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Digitalização de vídeo
Digitalização de vídeo
Em um futuro próximo não encontraremos mais a separação entre
computadores e aparelhos de TV da forma como os vemos hoje. Aparelhos
híbridos irão misturar as funções de ambos. Com esses aparelhos poderemos
processar dados, acessar a Internet, jogar, utilizar programas, gravar e
reproduzir vídeo, assistir TV, gravar e ouvir som de alta fidelidade, etc. As
tecnologias necessárias à produção desses equipamentos híbridos já existem.
Apenas temos que esperar para que os preços dos equipamentos fiquem
mais acessíveis, e também que tornem-se mais fáceis de usar.
Assistir TV em um PC
Assistir um filme reproduzido em um VCR, usando a tela de um PC
Exibir na tela de um PC imagens provenientes de uma câmera
Armazenar em disco imagens provenientes de uma emissora de TV,
VCR ou câmera
Exibir na tela do PC, imagens de vídeos digitalizados
Exibir em uma TV, imagens geradas pela tela de um PC
Gravar em fita de vídeo, imagens geradas pela tela de um PC
Placas de vídeo
São placas capazes de capturar ou exibir imagens provenientes de outras
fontes de vídeo, como emissoras de TV, VCR, câmeras, etc. Alguns modelos
executam apenas essas funções, sendo necessário operar em conjunto com
uma placa gráfica. Muitos modelos atuais possuem as funções de vídeo e
gráficos embutidos em uma única placa.
É claro que a maioria das pessoas ainda chama as placas VGA e SVGA de
placas de vídeo, o que não é errado. Afinal, desde os anos 70 são usados
termos como placa de vídeo, monitor de vídeo, terminal de vídeo, etc.
Apenas para não causar confusão chamaremos as placas VGA e SVGA de
placas gráficas, e as placas que gravam, reproduzem, captam ou manipulam
imagens provenientes de câmeras, emissoras de TV, VCRs e vídeo CDs
serão aqui chamadas de placas de vídeo.
Super VGA
É o padrão eletrônico para transmissão de imagens geradas em uma placa
gráfica. Utiliza um conjunto de 5 sinais eletrônicos: Vermelho, Verde, Azul,
Sincronismo horizontal e Sincronismo vertical. Esses sinais estão presentes no
conector DB-15 existente na parte traseira da placa. A figura 1 mostra a
pinagem de um conector padrão VGA/SVGA.
Capítulo 32 – Digitalização de vídeo 32-3
*** 35% ***
Figura 32.1
Conector DB-15 usado em placas gráficas e de vídeo.
S-Video
É o padrão usado por Vídeo CD Players. Neste tipo de sinal são enviadas
três informações através de canais independentes: Luminância, crominância
e sincronismo. A luminância indica o quanto cada elemento da imagem é
claro ou escuro. A crominância indica a cor, e o sincronismo controla o
posicionamento do feixe eletrônico na tela. Muitas placas de captura de
vídeo, mesmo sendo modelos mais simples, possuem conectores S-Vídeo
(figura 2).
Figura 32.2
Conector para S-Video.
Vídeo composto
Usando um par de fios transmite-se um único sinal eletrônico que traz as
informações de luminância, crominância e sincronismo. Através de circuitos
especiais os sinais de luminância e crominância são separados do
sincronismo. Existem diversas formas de transmitir vídeo composto. A mais
usada é o sistema NTSC (National Television System Commitee). Sistemas
de TV americanos utilizam este padrão. Outro sistema muito usado é o PAL
(Phase Alternation Line). Infelizmente existem diversas variações do sistema
PAL. No Brasil é usado o PAL-M, mas existem PAL-G e diversos outros. São
32-4 Hardware Total
poucas as placas de vídeo que operem em PAL-M. A maioria opera com
NTSC. Existe ainda o sistema SECAM, usado na França. Para ter vídeo no
seu PC, você deve se preparar para adotar o NTSC.
Figura 32.3
Conectores RCA, macho (no cabo) e fêmea (na
placa).
Super VHS
Trata-se de uma evolução do sistema VHS que oferece imagens melhores,
para uso profissional. Produtoras de vídeo fazem em geral as filmagens
usando câmeras SVHS, e fazem a edição usando equipamentos SVHS,
mesmo que o resultado final seja entregue ao cliente para uso em VCRs
comuns, tipo VHS. Placas de captura de vídeo para uso profissional
permitem conectar equipamentos SVHS.
