o1nva oys opsipa eg ‘uy oBauarwow jes coeseuspi003, OHTV4Vul OG OSSIDOUd Baeseg oyeUDY© EDITORA METODO Uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional Visite nosso site: www.editorametodo.com.br metode@arupogen.comt.br Capa: Marcelo S. Brandso CIP-SPASIL CATALOGAGHO NA FONTE _SINDICATS NACIONAL DOS ED¥TORES DE LIVRCS, Ru ‘Saraia, Renato Proceeso do abtho | Rensto Sara, - 6 ed = Ro de Jari: Forenge ; $20 ale» WETODO, 2010, 1. Proceso trabohisia- Bra. 2. Jutipa do trabalho - Bras 3. Sango pan - erin” Gencuoe, | Thso Sia, .ons opus 547.030.2061) 19BN 978-35.300-9110-0 A Eaitora Método so responeabilza pelos vices do produto no que conceme gua edigao (impressse e apresentagso a fm co pessbiar ao consumigor bem manuseéio lec), Os vies rexconados 2 stualzagio da obra, 20° oncetos ceutindrios, A& concaogoes Idedlogces © referéncas indevidas 260 ‘de respensablidade do autor cleu alualizador “Todos 08 datos reservados, Nos trmos da Le que resquda os direitos autores, €& probida a roprodugao teal Cu parcal de qualquer forma ou por duelauer meio, ‘levorico cu mecanico, Incusve alraves do provsssos xerogricos, fotoccpia © ‘ravacso, sem perissdo por escrito do aular © do editor A minha esposa Micneue © aos meus filhos Gunxerme, Low Feuurs = RaFaeit,‘Bu sepryjoo ‘syer08 sagsou sep aed some o ‘semavped senno wg, “ouTeqes op OVOP op sopmMISsIOTA se EMO WD opmeAgy enssa00ud OMaNP Op somIySUI So wsyEOe osAN] aYMOSad Q “vorBo]OPO}oUT LA -noadsiad wsso ¥ [oy as-onnjurur BAIeIEG OFUDY JOS92}O14 O “sepejouazayIp sejerm ap yaaysuadsipmy ogénmsuoo @ opuepy}osuco ‘ooyjoadse ossovord umn ap ape peo ered :yenssoooxd ovranp mz}0859 98 op g “oZmMf TD 2 opeunsap ossaoord una ‘epure “> eyyumy op 8 opemsop ossaoosd um ap apepissaoon eu ap -Bqen op ossod0ud umn ‘o1 umn ‘jeuad ossoooxd um UIDs 9 OBEN "TeNArEU on! enssoooxd omranp 0 ‘ep odueauos eur Sieur ZA pe “sejstyjeqen sepuewop se uO epi, anb jeuolssyord o ered ojuowens: sour ‘oqmpmyso 0 wxed ayeur03 pu joapurosaudun vyjnsuoo ap aiuoy ap ams anb oyuniod vigo vp opepyenb © “wyug oYjeqen op 1opemsord 0 2 zinf 0 “opeBoape Oo ‘ered [musurepuny vuouTaLie} myNsHoO wpquIE) onb spur ‘oqTEpmyse ‘asso vied o1ode op seuode ogu oases onb feuiommur um opuznp -oad ‘orat] op apeprreuy = ‘opmimos ‘noradns 1ome Q “soorqnd sosmouoo & weorpap os anb somepmisa v opeunsap oufeqen wn 498 9A9p oWOD “wanalqo 9 wstoaxd ‘arBIO 9 wIgO e ‘oOUTRY “epeprjeug ens 9p some] sop eprogsep wigo w ‘opepiea UN, ‘soorgnd sosmowos op souexa v osaiojouigns wed opuciedaid a8 ogise anb sayuepnisa e opeunsap ‘oyjnqo op ossaa ~ougy oxAt{ nos erongad exed earemeg oreuay OBfuueE 2 iossajoud Op eHAUOD © 1qs0a1 anb vEBoE 2 oRSeysHES THM W109 10, o1lyamaa8 PROCESSO 00 TRABALNO ~ Renato Save 2__pravesso no restau — pene See _ teoria geral do processo, para, entio, adapté-las ao direito do trabalho, com 0 que discorre sobre 0 chamado proceso do tra- balho, € dizer, sobre 0 proceso que aplica o direito do trabalho, pondo em relevo a fungio instrumental do di ‘ocessual, que consiste, justamente, em resolver os conflitos de interesse relacio- nados com determinado ramo do dircito material. Em linguagem simples, objetiva e acessivel, Renato Saraiva transmite no presente livro toda sua experiéncia de professor de cursos preparatérios para concursos e, igualmente, toda sua expe- rigncia de Procurador do Trabalho, oferecendo ao piiblico material de primeira qualidade. Esttio de parabéns tanto o autor como a garem essas ligdes, que serdo de fundamental importincia para bastam para expressar com fidelidade todas as qualidades do livro, mas me parece necessirio encerrar este prefacio para que © leitor néo perca mais tempo e possa, desde logo, desfrutar de agradivel leitura absorver as explicagées de seu autor. Leonardo José Carneiro da Cunha Mestre em Diteito pela UFPE. Doutor em Divito pela PUCISP. Professor de Direito Processual Civil. Procurador do Estado de Pemambuco. Advogado. SUMARIO J. ORGANIZACAO DA JUSTICA DO TRABALHO, COM- 1.1.2, Tribunal Superior do Trabalho 1.1.3. Tribunais Regionais do Trabalho 1.14, Juizes do trabalho ... 1.2. Competéncia da Sustiga do Trabalho .. 1.2.1. Jurisdigao ¢ competéncia ‘Competéncia em razio da matéria e da pessoa .. 1.2.2.1, Agées oriundas da relagéo de trabalho ... 1.2.2.2, Entes de direito pibblico extemo ... 1.2.2.3, Servidores da administragao publica .. 1.2.2.4, Ages que envolvam 0 exerc de greve : 12.2.5. Ages sobre representago sindical ... 12.2.6, Mandado de segurangs, habeat corpus © habeas data elit de compettacia ene 6 isdigao trabathista ... 