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‘Aalagdo de Bosseguranca do Miho NKGO3 Toeante so Gitfosato 3.3. Expressio genética do inserto 3.3.1. Nivels das proteinas CP4 EPSPS expressas no milho NK603 durante os estgios de desenvolvimento da planta ‘As proteinas CP4EPSPS © CP4EPSPSL214P esto presentes em equenas concentragSes nos grdos e na forragem do miho NK603. A expresso {das proteinas CP4 EPSPS & esperada nos diversos tecidos da planta, uma vez ‘que os promotores da actina de arroz ¢ e855 propiciam a expressio da proteina de forma constitutiva no miho NK603 (Zhong etal, 1996; Kay et a, 1985; Odell ct al., 1986). Os estudos foram conduzidos para caracterizar as proteinas expressas @ determinar os niveis de expresséo nos componentes de alimentos e ragdes. Os rivets das proteinas CP4 EPSPS © CP4EPSPSL214P foram estimados em ‘amostras de forragem e gros coletadas de olto ambientes representativos da cultura de milho nos Estados Unidos na safra de 1998. Sols ensaios foram ‘onduzidos utlizando 0 sistema de parcelas subdivididas ente o parental Convencional @ © mitho NK603. Dols ensaios foram conduzidos ullizando 4 repetigses, Os ensaios foram conduzidos nos estados de lowe, Ilinols, Indiana, Kansas e Ohio, ¢ foram utiizados na avaliagéo da expresso das oroteinas CP4 EPSPS e CP4 EPSPS L214P. Amostras de forragem e gréos coleladas do miho NK603 e do mitho parental convencional (LH82 X B73) foram analisadas pela técnica de ELISA (Harlow © Lane, 1988) para estimar os nivels das protein CP4 EPSPS CP4 EPSPS L214P presentes nesses tecidos (Tabela 2). O niveis, {das proteinas foram estimados usando @ técnica de ELISA sandulche com anticorpo duplo, que consiste de um anticorpo monoclonal ant-CP4 EPSPS. ‘como anticorpo de captura © um anticorpo policional anti-CP4 EPSPS conjugado ‘com uma peroxidade horseradish (HRP) como anticorpo de detecgdo. Um substrato para a peroxidade horseradish (substrato TMB ou 3,9.5.5° tetrametiibenzideno) foi adicionado para a produgdo de coloragio, A ‘quantficagéo das proteinas foi reaizada por comparagdo da absorbancia da ‘valagso de Biosseguange do Miho Nk603 Tolerate ao ifosato 100 60264 ‘amostra (OD) & absorbancia produzida por um intervalo de concentragbes de CP4 EPSPS produzida em E. coll como padro de referéncia. A proteina CP4 EPSPS padrao foi purficada de uma linhagem de E. coli que expressa 0 gene ‘op4 epsps de Agrobacterium sp. cepa CP4, Essa proteina padréo fol previamente caracterizada (Croon etal, 2001; Croon et al., 2000a) Os niveis estimados das duas proteinas CP4 EPSPS en forragem e {gr80s do miho NK60S estdo resumidos na Tabe representam a soma das duas proteinas CP4 EPSPS, pois 0 método analitico ELISA reconhece as duas proteinas expressas no milho NK603 ou seja, nao distingue a CP4 EPSPS © CP4 EPSPS L214P, uma vez que os anticorpos utlizados so anti-CP4 EPSPS. Os niveis médios das proteinas CP4 EPSPS na forragem de mitho NK603 foram comparéveis entre os locais onde os ensaios foram conduzidos em parcelas subdivididas (25,5 9/9 de peso fresco) @ locals onde 08 ensaios foram realizados com repetiges (25,9 ug/g de peso fresco). Os niveis das proteinas CP4 EPSPS e CP4 EPSPS L214P na forragem do tratamento testemunha convencional foram, como esperado, abako do limite de uantiicaggo (LOQ) do ensaio (< 0,05 g/g de peso fresco). Os niveis médios das proteinas CP4 EPSPS @ CP4 EPSPS L214P nos gros de milho NK603 foram compardveis para 0s locals onde os ensaios foram conduzidos em parcelas subdividides (11,0 yg de peso fresco) e locais onde os ensaios foram realizados com repetigbes (10.6 ug/g de peso fresco). Os nivels das proteinas CP4 EPSPS @ CP4 EPSPS L214P nos gros do milho controle foram, conforme cesperado, abaixo do limite de detecgto do ensalo (< 0.09 ug/g de peso fresco), Portanto, a expresso das proteinas CP4 EPSPS e CP4 EPSPS L214P no mitho 'NK603 mostrou niveis similares nos ambientes testados nos Estados Unidos no ‘ano agricola 1998. Os nivels de expressio das protelnas CP4 EPSPS © CP4 EPSPS L214P so suficientes para conferir tolerancia 20 gliosato, o que possibiltou © controle eficiente de plantas daninhas no mitho geneticamente ‘modificado NK608, 2. Os valores mencionados ‘valagdo de Blosseguranga do Mino NkEO3 Toleante 20 Gifossto toree261 2 ene ei er Bice 3.32. Niveis das proteinas CP4 EPSPS exprestas no milho > NK603 coletado no Brasil Um estudo foi realizado para avaliar os niveis das proteinas CP4 EPSPS através da metodologia de ELISA em tecidos de milho NK60S coletados nos cexperimentos realizados no Brasil em dois locals na safra 2002/2003. A pprodugio fol iniciada durante a época de plantio em 2002 para gear a forragem @ 08 gréios do milho NK603 (AGSO1ERR) @ do milo convencional isolinha (AG6016) em duas regides de cultivo no pais (Santa Helena de Golds, GO & Roléndla, PR). Essas reas