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Lucas 24:45 - Então lhes abriu o entendimento, para que pudessem compreender as

Escrituras.

Jesus abriu o entendimento destas pessoas para que compreendessem as Escrituras. O Espírito Santo tem hoje
essa tarefa em nossas vidas quando estudamos a Bíblia. perguntou-se alguma vez como conseguir entender
uma passagem difícil da Bíblia? Além de ler a passagem em seu contexto, consultar a outras pessoas e obras
de referências, ore que o Espírito Santo lhe abra seu entendimento para compreender e lhe dê o discernimento
necessário para pôr em ação a Palavra de Deus em sua vida.

O homem que não tem juízo ridiculariza o seu próximo, mas o que tem entendimento
refreia a língua.
Provérbios 11:12

O entendimento é fonte de vida para aqueles que o têm, mas a insensatez traz castigo aos
insensatos.
Provérbios 16:22

E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês
em Cristo Jesus.
Filipenses 4:7

Portando irmãos, os louvores entoados, as palavras sagradas, as oportunidades dadas é simplesmente para
engrandecer o nome de Jesus.
Lembre-se, o culto não é para o homem e sim para DEUS.
Não importa se você tem uma linda voz para cantar ou uma boa oratória para pregar a palavra de
Deus.
O que importa é cumprir a nossa obrigação como servos de Deus.

Eu confesso que hoje estou bastante nervoso e muito tímido. Mas não deixarei que isso impeça de
falar de Jesus.

1 Pedro 5:7 - Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
Leitura na igreja
Mateus 24:3-36
3 Tendo Jesus se assentado no monte das Oliveiras, os 21 Porque haverá então grande tribulação, como nunca
discípulos dirigiram-se a ele em particular e disseram: houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais
"Dize-nos, quando acontecerão essas coisas? E qual será haverá.
o sinal da tua vinda e do fim dos tempos? "
22 Se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém
4 Jesus respondeu: "Cuidado, que ninguém os engane. sobreviveria; mas, por causa dos eleitos, aqueles dias
serão abreviados.
5 Pois muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Eu sou o
Cristo!’ e enganarão a muitos. 23 Se, então, alguém lhes disser: ‘Vejam, aqui está o
Cristo! ’ ou: ‘Ali está ele! ’, não acreditem.
6 Vocês ouvirão falar de guerras e rumores de guerras,
mas não tenham medo. É necessário que tais coisas 24 Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que
aconteçam, mas ainda não é o fim. realizarão grandes sinais e maravilhas para, se possível,
enganar até os eleitos.
7 Nação se levantará contra nação, e reino contra reino.
Haverá fomes e terremotos em vários lugares. 25 Vejam que eu os avisei antecipadamente.
8 Tudo isso será o início das dores. 26 "Assim, se alguém lhes disser: ‘Ele está lá, no
deserto!’, não saiam; ou: ‘Ali está ele, dentro da casa!’,
9 "Então eles os entregarão para serem perseguidos e
não acreditem.
condenados à morte, e vocês serão odiados por todas as
nações por minha causa. 27 Porque assim como o relâmpago sai do Oriente e se
mostra no Ocidente, assim será a vinda do Filho do
10 Naquele tempo muitos ficarão escandalizados, trairão
homem.
e odiarão uns aos outros,
28 Onde houver um cadáver, aí se ajuntarão os abutres.
11 e numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a
muitos. 29 "Imediatamente após a tribulação daqueles dias ‘o sol
escurecerá, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão
12 Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos
do céu, e os poderes celestes serão abalados’.
esfriará,
30 "Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e
13 mas aquele que perseverar até o fim será salvo.
todas as nações da terra se lamentarão e verão o Filho do
14 E este evangelho do Reino será pregado em todo o homem vindo nas nuvens do céu com poder e grande
mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o glória.
fim.
31 E ele enviará os seus anjos com grande som de
15 "Assim, quando vocês virem ‘o sacrilégio terrível’, do trombeta, e estes reunirão os seus eleitos dos quatro
qual falou o profeta Daniel, no lugar santo — quem lê, ventos, de uma a outra extremidade dos céus.
entenda —
32 "Aprendam a lição da figueira: quando seus ramos se
16 então, os que estiverem na Judéia fujam para os renovam e suas folhas começam a brotar, vocês sabem
montes. que o verão está próximo.

17 Quem estiver no telhado de sua casa não desça para 33 Assim também, quando virem todas estas coisas,
tirar dela coisa alguma. saibam que ele está próximo, às portas.

18 Quem estiver no campo não volte para pegar seu 34 Eu lhes asseguro que não passará esta geração até que
manto. todas essas coisas aconteçam.

19 Como serão terríveis aqueles dias para as grávidas e 35 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras
para as que estiverem amamentando! jamais passarão".

20 Orem para que a fuga de vocês não aconteça no 36 "Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos
inverno nem no sábado. dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai.

Mateus 24: 4-8 – cristo compara com as dores de parto que precedem o nascimento de uma criança.
EVENTOS ESCATOLÓGICOS SEGUNDO A CRONOLOGIA BÍBLICA
O Arrebatamento da Igreja Nos ares; antes da Grande Tribulação (I Ts 4.16,17; 1.10). Esse rapto dos salvos
desencadeara uma série de eventos.
O Tribunal de Cristo Este julgamento não tem como propósito condenar nenhum crente ao inferno, mas
recompensar os que procederam de forma firme, constante e abundante na obra do
Senhor (Rm 14.10).
A Grande Tribulação Na Terra, por sete anos (Dn 9.25-27); e as Bodas do Cordeiro, no Céu (Ap 19.1-9)
A Vinda em glória de Jesus Em poder e glória, para a batalha do Armagedom (Zc 14.1-4; Jl 3.2; Ap 16.13-16).
na Terra
O fim do Império do Na segunda fase da segunda vinda, Cristo aniquilará o iníquo (Ap 19.19-21).
Anticristo
O julgamento das nações Nesta ocasião, Cristo Jesus, julgará as nações que socorreram ou não a nação de Israel
durante o período da Grande Tribulação (Jl 3.12-14; Mt 25.31-46)
O Milênio Após a prisão de Satanás, o reinado de Cristo será implantado na terra durante mil anos
literais (Ap 20.1-6).
A revolta do diabo e seu Após o Milênio, o Inimigo será solto por pouco tempo, pois logo ele – em última
julgamento instância – e suas hostes serão julgados (Ap 20.7-10; Jo 16.8-11; Rm 16.20)
O juízo final A este julgamento serão submetidos os mortos ressuscitados, na consumação de todas
as coisas (Ap 20.11-15)
Novos céus e nova terra Nesse momento a terra será completamente restaurada de todo mal decorrente do
pecado e da influência de Satanás (Ap 21-22; 2 Pe 3.7)

