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Crônica: Lembranças do meu tempo de estudante

Acredito que falar sobre as lembranças que carregamos do tempo em que éramos
estudantes não seja tarefa muito fácil.
Recordo-me que mesmo antes de ir para a escola já tinha paixão por “brincar de
escolinha”.
Não fiz pré-escola, escolinha, nem mesmo freqüentei a creche, mas esperava ansiosa
pelo primeiro dia em que iria para a escola, e então aconteceu.
Sete anos, 1ª série! Pensava comigo: “Já sou grande, vou para a escola”.
Bem, grande, grande, não sou até hoje, mas quem iria discutir isso comigo? Quem
ousaria?
O tão esperado dia chegou e para mim foi maravilhoso!
Minha primeira professora? Jamais me esquecerei a D. Neide. Amável, educada e firme
em tudo que nos ensinava.
Sempre gostei muito de estudar por isso tenho boas recordações de meu tempo de
estudante. Amava tirar boas notas e com certeza “impressionar a professora.”.
Ao passar para o Ensino Fundamental II estranhei bastante. O que era aquilo? Mal tinha
conhecido um professor e lá estava outro se apresentando?
Com o tempo me acostumei e como dizemos hoje, “tirei de letra.”.
Tenho ótimas recordações de meus professores e todos contribuíram muito para minha
formação, mas com certeza nunca me esquecerei das minhas professoras de português
que sempre me diziam: “Você tem que ser jornalista, pois escreve e se expressa muito
bem.” E é até engraçado, mas os anos passaram e hoje também me tornei uma
professora e leciono no mesmo colégio que minha antiga professora de português.
Problemas... Problemas... Bom, acredito que um pouquinho com o tão “temível inglês”.
Jamais me esquecerei dele. Alto, magro, cabelos grisalhos... Seu Brás!
Morria de medo dele e decorava suas aulas com pavor de ficar com notas baixas em
suas disciplinas.
Porque tanto medo? Simplesmente pelo fato de no primeiro dia de aula que eu estava
tendo com ele, presenciá-lo quebrando ao meu lado, a caneta de uma aluna que não
prestava atenção em sua aula. Ufa! Nunca quis tanto que tocassem o sinal.
Bem, lembranças vão e vem, porém as que realmente importam são aquelas que
contribuíram para o meu crescimento, tanto profissional quanto pessoal.
Devo parte do que sou hoje aos meus “Queridos Mestres”.

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