experimentals so localizadas em egies Importantes no cultive de milho e fomeceram uma variedade de condig6es ambientais. Em ambos os locais, quatro parcelas repetides contendo o milho NK603 (AGBO16RR) € 0 milho controle parental (AGGO16) foram plantadas utiizando 0 desenho de blocos completamente a0 acaso, Forragem e gréos foram coletados de cada parcela nos dois locas. ‘Todos os niveis de proteinas foram calculados em ygig de peso fresco. A Lumidade foi medida para forragem e gros e todos 0s niveis de proteinas acima do limite do ensaio de quantificagso foi convertido a um valor de peso seco. O Controle nesse estudo fol o hibrido convencional que forneceu uma matriz para a avaliagdo analitica dos nivels de CP4 EPSPS nas amostras das plantas. A rmédia das proteinas CP4 EPSPS entre os dois locals para gros ol 7,6 ygia de peso 5800 (7,0 ug/g de peso fresco). A média das proteinas EFSPS entre os dois locsis para forragem foi 62 ug/g de peso seco (24 gig de peso fresco). Os resultados encontrados nas amostras de tecidos e gros do miho NK603 coletadas no Brasil s8o os resultados esperados para esse tipo de andlise (Tabela 2) -Aalagso de Biossegurance do Miho Nk603 Tolerate ao Gifossto ordez6 © y * ‘Tabola 2. Nivois das proteinas CP4 EPSPS e CP4 EPSPS L214P ‘mensurados por ELISA em amostras de tecidos do milho NK603, alg de peso fresco). Estados Unidos Brasil Locais Parametro| Forragem**| Gros | Forragem| Graos Enssios media 255 11,0 nf nt com amplitude | 180-812 | 68-1668 | ar 7 parcelas eave a5 32 ar 7 ‘subdivididas | _padrdo Ensaios media 708 m 70 com amplitude 98-115 | 18-4 | 46-98 repeticoes | ~ desvio To 53 79 adrso Todos os media 708 a WF ambientes. | ampliude 68-156 | _ar 1 desvio 26 7 7 ado 05 alg do peso Resco ,08 1919 de peso fresco, “Valores para todas as amosiras controle abalxo do LOO do ensaio. S\Valores minimos © maximos foram determinados para cada tipo de tecio entre os dois locals so realizado, AvalagSo de Bosseguranca do Mino NKE03 Tlerante a0 Giosato 103 40261 3.3.3. Equivaléncia das proteinas CP4 EPSPS ¢ CP4 EPSPS L214P ‘expressas no milho NK603 com a proteina CP4 EPSPS produzida em E, colle na soja Roundup Ready ‘Anélises de Westem blot foram conduzidas para caracterizr as proteinas CP4 EPSPS e CP4 EPSPS do milho NK60S e avalar @ sua equivaléncia com a proteina CP4 EPSPS produzida em Escherichia coll (E. coll) (Figura 17). O ‘método analitico de Wester blot (imunoblot) 6 altamente espectico e sensivel para a comparagéo dos pesos moleculares aparentes e propriedades imunolégicas de proteinas de balxa abundancia contidas em mistw'as complexas ‘como extratos de gréios. Para comparagio, 0 extrato protéico de uma variedade comercial de soja Roundup Ready? fol incluido no estudo. AAs proteinas CP4 EPSPS © CP4 EPSPS L214P produzidas no miho NK603. mostraram-se equivalentes 2s proteinas CP4 EPSPS expressas © purifcadas de E. coll para estudos de seguranga da soja Roundup Ready®. A equivaléncia foi baseada no peso molecular visualmente _idéntico (@proximadamente 47 kDa) @ na propriedade imunolégica, detecteda através de ~anticorpos policlonals desenvolvidos em cabras @ especifios para a proteina (CP4 EPSPS produzida em E. col. Da mesma forma, a equivaléncia entre as proteinas CP4 EPSPS produzidas em E.coli e no milho NK6CB foi avaliada (Croon et a., 2001; Croon etal, 20002). Espectroscopias de massa (MALDI-TOF) foram realizadas (Croon et al., 2001) em outras caractarizagdes avaliaram a equivaléncia fsico-quimica © funcional entre as proteinas CP4 EPSPS © CP4 EPSPS L214P produzidas em rmtho e em E. col, Ambas as proteinas foram produzidas e purificedas om E. coll contendo um plasmideo de expresso heterbloga preparado com a fnalidade de gerar proteinas CP4 EPSPS © CP4 EPSPS L214P purifcadas para o uso em estudos sobre a seguranga dessas proteinas. Ambas as proteinas CP4 EPSPS também foram co-puriicadas a aproximadamente 80% de pureza de gros do milho NK603 utlizando métodos padrio de extragdo @ cromatogiafa. A anélise de espectrografia de massa (MALDI-TOF) (Croon et al., 2001) confirmou ‘visgdo de Biossoguranga do Mino Nk803 Tolerate ao Gifesato Presenga ea equivaléncia das proteinas CP4 EPSPS © CP4EPSPSL214P no? mitho NK603 e em E. coli contendo o plasmideo de expressao heteréloga. O processamento pés-ranscriconal das proteinas CP4 EPSPS doi também ‘confirmado, resultante da remogo do peptideo de transito para o cloroplasto (ctp2) no milho NK603, © @ auséncia de modificagdes pés-transcrcionals, como licoslagéo das proteinas CP4 EPSPS produzidas no milho NK603 (Croon et al., 2001). Essa demonstragdo de equivaléncia justia a aplicagéo dos dados gerados utlizando as proteinas CP4 EPSPS e CP4 EPSPS L214P produzidas fem E. coll para a seguranga das proteinas CP4 EPSPS @ CP4 EPSPS L214P ‘produzidas no miho NK6O3, ‘Avaiagto de Blossaguranga do Mino NkS0Y