Deus, em seu infinito conhecimento, deixou-nos em Sua Palavra o registro dos acontecimentos futuros a fim
de que entendamos que Ele é soberano sobre a história e que, no tempo certo, tudo convergirá para que o seu
eterno propósito seja estabelecido por meio de Jesus Cristo, Seu Filho. Tal esperança nos trás consolo de que
um dia o mal terá seu fim, e o bem será estabelecido para sempre.
Maranata! Ora, vem Senhor Jesus! Jesus fala de sinais e não de datas.
Jesus fala de sinais que antecedem
a sua volta, mas em momento algum
Ele fala a respeito de datas. O Mestre
SINAIS QUE ANTECEDEM A VOLTA DE CRISTO
também deixou claro que estes sinais
Mt 24.3-8; 11-14 são parte do plano de Deus, todavia
quando eles acontecerem, o fim não
O sermão profético de Jesus no monte das Oliveiras, foi proferido
será logo.
como resposta a três questionamentos dos discípulos: “Dize-nos,
quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim
do mundo?” (Mt 24.3). Jesus, então, mencionou uma série de sinais que ocorreriam no mundo antes de Sua
vinda, tais como: falsos cristos, falsos profetas, fome, epidemias, terremotos, aumento da iniquidade e
esfriamento do amor, além de outros. Embora estes sinais estejam relacionados mais especificamente à
segunda fase de Sua vinda, ou seja, a vinda de Jesus em glória (Mt 24.40), podemos afirmar que eles também
ocorrerão nos dias que antecedem ao Arrebatamento da Igreja, como os que estão acontecendo em nossos
dias.
A volta de Jesus será visível e anunciada ao som de trombetas (cf. Is 11.12; 18.3; Jr 4.21; 51.27) com Cristo,
nos céus, envolto em um estandarte.
Falsos Cristos (Mt 24.5). O surgimento de falsos Cristos é um prenúncio dos tempos do fim (Mt 24.24;
Mc 13.22). Muitos enganadores tem se levantado dizendo ser o próprio Cristo, o Filho de Deus reencarnado.
Um dos mais conhecidos Henry Crist, que em 1982 fundou a Suprema Ordem Universal da Santíssima
Trindade.
Falsos Profetas (Mt 24.11). Se um profeta é um mensageiro divino ou um porta voz de Deus,
consequentemente, um falso profeta é alguém que de forma enganosa e fraudulenta fala em nome dEle.
Embora os falsos profetas tenham existido desde os tempos bíblicos (Dt 18.21,22; II Cr 18.4-7, 18-22; Jr
15.15; 20.1-6; 26.8-11; Am 5.10; II Pe 2.1-3,12; I Jo 2.22; 4.1), eles estão se tornando cada vez mais comum
em nossos dias, em cumprimento a Palavra de Deus.
Apostasia (ITm 4.1; IITm 4.3). Apostatar significa rejeitar, depois de haver crido nos ensinos de Cristo,
e passar a crer em doutrinas contrárias (I Tm 4.1; II Tm 4.3).
Fome (Mt 24.7; Mc 13.8; Lc 21.8). A fome é outro sinal da vinda de Cristo, e embora a fome tenha
ocorrido no mundo desde os tempos remotos (Gn 26.1; 41.30,54; Êx 16.3; II Sm 21.1; II Rs 6.25; At 11.28)
Epidemias (Mt 24.7) Jesus também falou acerca de pestes ou epidemias que haveria no mundo antes
de Sua vinda. Apesar do avanço tecnológico e científico em todo o mundo e do desenvolvimento da indústria
farmacêutica, as doenças e epidemias crescem assustadoramente, em cumprimento as palavras do Senhor
Jesus.
Guerras e rumores de guerras (Mt 24.6; Mc 13.7; Lc 21.9). Outro sinal da vinda de Cristo são as
guerras e os conflitos armados, onde podemos citar o avanço do grupo radical islâmico e outros como
exemplos. Apesar de as guerras existirem desde os tempos mais remotos (Gn 14.2; Êx 17.1-15; II Rs 3.7), nos
últimos anos elas vêm ocorrendo com muito mais intensidade.
Terremotos e inundações (Mt 24.7; Mc 13.8; Lc 21.11). Jesus também falou acerca dos terremotos
que ocorreriam no mundo antes de Sua vinda.
O retorno de Israel à sua terra (Ez 37.1-28). Em seu sermão profético, Jesus disse: “Olhai para a
figueira e para todas as árvores. Quando já começam a brotar, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as que está
perto o verão” (Lc 21.29,30). O retorno do povo judeu à sua terra é um dos sinais dos tempos do fim. “Por
causa da rejeição ao Messias, Deus permitiu que Jerusalém fosse invadida pelas tropas romanas no ano 70
d.C. e o povo judeu foi disperso pelo mundo. Mas, depois de quase vinte séculos, o povo judeu pôde voltar à
sua terra.
Outros Sinais. A Bíblia menciona ainda outros sinais dos tempos do fim, tais como: o progresso
científico (Dn 12.4; Na 2.4); o aumento da iniquidade e o esfriamento do amor (Mt 24.12); tempos difíceis e
trabalhosos (II Tm 3.1-5; Tg 5.1-8); perseguição física e ideológica ao povo de Deus (Mt 24.9; Mc 13.9-13)

QUANDO SE DARÁ O ARREBATAMENTO DA IGREJA?


