19 Março 2009 5

REINO UNIDO
Michael Jackson regressa aos palcos Dois soldados mortos Barack Obama vem a Londres
Dois soldados britânicos
Michael Jackson anunciou que regressa aos palcos este Verão morreram numa explosão que Barack Obama iniciará, no último dia de Março, a sua primeira
para uma série de concertos na sala de espectáculos 02 Arena, ocorreu domingo no Sul do viagem oficial à Europa desde que assumiu a presidência dos
em Londres. O anúncio de um possível regresso foi amplamente Afeganistão. Os dois homens Estados Unidos. Segundo foi anunciado pela secretária de Estado
noticiado nos últimos dias, e já foi confirmado oficialmente pelo circulavam a bordo de um Hillary Clinton, a viagem de Obama – de 31 de Março a 5 de Abril
músico numa conferência de imprensa realizada em Londres, veículo de patrulha no distrito - inclui passagens pelo Reino Unido, Alemanha, França e
onde marcaram presença jornalistas e centenas de fãs. Michael de Garmsir, no sul do país. Estas República Checa. Em Londres, Obama estará presente na cimeira
Jackson não especificou quantos concertos dará, mas em duas mortes elevam a 152 o do G-20, sobre reforma do sistema financiero mundial. Na altura,
Londres foram afixados vários cartazes a anunciar que serão dez número de militares britânicos Obama será recebido pela Rainha Isabel II. Depois, a 3 e 4 de
actuações em Julho naquela sala, com o título “This is it”. mortos no Afeganistão. Abril, participará na reunião da NATO (Estrasburgo e Kehl).

Governo assume controlo do Lloyds

O governo do Reino Unido assumiu o controlo do O presidente do Lloyds, Eric Daniels, disse em
PARA COMBATER A CRISE

Proposto acordo internacional

Lloyds Banking Group ampliando a sua participação
dos actuais 43,5% para, pelo menos, 65% e, numa
segunda etapa, para até 77%, informou a instituição.
No acordo feito com o terceiro maior banco do
Reino Unido, o governo irá assegurar 260 bilhões de
libras (cerca de US$ 367 bilhões) em activos de risco
do banco.
Em Fevereiro, o governo britânico concluiu um
acordo parecido com o Royal Bank of Scotland
(RBS).
Com o acordo, a participação do governo no
terceiro maior banco do Reino Unido subirá dos
actuais 43,5% para pelo menos 65% e, numa
segunda etapa, para até 77%. O Lloyds, por sua vez,
comprometeu-se a elevar os seus empréstimos,
principalmente para empresas, em 28 bilhões de
libras (US$ 39 bilhões) nos próximos dois anos.
comunicado que o acordo “reduz substancialmente o
perfil de risco do balanço do grupo” e permitirá ao
Lloyds “superar a crise económica mais severa de
todos os tempos e se reerguer com força quando a
economia se recuperar”.
O Lloyds é o segundo banco a participar no
programa de protecção de activos do governo
britânico. O primeiro foi o Royal Bank of Scotland,
que recentemente anunciou o maior prejuízo da
história empresarial britânica e chegou a um acordo
com o governo para garantir 325 bilhões de libras em
activos tóxicos.
O Lloyds viu-se obrigado a procurar ajuda estatal
como consequência da sua fusão com o Halifax
Bank of Scotland (HBOS), que recentemente
informou sobre um prejuízo próximo a 11 bilhões de
libras (12,25 bilhões de euros).
sobre vencimentos dos banqueiros
O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, quer um
acordo internacional sobre pagamentos e gratificações
recebidas por banqueiros, o que ele gostaria de ver aprovado
na cúpula do Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países mais
ricos e os principais emergentes), em 2 de Abril, em Londres.
A medida faria parte do “novo acordo global” proposto pelo
líder trabalhista para fazer frente à crise financeira
internacional. A proposta foi antecipada pela rede de TV
britânica “BBC”. É a primeira vez que Brown, que defende a
adoção de medidas em escala global para enfrentar a crise,
propõe um acordo sobre os pagamentos dos banqueiros. Para
Brown, a remuneração dos banqueiros baseou-se até agora
em objectivos a curto prazo, em vez do interesse a longo
prazo dos clientes e dos próprios bancos.
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