Tolerane a0 Gifesto 105 de281 Figura 17. Western blot mostrando a equivaléncia da proteina CP4EPSPS > expressa om E. coll, soja Roundup Ready” ¢ milho NK603. Wo) Canalo: 1 2 345678910 -200 eet =a aoa: a ae no esse rns 2i? Canaleta Deserigto Quantidade 1 Inleral otal de cores de mercadores 7S, 1,125 ngfbanda moleculares CP4 EPSPS de E. cof padrto 10,59 CP4 EPSPS de E. col padrto Spl, 19g Extato de miho convencional(LH82XB73) 84 ul, 10 9 protena total 5 Extato de mitho convenconal (LHE2X873) 84 Lexa contolee pa EPSPS msturedo com a CP4 ES | 6 Extrato domino NKE03 128 ul, 10 9 proteina oul 7 Extrato da soja AGITON(Roundyp Reedy") 2 ul, 2.049 protena total @ Erato da soja controle A5403 2,229 proteina ‘otal ®Extrato da soja conte (AS409) 2 pL extrato controle e mistrade com a CP4 EPSPS 2 L(t ng) do pacrto Marcadores moleculares Biotinlados 7.5 uh ‘Avaiagdo de Biossogurange do Mino NKB03 Tolerate ao Gifossto 108 40261 D. SEGURANGA AMBIENTAL DO MILHO NK603 © mitho NK603 que expressa a caracteristica de toleréncia ao glfosato fomece novas opebes 20s produtores para o controle de plantas daninhas durante a sara, além dos inumeros beneficios ambientais para os consumidores © populagSes vizinhas dos campos de produgfo. Estes beneficios incluem: ceficincia, flexiblidade © simplicidade do sistema para 0 controle de plantas daninhas na cultura do milho; redugéo de ingredientes ativos herbicidas Ltlizados © diminuigo do nimero de aplicagdes necessérias para o controle feficiente das plantas daninhas; adequago e encorajamento para a adogao de 15 de cultivo como 0 plantio direto; melhoria da qualidade da agua de superficie © de lengéis fredticos através da redugso da aplicagdo de herbicidas que sao lixviados; e seguranga ambienlal equivalente ‘20 milho convencional, © que foi demonstrado por parametros utiizados na avaliagdo de seguranga do glfosato e de culturas tolerantes a este herbicida. 'Nos Estados Unidos, mais de 95% das éreas plantadas com milho so tratadas anualmente com um ou mais herbicidas para 0 controle de gramineas e plantas daninhas de folhas largas perenes e anuais (Carpenter et al., 2002: USDA-NASS, 2000). Uma comparagio da utlizag3o de herbicitas, conforme ‘estimativa dos banoos de dados do USDA-NASS (US Department of Agriculture- National Agricultural Statistics Service), mostrou que a quantidade de herbicides de maior espectro @ reduzida em areas com culturas tolerantes a herbicidas, independente de um aumento da area colhida ou da produtividade (Carpenter et fl, 2002), Dados recentes coletados nos Estados Unidos demonstraram qu reas onde o miho tolerante a herbicida foi utllzado houve uma redugo, em média, de 30% no uso de herbicidas (equivalente a 0,69 kyla), quando ‘comparado com 0s tratamentos utllzados no miho convencional. isso equivale a uma redugo de 1,5 milhes de kg de produtos formulados por ano (Phipps © Park, 2002). Na Europa, tolerante @ herbicida poderé reduzir tanto 0 ndmero de aplicagses necessérias quanto a diversidade de herbicidas (Phipps e Park, 2002). sistemas conservacionis 1 andlises fazem uma previsdo de que 2 uso do milho ey, ‘Avaliogso de Blosequance do Miho Nk603 Toeranto ao Gifesato 107 60261 ‘Antes do desenvolvimento de herbicidas seletivos para 9 controle de gramineas e plantas daninhas de folhas largas, 0 cultivo do solo era o método primario usado para controlar plantas daninhas, © uso de métodos conservacionistas para 0 preparo do solo, inclusive o plantio direto (Maschio, 2004; Embrapa, 2003; Mello, 2002), beneficia o meio ambiente pela redugao da ‘erosio do solo, melhoria da qualidade do solo e da agua, melhoria do habitat para @ vida selvagem e redugo do uso de combustivel e emisso de CO (CTIC, 1999; Fawoett © Towery, 2002). 0 uso do milho NK603 com o plantio direto @ aplicagses pos-emergéncia de glifsato resultou em um maior ndmero de artrépodos diversos nos campos monitorados, em comparagio com variedades convencionais de milho produzidas em sistemas utiizando programas de plantio direto e herbicidas convencionais para 2 controle de plantas daninhas (Ruiz et a., 2001). O uso de determinadas praticas de manejo agronémico pode auxliar na melhoria das aguas de superficie, Estimativas através de modelagens por computador e estudos de campo realizados nos, Estados Unidos com sistemas de cultivo baseados em biotecnologia (plantas tolerantes @ herbicidas © resistentes a insetos) confirmaram que menores concentrages de pesticidas esto presentes nas éguas de stperticie como resultado do plantio de culturas geneticamente modificadas como o milo NK6O3 (Wauchope et a, 2001). Os estudos de campo confirmaram que # qualidade da ‘que nos Estados Unidos foi melhorada nas areas onde o sistema Roundup Ready” substitu os herbicidas convencionais (Wauchope et al., 2001), 41. Desompenho agronémico do milho convencional e do milho NK603 ‘Com base no histérico de pesquisa © produgso comercial de milho nos ‘mais diversos ambientes, a possibildade do milho sobreviver em habitats, raturais ou persistir no ambiente agricola sem a interven do homem & praticamente nule, Os genétipos de milho hibrido so conhecidos como plantas do balxa compettvidade, que fora do cultivo agricola no possuem capacidade auténoma de sobrevivéncia ou de estabelecimento de populagSes ferais. “* -AalagSo de Bossoguranga do Miho NKE03 Toeante ao Giosato Avaliagdes comparativas das caracteristicas fenotipicas © agrondmica A centre © milho NK603 e 0 milho convencional foram realizadas com base em ‘estudos de campo em diversos locals nos Estados Unidos desde 1998, na Uniéo Europtia desde 1999 © no Brasil em 2001/2002 © 2002/2003. Os resultados desses estudos foram confirmados por observagées realzadas no campo a partir da produgo comercial do milho tolerante a herbicidas, cuja area ‘cumulativa total plantada 6 de aproximadamente 13,8 milhées de hectares entre 11997-2008 (James, 2003). A érea global com culturas tolerantes a herbicidas em 2008 foi aproximadamente 50 milhbes de hectares (de uma drea total de 67.8 miles de hectares plantada com culturas geneticamente modificadas em 2003), sendo que o plantio de mitho tolerante a herbitdas fol de aproximadamente 3,2 mihoes de hectares (James, 2003; FAO, 2004). Com base nos dados agrondmicos de campo, 0 milho NK603 foi selecionado dentre os demais eventos gerados pela transformagéo genética ‘como um evento com adequada tolerancia ao glifosato @ potencial de produto do pponto de vista comercial, Avaliag6es sobre a equivaléncia do milhe NKB03 com o milho convencionel foram realizadas durante o seu desenvolvimento, além de avaliagSes com diversos hibridos convencionais disponiveis no mercado. AS avallagSes inclulram os seguintes pardmetros: populagSo inical e final, data de florescimento feminino @ masculino, unidades de calor de crescimento desde 0 Plantio até 50% de foragdo masculina @ até o surgimento de 52% de estiios- stigmas, maturagio fisioligica, Incidéncia de deformidades em folhas ou diferengas na sua coloragdo, altura das plantas, incidéncia de deformidades nos endées, altura de planta © espiga, vigor, disposigdo da rai, stay green, porcentagem de acamamento, suscetibllidade a0 ataque de inseto suscetibilidade a doencas importantes, suscetiblidade aos pesticdas aplicados, porcentagem de fitotoxicidade © de clorose (se aplicavel), percentagem de plantas infértels na colheita, requéncia de queda de pendées na colheita, peso total de planta fresca por hectare, teor de umidade no gro ou planta total na colhelta, teor de matéria seca e produgdo de graos na colheita, ‘valiogSo de Bosseguranca do Maho NkE03 Tlerante 20 Gifosato 109 602612 [As observagées dos parametros acima nao demonstraram evidéncias de efeitos biologicamente significativos e indesejaveis causados pela introdugao do gene cp4 epsps ou da expresso da proteina CP4 EPSPS sobre as ccaracteristicas agronémicas,incluindo morfologia,crescimentoidesenvolvimento, suscetibiidade &s pragas ou respostas modificadas aos regimes agrondmicos e manejo agrondmico das areas, exceto a toleréncia do milho NK6G3 ao giifosat. Ocasionalmente, foram observadas diferengas estatisticamente signiticativas em rolagdo a alguns pardmetros em determinados conjuntos de dados. Entretanto, ‘08 resultados estiveram dentro da variablidade biolégica normal para os genétipos convencionals comerciais de milho (Tabelas 7, 8 e 9). Nenhuma das dliferengas fol considerada de signifcdncia biolégica devido a introdugao do gene ep4 epsps. As conclustes sobre 0 desenvolvimento agronémico do. milho convencional e do miho NK6O3, na auséncia do tratemento com glifosato, s80 que 0s dois materials apresentam: caracteristicas equivalentes do crescimento, desenvolvimento © morfologia; caractersticas equivalentes em retagao a sade € vigor da planta, bem como suscetibildade equivalente as pragas e aos demas, tipos de estresses; © desempenho agronémico equivalente (inclusive produtividade). Estes resultados também indicam que © mitho NK6O3 possul ‘equivaléncia com os demais genétipas de milho convencional no que se refere ‘20 desempenho biolégico © ecoldgico, as caracteristicas de reprodugéo © disseminagdo, © &s caracterisicas de sobrevivéncia. Portanto, a auséncia de persisténcia no campo © a auséncia de capacidade invasiva em ambientes naturals 920 caracteristicas presentes tanto no milho convencional e quanto no milo NK6O3, Coneluimos que, do ponto de vista agronémico,linhagens derivadas do rmilho NKBO3 so equivalentes fs linhagens convencionais de milho, com ‘excegdo da caracterstca de tolerancia ao glfosato (Tabelas 7, 8 8). Portanto, ‘no so esperadas diferengas no mado ou velocidade de reprodugao, disseminaggo de gros de milho, sobrevivéncia ou demals