122.8, Apter de indenizagio por ano moral ou patrimonial ..... i 1.2.2:eae | ate ci gpugURIge 9 BAINES “8'T'Z “~ sxypjanioe se0ison ‘s'¢ og“ oamgna oust op sreuoronansuy sagsung *s"1'z Fa SOQsUPA “COTS upIEM ep OWNS “FE se sordjoung ‘¢'¢"¢ e seaneSousig T9'TZ s0003d S07 SOP SORIA “Z'E'E i w senmeny “T'9TZ = ogSnpam TZ solquiour sow sogdepon 9 suaneSouard ‘semen “oz * sronssoooxd sepe 1g “cS opsmnsap exed somaumpasond a emppsoam ‘ered sonsinbar — eorjqndey ep jezen-ropemoorg “¢°[°¢ pqen sozerd stediomg 77 sozeid sop mioBem09 “TE spenssoooud sozesd “Z'¢ “meno ossoatd op oxbecnemuoyut “sg sxsodoud op opSeiogu 9 eat oUDuY “RARSNSTEINpe “Teuoronny ogSeme 9p sons “rrr SEPISHGN “PTE “sore sop opSeorummo) “fT 9° md TTS, opbeomSSEID “ZTE ° oongna oun Tz 9 “""" OWIVEVUL OG OTTEN ORITLSININ 'Z ees " seypyauOD saqysond) “pT ov PuprPU wp onmEDY “ET 6 : ‘ ey onpeqe, op seme sep roy, ePoUpIaduIOD “ETT 8 i cree" sazopeqreqen Sop appes 2 aur. cs Seaaneatengresstny Sencepaetonafaytaia “haemo yseate[au sestqgeqen seuzou op jos wEsIaA anb sagsy “€L'77 v8 saTayUE OZ8ID OUND ORSEMY “EZ TZ 7 © ouroo opsemsy ZZTC w yeRuUOK 3opog “Z Tp "" OWTEqE ap e oss sp iteepennaesessingt fee 18 ov Spe 0 aP OBSNDOKE “OFT T 7 OF ~ ogfeqen op soosejez sep opseztteosy op sagdingiae 2 08819 “TTT ap so#i9 sojed saropeBaxdu sow seysodan 6L " OWfEqEAL OP OONGRa OUMSTIW ZZ stanensturunpe sapepreued se seaneyar s90SY '6°2'C'L dae CEE EE aceeeeeaanpe eee naceeeeeeoseeeeetseaseeeeeee a a = TET GS TBO a a orn:129 Jus pastulandt ALLS. Representagio © 4.2. Mandato técito .... 43, Assist8ncia judiciéria 44, Substituigo processual. 4.5. Sucessto processual 4.6. Honorétios de advogado 4.7, Resumo és matéria 4.8. Questbes correlatas . Gabarito ... : 134 Postulagio do Instrugo probatéria .. 5.2. Procedimento sumarissimo 5.3. Procedimemto SUMEtiO onsen 54, Comissées de conciliagao prévia 5.5. O novo art, 285-A do CPC do trabatho 213 5.6. Resumo da matéria .. 215 5. DISS{DIO INDIVIDUAL ... : 5.7. QuestOes correlatas .. 240 5.1. Procedimento comum Gabarito ... 244 5.1.1, Postulagzo do aut S.1.1.1. Reclamagio verbal ou escrita 5.1.1.2, Requisitos da petigio inicial trabalhista 5.1.1.3. Outros requisitos da petigio inicial 6, RECURSOS TRABALHISTAS .. 6.1. Conceito € natareza juridica 6.2. Principios recursais. 0. 62.1. Duplo gran de justo 6.2.2. Principio da unirrecomibitidade 6.2.3, Principio da fungibilidade ou conversibilidade , 512. 5.1.3, Resposta do 5.13.1. Espécies 5.1.3.2. Contestagto .. 5.1.33. Excegto 5.13.4, Reconvengio 6.2.5. Prinefpio da proibigéo da reformatio in pejus 249 6.26, Principio da varibilidade ..“ soRe sod optepmbry “¢7'9°. vouaiuas ep opSepmabyy “9°. “"" BARTUBOD OBSNIOXA “Z'S"L see ogénnsty ered sousmbay “Z'1'S"L ie i wee wupstacid ogsnooxg "1's" vee BARIUEP @ BHOSTACUd OFSnoexg "SL 1x9 9 sTBIOIpN! SeSIHTOGU SOARNDEXD SONML “yL we “ zopaaap op jetowned opeprtiqusuodsey “cy we oe vayssed “TCL Ice ~ PAY TTL Ie * epepramiBot “Z's ove opsnponay “TL ore “ VESIN'IVEVEL OVSNOTXA “L estaceceeeaatseg savas serejeni09 sogisand) “11-9 “ eupIeME ep oumsay 0} Teepog runguy, oupzdng op squejnoma emuMS “69 Puo!siex109 opSemN|O=R “89 16e ‘ogsiaar 9p opIpad “OT'L'9 o8z “* oMpUIproRnxe osmany °6'1'9 eC * oaIsope osinaay “g'L'9 £87 sodrequig “1°19 18st * yenrounox onwiBy “91/9 a omnis ws OUNSSE seumns owaunpooord ow wistaal ep o8mND2y “F'S'L'9 Liz“ wystaas ap osmoay op spepmigissrEmpe ep earoe omfeqesy, op souadng TeungE, op sierouspaudsiml sogSeuouo 9 seMUMNS “¢°¢°L'9 su comes QMORGE we 182 wIstAar ap OsMDNY “¢'L'9 ommoumasut op oaB8y “y1'9 opined op nny “eL'9 " ogderejop op sobmequyy Z1'9 soanafans -79°9 99 soanafqns 2 sonne{qo sresmoar sorsodnssaig apeptriqyssnape ap sozing onpsaiBoy “949 oasaarxa “S''9 - oammunsang “p''9 soanot sz “ OARRIRNL “C9 ese onsuadsng “zy'9 ese onmmjonsa “T'y'9 ne w+ sosmoat sop SOW * epebTe 9p sorp|ssIp sou eorun wioMRSUT “<-e9 1st “ ogmosr ered ozmd ap apepraoyrun *y¢'9 1st “ sosmoai Sop oannjoaap 12a “E'e'9 1st “ opSeyomepuny op opepmiaySixeuy “z'¢'9 ose Sephnsstonsente tecmssnctetaie RoO|.aIUL SaQsIO9P sep BRIPSUM apEPHEAMODS “T'¢'9 ost * sresmoor sopepiernsog °¢" ‘ieee aaa — GITWEVIL 08 OSGSOOUE “9 99 so74. 78. 19. 710. Execugdo por quantia certa contra PTOCESSAMENEO nn 7.4.1. Citagao, pagamento, embargos .... 7.7.2. Nomeagao de bens & penhora 7.73. Penbora .. 7.73.1, Introdugao .. 7.1.3.2. Bens impenhorave 7.1.3.3. Execugao por carta 114. 195. 116. 11. 7.712. Praga ¢ leilio 77.73, Arrematagao .. 11.74, Adjudicagzo 79.115, Remigio 1.7.76, Suspenst 7.7.2. Alienagio por iniciativa particular Execugdo contra a masse £248 cnn Execusfio de contribuigéo previ Execugio contra a Fazenda Péblica TAO. Tatroduglo wn 7.102. Prazo para ofereciment 7103. Precatitio .. 7.10.4. Débitos de pequeno val 337 371 8 SUMARIO a 741, Resumo da matéria .. woe 378 7.12. Questdes correlatas sone 392 Gabarito 395 3. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS .... eee 997: 8.1. Apdo resciséria .... we 397 8.1.1. Conceito 397 8.1.2. Requisitos 398 8.13. Competéncia .. 399 8.1.4, Legitimidade 8.1.5. Aplo resciséria e sentensa homologatéria de acordo .. 8.1.6, Iufzo rescindente e rescisério . 8.1.7. Hipéteses de cabimento 8.1.8, Petigao inicial 8.2. Mandado de seguranga 8.2.4. Nao cabimento 8.2.5, Processamento .. 426 8.3. Agao civil pablica 432 . 432 433 8.3.3, Protegio dos interesses e direitos dit ¢ individuais homogéneos 435 8.3.4, Competéncia material e teritorial 438comand ofyaras omni an seypjaun0s sagisand) “5°65 eupreUr ep oumsoy “}G ‘onnfo9 1p Ish 08 oly Sub sup Lb Lip Lip oe sup eLp 1p ovr onomudums op ony “6 omsinrd “LT'6 “or OBS “9°76 St6 vT6 U6 Brougdia ep OLN ZT} weaimyeu 9 OND9HOD “176 Paeuou eSuauag 75 1p OU SOIERISUOD SETASNAID '$'1'6 ‘onuoupaoog onmounsinf 9p vougioduro, a) serejenon segisond) “S's wupremt vp omnsoY “ys vrougpuodsny, @ vpedynt opiqo “LER josh 9 sopeunifa] sonng 9'—'g ON OP 9pepHUIROT ‘S'e'8 “ QAILAIO OIAyssia “6ORGANIZACAO DA JUSTICA DO TRABALHO, COMPETENCIA 13. Resumo da matéria ~ 14. Questies corelatas“semumy, « 2 Ssagéasqns senp we epIpaip ‘sIeaplarpuy sompy seeds, o¥tig + fouayq jeunquy, « ‘ules stenb OUTEQEII, oP comand oLeistuIA op saruaruanord soxquiom soe opSejar Wd JeUoIona S100 oquin o opEAazasqo 498 vlosep ‘sonstUTEE {z ap apepyleIor Bq ‘sezinf 41 ¥ woodp g ‘opiznpar ossos sonstarar ap o1sam © onb woo 295 anb o ‘oujeqeyy, op BSnsng But steam so sop) WA esISsRIO oRSeWASeRdaD ¥ niNBEN -x0 onb “666I/>2 DA EP SAIS IST op oRSisodmoo v 19 wssq Teepe opeuag op wmjosqe BuOWU ep opseaoide sode ‘eoranday ep amuopisazg ofed sopsowou ‘sous so ap souaut @ CE ap sfeur uIoD somlayseiq anus sopmmyoo 80 “sonsiutm {z 10d oysoduoo 29s v [SI o nossed ‘owEUOY “,aIe|NOULA ONOF9 OTTER sB0sI00p sefno ‘euroisis op yenueo o¥819 oulod ‘snex8 opunsos 9 omsuLd 9p oueqeay, op BSusnp up retuounned a emoouruy “eumUDUIES “40 ‘vanensturpe ogsiarodns To] YP wULIOS vu “IODIeKD ay -opuaqes ‘ouleqrsE, op wSusng Ep 10NAdNg oMasue Oo — [1 ‘Sesrauieo wo: opsoword 9 ossex8ut 0 ezed sqeroyo sosmo so mauouenBas ‘sopSuny sexo anuap ‘aqj-opuoqeo ‘oyjeqeiy, op sopensiSeyy ep ojourodieysedy 2 opseuLOT op feUOIDEN wjoosy B— J sOUTPqRIL OP ONOdNg JwuNgEY ov o;f opreUOIOUNY 57 § LO soadng jeunguiy, op wroupreduios & a1qos wiodsip 1] Y «I § @ ‘WONGISANOS OF WGVEL OG WSUS WO OVEVEVONO — FD sonadng peunguy, oudgad ojed sopeoipar ‘exer vp eimensiBeut ep sopanpo ‘oureqeay, op srouorBoy steunqn], sop sazmf anuep sfewep so — I] Sp6 “ue ou oysodsIp 0 opEatos -g0 ‘oypjaxaxe oALajo ap sous zap op steur wOD OYlEqR], OP oorlgnd OUpiSHRYY Op somquoM > JoHOKSsYyoId apeprAne Banya ap sou Zep ap sfeu woo sopeBoape angap ow wn ~ 7 ropuss ‘]e1apaq opeuas Op wMIOsaE euioyear wjod opbeaorde sode eorjqnday ep aquspisarg ojed sop =eowlou ‘Some OOUId 9 UIHOSSAS op SouDUI 9 oouID a mu 9p ‘reer Wied somoqisiq aNuap sopiyjoase ‘SONSTITA a198 9 SIUTA ap y-as-s0dwio9 oufeqes], OP souodng Tenge], O “V-TIT HV» joyumnias & 9 opSepar vino “gg6t/d9 8p V-IIT ‘we 9 noHD “ESI © aiqos opuodsip “PoOT/S? 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Outrossim, 0 Regimento Interno do TST também dispde sobre 1 atribuigbes da Presidéncia, Vice-Presidéncia, Corregedoria-Geral © do Consciho da Ordem do Mérito Judiciério do Trabalho, (0 art, L11-A da CF/1988 também criou dois érgos, que fun- cionardo junto a0 TST, quais sejam: + Escola Nacional de Formagio ¢ Aperfeisoamento de Magistrados do Trabatho — cabendo-the, dentre outras fimedes, regulamentar os cursos oficiais para ingresso ¢ promoyao na carreira; « Consetho Superior da Justica do Trabalho — cabendo-the exercer, na forma da lei, a supervistio administrativa, orpamentéria, financeita e patrimonial da Justica do Trabalho de primeiro © segundo graus, como érglo central do sistema, cujas decisées terdo efeito vinculante; Frise-se, por dltimo, que 0 art. 95, pardgrafo tinico, V, da CF/1988, ‘com redagao dada pela EC 45/2004, profbe que o juiz exerga a advo- Cacia no juizo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos trés ‘anos do desligamento do cargo por aposentadoria ou exoneragéo. Portanto, sendo aposentado ou exonerado um Ministro do TST, este no poderd exercer a advocacia, polo prazo de ts anos perante 0 proprio ‘TST, 6rgfo em que atuou antes da aposentadoria ou exoneragdo. 