Ele voltaria novamente para buscar aqueles que receberam a Cristo como Salvador e viveram de acordo com
sua Palavra (1Ts 4.16-17; 1 Co 15.50-52).
“Não vos pertence saber os tempos ou épocas que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder”
(At 1.7), “daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas
unicamente meu Pai” (Mt 24.36).

Jesus prometeu que voltaria (Jo 14.3; Ap 22.20). Os anjos corroboraram as suas palavras (At 1 9-11). Os
profetas dos tempos do AT também anunciaram a Segunda Vinda, mesmo não tendo a devida compreensão
acerca dela (Dn 7.13; Zc 14.4; Ml 3.2). E os escritores do NT fizeram o mesmo: Paulo (1Co 15.51,52); Tiago
(Tg 5.8); Pedro (2Pd 3.10); João (1Jo 2.28; 3.1-3); Judas (v. 14); e o desconhecido autor de Hebreus (Hb 9.28).
Ademais, o testemunho da Ceia do Senhor, por Ele ordenada, é mais uma evidência de sua volta (1Co 11.26).
Não podemos estar desapercebidos, pois “fiel é o que prometeu” (Hb 10.23,37). E o fato de não sabermos
quando Ele voltará (Mt 24.42-44) deve estimular-nos à vigilância (Mt 25.I-I3). Quanto a nós, além de não
sabermos quando Jesus voltará, é nos totalmente vedado fazer especulações (At 1.7; I Ts 5.1). “Vigiai, pois,
porque não sabeis o dia nem a hora” (Mt 25.13).

FUNDAMENTOS BÍBLICOS PARA A PROMESSA DA VOLTA DE JESUS


Ao lermos a Bíblia vamos encontrar tanto no AT (Zc 14.3-4) como no NT (Tg 5.7; 1Pe 1.7,13; 1Ts 4.13-18;
Hb 9.28). No entanto, é no NT que esta doutrina é mais difundida e explicada. O próprio Senhor Jesus fez esta
promessa (Jo 14.2-3), os anjos falaram acerca desta promessa (At 1.11) e os apóstolos escreveram acerca desta
promessa. Vejamos:
 Será repentino "num abrir e fechar de olhos" (1Co 15.51,52). Isto significa que não haverá tempo para
preparativos de última hora (Mt 25.6-10);
 Será “em dia e hora que não sabemos” (Mt 24.36,44). Todos que se atreveram determinar o dia do
Arrebatamento da igreja se decepcionaram. Esperaram e Cristo não veio! Portanto, melhor do que prever ou
datar este dia, é estar preparado;
 Será “como nos dias de Noé” (Mt 24.37-39). Ou seja, um dia como outro qualquer, em que as pessoas
estarão em suas atividades normais: comendo, trabalhando, casando etc (Mt 24.40-42);
 Será pessoal (At 1.11; Ap 22.12). Assim como em um casamento, Cristo virá pessoalmente buscar a sua
noiva;
 Será em duas fases. A Segunda Vinda de Cristo dar-se-á em duas fases distintas, uma antes, e outra depois
da Grande Tribulação. A primeira fase é o Arrebatamento da Igreja (1Co 15.52; 1Ts 4.16,17). A segunda fase
da vinda de Cristo será sua descida sobre o Monte das Oliveiras, juntamente com a igreja, para livrar Israel
das garras do anticristo (Zc 14.4; Mt 24.30; Ap 1.7; 19.11-21; 20.1-6).

A VINDA DO SENHOR SERÁ REPENTINA.


A necessidade da vigilância para o retorno de Cristo se dá também pelo fato de ser um evento repentino.
Diversas vezes, Jesus exortou os seus discípulos sobre isso (Mt 24.36,42,44; 25.13; Mc 13.33; Lc 12.46).
Infelizmente, não são poucos aqueles que têm a promessa do Senhor como tardia, ao ponto de desacreditarem
dela (II Pe 3.4). Todavia, Jesus nos assegurou que viria sem demora (Ap 3.11; 22.12,20). Estejamos vigilantes
para não sermos pegos de surpresa e sermos achados dormindo naquele dia (Mc 13.36; Lc 21.34). Jesus e os
apóstolos usaram algumas figuras que retratam muito bem que a imprevisibilidade do seu retorno, como
veremos na tabela a seguir:
FIGURAS QUE RETRATAM A EXPLICAÇÃO
REPENTINA VOLTA DO SENHOR
Ladrão O que aprendemos aqui é que, como um ladrão que
(Mt 24.43-44; I Ts 5.2-4; II Pe 3.10; aparece de forma inesperada, assim será a volta de
Ap 16.15) Cristo para buscar Sua Igreja. Por isso, o cristão deve
estar sempre vigilante para o retorno do Senhor.
Relâmpago Um relâmpago é um fenômeno repentino. De forma
Mt 24.27 parecida, sucederá o súbito dia do Filho do Homem.
Quando o Senhor retornar, Ele virá de forma instantânea
Abrir e fechar de olhos Paulo ensinou que “num momento” (grego atoma), num
I Co 15.52 abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta, nós
seremos transformados. De imediato, o corruptível se
revestirá de incorruptibilidade.