ciferengas fenotipicas, em comparagao as demais linhagens de milho, con excegSo da tolerancia ao glifosato epresentada pelo milho NKB03. ‘Avaliogso de Bosseguranca do Mino NkE03 Tolerate ao Gitosato 1100261 2, Estabilidade genética do Inserto © estabilidade fenotipica do milho Nk603 Os dados de segregacao em nove geragées da progénie de mitho NK603 ‘880 apresentados na Tabela 3 e demonstra a estabilidade do DNA inserido em ‘um eruzamento e cinco gerages de retrocruzamentos, além de trés geragtes de autofecundacgo, Os dados so apresentados para a geragio F° (derivada do cruzamento entre Ro com @ lithagem homozigota B-73), geragdo BOF: (derivada do cruzamento das plantas F; com B-73), geragies BCaFs, BOF, BCéF;, BCSF;, BCsF2 (derivadas da autofecundagso de plantas BCZF;), geracao BC-F; (derivada da autopolnizacao de plantas BC:F,) © gerago ECA Fs. A significéncia estatstica para os dados de segregagao foi determinada Utlizando-se a andlise de qu-quadrado. Para essas andlises, um valor qu quadrado (7) foi determinado do seguinte modo: z*= E [\o-0-0,5F!e], onde o = frequéncias observadas para cada classe, e = frequéncias esperadas para cada classe © 0,5 = fator de corrego de Yates para a andlise de qui-quadrado, com Lum grau de liberdade (gl) (Lite © Hils, 1978). 0 fator de corregac de Yates no {ol utlizado para as andlises de qui-quadrado com dois graus ds liberdade. O valor qui-quadrado calculado foi comparado com uma tabela, para determinar se as freqUéncias observadas correspondiam & expectativa de segragacgo de um 01. Todas as (gerages segregaram para um Unico local de insergo ou como um gene dominate, conforme esperado, exceto a geragto BC. A andlise de qui-quadrado dos resultados de segregacae ¢ compativel ‘com um tnico local ativo do inserto no DNA genémico do mitho NK603 (caracterizado no Capitulo C), com segregagao Mendeliana. A estabilidade do DNA inserido fol demonstrada em um cruzamento e cinco goragtes de retrocruzamentos, além de trés geragbes de autofecundago. Corforme descrto anteriormente, a andlise por Southem blot fol realizada para confirmagéo da establidade genética do DNA introduzido no milho NK603 (Figura 15). No foram observadas diferengas no padréio de bandas entre o DNA extraido da gene dominante ou de um ‘nico inserto, com p = 0,08 efou p = ‘Avalagso de Blossegurance de Miho Nk603 Tolerate ao Gifosato 11140261 milho NK603, demonstrando a establldade do inserto de DNA nas amostras avaliadas. Em outros estudos, a establidade da seqUéncia de DNA introduzida (inserto) foi confirmada em sete geragdes representatives em cho linhagens opesedwioo ‘onje-opu sopeiqoyoaul op sojogdse ouqos Sdsda ydd Pujsioid © wessaidxo onb Apeoy dnpunoy ‘seimino sep sosionpe £01199 sjefousiod ep oBSeyfeAe e1ed oUOreIOGe] Op Sopn|so sop oWNseY “9 eIeqeL sezenees ‘recoup oe e901 eo¢ OU op BBuExoNSO op OBEN ‘a ‘sebed 061 9p seweld ap apepiigneosns eu opdesaye aanoy opu wipqule OB “opSersoqul © sode ‘seep seu wo sopes0}|uoU LEO} soynpe o seu sesoreunu 9 oi op opejaiue aieog © o6u) op ossry ope jo c1eoe 2 06uy op ossnd eed “wnupuei6 siydezuos ep opdnpoidas | —orpye "wnuwes6 sdezi4os woo sojasu, 2002 1619 fone} @ BrOUgnINaIGoS BU ayE}0 eAnoY oBN'| —eyn}se WHO OpEysojUt 0} ay OBL | wei OBU, jap SeIoadsa ‘SOSH Ou ap WeIEWUOUNE (98 onb soipye ap epewoue ‘ByuLnosey We NO EOSIN OU WOO 0B) OU LH. \(eyuunosen) Sopewuewie SoIpye op ojuawionuosep | SOpeUALWIE SOIPYEe SeIP ZI-bL| EOSIN) sooyeuEG 2002 Je y@ ueWUoWeYD | no cyUew9sax9 OU cYoye annoy oBN | eIUEINP seysodkxo WeI9} eyUUNOseL | oun | SopOdosLIY eyougu9yeu, ‘ogsnjau09 ‘opnise op oyuoseg | omnpoid lowsiueB1, 929 pes ‘valiogae de Bossoguranca do Maho NKE03 Tlerante 20 Gitfossto 135.6281 aes = = 5. Descritores fenotipicos do mitho NK603 ‘As culturas geneticamente modificadas para expressarem a caracteristica de tolerdincia ao glifosato oferecem vérias vantagens para o agricultor (Gianessi ct al, 2002). Uma delas 6 0 manejo simplificado de plantas danirhas, onde um herbicida controla um amplo espectro de pragas sem causar danos @ cultura. COutra vantagem 6 @ redugo no nimero de ingredientes atios herbicidas diferentes © das aplicagies necesséias para um controle efcienie das plantas daninhas. Além disso, como ha fitotoxidade devido @ aplicaglo do glifosato, 0 potencial de aumento da produtividade leva ao aumento do retomo econémico para os agricultores (Gianese! et al, 2002), Tals beneficios foram observados na avaliagdo agronémica de experimentos de campo com 0 mitho NKB503. (© manejo de plantas daninhas pode ser realizado através de diferentes métodos. Um deles realiza as aplicagdes do herbicida em pré-emergéncia (PRE), antecipando a ocorténcia de plantas daninhas. O segundo método realiza ‘as aplicagdes em pés-emergéncia (POS) em resposta 4 oconéncia real de plantas daninhas. Pode-se também realizar a combinagéo