assim aquele que serve diretamente ao nosso Orixá de
Cabeça, ao dono do nosso Orí, e dessa forma o mensageiro entre nós e o nosso
Orixá.
O Bara também pode estar assentado na casa de santo, e nesse caso, ele é um Bara
coletivo e, enquanto for agradado, ele trabalhará para todos os membros da casa,
sem noção do bem e do mal, pois Exú (Bara) é pagão e recebe o sacrifício como
paga por realizar um trabalho.
Não se deve portanto confundir Bara com escravos dos quais alguns exemplos são:
Maria Padilha, Maria Mulambo, Tranca Ruas. Zé Pilintra, etc.
Numa escala de hierarquia estaria, para que se perceba a sua ordem de atuação,
mais ou menos assim:
Exu Alaketu
Exú Ijelu
Exú Lalu
Exú Akesan
Exu Lonan
Exú Agbo
Exú Laroye
Exú Ina
Exú Odara