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Uma garotinha entra no escritrio do pai, feliz e saltitante.

Fica de frente para ele, mas o mesmo no levanta a cabea para olh-la, est concentrado demais em alguma coisa na tela de seu computador. - Ol, papai! - Oi, princesa. fala, mas no levanta os olhos. - O que est fazendo? Vamos passear no parque? pede com os olhos brilhando de esperana. Mas o pai no responde, apenas tira a carteira do bolso e d dinheiro para a filha, dizendo para comprar um sorvete ou algo do tipo, pois est ocupado demais trabalhando, colocando a desculpa de que para dar mais conforto e vrias bonecas a garotinha. Tenho bonecas o suficiente para brincar sozinha, papai. Gostaria de poder passar um tempo com voc! pensa a menina, mas no chega a proferir tais palavras. - Pea para sua bab ir com voc, princesa. Papai est trabalhando. e a garotinha sai do escritrio, triste e desanimada. Vai sozinha at a sorveteria, mas, enquanto atravessava a rua, um carro em alta velocidade passou e, como conseqncia, acaba batendo na garotinha. A menina no sobreviveu ao baque, morreu. O Pai? Recebeu uma ligao de sua esposa que, aos prantos, contava o que havia acontecido. Ele sentiu remorso, por no ter ido ao parque com sua princesinha, por ter dado mais ateno ao trabalho, ao dinheiro, do que a sua filha. Meses depois... Atualmente esse pai se dedica a sua famlia, que agora era somente sua esposa. No fica no escritrio por horas e mais horas. Ele quer consertar seus erros, mas j tarde demais, pois a pessoa que mais o admirava e que ele mais amava j no estava mais presente.

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