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Escola de Minas
Monografia
Fevereiro/2010
Universidade Federal de Ouro Preto
Escola de Minas
Ouro Preto
2010
iii
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
This work investigated the Samarco’s second new iron ore concentrator, aiming to
study processing equipment and circuit features, including the calculation of global
metal recovery for the new plant. For such a task, data available were used and
sampling of materials and products was performed. The samples were collected at the
feed, underflow and overflow of the following equipment, according to the processing
route, namely: primary hydrocyclones, rougher hydrocyclones, desliming
hydrocyclones, mechanical flotation banks, secondary hydrocyclones, concentrate
thickener, tailings thickener and slime thickener. Particle size analysis, chemical and
mineralogical analysis and liberation study were made. After all metallurgical recovery
was calculated. This study concluded that Samarco has developed a new concentration
plant that processes very satisfactorily poor itabirites with contaminants such as
phosphorus and displaying high loss on ignition.
vii
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
Samarco---------------------------------------------------------------------------------------------------- 8
Alegria 9 --------------------------------------------------------------------------------- 11
CAPÍTULO 1 – Introdução
A Samarco iniciou suas operações em 1977 e, hoje, sua capacidade anual de produção
é de 24 milhões de toneladas de concentrado, sendo que, 16,5 milhões de toneladas
são produzidas pelo concentrador I e 7,5 milhões de toneladas do concentrador II.
Segundo Kelly & Spotswood (2007, P.226), “Para que os hidrociclones sejam dispostos
antes ou depois dos moinhos depende das características de liberação do minério “.
Conforme figura 1
3
Inserido nesse contexto, pretende-se com este trabalho conhecer a rota de processo do
novo concentrador da Samarco, buscando se analisar equipamentos de moagem,
deslamagem e flotação, com a devida recuperação metálica nos processos individuais,
comparando a recuperação global realizada e planejada. Para tal, foi necessário analisar
dados obtidos com uma amostragem na usina II.
4
Sendo assim, manter a qualidade e o custo baixo é um diferencial para ser competitivo
no mercado, então torna-se fundamental conhecer bem o a rota de processo de
tratamento de um devido bem mineral ao qual se deseja extrair o material útil de forma
consciente, com recuperação adequada. Neste caso, o objetivo dessa pesquisa é
estudar o circuito do segundo concentrador da Samarco Mineração S/A, identificando,
equipamentos utilizados, com as respectivas recuperações metálicas e comparar o
circuito em questão com o circuito proposto por (Beraldo,J. L. 1983, p. 4.).
5
A Samarco é uma joint venture, em operação desde 1977, cujos acionistas são
Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e Broken Hill Property Billiton (BHP Billiton), cada
uma detendo 50,0 % do capital acionário. É a empresa de mineração pioneira no Brasil
na concentração de itabirito por flotação, um minério que no passado não era explotado
devido ao baixo teor de ferro e a granulometria fina.
Trata-se de um processo integrado com operações em dois estados brasileiros. Na
unidade de Germano, localizada no município de Mariana-MG, são realizadas as
operações de lavra e de beneficiamento. Na unidade de Ponta de Ubu, localizada no
município de Anchieta-ES, são realizadas as operações de pelotização, estocagem e
embarque. As duas unidades são interligadas por um mineroduto de 396,0 km de
extensão. Conforme figura 3.1 observa-se sua localização no Quadrilátero ferrífero.
SEÇÃO FLOTAÇÃO
SEÇÃO CICLONAGEM
63 000
SECÇÃO MOAGEM
90 000
Atualmente a Samarco possui três minas em operação. Essas são denominadas Alegria
1/2/6, Alegria 3/4/5 e Alegria 9.
Os minérios de ferro das minas de Alegria 1/2/6, Alegria 3/4/5 e Alegria 9 são
classificados em diversos tipos de minérios itabiríticos. Em Alegria 3/4/5 ocorrem no topo
da formação ferrífera: 1) itabiritos anfibolíticos e dolomíticos alterados; 2) itabiritos
silicosos friáveis do tipo “chapinha”, com composição mineralógica variando de
especularítico-martítico a martítico-especularítico e podendo apresentar quantidades
consideráveis de goethita; 3) itabiritos especularíticos; 4) itabiritos martíticos-goethíticos;
5) itabiritos magnetíticos; 6) itabiritos goethíticos; 7) itabiritos especularíticos-goethíticos
e 8) itabiritos martítico-especularítico-goethíticos.
Entre as áreas de Alegria 2 e Alegria 1/6, ocorre uma camada espessa de itabirito
anfibolítico argiloso em contato direto (basal) com a lente de hematita descrita acima. Na
área de Alegria 1/6, predominam os itabiritos martítico-especularítico-goethíticos,
itabiritos martítico-goethíticos, itabiríticos anfibolíticos e itabiritos magnetíticos.
A área de Alegria 9, de forma geral, apresenta os itabiritos que podem ser agrupados
em três domínios geológico-tipológicos distintos: o primeiro localizado a oeste, onde se
encontram os itabiritos menos hidratados e, portanto, mais especularíticos (martíticos-
10
As composições mineralógicas dos minérios de ferro das minas de Alegria 1/2/6, Alegria
3/4/5 e Alegria 9 podem ser visualizadas nas tabelas 3.2, 3.3 e 3.4, respectivamente.