COMO ESPERAR A VINDA DE JESUS


A esperança de todos os que obedecem a Deus, que acreditam sem reservas na Sua existência e no Seu poder,
está na vinda do Senhor Jesus (1Ts 4.16,17). As Escrituras descrevem, não apenas a promessa, mas também
nos ensina como devemos esperar esta promessa. Vejamos:
 Devemos esperar com vigilância. Diversas parábolas foram proferidas pelo Senhor Jesus, com o intuito
de nos ensinar acerca da vigilância (Mt 24.32,33; Mt 25.1-13; Mt 24.45-47; Mt 24.37-39; Mt 24.43,44; Lc
12.39,40; 1Ts 5.2,3; 2Pd 3.10; Ap 3.3). O ladrão não avisa a hora da noite em que vai arrombar a nossa porta
e roubar a nossa casa, do mesmo modo o Senhor Jesus não vai avisar a hora em que virá buscar Seu povo.
Então, Ele pede que vigiemos para não sermos pegos de surpresa.
 Devemos esperar com santidade. Somente aqueles que estiverem vigilantes e em santidade poderão
desfrutar das bênçãos advindas da Segunda Vinda de Cristo (1Ts 5.23; Hb 12.14; 1Jo 3.3).
 Devemos esperar em alerta. “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente,
assim será também a vinda do Filho do homem” (Mt 24.27). Isto significa que ninguém terá tempo extra para
se preparar. Devemos vigiar. Jesus falou que este episódio seria semelhante aos dias de Noé (Mt 24.36-44)
Jesus contou algumas parábolas sobre sua volta (Mt 24.45-51; Mt 25.1-13; Ef 4.30).
 Devemos esperar evangelizando. “Bem-aventurado aquele servo a quem o Senhor, quando vier, achar
fazendo assim” (Lc 12.43). “Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos
digo: levantai os vossos olhos e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa” (Jo 4.35).
ESPERANDO A VOLTA DE JESUS
Duas coisas trazem esperança na vida crente. A primeira é o Arrebatamento da Igreja (1Ts 4.18), e a
segunda é a ressurreição do corpo (1Co 15.1-58).
A Igreja não passará pela grande tribulação. Quem ama a Palavra de Deus tem a certeza de que
Cristo “aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação” (Hb 9.28). O
arrebatamento poderá ocorrer a qualquer momento (Mt 24.36,42,43,44).
Jesus deixa claro que o crente deve esperar pelo cumprimento de todos os sinais profetizados por Ele,
os quais ocorrerão antes da sua volta. Quando Jesus prossegue e diz aos seus discípulos que era impossível
saber o dia e a hora da sua volta e que eles deveriam vigiar porque não sabiam a que hora haveria de vir o
Senhor. Nas Escrituras lemos a Doutrina da Vinda Iminente de Jesus Cristo à Sua Igreja nos seguintes textos
Sagrados (1Co 1.7; 16.22, Fp 3.20; 4.5, 1Ts 1.10; 4.15-18; 5. 6; 1Tm 6.14; Tt 2.13; Hb 9.28; Tg 5.7-9; 1Pd
1.13; Jd 21; Ap 3.11; 22.7; 12,20; 22.17,20).
Cristo virá buscar seus fiéis, a Igreja, no arrebatamento. Cristo tirará a Igreja antes da Grande
Tribulação, pois esta tem como propósito encerrar o tempo dos gentios e preparar o povo de Israel para a
restauração no milênio, governado por Cristo.

O SIGNIFICADO DO TERMO “TRIBUNAL DE CRISTO”


Tribunal de Cristo é o primeiro dos eventos depois do Arrebatamento da Igreja.

DIFERENÇA ENTRE O TRIBUNAL DE CRISTO E O GRANDE TRONO BRANCO


A Bíblia diz que Jesus é o “justo juiz”, de modo que todos os julgamentos serão justos e irrecorríveis
(2Tm 4-8; 1Pe 1.17) Deus julgará tanto crentes quanto ímpios. O julgamento dos ímpios será diante do Grande
Trono Branco um evento descrito em Apocalipse 20.15, o qual ocorre após o reino milenial de Cristo que será
o último julgamento antes da eternidade futura. O julgamento dos iníquos levará a um sofrimento proporcional
à sua iniquidade (Mt 10.15; 11.23-24; Lc 19.27). Já o julgamento dos justos levará a recompensas maiores ou
menores, em proporção à fidelidade de cada um (Lc 19.11-27). Os ímpios comparecerão perante o Grande
Trono Branco que se dará depois do Milênio, os crentes comparecerão perante o Tribunal de Cristo que se
dará antes do Milênio. E neste Tribunal, os crentes serão recompensados tomando-se por base o quão fielmente
serviram a Cristo ( Mt 28.18-20; Rm 6.1-4; 1Co 9.4-27; 2Tm 2.4-8; Tg 1.12; 3.1-9; 1Pd 5.4; Ap 2.10)
(LAHAYE, 2009, p. 462).
QUEM SERÁ JULGADO NO TRIBUNAL DE CRISTO
A doutrina do julgamento do crente trata-se do Tribunal de Cristo, isto é, o julgamento da igreja após o
seu arrebatamento (2Co 5.10; Rm 14.10; 1Jo 4.17). É o dia da prestação de conta da nossa vida; da nossa
mordomia cristã, da nossa diaconia. Segundo a Palavra de Deus, o julgamento do crente é tríplice. No passado,
o crente foi julgado em Cristo, no Calvário, como pecador (2 Co 5.21). No presente, ele é julgado como filho
de Deus, durante a sua vida (1Co 11.31). No futuro, será julgado como servo de Deus, quanto à sua fidelidade
no serviço prestado a Deus (1Co 4.2-6; 2Co 5.10). Não será um julgamento de pecados do crente (Rm 8.1; Jo
5.24), mas das obras do crente (Ap 22.12; 14.13). Todos os salvos serão julgados, e não apenas alguns (Rm
14.10; 2Co 5.10).
As más ações do cristão, quando ele arrepende-se, são perdoadas no que diz respeito ao castigo eterno
(Rm 8.1), mas são levados em conta quanto a sua recompensa (2Co 5.10; Ap 14.13); isto é, tudo o que fizemos
fica registrado no Céu (Ml 3.16-18).
No Arrebatamento, Jesus que conhece as nossas obras (Ap 2.2,9,13,19; 3.8,15), trará consigo o
resultado, a avaliação de nosso trabalho. Existem cinco critérios deste julgamento que envolvem: 1º) a “lei da
liberdade cristã” (Tg 2.12); 2º) a qualidade do trabalho que fazemos para Deus (Mt 20.1-16); 3º) o “material”
empregado no trabalho feito para Deus (I Co 3.8,12-15); 4º) a conduta do crente por meio do seu corpo (2 Co
5.10) e 5º) os motivos secretos do nosso coração (I Co 4.5; Rm 2.16).
As Obras. Aquilo que uma pessoa faz por Deus é registrado em um memorial diante do Senhor dos
Exércitos (Ml 3.16-18). As Escrituras prometem recompensas específicas para obras específicas (Mt 5.11-12;
Lc 6.21-22; 14.12-14). Deus recompensará os crentes por todas as ações que tiverem mérito ou valor eterno.
Boas obras. Boas obras do grego “agathos” podem ser definidas como aquelas que têm sido
“manifestas, porque feitas em Deus” (Jo 3.21; Ef 6.7-8; 1Ts 1.3). As boas obras são representadas por ouro,
prata e pedras preciosas. As boas obras também são chamadas de “fruto de justiça, o qual é mediante Jesus
Cristo, para a glória e louvor de Deus” (Fp 1.11; 2.13).
Obras más. Paulo falou sobre a possibilidade de ser “reprovado” ao não conseguir viver fielmente
(1Co 9.24-27). Más ações do grego “phaulos” são desprezíveis aos olhos de Deus. Podem ser chamadas de
“obras mortas” ou “obras da carne”. O perigo de produzir obras da carne reside no fato de que o trabalho do
crente acaba sendo em vão, inútil ou vazio (1Co 15.58; 1Tm 6.20; 2Tm 2.16; G1 4.9; Tt 3.9; Tg 1.26). Obras
más não possuem qualidade, por isso são caracterizadas como madeira, feno e palha materiais de pouco valor
ou durabilidade. Estas são as ações produzidas a partir de motivações erradas (1Jo 2,28 versão atualizada).
A Motivação. Deus sonda a nossa mente e o nosso coração a fim de nos determinar a recompensa. A
motivação de nossas obras também será revelada no Tribunal de Cristo (Lc 12.2-3). O propósito ou motivação
de um coração legitima ou invalida os atos de uma vida (Mt 5.16; 6.1-21). Quando as obras são feitas para
que outros as vejam, perdem-se as recompensas, pois, os desígnios do coração do homem serão manifestos.
(1Co 4-5; Ap 2.23). Embora um serviço exercido por motivos errados possa resultar na perda de recompensas,
ele ainda pode ter efeitos eternos (Fp 1.14-19).