RF
Esta sigla significa Radio Freqüência. Trata-se de um tipo de sinal elétrico
originário do Vídeo composto, mas modulado em alta freqüência, com o
objetivo de ser transmitido através de uma antena. Quando este sinal chega a
uma antena transmissora, gera ondas eletromagnéticas que se propagam no
ar e podem ser captadas por antenas receptoras. Quando uma antena capta
essas ondas, gera sinais elétricos semelhantes aos que foram usados no
transmissor, mas esses sinais são muito mais fracos que o original, e ainda
chegam ao receptor misturados com sinais de diversas outras emissoras.
Através de um processo chamado sintonização é possível separar o sinal
desejado, e através da amplificação é aumentado o seu nível. Finalmente é
usada a demodulação para que o sinal de RF seja novamente transformado
em vídeo composto.
Capítulo 32 – Digitalização de vídeo 32-5
Figura 32.4
Conector para RF.
Observe que os sinais de RF nada mais são que uma forma diferente de
conduzir sinais de vídeo composto. A diferença é que os sinais de RF podem
se propagar no ar com o auxílio de antenas transmissoras e receptoras,
enquanto o sinal de vídeo composto não pode ser transmitido de um circuito
para outro (ou de um equipamento para outro) sem o uso de um cabo
apropriado. Também no caso dos sinais de RF temos que nos preocupar
com o sistema de vídeo adotado: NTSC, PAL e SECAM.
Equipamentos de vídeo
Para que o PC possa captar, transmitir ou exibir imagens, é necessário o uso
de equipamentos adequados. Existem várias placas que permitem que o PC
seja ligado a todos esses equipamentos. Antes de estudar essas placas,
vejamos quais são esses equipamentos.
Antena receptora
Pode ser um simples pedaço de fio preso na parede, ou uma antena de
rádio, ou uma de TV. Capta sinais de RF, porém com baixa intensidade e
misturados, ou seja, em um único par de fios temos sinais de RF proveni-
entes de milhares de emissoras de TV e rádio.
Televisor
Este é o mais conhecido dos aparelhos que operam com vídeo. Possui uma
entrada de RF para ser ligada a uma antena. Modelos modernos possuem
ainda uma ou mais entradas para áudio e para vídeo composto.
Monitor de TV
É muito semelhante a um televisor, exceto por não possuir entrada de RF
para antena. Em conseqüência disso, não possui seletor de canais. A imagem
é proveniente de uma entrada de vídeo composto. Normalmente possui
também uma entrada para áudio.
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VCR
Este é o aparelho conhecido popularmente como videocassete. Os VCRs são
capazes de receber e transmitir sinais de vídeo em RF. A entrada de RF deve
ser ligada à antena receptora, e a saída de RF deve ser ligada a um televisor.
O televisor recebe sinais de RF do VCR como se estivesse recebendo da
antena, e normalmente é sintonizado através do canal 3 ou 4. A maioria dos
VCRs possui também entradas e saídas para áudio e vídeo composto.
RF:
Entrada (In from Antena)
Saída (Out to TV)
Áudio:
Entrada: Audio IN
Saída: Audio OUT
Vídeo composto:
Entrada: Video IN
Saída: Video OUT
Câmera
As câmeras filmadoras captam imagens ao vivo e podem gravá-las direta-
mente em uma fita. Muitas câmeras podem ainda transmitir as imagens e
sons captados através de duas saídas: Audio OUT e Video OUT (em vídeo
composto). Neste caso, podemos ligar a câmera diretamente em um VCR.
Existem câmeras que não são filmadoras, ou seja, não utilizam fita. Ao invés
disso, transmitem sinais de vídeo (algumas possuem microfone e transmitem
também áudio), em geral do tipo vídeo composto. Esses sinais podem ser
Capítulo 32 – Digitalização de vídeo 32-7
captados por um VCR, monitor, computador ou qualquer outro aparelho
capaz de receber sinais de vídeo.
Monitor VGA
Utiliza um sistema completamente diferente dos utilizados pelos aparelhos de
vídeo descritos até aqui. Este aparelho que dispensa apresentações exibe
imagens geradas por placas VGA e SVGA.
Transcodificador
Para que um aparelho possa entender as cores da imagem gerada por outro,
é preciso que ambos utilizem o mesmo sistema de vídeo. Por exemplo, se
você conectar a saída de vídeo composto de uma filmadora importada
(NTSC) no seu VCR nacional (PAL-M), provavelmente a imagem será
captada em preto e branco.