Onde:
A Anfibolítico
E Especularítico
G Goethítico
M Martítico
12
A lavra do minério é a céu aberto, com relação estéril-minério de 0,42. Por se tratar de
um minério friável, o desmonte é normalmente executado por tratores de lâminas, sendo
desmonte por explosivo muito pouco utilizado e ocorrendo em porções de estéril.
O minério proveniente das minas de Alegria 1/2/6 e Alegria 3/4/5 é estocado em uma
pilha-pulmão, com capacidade para 150.000 t. Posteriormente é transportado por um
sistema de correias, com 5,5 km de extensão e capacidade nominal de 3750 t/h, até a
instalação de britagem. O minério lavrado na mina de Alegria 9 também segue para a
instalação de britagem através de outro sistema de correias, com 1,9 km de extensão e
com a mesma capacidade. Todo material lavrado encontra-se 100,0 % menor que
150,0 mm.
O teor de corte da mina está na faixa de 33,0 % de ferro. Os tipos de minério das
diversas frentes de lavra são blendados para se obter um teor médio de ferro de
aproximadamente 47,0 % na alimentação do concentrador.
14
A adoção de uma pilha cônica com capacidade útil de 20 horas é um considerável fator
positivo em relação à capacidade atual da pilha do tripper-car do concentrador de
Germano, suficiente para 6 horas de operação. A capacidade total da pilha permitirá
paradas maiores caso sejam deslocadas máquinas para empurrar o minério britado aos
alimentadores.
15
3.4 – Concentrador
figura 3.07. O overflow dos hidrociclones, produto final dos dois moinhos, alimenta uma
remoagem e espessamentos.
Fabricante Polysius
Acionamento Motor/Redutor (COMBIFLEX)
Dimensões 18x33 ft (2x)
Energia requerida 7,5 kWh/TMSc
Potência 5500 kWh
% Velocidade Crítica 74%
Revestimento Borracha (Barra/Placa Simples)
% Enchimento 35%
Carga circulante 200%
18
Overflow
10% + 0,149mm
Minério
britado
– 12,5mm
Moinho
Primário
2 x 18x33 pés
3.4.2 – Deslamagem
Peneira de proteção
4”
10”
Para flotação
Este circuito tem capacidade de extração de lamas suficiente para suportar as variações
que normalmente ocorrem nos minérios.
Para o circuito de deslamagem são os seguintes os teores adotados para o balanço de
massas:
Alimentação: 45,0 % Fe;
Overflow (lamas): 51,0 % Fe;
Underflow (alim. flotação): 44,4 % Fe
etapa. No concentrador atual esta etapa não existe e são frequentes os entupimentos
devido à presença de fragmentos de borracha, metálicos e outros. Isto provoca
reduções na recuperação desta etapa e ocorre a presença de lamas na flotação,
comprometendo indiretamente os resultados desta etapa, além de provocar
desequilíbrios operacionais.
CICLONES PRIMÁRIOS ( KREBS ) G02-05CS001 1a 8 45pol2 10" 5" Pneu. Man. Vórtex Ápex
16 ciclones de 26" de diâmetro 8 0 14* de 10" (Aço Revest.) 32* de 5" (Bor.)
8 0
G02-06CS001 1 a 11 11pol2 4.1/2" 2.1/2 11 0 15* de 4.1/2" (Aço revest.) 22* de 2.1/2 (Bor.)
Bat 01, 02, 03 41mm 13 mm 6 12 Via DT 20* de 41mm (Poli.) 50* de 13 mm (Poli.)
G02-06CS005 405 mm2
CICLONES DESLAMADORES ( AKW ) Bat 04, 05 41mm 13 mm G02-06DT003
G02-06CS003 1 a 18 7.8pol2 3" 1.3/4" 19* de 2.1/2" (Açõ revest.) 36* de 1.1/2" (Bor.)
G02-09CS001 1 a 12 2.1/2" 1.1/2" 4 8 32* de 3" (Aço revest.) 12* de 1.1/2" (Bor.)
7.8pol2
CICLONES SECUNDÁRIOS ( KREBS ) 56* de 1.3/4" (Bor.)
7.8pol2 G02-09DT003
3.4.3 – Condicionamento
Flotação m ecânica
Underflow AM INA
AMIDO
deslam agem
! " #$ % &! ' ( &)* &! Concentrado –
moagem secundária
Rejeito - barragem
Taxa de alimentação = 869 t/h de concentrado. Utilizando dois moinhos = 434,5 t/h por
moinho. Arredondando: 435 t/h.
Fabricante Polysius
Acionamento Motor/Redutor (COMBIFLEX)
Dimensões 18x40 ft (2x)
Energia requerida 12,5 kWh/TMSc
Potência 5800 kWh
% Velocidade Crítica 74%
Revestimento Borracha (Barra/Placa Onda Dupla)
% Enchimento 33%
Carga circulante 200%
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Como pode ser observado, o circuito é mais simples devido à retirada das colunas e da
etapa de classificação em hidrociclones. Outra modificação importante foi a alimentação
das colunas rougher e cleaner por gravidade, eliminando duas etapas de bombeamento.
