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(2) Custo, comparado com o uso de combustvel para os mesmos fins.

O custo da criao de uma estao de energia das mars pode ser muito elevado, porm, uma vez instalada, os custos operacionais so baixos. Como um exemplo do custo da criao, uma proposta de 8.000 MW de energia das mars e sistema de barragem no esturio do Severn, no Reino Unido, foi orado em US$ 15 bilhes, enquanto outra no estreito de San Bernardino, nas Filipinas, vai custar cerca de US$ 3 bilhes, fornecendo 2.200 MW (Fonte: Instituto Australiano de Energia). O custo de construo e manuteno de uma usina de mars varia, dependendo das caractersticas biolgicas, geogrficas e geolgicas do local, alm do valor da obra e disponibilidade de material. A extenso do projeto tambm favorece um valor mnimo por kWh produzido. Assim, os grandes projetos so mais econmicos do que os pequenos. Os projetos ligados a usinas que utilizam o sistema de barragem demandam elevado capital de investimento, pela sua complexidade. Consequentemente, a eletricidade produzida tem um preo elevado. Avaliando em nmeros, para uma central de 100 MW, o capital investido estimado em 1.500 a 2.000 dlares (US$) por kWh produzido, a um custo de operao mnimo variando entre de 0,08 e 0,27 US$ por kWh, no caso do sistema de barragens. O Custo de Produo das centrais que aproveitam a energia cintica pode variar muito nos prximos anos, visto ser uma tecnologia em desenvolvimento. No entanto, neste momento, est compreendido entre os 0,04 a 0,12 US$/kWh. A viabilidade econmica de uma planta mar-motriz est bastante atrelada s demais fontes energticas tambm disponveis. Ela pode ser bastante competitiva, se compara quela proveniente de usinas a carvo, conforme a tabela abaixo: Tabela de custos de alguns tipos de usinas termoeltricas a carvo mineral

Portanto, os investimentos em construo podem ser recuperados atravs de economia em combustveis. Alm disso, a vida til de uma usina mar-motriz pode chegar de duas a trs vezes a de uma trmica ou nuclear. Bibliografia utilizada: http://www.seeds.usp.br/pir/arquivos/congressos/CLAGTEE2003/Papers/RNCSEP %20B-115.pdf http://www.scielo.cl/pdf/ingeniare/v19n2/art07.pdf www.sbpe.org.br/socios/download.php?id=196

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