de herbicidas © controle manual ou mectnico das plantas daninhas. As cultures tolerentes 2 herbicidas oferecem vantagens em relagéo as culturas convencionais e podem ‘causar um impacto positive sobre a produtividade (Johnson et a, 2000). Alem isso, existe um intervalo maior de épocas para a aplicagée do herbicida, ccausando menor filotoxicidade, além da compatibilidade com outas préticas de controle de plantas daninhas, um melhor controle de espécies mais resistentes & ‘compatibilidade com sistemas de produgo conservacionistas como 0 plantio direto (Maschio, 2004; Embrapa, 2003; Mello, 2002). |A soguir, 880 apresentados alguns resultados de avaliagSo agronémica do miho NK603, os quais demonstram a equivaléncia em termos de desempenho agronémico e fenctipico entre o mitho tolerante co glifosato © © rmilho convencional ‘Avaliogdo de Bosseguranga do Miho NKE03 Tolerante a0 Gifossto 5. Estados Unidos ‘A aplicagao em pés-emergéncia de 1,68 a 2.24 kglha de Roundup Uttra® fomece um amplo controle das espécies de plantas daninhas mono © dicotiledéneas, incluindo Setaria sp., Panicum sp., Abutiior theophrast, ‘Amaranthus sp. © Ipomoea sp. A lithagem de miho NK60S demonstrou adequada tolerfncia 20 glifosato nas diferentes doses _utilizadas. ‘Adicionaimente, © milho NK603_e 0 milho convencional mostraram-se suscetivels as doses de herbicidas que podem ser utiizados pave controle de plantas voluntérias de mitho, Em 1999, foram ullizados alguns critérios agronomicos para comparar 0 rmiho NK603 com um milho corvencional, utlizado como controle. Os ensaios foram conduzidos em 17 locals nos estados do Idaho, linois, Kensas, Indiana, Nebraska, Maryland, Ohio e Missouri. As aplicagSes em pré-emergéncia foram realizadas na data de plantio para manter todas as parcelas lives de plantas daninhas e evitar qualquer competigdo entre plantas daninhas dentro da cultura, [As avaliagSes foram realizadas durante toda a safra: contagem Jo estande de plantas inicial (duas filsiras); dias do plantio ao florescimento masculino © ‘eminino; altura da espiga; altura da planta aps a emissdo do pendéo; taxa de stay green; tamanho de espiga; nimero de espigas caidas na colelta; umidade dos gréos na colhelta; densidade de gros na colheita; © rendimento, A avaliagdo estatisica dos dados utlizou métodos estabelecdos (SAS) © diferengas estatisticas signiicativas entre o mio NK603 e o milho convencional foram determinadas a 5% de significdncia(p < 0.08). 0s resultados do estudo mostraram que o milho NK603 fol equivalente a0 rmilho convencional controle, exceto para altura das espigas e dizs para 50% do cestagio de florescimento feminino (Tabela 7). Para altura da espiga, a anélise ‘esatistca demonstrou que foi menor no milho NKB03 (38,8) do que no controle (40.3), Para © tempo até 50% do estagio de florescimento feminino, © miho NK603 apresentou valor maior (61,8) do que o mitho controle (62,2). Devido ao uso do milho B73 BC2F3 disponivel, essas pequenas iferengas em Aviso de Blossoguranga do Miho Nk803 Tolerate ao Giosato Bre. iy coracteristcas genéticas quantitaivas podem ocorrer, porém esido dentro da ‘amplitude de variablidade natural entre diferentes linhagens de milho (veja ‘amplitudes dos hibridos referéncia na Tabela 8) ‘GA Bp RRSES BUI ODNOE DP 9 BET. 'sojesuo s0 s0po1 eed janudsp gs9 Ogu Sootuuguaibe soujaueIed 80 SopG; Ws SOPEG,| usV'0 ve ein | esp ub (ena) queunpueys ¥0'°0 so eos | wus oO (nqyai) 2188) op oseq| 9900 v0 ver | se 9 ‘sog16 sop epepun 3 sero eo wh “ u sepjeo sebidse ap a1ownn| eco | tO vs ey 6 1 oeub Keys ap exe | zero er vos | ese a (wo) sequerd op oyvewey| woo | sik cor | gee et (wo) e6ids0 ep exmy eH0'0 at zo | v9 a uj quowsos61014) eu’ vo ze | v0 a ouyosew owauuzosoi03 S990 vo oes | veo a ‘2pue}89 op feat weBEWWO) duoyen | edueseyiq | ejonuog | cosyn | — .Soquowpodxe op oN onoweed “sopiun sopeisa sou epeziiees £09¥N Oulu op eo|uiUoUBe OBSeIIEAY “1 EIeqeL vez cb jes 08 sws001 C0¢ DUB oP ebvesnBossor BP ORSAY ‘Avatinglo de Bossoguranga do Miho NkG03 Tlerante ao Gifossto 199 60261 5.2. Brasil Um estudo com 0 objetivo comparar 0 desenvolvimento e desempenho agrondmico do milho NK603 (hibrido AGBO16RR) com seu parental Convencional (hibrido AGB016) © 4 hibridos comerciais registrados no Servigo Nacional de Protego de Culivares/MAPA foi realizado no Brasil na safra 2002/2008 (processo CTNBio n®: 01200.001980/2002-44). Esse estudo ullizou ‘como referéncia os seguintes descritores fenotipicos da cultura do. milho: florescimento masculino e feminino; stay green; altura de insereSo da espiga; altura de planta; quebramento de colmo; tombamento de planta; comprimento ‘médio das espigas; diametro médio das espigas; nimero de flleras, textura & ccoloragio de gros; empalhamento; peso de mil sementes; peso hectoltico: & reaglio @ doengas. Os ensaios foram conduzidos nas Estagdes =xperimentais dde Ponta Grossa (PR), Roléndia (PR), Santa Cruz das Palmeiras (SP) e Santa Helena de Goias (GO). A quantidade de sementes utlizada para cada genotipo seguiu a indicago de cultivo para cada regio agricola, variando de 40 a 45 kgiha, Amostras dos lotes de sementes usados para plantio em cada local foram armazenadas para manutengo da identidade © da pureza desses lotes. As parcelas do hibrido de milho NK60S foram tratadas com 2,0 Liha do herbicida Roundup Ready” aplicado em V3 e complementado com 1,0 Lita em V6. Os domais hibridos foram tratados com Boxer na dose de 9,0 Jha em pré- femergéncia. Apés a emergéncia do milho, @ condugéo da érea seguiu 2 recomendagao técnica e a8 boas préticas agricolas de cada regiio. Todas as parcelas foram tratadas igualmente com fertlizantes © agroquimicos para 0 Controle de doengas e Insetos, usando os mesmos produtos e doses. Em funco dos incidentes de invaso do Movimento dos Sem-Terra (MST} ocorridos na Estago Experimental de Ponta Grossa (PR) em malo de 2003, néo fol possivel recuperar as Informagbes coletadas para o local. Portanto, as Tabelas 8 © 9 apresentam os resultados médios de apenas trés locals, As andlises de variancia mostraram que ndo howe diferenga estatistica entre o milho NKBO3 (hibrido AGBO16RR) © © seu parental convencional (hibrido AGEO16). Porém ‘ocorreram diferengas em alguns pardmetros avallades entre esses hibridos Avago de Biossoguranga do Mio NKSOS Tolerate 0 Gifesaio 140 do 2040" ee (NK603 @ parental convencional) e os hibridos de milho comerciais utlizadog, como referéncia, As diferengas observadas demonstram algumas variagdes esperadas para as caracteristicas gonéticas quantitativas avaliadas, visto que diferentes gen6tipos estio sendo comparados. Essas diferengas refletem a Interago gendtipo-ambiente na expresso fenotipica, bem como as ccaracteristicas genéticas intrinsecas dos hibridos de milho convencional utlizados como referéncia, Portanto, € esperado © natural que existam diferengas fenotipicas entre os genétipos avaliados para as caracteristicas ‘agrondmicas, é ‘sed e1ed (gs) seveued Sep 19 ewes @ (09) SFO AP EUAIH El Spied UR og SG ga ISHS SOS TE 4 11090) £ we (GOON) HUOLODOY OP IP=HN P BP SEIOEA So LOD Ea} PALL e Co1}DOK ‘e1DURIO! 82001 ¢ we (COON) HEOLOBOY OP eIpaHY ‘Poupuojo1 t t ove-oo | ocr-oit | o-z| z-w oz-oy | “PHAN sop pny z z owe | oe | » 9 aig | eionev e1pen oz on ove et | oe a pe | pememee e1pen (eyouooep | 2) | ress [en | tava) (ava) ewued | opsiesuy |ucen| oujnosem | oujuney wewesgenp opuaiH epeimy | eimy | Aaig | oweursseuo14 | omomoseiois “(v¥-2002/086100'00210 :.4 O1BNL9 08890014) 2007/2002 exes eU [ISEIG OU S1e90] SEN WHE SOPEITEAE EO9)IN OYIIWI OP So2/B9loHoW! sao\HDseq “g PlegeL 1929p tot ‘e200 98 WeOOL FOC DUNLOP BbveINBes8018 oP ORDIEY Gg ‘Soppiod win} jejuoupoGra OBSeISg wis & Sa|IN|AI SOpED SO" TSI OP OBSEAUT 1p ajuepour oe Opiap seul (ud) essOND ewoy Wi OPE;UETCUl oj ScBUIgIEG SOLISOU! Sop OBSEHENE ered oWOUIUBCR LN “S40 sopezagn sopualy Sop apnulCuly , eA SO LoD E90} Epp *CoxNHOIDE| ‘8905 9 CUe}aH EIUES “ald) PUFIOA 512001 € We (EOQDIN) MUBLOGOY OD BDH, ‘PoupH0}o1 eoe-1g9 | ere sot aon co-sy szz-9n sopuaiu sop sprnydiny : ; 7 910994 a eee s ss sor | e1pen ez o'o0e esr ss er eer e1peN (6) coumiorsey | (6) soquowes | se6ids0 sep sexoty | (us) seBxds0 sep | (uo) seBidse sep oseg | oor eposed | opoipgw aiouny | oippu onowsig | oypeui oweuduioy | —opuaiy “(v-2002/086100'00210 :,4 O1BN1D o8seD01d) £002/2002 eyes eu jIse1G OU ste20] Sox WO SOpeITEAE EOB)IN CUIIU! OP so21B9[oHoW! Sao\Ds0q °6 BIOGeL secon ek soup oe equerees got aH op eSuextossog op optaIEAY -Aalagso de Blossegurenca do Miho Nk603 Toerante ao Giossio 143 40281 6. Eficécla © tolerancia ao glifosato em germoplasma de milho NK603 ‘adaptado ao Brasil ‘© milho 6 uma das culturas que tem apresentado um aumento expressive {de produtividade 20 longo dos anos devido &s novas tecnologias, co aumento do ganho genético e as técnicas de manejo adequadas. Entre essas técnicas, 0 controle adequado das plantas daninhas ¢ fundamental para que e cultura possa expressar seu potencial produtivo. A crescente ullizagso do plantio direto (Maschio, 2004; Embrapa, 2003; Mello, 2002) também requer um controle quimico eficiente das plantas infestantes, sendo os herbiciias de pés- cemergéncla os mais utlizados (Siva et al, 1998). Entre esses, destacam-se as trlazinas @ as sulfonluréias que controlam um razoével numero de espécies, ‘mas em geral ambos 880 aplicados para garanti o controle tanto ce espécies de folhas largas como estretas. O nicosulfuron 6 também um herbcica utlizado em rmilho, controlando espécies de folhas estretas © algumas de folhas largas (Rodrigues © Almeida, 1998; Andrei, 1999). ‘A possibildade do uso de herbicidas de agéo total em pos-emergéncia de culturas como soja e miho surgiu através da