A configuração final do circuito será então, a seguinte:
C o n c e n tr a d o
re m o íd o
P a ra
espessador
d e r e je it o s
P a ra ta n q u e s
d o m in e r o d u t o
Item Característica
Aerador Slamjet (12 p/ coluna)
Calhas de espuma Concêntricas (3 p/ coluna)
Válvula de descarga Pinch Valve LAROX 8”/6”
Válvula de ar Fischer Rosemount
Dispositivo contra aterramento Injeção água/ar
Medição de nível de espuma Ultra-som + bóia
Dimensões 4,5x13,0m
Carry capacity 1,62 t/h/m2
Medidor de vazão de ar Vortex Flowmeter Rosemount 3”
Tubo alimentação 356mm
Altura do tubo de alimentação 3.500mm (do topo)
Lip loading 1,2 m3/h/m 424 Kg/h/m
Consumo de ar 1,84 (6 Kgf pressão)
Consumo de ar 1,85 cm/s
Água de lavagem NÃO
Nesse circuito são adicionadas uma solução de amina, com concentração de 3,5 %
(p/v), na alimentação das colunas rougher e uma solução de amido com concentração
de 5,0 % (p/v) nas colunas scavenger, solução previamente gelatinizada com uma
solução de hidróxido de sódio, com concentração de 1,0 % (p/v). O pH da polpa na
alimentação das colunas varia entre 10,0 e 10,5.
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3.4.7– Espessamento
Espessador
Parâmetro
Lama Concentrado Rejeito
Alimentação (t/h)
138 869 573
Vazão de água
3453 1327 586
alimentação (m 3/h)
% sólidos alimentação
3,84 39,57 49,44
Densidade do sólido
3,9 4,9 2,9
Vazão de água
149 372 308
underflow (m 3/h)
% sólidos underflow
48,08 69,97 65,04
Vazão de agua
3304 955 265
overflow (m 3/h)
Essa etapa do processo tem como objetivo adequar o percentual de sólidos na polpa
para o transporte por mineroduto e permitir, também, a reutilização de parte da água.
27
Nesse capítulo é apresentada uma revisão da literatura relativa aos tópicos pertinentes
ao presente estudo. Serão comentados alguns trabalhos já realizados sobre
recuperação de amina descartada do processo de flotação catiônica reversa de minérios
de ferro, assunto que representa a linha central desta pesquisa, e serão revisados
alguns aspectos gerais sobre a flotação catiônica reversa.
Os bens minerais têm uma importância significativa para a sociedade, a tal ponto que as
fases de evolução da humanidade são divididas em função dos tipos de minerais
utilizados: idades da pedra, do bronze, do ferro, etc. Nenhuma civilização pode
prescindir do uso dos bens minerais, principalmente quando se pensa em qualidade de
vida, uma vez que as necessidades básicas do ser humano - alimentação, moradia e
vestuário - são atendidas essencialmente por estes recursos.
Segundo Araújo (2007, p.11), “ a mineração é uma atividade que é (e continuará sendo)
a principal provedora de materiais para a humanidade.”
Segundo ABREU (1973), os fatores que deram ao ferro a supremacia que este hoje
desfruta foram:
• a substituição do carvão de madeira pelo coque mineral permitindo expandir
grandemente a sua fabricação;
• a descoberta dos processos de transformação do ferro gusa em aço;
• o conhecimento das propriedades magnéticas do ferro e a descoberta de
Oersted sobre os fenômenos eletromagnéticos, princípios em que se
fundamentam a construção de dínamos e motores elétricos;
• a descoberta de Robert Hadfield sobre a melhoria das propriedades do aço com
a adição substancial de manganês, fato que deu origem à era dos “aços
especiais”.
29
ROCHA (2005) classifica os minérios de ferro das minas de Alegria 1/2/6, Alegria 3/4/5 e
Alegria 9 em diversos tipos de minérios itabiríticos. Em Alegria 3/4/5 ocorrem no topo da
formação ferrífera: 1) itabiritos anfibolíticos e dolomíticos alterados; 2) itabiritos silicosos
friáveis do tipo “chapinha”, com composição mineralógica variando de especularítico-
martítica a martítico-especularítica e podendo apresentar quantidades consideráveis de
goethita; 3) itabiritos especularíticos; 4) itabiritos martíticos-goethíticos; 5) itabiritos
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Entre as áreas de Alegria 2 e Alegria 1/6, ocorre uma camada espessa de itabirito
anfibolítico argiloso em contato direto (basal) com a lente de hematita descrita acima. Na
área de Alegria 1/6, predominam os itabiritos martítico-especularítico-goethíticos,
itabiritos martítico-goethíticos, itabiríticos anfibolíticos e itabiritos magnetíticos.