AS RECOMPENSAS DESSE JULGAMENTO


Precisamos saber de antemão que o nosso primeiro julgamento já ocorreu no Calvário. Neste julgamento
Jesus foi julgado em nosso lugar, sofrendo o castigo do nosso pecado, a morte, para que pudéssemos ser
salvos. Agora, no Tribunal de Cristo, o crente será julgado como servo, isto é, quanto ao seu serviço prestado
a Deus e o seu testemunho (Ap 22.12). Não se trata de julgamento dos pecados do crente, pois, nossos pecados
já foram julgados em Cristo (2Co 5.21; Gl 3.13). A nossa salvação é pela graça e pela obra redentora que Jesus
consumou por nós (Hb 7.27). Haverá diferentes tipos de galardões simbolizados por coroas e as Escrituras
mencionam três dessas coroas. Vejamos:
A Coroa da Vida. Esta coroa é concedida àqueles que O prêmio do Senhor
perseveram em meio às provações (Tg 1.2-3,12; Ap 2.10; 3.11). Os
"Galardão, prêmio a que fará jus o crente que
crentes devem alegremente perceber as provações como
tiver desempenhado bem a sua função no Reino
oportunidades dadas pelo Senhor para que cresçam e amadureçam.
de Deus. O apóstolo Paulo adianta que tais
Sua motivação deve também proceder do amor que sentem por honrarias estarão infinitamente além do que
Deus. sonha ou cogita o espírito humano: 'Mas, como
está escrito: As coisas que olhos não viram, nem
A Coroa da Justiça. Esta coroa está reservada àqueles que
ouvidos ouviram, nem penetraram o coração
ansiosamente aguardam o retorno do Senhor (2Tm 4.6-8). Amar a do homem, são as que Deus preparou para os
vinda do Senhor supõe uma vida de obediência. Tamanha fidelidade que o amam' (1 Co 2.9). Além da Nova
proporciona certo grau de segurança enquanto o fiel aguarda o breve Jerusalém com todos os seus indivisíveis e
retomo do Senhor. inimagináveis encantos, o maior galardão do
crente fiel será a presença do Senhor. Esta
A Coroa da Glória. Esta coroa é prometida àqueles que união, a que a Bíblia cognomina de as bodas do
apascentam o rebanho do Senhor pelos motivos certos (1Pe 5.2-4; Cordeiro, representa o cumprimento pleno de
Fl 4.1; Dn 12.3;1Ts 2.19; Pv 11.30). Os obreiros piedosos, dignos nossos anseios que, desde a Queda, vêm nos
de recompensa, são aqueles que servem de coração, e não por crivando a alma de expectativas. Não pode
obrigação. São exemplos de uma vida piedosa para o rebanho. haver galardão maior do que a presença de
Deus entre seu povo.
Reconhecem a obrigação pela qual prestarão contas ao supremo
Pastor (Ez 34-2-4).

AS BODAS DO CORDEIRO
(Mt 22.1-14)
Logo após o arrebatamento dos salvos e o Tribunal de Cristo seguir-se-á a tão esperada “Bodas do
Cordeiro”.

A GRANDE TRIBULAÇÃO
(Mt 24.21,22; Ap 7.13,14)
A Grande Tribulação será o pior período da história da humanidade. O próprio Senhor Jesus disse que
“...haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tão pouco haverá
jamais” (Mt 24.21).

