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Proteção contratual

Nas relações de consumo, há sempre o pólo dos fornecedores e, do outro lado, o pólo dos co
nsumidores, sendo que os fornecedores, na busca de ganhos, estipulam condições e obr
igações aos consumidores, e estes passam a aceitar as propostas, em geral com poucas
possibilidades de negociar maiores ou melhores vantagens. Diante do objetivo de
serem evitados abusos aos direitos dos consumidores, criam-se normas protetoras
nos negócios, que, em geral, limitam as liberdades de contratar por parte dos for
necedores.
As condições gerais de negócios, enquanto estipuladas prévias e unilateralmente pelo for
necedor, não geram, por certo, nenhuma conseqüência jurídica vinculante do consumidor. R
epresentam apenas, por assim dizer, o detalhamento da oferta e, como tal, import
am somente a vinculação do empresário, obrigado a respeitá-las (CDC, art.35). Em relação ao
consumidores, as condições gerais de negocio revestem-se de caráter vinculativo a par
tir da sua aceitação consciente, manifestada, em princípio, pela assinatura do instrum
ento de contrato de adesão.

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