A área de Alegria 9, de forma geral, apresenta os itabiritos que podem ser agrupados
em três domínios geológicos-tipológicos distintos: o primeiro localizado a oeste, onde se
encontram os itabiritos menos hidratados e, portanto, mais especularíticos (martíticos-
especularíticos e especularíticos-martíticos). O segundo, localizado na região mais
central que é composto principalmente por itabiritos anfibolíticos, martíticos-goethíticos e
martíticos, sendo então um domínio mais hidratado e onde a especularita está
praticamente ausente. No terceiro domínio, localizado a leste, a especularita volta a
estar presente em grandes proporções podendo chegar a ser o único mineral
predominante. A localização da mina de alegria pode ser vista através da figura 4.3.
IT A B IR A
V I T Ó R IA
B ELO H O R IZ O N T E
M BR
C o m p le x o
A l e g r ia B R A Z IL
M BR
(P ic o )
OU RO P R E TO
LEGENDA
E s tr a d a s d e fe r r o
R o d o v ia s F e rt e c o
Q u a d r i lá te r o F e r r ífe r o R IO D E J A N E I R O
C o m p le x o A le g r ia
IN F L U Ê N C IA D A M IN E R A L O G IA N O B E N E F IC IA M E N T O
T ip o lo g ia
M IN E R A L O G IA E S P E C U L A R IT IC O M A R T IT IC O G O E T H IT IC O M A G N E T IT IC O
% H e m a tita P o ro s a 3 ,8 8 6 ,4 4 0 ,1 3 7 ,3
% H e m a tita E s p e c u la r 9 3 ,7 4 ,1 1 4 ,2 1 2 ,3
% G o e th ita 2 ,5 7 ,4 4 2 ,2 2 3 ,9
% M a g n e tita 0 ,0 2 ,1 3 ,5 2 6 ,4
M o ag em P r im á ria
P ro d u tiv id a d e
D e s la m a g e m
R e c u p e ra ç ã o
F lo ta ç ã o
Q u a lid a d e C o n c e n t r a d o
R e c u p e ra ç ã o
M o ag em S e c u n d á ria
P ro d u tiv id a d e B a s e a d a B S A
P ro d u tiv id a d e B a s e a d a < 3 2 5 #
E s p e s s a m e n to d a L a m a
R a z ã o d e E s p e s s a m e n to (m 2 / t/d ia )
P ro d u tiv id a d e
U m id a d e F ilte r C a k e
L E G E N D A :
= B om = R u im
Dados Gerais: Frequentemente muito pura. O conteúdo de FeO, sem exceção, parece
ser devido à magnetita misturada. Sistema hexagonal, classe escalenoédricahexagonal.
Os cristais são de morfologias muito diferentes, podendo estar sob a forma de placas
delgadas agrupadas em forma de rosetas; mais raramente podem ser nitidamente
romboédricos; usualmente terrosa, também aparece em configurações botrioidais a
reniformes com estrutura radiada, minério em forma de rim; pode ser também micácea e
laminada, minério especular. Chama-se martita quando em pseudomorfos octaédricos
sobre a magnetita. Sua dureza varia de 5,5 a 6,5 e a densidade de 4,9 a 5,3 e é igual,
em cristais puros, a 5,26. Sua cor varia de castanhoavermelhada a preta e seu traço é
vermelho acastanhado. Brilho metálico azul do aço, comumente variando de embaçado,
32
nos cristais, a opaco nas variedades terrosas. Sua composição básica tem 70% de Fe e
30% de O, podendo também conter titânio. O seu nome deriva-se de uma palavra grega
cujo significado é sangue, em alusão à cor do mineral pulverizado (DANA, 1976;
RAMDOHR, 1980).
estrutura, parece que a fórmula da magnetita seria mais apropriadamente escrita como
FeIII(FeII FeIII)O4 , uma vez que o maior FeII está situado nos pequenos espaços
tetraédricos dos oxigênios densamente empacotados (“estrutura de espinélio invertida”).
Nas formas de alta temperatura, FeII pode ser substituido por Mg, Mn, Zn, Ni, Ti; e FeIII
por Al, Ti, V, Cr. O seu nome deriva-se, provavelmente, da localidade Magnesia, nos
limites da Macedônia (DANA, 1976 ; RAMDOHR, 1980).
capilar. O seu nome é uma homenagem a Goethe, o poeta alemão (DANA, 1976; DERR
et al, 1977; RAMDOHR, 1980).
De modo geral, apresenta-se cinza com anisotropismo moderado (DERR et al, 1977;
RAMDOHR, 1980).
Os minérios de baixos teores podem ser concentrados por métodos gravíticos quando a
liberação dos minerais de ganga ocorre em faixas granulométricas mais grosseiras,
características de produtos de circuitos de britagem e classificação. Os equipamentos
mais utilizados, nesse caso, são os jigues, mesas, espirais e os cones Reichert.
Exemplos de empresas de mineração no Brasil que utilizam métodos gravíticos no
tratamento de minérios de ferro são: CVRD (jigues na Mina do Morro Agudo e espirais
na Mina de Fábrica) e MBR (espirais na Usina de Vargem Grande).