1.1.3. Tribunais Regionais do Trabalho A exemplo do TST, em 1946, quando a Justiga do Trabalho foi integrada a0 Poder Judiciério, surgiram os TRTS, em substituigio aos Conselhos Regionais do Trabalho. "A EC 45/2004 conferiu nova redagdo ao art. 115 da Carta Maiot, dispondo sobre os TRTs. Vejamos a redagio do dispositive constitucional em comento: “Art, 115, Os Tribunais Regionais do Trabalho compéem-se de, no minimo, sete juizes, recrutados, quando possivel, aa CCAP. 1 = ORGANZAGAO OA JUSTICA DO TRABALHO, COMPETENGIA 2 (in on son oe easne, eourereNen _28 respectiva regio, ¢ nomeados pelo Presidente da Repiblica dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta cinco anos, sendo: yuinto dentre advogados com mais de dez anos de ividade profissional ¢ membros do Ministério Péblico do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercicio, ob- servado 0 disposto no art. 94; 4 I — 0s demais, mediante promogao de juizes do trabatho por antiguidade ¢ merecimento, alternadamente. § L° Os Tribunais Regionais do Trabalho instalario a justiga inte, com a realizagdo de audiéncias e demais fungoes de jade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva juris- digo, servindo-se de equipamentos pilicos ¢ comunitirios. § 2° Os Tribunais Regionais do Trabalho poderdo funcionar descentralizadamente, constituindo Camaras regionais, a fim de assegurar 0 pleno acesso do jurisdicionado & justiga em todas as fases do processo”. Anteriormente, a Constituicao da Repiblica previa que haveria pelo monos um TRE em cada Estado, o que munca chegou a ocorrer, visto que os Estados de Tocantins, Roraima, Acre ¢ Amaps nunca possuiram TRT, Foi excluida esta obrigatoriedade da Carta Maior, apenas exi- n no minimo, de sete juizes, recrutados, quando possivel, nas respectivas regides, e nomeados pelo Presidente da Repiblica, dentre brasileiros com mais de trinta © menos de sessenta ¢ cinco anos. ‘Na composig#o dos TRTs também deve sor observado 0 quinto jonal de membros oriundos do Mi iblico do Trabe- da OAB, com os demais jutzes nomeados mediante promogao de magistrados do trabalho vinculados as Varas, altemadamente, por antiguidade ¢ merecimento, sendo o mimero de magistrados varidvel (no minimo sete juizes), atendendo ao critério da necessidade de desmembramento em Turmas em fungio do movimento processual. Uma inovagdo trazida pelo art. 115 da CF/1988 foi da denominada “Justigaltinerante", com a realizaglo de andigocias e demais fungGes de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdiedo, servindo-se de equipamentos piblicos comunitérios. isso, sem dévida, vai favorecer a populagdo, pois a‘erorat ogSned wu sopnuos sopipad sop ogSuny wis epeuny > wougrodusoo v ‘efos no “femnineur eSod wa eu9s9p opy vp wzomypU ep ogSuny wo eprayop 9 Rupe Ep ogzer wie eIougiaditos y vossod ep 9 uigiem ep oxzes we viougiedmoy 771 ‘eur 0 opuoayoaua sopepuennoad 2 seifar se sepa ‘ommoureansnexo 9 eogjoadso “iusyeue sotazmoord yenb vjad ogzer ‘oureae, op eSusng ep rougqaduon ® ‘2qa1N|OABI9p|ST09 ‘neoersey> “BR6L/4O &P PIT "HE op oEsepar e svoy:pom oF ‘jenb 2 “po0z/sy OF Ped vprenpona opSesoye vp opSury wo vioupod sun apaei8 “hoqueS wasiypeqen etwas eu eoupiadmos wma) O “Goo suo) cuore 0 no (embrexa1q no) opSuny ¥ ‘(eDuossad auones) svossad se ‘(epniayow auoyod) vupyeu 8 wUOS WO s-optreAa| ‘SOP -euD wreIO] woUpIaduiOD wp oRSeURTHIAAp ered SOHPID SOSIOAIC, roipsuinf oxsuny ep sopeSaxmeous so¥sz0 sop sogsingine ap erase ep orSeurmuarap # ‘vfas no “opSrpsumf ep ptpaca v o1t09 erousradutos semsouod sourapod ‘o wSeaue anb sossaraiat ap oMyuos op opSeunuNa ayuerpaur “eoxppnf wopi0 e so9jaquisar opts ojad oBSIpSEN! 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Vejamos a nova redagio do art. 114 da Carta Maior: “Art, 114, Compete & Justiga do Trabalho processar e julgar: 18 ages oriundas da relagao de trabalho, abrangidos os entes de direito piblico extemo e da administragtio piblica direta¢ indireta da Unido, dos Estados, do Distrito Federal ¢ dos Munictpios; TI — as agdes que envolvam exercicio do direito de greve; U1 as agdes sobre representacao sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos © empregadores; 1V--osmandados de seguranga, habeas corpus ehabeas data,quan- do 0 ato questionado envolver matéria sujeita a sua jurisdi V — 08 conflitos de competéncia entre orgies com ju trabathista, ressalvado 0 disposto no art. 102, I, 0; Vi = as ages de indenizagio por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relagio de trabalho; ua “Vil - as agdes relativas 8s penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos orgios de fiscalizagao das relagSes de trabalho; : “Vill — a execucio, de oficio, das contribuigdes sociais previstas no art, 195, I, a, € Tl, © seus acréscimos legais, decorrentes das sentengas que proferir; ts gre is wb, ne forma da lei. § 1° Frustrada a negociagio coletiva, as partes poderdo eleget arbitros. ; § 2° Recusando-se qualquer das partes & negociaglo coletiva fou & arbitrage, & facultado > mesmas, de comum acordo, fzar dissidio ‘coletivo de natureza econdmica, podendo a Justiga do Trabalho decidir 0 conflito, respeitadas as dispo- siges minimas legais de proteso ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. 