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ESTRUTURA DO EPISODIO 1.

Consideraes iniciais do narrador (118-119) Vasco da Gama relata ao rei de Melinde o episdio de Ins de Castro, cujo responsvel o Amor, que causa a morte de Ins. 2. A felicidade de Ins (120-121) Ins vivia tranquilamente nos campos do Mondego, rodeada por uma natureza alegre e amena, recordando a felicidade do amor vivido com D. Pedro. O narrador, porm, vai introduzindo indcios de que essa felicidade no ser duradoura e ter um fim cruel: Naquele engano da alma, ledo e cego (est. 120, v. 3); Que a fortuna no deixa durar muito (est.120, v. 4); De noite, em doces sonhos que mentiam (est. 121, v. 5). 3. Condenao de Ins (122-125) D. Afonso IV, vendo que o filho no queria fazer um casamento conveniente aos interesses do reino, decide mandar matar Ins. Os algozes trazem-na presena do rei. O rei vacila, apiedado, mas as suas razes do reino levam-no a fazer cumprir a sentena que determinara. 4. Discurso de Ins (126-129) Ins inicia a sua defesa, apelando piedade do rei atravs: - do exemplo de animais que foram capazes de mostrar humanidade para com crianas indefesas: Se j nas brutas feras// com pequenas crianas viu a gente/ Terem piedoso sentimento (est. 126, vv. 1-6); - da afirmao da sua inocncia; - do respeito devido s crianas (seus filhos, netos de D. Afonso IV); - do apelo alternativa do desterro. 5. Sentena e execuo da morte (130-132) O rei mostra-se sensibilizado mas, uma vez mais, as razes do reino e os murmrios do povo so mais fortes e a sua determinao mantm-se. A sentena cumpre-se e Ins executada. 6. Consideraes finais do narrador (133-135) O narrador compara esta atitude a outras conhecidas atrocidades. Repudia a morte de Ins que compara da prpria natureza. As lgrimas das ninfas do Mondego fazem nascer a fonte dos Amores, eternizando esta trgica histria de amor. 7. Vingana de D. Pedro (136-137) Quando D. Pedro sobe ao trono, concretiza a vingana, mandando matar os carrascos de Ins.

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