O QUE É A GRANDE TRIBULAÇÃO


“Será o período de maior angústia da história humana, na qual os ímpios serão obrigados a reconhecer quão
terrível é cair nas mãos do Deus vivo. Nesse período, os homens desmaiarão de pavor (Lc 21.26); morderão a língua de
dor (Ap 16.10) e as potências do céu serão abaladas (Mc 13.25). A Grande Tribulação recebe as seguintes denominações
na Bíblia: Dia do Senhor (Sf 1.14); Dia da Angústia de Jacó (Jr 30.7); e, Dia da Ira do Cordeiro (Ap 6.15-17)”
(ANDRADE, 2006, p. 125 – negrito e itálico nosso). A Grande Tribulação terá um período de sete anos: a 70ª Semana
de Daniel, conforme (Dn 9.27) e ocorrerá em duas fases de três anos e meio, como veremos a seguir:
A primeira metade. Será marcada pela ascensão do Anticristo que surgirá no cenário mundial como um
pacificador (Ap 6.1,2; 13.1-10), que se assentará no Templo em Jerusalém (II Ts 2.3,4) e será reconhecido pelos judeus
como sendo o Messias, e pelos gentios como sendo o salvador. Este período abrange os capítulos 6-9 do Apocalipse.
A Segunda metade. Terá início quando o Anticristo proibir a oferta de manjares (Dn 9.27; Mt 24.15). O
sofrimento
será ainda maior, pois, além das catástrofes que ocorrerão na terra provocadas pelos anjos de Deus, haverá perseguição
por parte do Anticristo, aqueles que se converterão (judeus e gentios) neste período (Ap 7.9-14; 11.7; 13.7). Ela abrange
os capítulos 11-18 do Apocalipse.
O JUÍZO DIVINO NA GRANDE TRIBULAÇÃO
“No intervalo entre o arrebatamento e o segundo advento as séries sétuplas de juízos sob os selos, as
trombetas eas taças se desenrolam na terra. Esses castigos divinos aumentam em severidade a medida que
passam de uma série para a outra. Os juízos não são simultâneos, mas sim sucessivos. As trombetas sucedem
os selos, e as taças seguem as trombetas”. Abaixo pormenorizadamente estas informações:

OS SETE SELOS AS SETE TROMBETAS AS SETE TAÇAS


1º) Ascensão do Anticristo (Ap 1ª) A terça parte da terra é queimada (Ap 1ª) Chaga maligna nos homens que
6.1,2). 8.7). tem o sinal da Besta (Ap 16.2).
2º) Guerras (Ap 6.3,4). 2ª) Morte da terça parte das criaturas 2ª) Morte de todas as criaturas do mar
do mar (Ap 8.8,9). (Ap 16.3).
3º) Fome e escassez de alimentos (Ap 3ª) As águas se tornam amargas e 3ª) As fontes das águas se tornam em
6.5,6). muitos homens morrem de sede (Ap sangue (Ap 16.4).
8.10,11).
4º) Morte de 25% da população 4ª) Trevas na terra. O sol, a lua e as 4ª) Aquecimento global (Ap 16.8).
mundial (Ap 6.7,8). estrelas escurecem (Ap 8.12).
5º) Perseguição e morte dos servos 5ª) Aparecem gafanhotos gigantes 5ª) Chagas e dores profundas (Ap
de Deus (Ap 6.9-11). para ferir os homens (Ap 9.1-12). 16.10,11).
6º) Terremotos e catástrofes no céu e 6ª) Guerras. A terça parte dos homens 6ª) Seca-se o rio Eufrates. Tem início a
na terra (Ap 6.12-17). são mortos (Ap 9.13-19). Batalha do Armagedom (Ap 16.12-16).
7º) Trovões, relâmpagos e terremotos 7ª) Trovões, terremotos e saraiva na 7ª) Grande terremoto. Todas as ilhas e
(Ap 8.1-5) terra (Ap 11.15-19). montes são afetados (Ap 16.17-21).

Após o Arrebatamento da Igreja, terá início aqui na terra o período da Grande Tribulação, onde Deus exercerá
seu juízo sobre o mundo, através dos sete selos, das sete trombetas e dos sete cálices da ira divina. Nesse período, surgirá
um líder político, o Anticristo; e um líder religioso, o Falso profeta, que atuarão no mundo influenciados por Satanás.
Então se levantarão 144 mil judeus que, juntamente com as duas testemunhas, irão se opor ao governo do Anticristo e
a religião mundial implantada pelo falso profeta. Muitos judeus e gentios hão de se converter, mas, também serão
perseguidos e mortos. E, no final dos sete anos de Tribulação, o Senhor Jesus descerá sobre as nuvens do céu, com poder
e grande glória, para destruir o império do Anticristo e implantar o Seu Reino Milenial aqui na terra.

A VINDA DE JESUS EM GLÓRIA


(Mt 24.29-30; Ap 19.19-20; 20.1-3)

É o momento em que Cristo virá para implantar o Reino Milenar após os 7 anos das bodas do Cordeiro (Is 63.1;
Dn 7.13-14; Zc 12.10; Mt 26. 64; Ap 19.11). Jesus já veio uma vez em carne, e foi crucificado, morreu e ressuscitou e
virá novamente até as nuvens no primeiro momento para arrebatar a Igreja (1Ts 4.14-17; 1Co 15.51-52). Após o
Arrebatamento haverá a Grande Tribulação, e quando os judeus estiverem quase perecendo por causa da perseguição
efetuada pelo Anticristo, o Senhor Jesus irromperá nas nuvens pela segunda vez com “poder e grande glória”, e desta
vez, virá até a Terra para salvar a Israel dos seus inimigos, julgar as nações, aprisionar o falso profeta e os demônios
com Satanás por mil anos e implantar o Reino Milenial no “grande e terrível dia do Senhor” (Ml 4.5). Nessa Sua
segunda volta, Jesus virá acompanhado por um imenso corpo de hostes celestiais chamados de “os exércitos do céu”
(Jd 14; Ap 19.14; Zc 14.5c), são os crentes que foram arrebatados antes da Grande Tribulação (Jo 14.1-4), como também
os anjos que virão com Ele do céu a terra (Mt 25.31).
A BATALHA DO ARMAGEDOM.
Os exércitos do Anticristo se reunirão para destruir Israel, no vale do Armagedom: "E os congregaram no lugar
que em hebreu se chama Armagedom" (Ap 16.16). O objetivo é exterminar Israel. A batalha durará só um dia. Será uma
batalha em que Israel não terá condições de vencer pelas armas humanas. Um terço dos judeus morrerá (Zc 13.8),
mulheres serão violentadas (Zc 14.2) e a situação de Israel será muito crítica (Ap 14.20). Jesus então descerá para
socorrer Israel (Ler Zc 14.3-5); Ele destruirá as nações "que vierem contra Jerusalém" (Zc 12.8,9). Só então Israel
reconhecerá que Jesus é o Messias (Ez 37).
O FIM DA BATALHA DO ARMAGEDOM.
Com a prisão de Satanás, do Anticristo e do Falso Profeta, a trindade satânica estará destruída. Os pecadores, ante
os juízos de Jesus sobre a Besta e os inimigos de Israel, terão tanto pavor que clamarão pela morte (Ap 6.15-17). Não
será a estratégia de guerra de Israel que derrotará seus inimigos, mas o poder de Deus e de Cristo, vindo do céu. Com a
vitória retumbante de Jesus sobre o Anticristo, o Diabo e o falso profeta, Israel será salvo da destruição e assumirá suas
funções no Milênio. Os exércitos inimigos por Jesus.