32 Em caso de greve em atividade essencial, com possi- idade de lesio do interesse puiblico, o Ministério Pablico do ‘balho poders ajuizar dissidio coletivo, competindo & Justiga do Trabalho decidir 0 contfito.” digo CCAP. 1 ~ ORGANIZAGAD OA JUSTIGA 00 TRABALHO, COMPETENCIA Ey Em. fimgao da importincia do tema, passemos a analisar, individualmente, as mudancas implementadas pola EC 45/2004 & competéncia material da Justiga do Trabalho estabelecida no art 114 da Carta Maior. 1.2.2.1, Aedes oriundas da relacdo de trabalho Seguramente, a mais importante inovagao trazida pela EC 45/2004 foi a ampliago da competéncia da Justiga do Trabalho para processar e julgar as ages oriundas das relagdes de trabatho (art 114, I, da CF/1988). Relago de trabalho comesponde a qualquer vinculo juridico por meio do qual uma pessoa natural executa obra ou servigos para outrem, mediante 0 pagamento de uma contraprestagdo. Podemos afirmar, portanto, que a relagao de trabalho & género da qual a relago de emprego é uma espécie. Em outras palavras, toda relagio de emprego corresponde a uma relagio de trabalho, mas nem toda relagao de trabalho corresponde a uma relaglo de emprego. Quando se fala, portanto, em relagio de trabalho, incluem-se a relagio de emprego, a relacao de trabalho autonome, eventual, avulso, voluntirio, estigio ¢ a relagdo de trabalho institucional. Portanto, aps a EC 45/2004, passou a Justiga do Trabalho a ter competéncia para processar e julgar qualquer relagao de trabalho € nfo s6 a relagdo de emprego. Nesta esteira, um petreiro, um pintor, um marceneiro, ou qualquer outro profissional autdnomo que néo receber pelos servi- 0s prestados, embora nfo seja empregado do tomador de servigos em fungio da auséncia de subordinagdo, ajuizaré eventual demanda perante a Justiga laboral. Logo, o Poder Judiciério Trabalhista passa a ter competéncia para andlise de todos os conflitos decorrentes da relagio de trabalho em sentido amplo. Discute-se na doutrina se a competéncia material da Justia do ‘Trabalho para processar ¢ julgar as aces oriundas das relagdes de trabalho alcangaria também a relago contratual de consumo, reguladas pelo Cédigo de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990). O Cédigo de Defesa do Consumidor possibilita que @ relagdo de consume também tenha por objeto a prestagdo pessoal de servigos (art. 38, § 2°, da Lei 8.078/1990). Pois bem, nessa hipdtese, a relagao juridicaB ‘oureqexy op eSnsn ep efougtaduios eu ‘enjour anb “pooz/sy Oa ‘wad epep opsepar eu “AD ep FIT “WE op | ostout ov vpep oxserard zajui onbyenb 9 epor opuapuadsns “feuoromysuos osnssodsip operto © smosdrow ered rou] nepsoucs uNgor WoSIN "UY O TOI, BED eP PIT UWE op | ostout ‘ou ephuoo ogsupar up eau wo “9-¢6E"E OSSADOIg ‘TeI9paq [euaNT, owaidng 0 onreiod opepreuoronmsucou: ap crop onde nozinfe “sooc'1o'sz we ‘jenb & 1 Op sreiopoy sozyng Sop opseicossy = any t reoodso wa ‘stezepay sezjnf sop ossejo op soxdip sojad ‘owstnzo}uooE noes anb o ‘jeapay opetisg ojod epeacide 2 epzion oysaoxa e na®uerqe oga epeonqnd yemg ogSeper e “eLAEpog, vopdezzpay up seiue sopuayer sop svonand sagsepury 9 sembaoyne se sepimjou “opsstutos wo NO oaHaJs oysoutAo:d ap “o} aod sopei so8e9 ap sayuedniso saloptaios $0 ursssaazoatio anb sogde se ogfeqei, op eSusny % sepnotugns wens oYG anb ap ealessar PYURUOO “HOOT IL'LI we Teapaz opeuag ojad opeaoade ‘(HoOz/Sp OA ¥ nouIBu0 an) QOOZ/6Z Dad BP [WAI oxo} o “epepIOA wg “(8861/50 ‘1 SPIT “t6) wayesar sonbyen’ mpg SOP 9 [BI9POI ONNSIC Op ‘Sope}s| sop =p sata $0 op ~ueAyoaus sorpyssIp soe e-nepusrse ‘ouTeqesL op eSnsnf Bp [euaIUL Brougiedwioo ep apmyydure e Ias9[aqRIss OF “FOOTISh OF V voygad opSoaswunupe vp seuopmuag “£¢'C'T seg ou seprucur sanejnsuos sagSeyuosardar no seonpmoydyp sopSelo] op sy sovuaiou sreiouassa sapepifeuy. s° too opsemmouta sonbyenb woyusy oyu ‘ouiaixe aque ov sojuspuayied roquus ‘onb susq ap 2 vp RO s9q oueSueasa ope) iat op sieuorodsoxo sosarodiy sv sopeaqessar e Teuo1omnsur eameRouiaid omos uigquEUt curayxa oorjand oxfamp ap seorpumt svossed se anb ap civewpua, sua nowy (qaH8V-99E7222 “AY ALS © ‘seuavypd sonno wy ‘euoredos vue upeurtzouap ¥ ayueypou ‘soonpuLO|SIP sojade sov os-s0110008 opuaasp ‘sope8in! snos xeynoaxe ered eIouR -aduioo mssod ogu ‘osaSuenso sua opussfoaua epuemop sZIn! > sessooord eed wrougradiios yeroqe] eSnsng ® equa} wioquia “efos ‘no ie “VERGIGANGD “OMIVEVAL Oo WOLSNT vO OYSVERWERO —1 avo <.osnsoxo op apeprummy, mssod omorxo oorjqnd oyaup ap aqua o nb op suo} rmaicing ep omamppusise 0 soeuwanad ‘eIADpoy, ‘oaaixo oorjgnd oxfsuIp ap saiue opuaa joao epueuiop 1e84af 9 sessaoord ered vjougieduioo [eroqe] vSnsny 2 opumssod “ogSipsiinf ap apeprunuay, wo s0jey onb yy oF onb mupioap ef fexopog jounguy owaidng o ‘ouraixe ooyand oNaNP ap soa So sopiftieiqe ‘oyfeqen ap oRSefex vp sepunyso sagdy se zen > ressooord exed oyleqeiy op vdisny up viougieduos y owen) ousopxa ooyjgnd onaup ap sony -C°C'C'T “(861/40 UP ‘I ‘PIT 8) ayuoTo © 2 omsour o ant amuaysixe oufegen op opdejox vp opsuny wa ‘oueqell, op PSnsng eu opée sodosd Aap ‘Sopepiose saxopeA Sop oWaUEIGION OEM ap ose ua ‘jenb 0 ‘owougine sopeyregen am onb op 9 sfeur ypeU perOqTT Teuorssyord stod ‘ynuins aiauRe & TOD SoUEpIOOID ON ALNAVIO VULNOO TWUTGIT TWNOISSHHOUd YOd VaVzinty VONVYGOO IC OYSY V AVON J AYSSADOWd TWNAVISA VOLLSAL ¥ ALAAMLOD,, ‘ond opusoojoquisa “Eoe vINUINS z Rompe go0z ap OUP Op [uy ou “TLS o ‘ouamaHepusdudms “np wp 6:2 § “Eh9 “UE ou oxstAaid ouoJUOD “(exopEmBes) SENT ‘op dong wis (opemos opeuapior) opeBarduza ojad wisodosd mumuapioe opSe iv8ynf 9 swssacord ered eyuayaduioo (oyfeqeay, 2p aymDpIoy =p sea) vuEvUIPIE vdASR T OpuDS ‘oUTEGRAL, OP wASNE EP viugiedmos op eso Pu umeNuOOUE es Ogu OUTeGEN op oxdujer yp sopianiosap soosensls wreAfoaus woquI2 “OUTeGEN 9p amLEPIIe op saqaurooep (seisptouopiasid) sepymapioe sogée sp opSejan wig “epuvurep v se3qnf 9 sessoo0id wid ayuayaduoo yr9s OMeqeHL, OP péysng e onb wpranp py oga ‘sodtasas soattgadses sop opSeisoad v ved operenuos orpsounu op vorsty vossod sopeootioy ojad oystngeoay OpU ‘9p ose Ou OtTOD ‘soquie oxquD ayLAISIXa oyjeqeEN 9p opsejas e 19BTEIGE sopruimsuoo 0 9 sosrazas ap sopesaid 0 anus 08x 0 08 “CIACPOY, ‘oupeqen ap onsejar e Blaze pise ou oznf wo vprznpap opsuarexd p anb zon eumn ‘epuewiap v reajnl @ ressaoad wivd wougiadiuod ys>) gu oueqesy, op esusnp v and somopusiua ‘ioprunsuo3 op BS259C #P 08:p09 op opSeoyjde vp ouso1 ws art ogssnostp v ‘oles no ‘oUNsUOD 2p opdvjar eafoaue soprumsico 0 0 1opeoousoy o aNju9 O18}H 0 OSD “sorunstp sojnBuy stop qos os-eyuasarde (ioprumsuco) oSuA1es Otsu ‘op oumrunsop 0 2 (soposouioy) of:a19s op ropesaid 0 anu epeLLIOY ‘Saag GURY = GHEE OF OSSIOONS cs2 PROGESgO DO TRBALNO = Romy Sama a re seus servidores apreciagao de causas que sejam instauradas entre seus oe Poder Piblico, a este vinculados por tipica relagdo de ordem estatutiria ou de carter juridico-administrativo, al Jionar que © posicionamento adotado pelo Ministro Nel- son Jobin fot referendado pelo Plenirio do STF no dia 05.04.2006, no julgamento da ja mencionada Agdo Direta de Inconstitucionalidade n 3,395.6. Portaato, em face da interpretagdo manifestada pelo Supremo ‘Tribunal Federal, temos que a Justiga do Trabalho é incompetente part conciliar e julgat as agGes envolvendo servidores.piblicos estatutéios, sendo competente a Justiga Federal (no caso de ages que envolvam servidores piiblicos federais) ou 2 Justiga Estadual (na hipotese de agdes que envolvam servidores piblicos estaduais ow municipais) ‘Vale destacar que 0 STF vem decidindo, reiteradamente, que, em caso de contratagéo temporaria sda pela Administragto mesmo que irregular, a competéncia para julgamento de do Trabalho, mas sim da Justiga Federal ou Estadual (conforme 0 ente piblico envolvido), conforme se observa pela transcrigao do seguinte julgado: “BMENTA: CONFLITONEGATIVO DE COMPETENCIA. JUSTICA ESTADUAL E O TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO. RECLA- MACAO TRABALHISTA. SERVIDOR PUBLICO. REGIME ESPECIAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO. COMPETENCIA DA. JUSTICA ESTADUAL. I — Compete a Justiga Estadual processar ¢ julgar causas instauradas entre o Poder Piblico e seus servidores submetidos a regime administragao publica. ‘A empresa piblica e a sociedade de economia mista que, nos termos do art. 173, § 1°, I, da CE/1988, explorem atividade eco- hndmica, serdo submetidas ao’ regime proprio das empresas privadas, ‘constituindo-se em pessoas juridicas de direito privado, com empre- gados regidos pela norma consolidada, CCAP. 1 — ORGANIZAGKO OA JUSTIQA DO TRABALHO, COMPETENCIA 33 SA aan OA en oo tase, cowrerene _38 A Stimula 97 do STF dispoe que, se houver mudanga de regime do servidor de celetista (contratual) para estatutério, permanece a iga do Trabalho em relagio aos direitos oriundos do contrato celetério. Por sua vez, a Simula 137 do STJ menciona que compete & Justiga Comum Estadual processar e julgar ago de servidor piblico municipal, pleiteando direitos relativos ao vinculo estatutério. Jéa Simula 218 do STJ fixa a