Figura 32.5
Transcodificador.
O trabalho do PC
Ligando ao computador equipamentos de vídeo e usando placas
apropriadas, podemos realizar operações como:
32-8 Hardware Total
a) Ver no monitor do PC a imagem de emissoras de TV
É difícil encontrar uma única placa capaz de realizar todas essas tarefas
simultaneamente. Por exemplo, existem placas capazes de apresentar na tela
do monitor SVGA imagens captadas de emissoras de TV, bastando que
estejam conectadas a uma antena. Outras placas não podem captar imagens
de antenas (RF), apenas sinais de vídeo composto vindo de câmeras, VCR,
etc. Muitas são capazes de capturar imagem para que seja comprimida e
gravada em disco. Normalmente quanto maior o número de funções que
uma placa realiza, maior será o seu custo. O usuário deve adquirir o tipo de
placa correto para a sua aplicação específica. Por exemplo, quando a única
aplicação desejada é assistir TV no PC, é desperdício adquirir uma placa
capaz também de capturar imagens, a menos que encontremos um modelo
que não seja consideravelmente mais caro pelo fato de ter a função de
captura.
Muitas placas de vídeo são também SVGA. Uma única placa pode então ser
usada para trabalhos com vídeo e para o uso normal do computador.
Existem placas de vídeo que não possuem recursos das placas SVGA. Essas
Capítulo 32 – Digitalização de vídeo 32-9
placas precisam portanto operar em conjunto com a placa SVGA. O que
essas placas fazem é sobrepor a imagem que geram com a imagem gerada
pela placa gráfica. Ao projetar a placa VGA, a IBM deixou aberta a
possibilidade de outras placas terem acesso aos seus recursos através de um
conector chamado VGA feature connector. Na figura 6 vemos como é feita a
conexão entre as duas placas através deste conector.
Figura 32.6
Conexão entre uma placa VGA e uma placa de vídeo.
Para poder enviar ao monitor tanto a imagem gerada pela placa VGA como
a imagem correspondente ao sinal de vídeo recebido, é usado um modo
chamado overlay. Os sinais gerados pela placa VGA são enviados à placa de
vídeo ao invés do monitor. Através da ligação pelo VGA feature connector,
a placa de vídeo pode sincronizar a sua imagem com a que é gerada pela
placa VGA. Desta forma pode sobrepor à imagem VGA, uma janela com a
sua própria imagem. A combinação dessas duas imagens é finalmente
enviada ao monitor. A figura 7 mostra a operação completa. A imagem de
vídeo superposta à imagem VGA é o que chamamos de overlay. Podemos
ter um overlay em uma janela, ou então ocupando a tela inteira (full screen).
Figura 32.7
Janela de vídeo em overlay.
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Para exibir a imagem MPEG com máxima qualidade é preciso utilizar uma
placa especial chamada MPEG PLAYER (ou uma placa SVGA que possua
este recurso), que realiza a descompressão MPEG por hardware. Esta mesma
descompressão pode ser também feita por software, mas como exige um
grande volume de processamento, tem o resultado prejudicado.
Processadores Pentium, mesmo os mais lentos, têm condições de exibir
vídeos MPEG usando descompressão por software, com qualidade de
imagem satisfatória. Assim como ocorre com qualquer sistema de
compressão/descompressão de vídeo, para ter janelas de maior tamanho e
com maior número de quadros por segundo é preciso que o processador seja
bastante rápido.
Figura 32.8
Descompressão MPEG por software.
Imagem de TV na tela do PC
Existem placas capazes de serem ligadas a uma antena de TV e
apresentarem na tela do monitor SVGA a imagem captada de emissoras de
TV. É possível assistir os filmes, novelas, telejornais, desenhos animados,
partidas de futebol e tudo o mais que é exibido pelas emissoras de TV,
diretamente na tela do PC. Muitas dessas placas são também capazes de
sintonizar emissoras de FM. Sua conexão com a placa VGA é em muitos
casos feita através do VGA feature connector, e a exibição de imagem é feita
através de um overlay que pode ocupar apenas uma janela ou então a tela
inteira. Algumas dessas placas possuem ainda os circuitos SVGA. Desta
forma, uma única placa realiza ambas as funções. Existem entretanto placas
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que não utilizam esta conexão. Fazem a ligação com a placa de vídeo através
do próprio conector VGA, ou então não possuem ligação alguma, e cabe ao
processador comandar a tranferência de dados entre as duas placas.