OS PROPÓSITOS DA VOLTA TRIUNFAL E GLORIOSA DE JESUS


Todo o plano de aliança com Israel, ainda não cumprido, torna obrigatória a segunda vinda do Messias à terra. O
princípio do cumprimento literal torna o retorno de Cristo essencial. A Bíblia descreve vários propósitos pelos quais
“Jesus virá com poder e grande glória”, e entre eles podemos pontuar alguns. Vejamos:
• Jesus irá libertar e abençoar a criação (Rm 8.19, 21-22);
• Mostrar a sua grande glória aos povos (Mt 16.27; 2Ts 1.7-10; Tt 2.13)
• Ressuscitar os mártires da Grande Tribulação (Ap 13.15; 20.4-5);
• Salvar e livrar Israel da destruição total (Zc 7-9; Mt 23.39; Rm 11.26,27);
• Fazer cumprir a segunda parte da profecia de Ezequiel quando o espírito reviveu os ossos secos (Ez 37.10);
• Trazer a vida nacional e espiritual ao povo de Israel (Is 66.7.8; Hb 8.8-10; 10.16,17)
• Lançar o Anticristo e o Falso Profeta no lago de fogo (Is 66.15,16; Ap 19.19,20);
• Realizar o juízo conhecido como Julgamento das Nações Vivas (Mt 25.31-33; Jl 3.1-2, 12);
• Trazer juízo e justiça contra os ímpios (Is 26.21; 63.1-6; Jd 14,15);
• Destruir o império do Anticristo esmiuçando pela pedra cortada sem auxílio de mãos (Dn 2.44,45; At 4.11)
• Implantar o Reino Milenar (Ap 20.4);
• Prender Satanás no abismo por mil anos (Mt 25.41; Ap 19.20; 20.1-3).

A primeira fase da segunda vinda. Esta fase destina-se à Igreja e será invisível, e é chamada de “encontro” ou
“arrebatamento” (1Ts 4.17). Nesta ocasião ocorrerá a ressurreição dos que morreram em Cristo (1Ts 4.16); os
crentes vivos serão transformados. Seus corpos se revestirão de imortalidade (1Co 15.51,53) e tanto os crentes
ressurretos como os que foram transformados, serão arrebatados para encontrar-se com Cristo nos ares (1Ts 4.17).
Cristo, em sua primeira vinda (encarnação), resgatou-nos do domínio do pecado (Rm 6.14), ressuscitou para a nossa
justificação (Rm 4.25), fundou a sua Igreja (Mt 16.18) e ascendeu ao Céu (At 1.7-11).

A segunda fase da segunda vinda. Esta fase acontecerá sete anos depois do arrebatamento, ou seja, após a
Grande Tribulação. O regresso de Cristo, desta vez, será visível e glorioso e todos verão a Jesus (Zc 12.10; 13.1,2;
14.3,4; Mt 24.30; 26.64; Ap 1.7). Seu primeiro toque a este mundo será no Monte das Oliveiras, como está escrito pelo
profeta Zacarias (14.14) e Cristo virá acompanhado com os seus santos e com os anjos (Mt 25.31; Ap 19.11-16).

DIFERENÇA ENTRE O ARREBATAMENTO E A VINDA DE CRISTO EM GLÓRIA

ARREBATAMENTO “Parousia” (1ª FASE INVISÍVEL) VINDA EM GLÓRIA “Epiphanéia” (2ª FASE VISÍVEL)
Será antes da Tribulação (1Ts 5.9; Ap 3.10). Será depois da Tribulação (Ap 6-19).
O Senhor vem para a Igreja (Jo 14.2,3). O Senhor vem com a Igreja (Jd 14; Zc 14.5).
O Senhor vem como ladrão (Ap 16.15). O Senhor vem como relâmpago (Lc 17.24).
Os crentes encontrarão o Senhor nos ares (1Ts 4.17). Os crentes vão retornar com o Senhor à terra (Ap 19.14).
Ocorrerá a qualquer dia (1Co 15.50-54; Tt 2.13; 1 Ts 4.13- Ocorrerá 7 anos após o arrebatamento.
18)
O Senhor vem num piscar de olhos e será secreto (1Co 15.52) O Senhor virá publicamente e todo olho O verá (Ap 1.7). Vai
ser visível a todos (Ap 1.7; Mt 24.29-30)
O Arrebatamento é a remoção dos crentes da terra como um A Segunda Vinda inclui a remoção dos incrédulos como um ato
ato de libertação (1Ts 4.13-17; 5:9). de julgamento (Mt 24.40-41).
No arrebatamento Ele vem para libertar a Igreja (1Ts 1.10). Em Sua vinda Ele vem para libertar Israel (Sl 6.1-4)
No arrebatamento Ele vem nos ares para a Sua Igreja, pois ela Em Sua vinda Ele volta à terra no local chamado Monte das
é o Seu povo celestial (1 Ts 4.15-18; Tt 2.14). Oliveiras para Israel, que é o Seu povo terreno (Zc 14.4,5).
O Senhor reunirá os seus santos (1 Ts 4.15-18; 2 Ts 2.1). Os seus anjos reunirá os eleitos de Israel (Mt 24.30,31)
O Senhor levará os crentes para fora deste mundo deixando Os ímpios são tirados do mundo para julgamento e os crentes
para trás os ímpios (Jo 14.2,3) são deixados para desfrutar de bênçãos na terra (Mt 13.41-43;
25.41).
Ele vem para libertar a Igreja da ira vindoura (1Ts 1.10). Em Sua vinda Ele vem para derramar a Sua ira (Ap 19.15).
Ele vem como o Noivo, para receber Sua noiva, a Igreja (Mt Em Sua vinda Ele vem como o Filho do Homem em juízo sobre
25.6,10; Jo 14.3). aqueles que o rejeitaram (Mt 24.27, 28).
O Senhor vem como a Estrela da manhã (Ap 22.16). O Senhor virá como o Sol da justiça (Ml 4.2).