competéncia da Justiga dos Estados para processar e julgar ago de servidor estadual decorrente de direitos € vantagens estaiutarios no exercicio de cargo em comisséo. © TST, por meio da OF n° 138, da SDEVTST, com redagio dada pela Res. Adm. 129/2005, DJ 20.04.2005, quanto & competéncia a Justiga do Trabalho para processar ¢ jugar demandas envolvendo servidores piblicos, assim estabeleceu: “COMPETENCIA RESIDUAL. REGIME JURIDICO UNICO. LI- MITAGAO DA EXECUCAO. Compete a Justiga do Trabalho julger na legislago trabalhista ‘mesmo que a agio ‘A supervenigneia ‘mesmo apés a referente a periodo anterior & Lei 8 tenha sido ajuizada aps a edigSo da referida de regime estatutério em substituigéo 20 1.2.2.4. Ages que envolvam o exercicio do direito de greve © inciso HM do novo art. 114 da CF/I988 assegurou & Justiga do Trabalho competéncia para processar e julgar as ages que en- volvam 0 oxercicio do direito de greve, havendo a possibilidade do manejo, nesta hipétese, de agdes individuais e/ou coletivas. exercicio abusive do direito de greve pode gerar 0 manejo de agdes coletivas disciplinadas nos §§ 2.° e 3.° do art. 114 da Carta Maior (dissidio coletivo de greve proposto pelo sindicato patronal, empresa ou Ministério Piblico). Por outro lado, o exercicio irregular do direito de greve também pode gerar a propositura de agGes individuais (de competéncia da Justiga do Trabalho), como as agdes de reparagdo propostas pela empresa ou qualquer interessado em face de danos causados pelo sindicato profissional ou mesmo pelos trabalhadores em fungao de uma greve abusiva.‘eduemias 2p sopepuzur so se8jnf 9 xessos0.d oypegexy op vSnsng ep ‘yougiediios out09 Nooa}aqRIS9 S61/ED ¥P ‘AI “PIT “Ue OAoU O rep seaqeq 2 sndioo seaqny ‘pSumnBas ap opepunyy -9°7'Z'] ‘oMmgEn op omfotTyTooas o eMIexe ‘wonb e argos epianp opusary ‘TeuortsI0) osoq 10d soyvorpuis stop anuo emdsip gq opuenb ‘sopedaidura ojed sepeyuonm FRoIpurs opSmqmuos ap owauresied ap ordeuBisuo ap s2Qsy ssopedaxdus op sox wre steorpurs sopeprua sejad sepraowoud jeompms fogsinqunuos & opuasfoaua vannoaxe wSueq09 op —sopsy SeyoBawo ep yexo8 “oaneuiou oqwsumnnsut wo eo Pusom! ep o1quioM > wrasse wa sopexy sea seat nstaard Ogu anb ouseur ‘eLI0fo1 toe WHORLS wp omoIpUIS ane ouseut no “operosse 9 yeuoyssyord oorpms anus ‘sopeSaidma 2 yeuorssyoud oworpurs azuo seisodoid wrelas “ojo wanesapayuco ‘Terouaystsse ORSINALTTION OPUDAJOALD SSW + sCow oupres “onpeS CT ‘SeLI3Y) esoudana up ojouProusoyy nos oO aiueIMp Jopeyreqen of Septaap seistyleqEN seqiaA se wIOO Jeo e es-arourosdaioo ‘sazea seyinm ‘ortaigo omorpurs 0 anb ws “ovepuet op olsyaroxa 0 oymemp osuadsns soaurunzed JeOIpUISs a1ve8itp op oyfeqen ap oventos 0 enb wa soses sou sepez “Han = oyeorputs ondgsd nas op eovy wo opeiouacy jeompuis awuadenp sod seysodord smstupeqen soylamp opusazoaua saQsy {sieorpuisstue sempuos no TEOIPUIS epeplogl ¥ soLOT ~euuoye soye eMLOD oreoIpUIS op oRSaOId z sEpIsINP sogdy exowjaya osszoo1d oangad 8 SayaoucaU09 sogsy + aK O optadjoatia saQsY « fopdexepay © oop “Is anua [eorpuls 9 oo1pynf omoNjA ap SeLQREIE|Sep saQsy « sai 08 9 yeoIpUIS sjuDHINp 9p ov ‘oxSemysep no onSeyy y PAL Op wsnsng w auerod seisodord sogde ap Us OWuIp OpUaAJOAUD SEXAUOD SELIPIIL SeNNO ‘YI “MP Op OBSupar BAO B WHO fonUEIHD ON Ete Ge VnISaRIGD “OHTVavEL Ga WOLLSNT WO OVSYERVERO =) ava qeao\ssyoud oworpms oudord ojad vaneaou véuaus ‘ap owaundumo ap ove ap wansodosd ap apepyiqyssod v said gf TPqUIE ITD ep “oor ofRipred “Zug "Uw O “ope] ouno 10g ‘sopeBoudwo 9 sslopeqieqen ap somoIpurs anus no soveoipuls axqua wasseno00 opuenb owisem “oufeqeiy, op vonIEN, BU foatt9[0o opsooe no vANo[O0 ORSUDALOS op EIMSNEpD op omoUNduum op opse © PaPnTiqissod Bf C66I/P86'8 171 # enb apeprea woq | ‘souopeaidurs @ soreorpuls @ Sa1OpEyjegen 9 SowwoIpuTs ‘soywoEpuIS OpTEAIOAe ‘steoIpUIS SrenpIAIpUL SOIpISSIP op ‘oureqesL op eSysnf wu ‘ofesem op epeprg issod 10J JBI0gE{ vlougIAdMOD ep ARETE o1edse ONO eqn wreas vy wiaye pImyso elspreUr JeI “ELOBI ap opdesuasoxdar ap [wuiowtaiayaseq wrareandstp sousoxpurs steta no stop opuenb “wissy ‘aIuOMUOEUE a OWIOD ‘TenpErs| eSNsNE Bjad seu OBU 2 OUTEAEAT, op eénsne vjad sepe3ynf sas w jerroquey aseq ap eindsip opuoajoatio s1z0 ~Ipuisionn sapy sv ureressed ‘ch Qa ped upizen ogSeaoul v WO ssogderepazuos 2 sogderapay se waquIE sepuoaidin0> ayau wxed ‘qeB9] onxar oF varsuarxe opSejoxdieym eum vpLaZUOO 195 2aap anb SoWapuaqUD <,someOIpULS,, U araJar 98 aIOWOS oEATOD ‘wo Jenoronynsuos emO|dip o anb vista we opus ‘erTOWTEIORU solopeRardare 9 soworpuis ants 2 solopeqjeqen 2 somorpuis anus ‘soreompuls aque ‘Teorpuls op5ey suosoudar aigos sagée zesynt 2 swssaooxd ered oufequil, op eonsny F ‘wiougiedwoo mane ggg1/AD BP HIT ‘Me OAU OP TI] Os!Ou! 