Resolução de 640x480
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30 fps
16 milhões de cores
Compressão de imagem na razão de 10:1
Interpolação e resolução
Como vimos, é muito comum o armazenamento de vídeo digital em
resoluções baixas, como 320x240, 240x160 e até 160x120. As imagens ficam
muito pequenas, principalmente quando a placa SVGA opera com
resoluções altas. Quando a placa SVGA opera com 640x480, uma imagem
de 320x240 ocupa a metade da largura da tela, mas quando a placa SVGA
opera com 1024x768, a imagem de 320x240 tem uma largura igual a pouco
mais de 30% da largura da tela. Os programas usados para exibir essas
imagens normalmente possuem uma opção para expandir a imagem,
32-16 Hardware Total
fazendo com que ocupe a tela inteira. Infelizmente esta expansão tem duas
grandes desvantagens. A primeira é que é feita através da simples repetição
de pixels, o que faz com que seja notado claramente que a imagem é uma
série de quadrados. A outra desvantagem é que como o processador precisa
perder tempo realizando esta expansão, é muito difícil manter um frame rate
alto. Quanto mais uma janela de vídeo é ampliada, mais trabalho terá o
processador, e desta forma pode não ser possível manter um frame rate
satisfatório.
Instalação de hardware
As placas de captura de vídeo sempre foram difíceis de instalar, pois
necessitam utilizar muitos recursos de hardware. Nas placas mais antigas,
não-PnP, o usuário precisava indicar através de jumpers o endereço de E/S, a
linha de IRQ e o canal de DMA a ser utilizado. Era bastante comum a
ocorrência de conflitos de hardware com outros dispositivos. Graças à
adoção do padrão Plug and Play a instalação das placas de captura tornou-se
bem mais fácil. O Windows detecta os recursos de hardware necessários à
placa, descobre quais são os recursos livres e atribui à placa os recursos
necessários.
Certas placas de vídeo utilizam uma área de RAM entre os segmentos C000
e EFFF chamada de FRAME BUFFER. Trata-se de uma janela através da
qual o processador pode acessar a memória que contém a imagem
digitalizada. Como essa memória normalmente só é ativada durante o uso da
placa e não na ocasião do BOOT, os gerenciadores de memória podem
utilizar a faixa de endereços a ela destinada, para criação de UMBs (Upper
Memory Blocks), o que causará um conflito de endereços de memória. Para
evitar este problema temos que usar a opção exclude na ativação do
gerenciador de memória. Por exemplo, para permitir o uso de uma RAM
pela placa de vídeo entre os endereços D000 e D7FF, temos que reservar
Capítulo 32 – Digitalização de vídeo 32-17
esta região na linha de comando do EMM386, adicionado o parâmetro
“X=D000-D7FF”. Também é preciso colocar no arquivo SYSTEM.INI, loca-
lizado no diretório \WINDOWS, logo após a linha [386Enh], o comando
EMMEXCLUDE=D000-D7FF. Essas alterações devem ser confirmadas no
manual da placa que está sendo instalada.
Assistindo TV no PC
Existem placas de vídeo especiais capazes de serem acopladas a uma antena
de TV e exibirem no monitor sinais de imagem provenientes de emissoras
de TV. Algumas dessas placas funcionam também como sintonizadoras de
estações de rádio FM. Sua conexão ao PC é muito semelhante à de uma
placa de captura, e pode ser vista na figura 9. A placa recebe os sinais de RF
da antena e através de circuitos sintonizadores comandados por um software
apropriado, seleciona o canal de TV ou a emissora de rádio FM escolhidos
pelo usuário. A imagem é apresentada no monitor SVGA em tela cheia ou
em uma janela de overlay. O som captado pela placa pode ser reproduzido
através de caixas de som, ou então pode ser enviado à placa de som.
Figura 32.9
Conexões de uma placa sintonizadora de rádio e TV.
O grande problema que ocorre com essas placas é que normalmente operam
com o sistema NTSC, ou então com o sistema PAL usado na Europa, ao
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invés do PAL-M, que é usado pela TV brasileira. Devemos entretanto
procurar no mercado nacional, placas compatíveis com o sistema PAL-M.