36
Minérios itabiríticos, que requerem moagem fina para a liberação dos minerais de
ganga, são concentrados, na maioria dos casos, por separação magnética de alta
intensidade a úmido e flotação catiônica reversa, como é o caso da Samarco.
Exemplos clássicos de aplicação de separação magnética de alta intensidade são as
usinas de Cauê e Conceição (CVRD) (SANTIAGO et al, 1993).
Segundo VIANA (2004), apesar da combinação de diferentes métodos ser cada vez
mais empregada, a flotação vem ampliando aceleradamente sua participação como
método de concentração, devido, principalmente, à sua comprovada seletividade para
minérios de ferro, à ampla faixa de tamanho e teores de ROM em que ela se aplica e às
altas taxas de alimentação permitidas. Flotação não apresenta restrições sérias ao fluxo
do minério.
Para que ocorra flotação é necessário moer o minério até que se atinja a granulometria
de liberação ,sendo assim, segundo Beraldo (1987) , os equipamentos de cominuição
são muito pouco eficientes para elevadas relaçoes de redução; por esta razão, para
cada estágio de cominuição a relação de redução é limitada. Assim, para se obter a
redução total de granulometria do minério é usual fazer-se a cominuição em estágios. A
Fig. 4.4 mostra um circuito normal de cominuição de minério; as primeiras etapas da
redução são feitas em britadores e as finais, em moinhos. Nota-se, nesse esquema, a
remoagem de produtos do circuito de concentração.
37
O circuito clássico conforme figura 4.5 descrito por Beraldo (1987) cumpre bem seus
objetivos. Apresenta entretanto , dificuldades operacionais associadas aos moinhos de
barras. Esses moinhos geram menos finos que os moinhos de bolas,características
importante para moagem em circuito aberto, porém são passíveis de paradas frequentes
e prolongadas.
separação por tamanho (colocação dos materiais dentro de uma faixa adequada de
tamanho), concentração (separação de espécies minerais de valor econômico das
demais), separação sólido/líquido (adequação da porcentagem de sólidos e/ou
recuperação de água, em polpas minerais) e diversas outras operações auxiliares
(manuseio, transporte, amostragem, estocagem). Deve-se ressaltar que, em quase a
totalidade dos casos de aplicação industrial do processamento mineral, as diversas
operações apresentam-se arranjadas sequencialmente, de forma a maximizar a
recuperação dos minerais úteis contidos no minério e adequar os produtos obtidos aos
seus usuários (de ARAUJO, 2004).
A liberação das fases constituintes dos minérios é essencial para que operações de
concentração sejam aplicadas e precisa se alcançada, na grande maioria das vezes,
através do emprego de operações de fragmentação. Após a obtenção de partículas
monominerálicas é necessário explorar uma (ou mais) propriedade diferenciadora para
efetivamente concentrar certos minerais (obtendo-se um concentrado). Para que isso
possa ocorrer, a separação desses minerais deve ser efetiva quando o minério,
contendo os minerais liberados, é submetido ao campo de separação
(ARAUJO 2007, P. 16) .
4.6 – Amostragem
B) Análise Granulométrica
Pegar a amostra seca, desagregar na peneira de 28 #,
Homogenizar bem o retido e passante juntos,
Quartear utilizando quarteador Jones aproximadamente 70 g para análise
granulométrica , 50 g para análise química.
41
C) Análise Química
Pulverizar a amostra
Retirar uma alíquota de 150 g para determinar a densidade de sólido no laboratório
químico.
D) Flotação
Filtrar a amostra e desagrega utilizando peneira de 3/8
Homogenizar
Retirar-se uma alíquota para determinar a umidade
Quartear a amostra
Para se evitarem erros, deve-se utilizar amostrador ideal para coleta,ou seja, que
possua uma abertura 3 vezes maior que oo maior diâmetro da partícula
A Samarco Mineração S.A. fornece produtos para o mercado externo que exige
qualidade, neste ponto, a empresa segue a risca os procedimentos necessário para
garantir a satisfação do cliente, sendo foram testados os amostradores automáticos da
usina I para validar o sistema de amostragem, conforme Viera (2004), é necessário
garantir a representatividade da amostragem dos vários pontos da Usina de
Concentração. Com o objetivo de validar seu processo de amostragem , procedeu-se
uma amostragem no concentrador I, seguindo-se os procedimentos descritos na NBR
ISO 3082, sendo assim, a determinação da massa e do número de incrementos
mínimos para composição da amostra representativa deve ser :
q×l
M = (4.1)
3,6 × vc
Onde:
M = massa mínima do incremento em base seca (kg);
q = taxa do fluxo do material (t/h) ;
l = abertura do cortador (m) (considera-se a abertura do cortador igual a 1 cm
quando d95 é menor que 0,3 cm);
Vc = velocidade do cortador (m/s) .
Fração Fração
Fração 6,3 mm Variação da qualidade grande
Teor de –10 mm de de minérios – 45µ
µm de
Fe, SiO2 Teor de pellet feed, (G), média (M) ou pequena (P)
> ≤ Teor de P minérios – 31,5 mm, ou
ou Al2O3 ou frãção
umidade – 200 mm ou fração + 6,3mm
de sinter feed – 6,3 mm de
– 50 mm pelotas
G M P
Para avaliação qualitativa dos resultados das medidas foram construídos gráficos de
dispersão em torno de uma reta de 45º.
