Se a Supervisão tem o intuito de garantir a estabilidade e a solidez do sistema financeiro e a
eficiência do seu funcionamento, a Regulação pretende prevenir o risco sistémico, ou seja, a possibilidade de ocorrência de um evento não antecipado ou repentino que possa afectar o sistema financeiro como um todo. O facto de existir um conjunto de normas e regulamentos implica o controlo da sua observância pelas instituições financeiras a elas sujeitas e, desta forma, garantir a confiança no sistema financeiro. O Sistema Financeiro Português assenta num modelo de Supervisão Institucional com uma clara distinção entre os três segmentos de mercado existentes - o bancário, o financeiro e o segurador. O actual modelo de Supervisão do Sistema Financeiro Português está dividido da seguinte forma: O Modelo de Supervisão Português Autoridad Comissão do Mercado de Valores Banco de Portugal Instituto de e de Mobiliários Seguros de supervisão Portugal Âmbito de Mercados de valores mobiliários e Instituições de Actividade supervisão instrumentos financeiros derivados crédito e seguradora e de actividade dos agentes que neles Sociedades resseguradora actuam financeiras Segmento Financeiro Bancário Segurador de mercado Supervisão Horizontal Supervisão Supervisão Vertical Vertical
O modelo de Supervisão do Sistema Financeiro Português actualmente em vigor encontra-se em
fase de revisão, estando prevista a sua evolução para um modelo com apenas duas autoridades de supervisão – Modelo Twin Peaks.