Volta do Senhor Jesus em glória, devemos estar vigilantes, vivendo em santidade, esperando o arrebatamento da
Igreja para podermos participar deste dia em que estaremos com o Senhor em seu segundo retorno a esta terra, com
corpos transformados definitivamente livres de todo sofrimento onde estaremos para sempre com o Senhor em seu Reino
Eterno.

O QUE É O MILÊNIO

“O Milênio será o Reino com duração de mil anos a ser instaurado, na terra, pelo Senhor Jesus, logo após o
arrebatamento da Igreja e do término da Grande Tribulação (Ap 20.4-6). Trata-se de um reino literal, cujo principal
objetivo é a exaltação de Jesus não somente como o Messias de Israel e de todas as demais nações. De acordo com as
profecias, pode-se conceber o futuro do Reino de Deus de duas formas distintas: 1) Em sua realização milenial. O Reino
de Deus materializar-se-á no estabelecimento do Milênio. Expresso em termos materiais, terá como objetivo reverter a
maldição que, desde o Éden, vem destruindo o mundo e toda a sua economia. O Milênio representará o auge da história
terrena e o ápice da intervenção divina nos negócios humanos (Is 2; 11; 35). 2) Em sua realização eternal. Nesta fase,
que se dará logo após o Juízo Final, o Reino de Deus traduzir-se-á na união eterna entre Cristo e a sua Igreja; será a
Nova Jerusalém com toda as bem-aventuranças que o Pai Celeste reservou-nos (Ap 21).

O QUE ACONTECERÁ NO MILÊNIO

“Na era milenar a justiça divina deverá ser demonstrada (Is 11.5; 32.1; Jr 23.6; Dn 9.24). Será também o teste
final de Deus para a humanidade nas circunstâncias ideais. Todos os recursos de tentação serão retirados para que o
homem demonstre o que ele de fato é, independentemente da influência satânica. A fim de que possa haver a
manifestação completa da justiça e o teste da humanidade livre da tentação externa, Satanás será afastado desta esfera.
Logo, na segunda vinda, ele será preso e tirado de cena durante todo o período milenar”.

OS PARTICIPANTES DO MILÊNIO

As pessoas inclusas no reino milenial de Cristo serão os santos da Grande Tribulação: judeus e gentios, tanto
vivos como ressurretos (Mt 24.32-40; Ap 20.4) e a Igreja do Senhor Jesus Cristo com corpo glorioso (Ap 1.6; 2.6; 5.10).
Embora somente os remidos possam entrar no reino do Messias, os santos vivos que escaparem da Tribulação adentrarão
o reino em seus corpos naturais e com a capacidade de procriar. As crianças que nascerem durante o Milênio precisarão
de salvação, que lhes será oferecida por intermédio de Israel.

O JUÍZO FINAL
(Jo 3.18-19; Ap 20.11-15)

O Grande Trono Branco, o Juízo Final será o último dos julgamentos escatológicos, onde anjos e homens serão
julgados pelo próprio Senhor Jesus e também por Sua Igreja. Nessa ocasião, os ímpios falecidos de todas as épocas
ressuscitarão (Mt 10.28; Ap 20.11-15), os livros do céu serão abertos, e os mortos serão julgados pelo que está escrito
nos livros (Ap 20.11,12).

OS TRÊS JULGAMENTOS FUTUROS

De acordo com as profecias bíblicas, três julgamentos ocorrerão no futuro, sendo que, em ocasiões diferentes,
para propósitos distintos e para pessoas específicas. Notemos a tabela abaixo e vejamos as diferenças:
JULGAMENTO TRIBUNAL DE CRISTO JULGAMENTO DAS JUÍZO FINAL
NAÇÕES “TRONO BRANCO”
Quando será? Após o Arrebatamento (Ap 22.12). Após a Grande Tribulação (Mt Após a última revolta do
25.31-33). Diabo (Ap 20.11-15).
Para quem será? Para os salvos que serão Para os que sobreviverem na Para todos os vivos e mortos
ressuscitados e arrebatados (Rm Grande Tribulação (Mt 25.32). ímpios e os anjos caídos (Jd
14.10). 6; Ap 20.12).
Quais os Galardoar os salvos (2Co 5.10). Decidir quem entrará no Reino Salvação ou condenação
propósitos? Milenial (Mt 25.34-46) eterna (Ap 20.14,1)

QUEM SERÁ O JUIZ?

Em Apocalipse, “aquele que se assenta sobre o trono” frequentemente se refere a Deus (Ap
4.2,4,9,10). Porém, em João 5.22, lemos que: “o Pai a ninguém julga, mas deu ao filho todo o juízo”. E, em Rm
2.16, Paulo escreve sobre o “dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo”. Portanto, o próprio
Jesus será o juiz nesse julgamento (At 17.31; Fp 2.10,11; 2Tm 4.1). De acordo com a Palavra de Deus, o Senhor Jesus
será o juiz em todos os julgamentos escatológicos. Comparemos:
• No Tribunal de Cristo. Após o Arrebatamento, Ele galardoará a Igreja (2Tm 4.8; Ap 22.12);
• No julgamento das nações. Ele julgará os que sobreviverem a Grande Tribulação (Mt 25.31,32);
• No Trono Branco. Jesus condenará os ímpios e os anjos caídos (Mt 8.29; Ap 20.13). A ressurreição dos ímpios
ocorrerá por ocasião do Juízo do Grande Trono Branco, após o reino milenar de Cristo (Ap 20.7,11-15).

Depois do Reino Milenial, após a última revolta de Satanás, o Senhor Jesus, mais uma vez, sentará no Trono,
desta feita para julgar os ímpios e os anjos caídos, juntamente com a Sua Igreja. E, aqueles cujos nomes não estão
escritos no Livro da Vida, serão lançados no Lago de Fogo e sofrerão eternamente.

NOVOS CÉUS E NOVA TERRA


(Ap 21.1-5; 24-27)

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