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ZÉ LIMEIRA Zé Limeira quando canta

Estremece o Cariri
O meu nome é Zé Limeira As estrêla trinca os dente
De Lima, Limão , Limansa Leão chupa abacaxi
As estradas de São Bento Com trinta dias depois
Bezerro de Vaca Mansa Estoura a guerra civí
Vala-me, Nossa Senhora
Ai que eu me lembrei agora: O Marechal Floriano
Tão bombardeando a França Antes de entrar pra Marinha
Perdeu tudo quanto tinha
Ninguém faça pontaria Numa aposta com um cigano
Onde o chumbo não alcança Foi vaqueiro vinte ano
E vou comprá quatro livro Fora os dez que foi sargento
Prá estudá leiturança Nunca saiu do convento
Bem que meu pai me dizia: Nem pra lavar a corveta
Jesus , José e Maria, Pimenta só malagueta
São João das Orelha mansa Diz o Novo Testamento!
 
Ainda não tinha visto Pedro Álvares Cabral
Beleza que nem a sua, Inventor do telefone
De cipó se faz balaio Começou tocar trombone
A beleza continua Na volta de Zé Leal
Sete-Estrelo, três Maria Mas como tocava mal
Mãe do mato pai da lua Arranjou dois instrumento
Daí chegou um sargento
A beleza continua Querendo enrabar os três
De cipó se faz balaio Quem tem razão é o freguês
Padre-Nosso, Ave-Maria, Diz o Novo Testamento!
Me pegue senão eu caio (...)
Tá desgraçado o vivente Quando Dom Pedro Segundo
Que não reza o mês de maio Governava a Palestina
E Dona Leopoldina
Sei quando Jesus nasceu, Devia a Deus e o mundo
Num dia de quinta-feira, O poeta Zé Raimundo
Eu fui uma testemunha Começou castrar jumento
Sentado na cabeceira Teve um dia um pensamento:
São José chegou com um facho “Tudo aquilo era boato”
De miolo de aroeira Oito noves fora quatro
Diz o Novo Testamento!
Um dia o Reis Salamão
Dormiu de noite e de dia,
Zé limeira
Convidou Napoleão
Pra cantá pilogamia
Viva a Princesa Isabé
Que já morô em Sumé
No tempo da monarquia

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