Após análise dos resultados conforme figura 4.7, conclui-se que o atual arranjo dos
amostradores instalados na Usina de Concentração permitiu melhorias em segurança e
ergonomia sem prejuízo da representatividade da amostra.
4.6.2.1–Amostragem sistemática
4.6.2.2–Amostragem estratificada
4.6.2.3–Amostragem Aleatória
4.6.3–Erro de amostragem
Onde:
Ea1 = Erro de ponderação, resultante da não uniformidade da densidade ou vazão
do material;
Ea2 = Erro de integração, resultante do grau de heterogeneidade de distribuição do
material;
Ea3 = Erro de periodicidade, resultante de variações periódicas da qualidade do
material;
Ea4 = Erro fundamental, resultante da heterogeneidade de constituição do material.
Depende fundamentalmente da massa da amostra e , em menor instância, do material
amostrado. É o erro que se comete quando a amotragem é realizada em condições
ideais;
Ea5 = Erro de segregação, resultante da heterogeneidade de distribbuição
localizada do meterial.
Ea5 = Erro de delimitação, resultante da configuração incorreta da delimitação da
dimensão dos incrementos.
Ea5 = Erro de operação, resultante da operação de tomada dos incrementos.
46
Na Samarco Mineração S.A utliza-se o método de microscopia óptica de luz refletida que
segundo Craig e Vaughan, apud Brandão (1994, p. 41), no microscópio óptico de luz
refletida, a luz incide sobre a amostra e é refletida de modo especular. Existe um semi-
espelho no qual 50% da luz é refletida e 50% é transmitida, havendo perdas quanto à
intensidade de imagem, porém, ganhando-se na resolução final. É usado no estudo de
minereais opacos que formam um grupo economicamente importante, já que representam,
em sua maioria, os minérios. Podem ser observadas em luz polarizada com nicóis
descruzados (cor, reflectância, birreflectância e pleocroísmo de reflexão) e em luz
polarizada e nicóis cruzados (anisotropismo e reflexões internas).
Na Samarco Mineração S.A Os teores de sílica, alumina e fósforo foram determinados por
um espectrômetro de emissão atômica com plasma acoplado indutivamente, da marca
47
Os teores de ferro e perda por calcinação (PPC) foram determinados por via úmida, sendo
o ferro total (Fe) determinado por dicromatometria (titulação), após digestão, segundo
Brandão (2007) em análise titulométrica, o analito reage com um volume medido de
reagente de concentração conhecida. O término da reação é sinalizado por uma mudança
em alguma propriedade física, química ou elétrica. Para determinar o teor de ferro
presente no minério de ferro, faz-se uma titulação de oxi-redução com dicromato de
potássio.
4.9– Granulometria
Peneiramento 100.000 - 37
Sub-peneiramento 75 - 10
Microscopia ótica 50 - 0,25
Centrifugação 40 - 5
Sedimentação (gravitacional) 40 - 1
Microscopia Eletrônica 1 - 0,005
4.10– Hidrociclone
É um aparelho que se caracteriza por usar o efeito de centrifugação como principal agente
de classificação de partículas minerais. (VALADÃO, 1998).
Hidrociclone é um aparelho de operação continua que utilize a força inercial (centrífuga)
para a aumentar a taxa de sedimentação das partículas finas (B. A. WILLS, 1997).
Os hidrociclones apresentam alta relação massa processada/espaço físico ocupado, são
Construtivamente muito simples, sem partes móveis (exceto a bomba), em circuito
fechado com moinho de bolas apresentam boa auto compensação, o corte e as
características dos produtos são função do tamanho hidráulico.
49
Para quantificar uma operação de concentração é necessário considerar que toda massa
que entra no circuito seja igual à massa que sai . (VALADÃO, 1998).
Recuperação metálica:
Cc c(a − r )
Rm = × 100 ou Rm = × 100 (4.51)
Aa a (c − r )
Recuperação em massa:
C (a − r )
R p = × 100 ou Rp = × 100 (4)
A (c − r )
A (c − r )
Relação de Concentração: Rc = ou Rc = (5)
C (a − r )
c
Razão de Enriquecimento: Re = (6)
a
A r (c − a )
Perda Metálica ou Rejeição: Rc = ou Pm = × 100 (7)
C a (c − r )
R (c − a )
Perda em massa: Pp = × 100 ou Pp = × 100 (8)
A ( a − e)
Todas estas relações têm como objetivo informar se a separação foi bem sucedida, o que
significa dizer se a maior quantidade do mineral útil se encontra no concentrado e a maior
parte do mineral não útil se encontra no rejeito. Observando as relações mostradas acima,
percebe-se que elas podem se referir tanto ao resultado da massa total do concentrado,
rejeito e alimentação (relações 4, 5 e 8), quanto à massa de apenas um mineral ou
elemento químico, como por exemplo hematita ou ferro (relações 3, 6 e 7). De todas estas
relações, a recuperação metálica é a relação mais usada para avaliar o desempenho de
uma operação de concentração. A relação (3) representa a quantidade de metal contida na
54
A flotação é o método mais utilizado para concentrar minérios de ferro com granulometria
fina (< 150ȝm), (ARAUJO, PERES, VIANA, apud CHAVES 2006). que apresentam
como minerais de ganga basicamente o quartzo. Existem três rotas para flotar minérios de
ferro:
A rota mais utilizada é a flotação catiônica reversa de quartzo, sendo esta a mais indicada
para o processo Samarco.
