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INTRODUO A psicologia um saber/fazer cientfico das cincias humanas, e isto quer dizer que a sua aplicao est imbuda

a de relaes individuais. A relao terapeuta/paciente ou grupos possui embasamento cientfico, porm tal embasamento no causa a nulidade da subjetividade, valor, crena dos indivduos. Cabe ao profissional cientfico abster-se de seus julgamentos, mantendo-se aberto s percepes do paciente. O presente trabalho traz uma sntese das formas de conhecimento: emprico, religioso, filosfico e cientfico, e as aplicaes destes para o fazer psicolgico.

FORMAS DE CONHECIMENTOS Emprico Conhecimento vivencial; produzido atravs da prpria existncia, da interao com o mundo.

Religioso No pode ser discutido, uma verdade absoluta. Ex.: a enfermidade como castigo de atos nesta ou em vidas passadas.

Filosfico O que possui coerncia lgica entre as relaes; no admite a intuio nem f; porm no pode ser comprovado. Cientfico ser comprovado; possui mtodos e objetivos; procura dar respostas confiveis humanidade. IMPLICAES PARA A PSICOLOGIA Emprico - O conhecimento singular, individual, aplica-se somente ao indivduo que o possui, restrito a este. Portanto, deve ser suspenso quando da prtica psicolgica.

Religioso O psiclogo pode sim ter religio, porm, assim como o seu conhecimento emprico, o religioso tambm deve ser suspenso, e permitir compreender a individualidade (religiosidade) do outro.

Filosfico A origem da cincia psicolgica a filosofia, sendo que, a filosofia recorre experincia pessoal e subjetiva, j a psicologia no permite associar essas experincias sua prtica.

Cientfico A psicologia uma cincia; pode ser comprovada, testada, repetida e aplicada. Sendo caracterizada por possuir um mtodo.

CONCLUSO Diante disto podemos afirmar que o profissional de psicologia deve considerar e respeitar a individualidade de cada paciente, como: ideologia poltica, religio, cultura, preferncias sexuais. O respeito s caractersticas supracitadas so fundamentais para o bom desenvolvimento do trabalho do terapeuta com o paciente. imprescindvel que o psiclogo seja dotado de tica, respeitando as atitudes globais e aspectos corporais de cada paciente, sendo que o psiclogo no deve abandonar sua prpria identidade pela profisso que deseja estudar 1 (CAMPOS, 2004).

CAMPOS, Luis Fernando de Lara. Mtodos e tcnicas de pesquisa em psicologia.. Campinas, SP: Alnea, 2004.

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