Figura 32.10
Sintonizando TV com a ajuda do videocassete.
Figura 32.11
Assistindo TV com uma placa ATI All-in-Wonder Pro.
Figura 32.12
O driver de captura de vídeo é apresentado no
Painel de Controle e está acessível para qualquer
programa de edição de vídeo.
Neste mesmo quadro temos acesso aos codecs para compactação de vídeo
(figura 13). Um codec (codificador/decodificador) é um driver que realiza a
compressão e/ou a descompressão de arquivos de vídeo, usando um
determinado padrão. Alguns codecs são 100% software, ou seja, são
totalmente executados pelo processador da placa de CPU. Outros codecs
utilizam recursos de compressão e descompressão de vídeo por hardware,
oferecidos pela placa digitalizadora.
Figura 32.13
Codecs instalados.
Edição de vídeo
As placas capazes de realizar captura de vídeo são acompanhadas de
programas que permitem fazer a edição dos arquivos de vídeo digitalizado.
Alguns desses programas são bastante simples, possuindo apenas algumas
funções básicas. Outros são mais sofisticados para uso profissional, como o
Ulead Video Studio e o Adobe Premiere. Nesta seção mostraremos como
editar vídeo usando o Adobe Premiere.
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Usuários de qualquer placa de captura de vídeo podem adquirir um editor
de vídeo separadamente, já que os drivers dessas placas as deixam
disponíveis para qualquer programa de edição de vídeo. O Adobe Premiere
é um software considerado caro, mas existem alternativas mais econômicas,
como o Ulead Video Studio. Ambos os fabricantes disponibilizam na
Internet (http://www.adobe.com e http://www.ulead.com) versões DEMO dos
seus programas. Apesar das suas limitações, essas versões de demonstração
permitem avaliar bem os programas.
*** 100%
***
Figura
32.14
Adobe Premiere.
Figura 32.15
Opções de captura.
Editando o vídeo
A maior parte do trabalho de edição de vídeo é feito através da janela
Timeline (figura 20). Temos diversas trilhas de vídeo e áudio, e podemos
usar comandos para cortar, colar, inserir e remover trechos desses arquivos.
Aqui podemos também adicionar transições entre as diversas fontes de
vídeo.
32-26 Hardware Total
*** 100%
***
Figura
32.20
Janela Timeline do
Adobe Premiere
Figura 32.21
Configurando o Timeline.
Figura 32.22
Opções para o arquivo de vídeo gerado
pelo Adobe Premiere.
Figura 32.23
Configurando um codec.
Figura 32.24
Placa ATI All-in-Wonder Pro e suas conexões.
Figura 32.25
Entradas de áudio e vídeo.
Figura 32.27
Saídas de áudio e vídeo.
Figura 32.28
O programa ATI Player no modo Sintonizador de TV.
Figura 32.29
Quadro para salvar vídeo capturado.
Figura 32.30
Escolhendo o Codec para salvar o
arquivo.
32-32 Hardware Total
Na parte inferior direita da janela do ATI Player temos um botão que dá
acesso ao quadro de configurações da figura 31. Existem diversas guias, das
quais a figura mostra a relacionada com o sintonizador de TV. Podemos
comandar uma busca automática de canais, dar nomes às emissoras, marcar
os canais a serem ativados e desativados, e o mais importante: indicar a
opção Antena Brasil, que possibilita a recepção a cores no sistema PAL-M.
Figura 32.31
Configurando o sintonizador de TV.
Figura 32.32
Configurando a entrada de vídeo.
Figura 32.33
Indicando o dispositivo para saída de vídeo.
Um dos primeiros pontos que deve ser conhecido pelo usuário iniciante
nesta área é que existem vários sistemas de vídeo, como o NTSC (usado nos
Estados Unidos), o PAL (usado em vários países da Europa) e o SECAM
(usado na França). O sistema usado no Brasil é uma variação do sistema
PAL, chamado PAL-M. Todas as placas de captura de vídeo funcionam no
sistema americano NTSC. A maioria dessas placas operam também no
sistema PAL, mas tome muito cuidado: O sistema PAL não é igual ao PAL-
M usado no Brasil. As imagens ficarão em preto e branco ou fora de
sincronismo quando a placa e o sistema de vídeo (por exemplo, as imagens
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geradas por um VCR) são diferentes. São pouquíssimas as placas de captura
que são realmente compatíveis com o PAL-M.