ADICIONAL DE PERICULOSIDADE - ELETRICIDADE - CONTATO
INTERMITENTE.
1. Conforme assentado na Súmula 364, I, do TST, faz jus ao adicional de
periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Tal adicional é indevido apenas quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.
2. No caso, o laudo pericial demonstrou que o Reclamante ingressava em área
considerada de risco, sala de alta tensão (retificadores) e subestação do prédio da Reclamada, por um período que, somado, atingia 16 horas mensais, ocasiões em que havia exposição a contato com rede energizada, sendo devido, portanto, o pagamento do respectivo adicional.
3. Nesse contexto, o entendimento adotado pelo Regional encontra-se em
sintonia com a primeira parte do item I da Súmula 364 do TST, segundo a qual- faz jus ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco-.Agravo de instrumento desprovido.