Segundo Chaves (2006, p. 33), na flotação é difícil obter o teor e a recuperação desejados
numa única etapa. Por isso executa-se uma etapa inicial chamada desbastadora (rougher),
na qual se obtém um concentrado pobre e um rejeito que ainda contém altos teores do
metal de valor. O rejeito rougher é repassado noutra etapa, chamada esgotadora
(scavenger), onde o metal de valor é recuperado e o rejeito é considerado final. O
concentrado rougher é repassado numa etapa denominada limpadora (cleaner), onde o
teor é aumentado até o teor desejado para o concentrado final. O rejeito cleaner é muito
rico para ser descartado, por isso alimenta a etapa scavenger. O concentrado scavenger é
muito pobre para ser considerado produto final, assim, este fluxo volta ao circuito na
alimentação da etapa rougher. A figura 5.2 mostra um circuito com estas três etapas. Na
prática, as usinas empregam circuitos diferentes do apresentado na figura 16 para
aumentar a recuperação e diminuir o teor de rejeito no concentrado, incluindo outras
56
etapas. No caso da Samarco o circuito de flotação inclui também uma etapa relimpadora
(recleaner), como mostrado na figura 5.3.
Para serem separadas através da flotação é necessário que as partículas dos minerais
úteis estejam livres dos minerais de ganga (não úteis), como mostrado na figura 5.4.
Nesta figura é possível observar também a existência de partículas mistas (constituídas
por minerais úteis e não úteis), o que é prejudicial à flotação, pois diminui a seletividade
do processo. Quanto mais liberadas estiverem as partículas do mineral útil melhor será a
qualidade do concentrado (menor o teor do mineral de ganga no concentrado). Essa
liberação é alcançada nas operações de fragmentação (britagem e moagem),
(SILVA, 1973).
Para que os hidrociclones possam retirar as lamas da polpa que irá alimentar a etapa de
flotação é necessário que as partículas menores que 10 ȝm estejam dispersas, o que
significa dizer que as partículas estejam desagregadas. Para conseguir aumentar a
distância entre as partículas é necessário, via de regra, regular o pH. O pH, como falado
anteriormente, altera a carga de superfície das partículas figura 5.6 conseguindo com
isso aumentar a distância entre elas. A figura 5.7 mostra a dispersão de um grupo de
partículas a partir da regulagem do pH, nela cada partícula está representada por uma
carga, correspondente à sua carga de superfície.
MS
% Sólidos = × 100 --------------------------------------(4.?)
MA + MS
Taxa de alimentação
Alimentação
MOAGEM
•Liberação
•Granulometria (eliminar grossos)
Regular pH (dispersão)
DESLAMAGEM
•Granulometria (eliminar os ultrafinos)
Rejeito:
• Baixo teor de Fe (recuperação)
Alguns aspectos devem ser observados para responder, por exemplo a seguinte
questão: Como introduzir um novo reagente?
Clarificação
Taxa Transição
de
sedimentação
Compressão
Concentração de sólidos
Quando uma concentração for diluída e a adsorção mostra-se em redução significa que
é reversível. Reversível, são aminas e sulfetos. Irreversível alguns sulfetos.
(ARAÚJO, 2005).
Maior cadeia mais irreversível pois tem-se maior adsorção química, isso influencia na
seletividade do reagente
A) Ligação iônica
Esta implica em doação de elétrons, foma sólidos que tem altos pontos de ebulição e
fusão, gasta-se cnetenas de kcal/mol para desfazê-la.
B) Ligação covalente
È o compartilhamento de elétrons, forma compostos geralmente líquidos, mas também
uma quantidade enorme de sólidos, gases
C) Ligação metálica
Elétrons totalmente livres, são duros, maleáveis, bons condutores de energia térmica e
elétrica
D) Ligações secundárias.
Ponte de hidrogênio: São mais fracas e gasta-se no máximo dezenas de kcal/mol para
quebrar, a mais famosa é a de hidrogênio causada pela assimetria na água dipolo-
dipolo. Não são muitas as opções para ocorrência dessa ligação, formam elétrons de
alta eletronegatividade, são solúveis em água, exemplo, flúor,oxigênio, nitrogênio, mais
comum no oxigênio devido à abundância do mesmo, parte do oxigênio está nos
silicatos.
Implementação bem
sucedida.
CAPÍTULO 5 – Metodologia
Busca-se conhecer os tipos de equipamentos utilizados pela empresa. Para isso são
necessários experimentos que segundo MARCONE,Marina; LAKATOS, Eva (2007,
P.86) “todos estudos desse tipo incluem seleção da amostra por técnica probabilística e
manipulação de variáveis. As técnicas de amostragem têm o objetivo de possibilitar a
generalização das descobertas a que se chega pela experiência.”