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Uma das grandes novidades é a possibilidade de impetragio de mandado de seguranga perante a Vara do Trabalho (primeiro grau de jurisdigdo), evidentemente quando 0 ato questionado envolver matéria sujeita & sua jurisdigzo. ‘Agora, por exemplo, um mandado de seguranga proposto em face de ato de auditor fiscal do trabalho (como na hipdtese de interdicdo fou embargos de obras) ser processado perante a Justica do Trabalho fe no mais perante a Justica Federal, como era anteriormente, tendo fem vista que 0 ato questionado envolve matéria sujeita & jurisdigao trabalhista (no caso, medicina ¢ seguranga do trabalho). Por outro lado, eventuais mandados de seguranga envolvendo fa atuagio de membros do Ministério Piblico do Trabalho, como na hipdtese de atos praticados na condugo de procedimentos ad- tministrativos investigatorios, serio apreciados também pela Justiga do Trabalho. © habeas corpus, quando o ato questionado envolver matéria sujcita f jurisdigdo trabalhista, passa ser julgado pela Justica laboral. ‘Anteriormente, 0 tema era polémico, pois 0 Supremo Tribunal Federal entendia que cabia 20 Tribunal Regional Federal — TRF processar e julgar 0 habeas corpus em face de ato praticado por Juiz. do trabalho. No que atine pristo do depositirio infiel, 0 STF editou a ‘Simula Vinculante 25 estabelecendo que ¢ ilicita a prisio civil do depositirio infil, qualquer que seja a modalidade do depésito. Logo, (9 Magistrado trabalhista nao mais poderd decretar @ prisio de de- positério infiel, como era comum ocorrer em execugdes trabalhistas, Quando 0s depositirios dos bens excutidos desapareciam com os mesmos, Todavia, caso o Magistrado descumpra o inteiro teor da Simula Vinculante 25 do STF, entendemos que 0 remédio heroico Habeas Corpus poderi ser utilizado na Justica do Trabalho, sendo, nna hipétese, competente para o julgamento o TRT a que estiver subordinado 0 Magistrado coator. Em relagio ao habeas data, a Carta Maior, doravante, permite ‘0 manejo dese remédio na seara trabalhista, para possibilitar a0 trabalhador o acesso a dados pessoais constantes de bancos de dados em poder do Estado e do proprio empregador. Objetiva 0 habeas CAP. 1 = ORGANZAGKO DA JUSTIGA 00 TRABALNO, COMPETENCIA 7 data, portanto, salvaguardar 0s direitos da personalidade, por meio da autodeterminaco informativa, protegendo-se 0 direito & intimidade eA vide privada, 1.2.2.7. Confltos de competéncia entre drgdos com jurisdicao srabaihista ‘A nova redagfo do art. 114, V, da CF confere algada para a Justiga do Trabalho examinar os conflitos de competéncia apenas entre érgios com jurisdicdo trabalhista, ressalvando 0 disposto no art. 102, I, 0, da Carta Maior, que impie ao Supremo Tribunal Federal © julgamento dos conflites entre © Superior Tribunal de Justica ¢ quaisquer ‘ribunais, entre tribunais superiores ou entre estes © qual- guer outro tribunal. Q conflito de competéncia ocorre quando: dois ou mais juizes se declaram competentes (conflito positive de competén dois ou mais juizes se declaram incompetentes (confito negative de competéncia); entre dois ou mais jufzes surge controvérsia sobre a reunido ou separagio de processos (arts. 115 do CPC ¢ $04 da CLT). No Ambito laboral, 0 conflito de competéncia pode ser suscita- do pelos juizes ¢ tribunais do trabalho, pelo Ministério Pablico do ‘Trabalho ou pela parte interessada. ‘No que conceme a parte interessada, o art. 806 da CLT dispée que, se ela j4 houver oposto na causa excepio de incompeténcia, estar proibida de suscitar 0 conflito. s conflitos de competéncia serdo resolvidos: + Pelos TRTs, quando suscitado entre Varas do Trabalho da mesma regio, entre juizes de direito investidos na jurisdigao trabalhista da mesma regio, ou entre Varas do Trabalho @ juizes de direito investidos na jurisdiggo trabalhista (na mesma regiéo) — art. 808 da CLT; Pelo TST, quando suscitado entre TRTs, entre Varas do Tra- balho ¢ juizes de dircito investidos na jurisdigdo trabalhista,‘op van v siod ‘oproaey Jopeuegen op sowuapuodsp soped eprumsse no xpezmfe 3 one » opumnb vpure sosauruar anb wounded “F0e'L 99 :2iusp2oaig JOR. 171 & 601 oe op | stout 9 yLT ORE” op wp ED corSepai ep soma sou ‘oyjegen ap aatapror ap sariauioosp ‘siewomued 2 squious Souep 206 opSezuopuy ap oprpad mej 9 seipaice oxfeqesL, op vonsar @ siedwop ~TvIDddSa VSLLSN WA VIONELAENOD ~ OaID “W1Vd YOAVHTVEVL Od SALNIGNAdSIA SOTA VOUANSSY NO VavZiniy OVSV ~ OIVAVAL 40 ALNAGIOV aC SAINTIOD “Ad “SIVINONRLIVa J SION SONVG YO OVVZINAGNI — YRIGLVIN Va. 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B sowains t = ~~ Samay GRY ~ OF EVEL 00 OBSSSOU e