Amostra
Microscopia ótica
Os teores de ferro e perda por calcinação (PPC) foram determinados por via úmida,
sendo o Fé determinado por dicromatometria (titulação), após digestão ácida da amostra
usando o método do cloreto de titânio . O teor de PPC foi determinado por calcinação de
1g de amostra, em forno mufla , a 1000ºC.
53,13 Lama
47,78
51,46 Alim Flot.
Oflow Cicl. primário 46,28
46,2
67,20
46,75 Under Desl. 47,49 Conc. Final
Under Rasp. 45,6 13,93 Rej. Final
Under Limp.
100,00
88,11
90,00 82
80,00
70,00
60,58
60,00 55
50,00
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
6.4 – Granuloquímica
Para análise, amostrou-se o overflow do hidrociclone primário, sendo este o material que
alimenta o circuito de concentração, seguindo as etapas de deslamagem e flotação. O
objetivo é conhecer o produto desse etapa que é alimentação da flotação convencional.
70,00
60,00
50,00
40,00
%
30,00
20,00
10,00
0,00
210 149 105 74 53 44 37 -44
Microns
70,00
60,00
50,00
40,00
%
30,00
20,00
10,00
0,00
210 149 105 74 53 44 37 -44
Microns
&LFORQH/LPSDGRU/LQKDH
3DVVDQWH
DEHUWXUDPLFURPHWURV
A lim . UF OF
&LFORQH'HVODPDGRU/LQKDH
3DVVDQWH
110
100
90
80
70
60
%
50
40
30
20
10
0
210 149 105 74 53 44 37 -44
Microns
100
90
80
70
60
%
50
40
30
20
10
0
210 149 105 74 53 44 37 -44
Microns
HE HP G MA TOTAL
Amostra DATA Malha
VOL. PESO VOL. PESO VOL. PESO VOL. PESO VOL. PESO
ALIM\FLOT 19/1/2009 GLOBAL 59,3 60,6 26,9 27,4 12,0 10,2 1,8 1,8 100,0 100,0
CONC\CONV 19/1/2009 GLOBAL 54,4 55,2 34,3 34,8 8,9 7,5 2,5 2,5 100,0 100,0
UF-CIC-LIMP
19/1/2009 GLOBAL 57,0 57,9 32,2 32,8 9,6 8,1 1,3 1,3 100,0 100,0
L1eL2
UF-CIC-LIMP
19/1/2009 > 100# 14,2 15,7 25,1 27,6 54,8 50,2 5,9 6,4 100,0 100,0
L1eL2
OF- CIC-1º L1eL2 19/1/2009 GLOBAL 48,2 49,4 32,3 33,1 14,0 11,9 5,6 5,6 100,0 100,0
OF- CIC-1º L1eL2 19/1/2009 > 100# 12,1 13,5 24,3 27,1 60,4 55,9 3,2 3,5 100,0 100,0
OF-CIC-2º \2
19/1/2009 GLOBAL 53,3 54,6 30,8 31,5 13,8 11,7 2,1 2,1 100,0 100,0
ESTAG
OF-CIC-DESL
19/1/2009 GLOBAL 46,5 48,3 30,4 31,6 22,1 19,0 1,0 1,1 100,0 100,0
L1eL2
ALIM \ ESP / REJ 19/1/2009 GLOBAL 65,7 66,4 27,8 28,2 6,5 5,4 0,0 0,0 100,0 100,0
ALIM \ ESP / REJ 19/1/2009 > 100# 42,9 44,5 34,9 36,2 21,9 18,9 0,3 0,4 100,0 100,0
ALIM\ ESP /CONC 19/1/2009 GLOBAL 49,8 51,2 31,7 32,6 16,3 13,9 2,3 2,3 100,0 100,0
ALIM \FLOT 19/1/2009 <325 />325 47,5 48,7 35,6 36,5 14,4 12,3 2,5 2,5 100,0 100,0
UF - CIC- DESL 19/1/2009 <325 />325 43,8 45,8 26,7 28,0 26,8 23,3 2,8 2,9 100,0 100,0
OF- CIC-2º -2 EST 19/1/2009 <325 />325 50,0 51,3 32,9 33,8 15,1 12,9 2,0 2,0 100,0 100,0
CONC \ CONV 19/1/2009 <325 />325 46,9 48,3 30,4 31,4 17,8 15,3 4,8 4,9 100,0 100,0
ALIM\ ESP /CONC 19/1/2009 <325 />325 46,6 47,8 34,5 35,5 15,8 13,6 3,0 3,1 100,0 100,0
Co ntagem
Am o stra Data M AL HA % Lib eração 100#
QI QM
CAPÍTULO 07 – Conclusões
A observação de que o teor de ferro é maior nas partículas de granulação mais fina é
interessante.. No entanto, é necessário se eliminar a lama que possui esse material rico
e está em torno de 8 % da alimentação para evitar problemas na flotação.
79
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