biotecnologia. A introdugso de ‘genes que conferem tolerdncia a herbicidas nessas culturas, dentre 08 quais o ‘gene op4 epsps que confare tolerancia ao glfosato, tornou possivel a ulizago dese produto sobre a cultura para o controle das plantas daninhas (Barry et a., 1992, Padgette et al, 1995). Como o glfosato 6 0 principio ative do herbicida que controla eficientemente um grande némero de plantas daninhas de folhas largas e gramineas, tanto anuais como perenes, a possiblidade de sou uso em substituigdo aos tratamentos herbicidas convencionals 6 uma altemativa que pode auxilar na redugo de custos, aumento da eficiéncia de contole de plantas daninhas e redugdo do impacto a0 meio ambiente, como 6 observado para a ‘soja Roundup Ready” (Marochi e Zagonel, 2002ab). No entanto, 6 fundamental que a cultura utlizada seja tolerante eo glifosato, possua alto potencial de rendimento © caracteristicas agronémicas adequadas as diferentes condigdes edafoclimaticas. ‘valagSo de Bosseguranga do Miho NK6OS Tlerante 0 Gitosato 144 d02618 Estudos foram realizados no Brasil para avaliago da eficdcia e da % « soletividade do glfosato nas safras 2001/2002 e 2002/2008 utllizando diferentes formulagées desse principio ativo aplicadas em diferentes doses, épocas, em aplicagSes Unicas © seqUencials (processos CTNBio n*: 01200.001694/2001-06 «© nf 01200.00198012002-44). Um resumo desses estudos e de seus resultados 6 apresentado a seguir. A eflcécia e a seletivdade dos herbicidas a base de alfosato foi verficada quando estes foram aplicados no milo NK603 em fexperimentos realizados no Brasil. De manera geral, as plantas daninhas avaliadas nos seis experimentos foram: Jpomoea purpurea (cotda-de-viola), ‘Spermacoce latifolia (erva-quente) © Bidens pilosa (pic8o-prelo) em Ponta Grossa (PR); Commelina benghalensis (trapoeraba) em Roléndia (PR); © Commelina benghalensis ('rapoeraba) © Bidens pilosa (picSo-preto) em Santa Cruz das Palmeiras (SP). As formulagdes de glifosato utiizadas foram: MON14445, MON77280, e MON78634. As doses utiizadas, épocas © niimeros do aplicagées foram: 1. MON14445 (glfosato - 720 g equivalente Acido/kg) nas doses de 0,5, 1,0 @ 1,5 kghha em V3.V4, V5-V6 e V6-V7 com uma testemunha capinada, uma tostemunha som capina e dois padres comerciais (proceso CTNBIo 01200.001684/2001-06); 2: MON77280 (glifosato - 480 9 @.a/L) nas doses de 0,6, 1,0 @ 2,0 Ua fem V3-V4, VS-V6 © V6-V7, com uma testemunha capinada, uma testemunha sem capina, @ dois padrdes comerciais (processo CTNBio _n®: 01200,001694/2001-06); 3+ MON14445 (glifosato - 720 g e.alkg) nas doses de 0,5, 1,0 ¢ 1.5 kgiha ‘em V3-V4 complementado com MON14445 nas doses de 0.5, 10 1,6 kghha ‘em VE-V7, incluindo um padre comercial e uma testemunha sem capina (processo CTNBio n°: 01200.001694/2001-06); ‘4- MON77280 (glifosato - 480 g e.a/L) nas doses de 0,5, 1,0 ¢ 2,0 Lia ‘em V8-V4 e complementado com MON77280 nas doses 0,5, 1,0 ¢ 2,0 Lina em Ve-V7, com uma testerunha sem capina © um padre comercial (processo CTNBio n®: 01200,001694/2001-06); ‘Aalaggo de Bossegurance do Miho NkE03 Tolerante ao Gitossto 145 d0261 5- MON14445 (glifosato - 720 g e.0,Kg) na dose de 1,5 kg/ha aplicado fem V3-V4 @ V6-V7; MON14445 na dose 1,5 kg/ha em V3-V4 e complementado ‘com 1,0 kg/ha em V6-V7; MON14445 combinado com Kadett CE (acetochior - £840 g i.alL) na dose de 3,0 Liha em V3-V4 © combinado com Aranex 500 SC (atrazine - 500 g LalL) na dose 3,0 L/ha adicionado de 0,6 Liha de Assist em V3- ‘V4. © herbicida MON14445 fol aplicado na dose de 1,0 kg/ha, complementando 8 tratamentos pré-emergentes de Kadett CE (3,0 Liha) e Primesta SC (atrazine+metolachlor - 200+300 g all, dose de 3,0 Liha). Seis padrées ‘comerciais foram utiizados, sendo: Atranex 500 SC adicionado ée 0,5 Lina de Assist na dose de 5,0 Liha em V3-V4; Triamex 600 SC adiclonado de 0,5 Liha de Assist na dose de 5,0 Lina em V3-V4; Sanson 40 SC (nicossulfuren - 40 g La/L) na dose de 1,0 L/ha em V3-V4; Sanson 40 SC na dose de 0,7 Lina combinado ‘com Atranex 500 SC na dose 3,0 L/ha em V3-V4; Primestra SC ra dose de 4,0 Una aplicado em pré-emergéncia; Kadett CE na dose de 3,0 Liha aplicado em pré-emergéncia sequido de uma aplicagdo de Atranex 500 SC adicionado de 0,5 Una de Assist ne dose de 5,0 Uha em V3-V4 incluindo uma testemunha capinada e outra sem capina (processo CTNBio n°: 01200.0016942001-06); 6- Capina manual iniciando aos 14, 21, 28, 35, 42 @ 49 dias apés @ ‘emergéncia da cultura, mantendo-a no limpo até o final do cido da cultur MON77260 (glfosato - 480 g e.a/L) na dose de 1,2 Lina combinado com ‘Atranex 500 SC (atrazine - 500 g i.aJL) na dose 3,0 Liha adicionado de 0,5 Lina de Assist em V2-V3; MON77260 na dose de 1,4 Liha combinado com Alranex '500 SC na dose 2,7 Lina adicionado de 0,5 Liha de Assist em V2-V3; Atranex 500 SC na dose 3,0 La adicionado de 0,6 Liha de Assist ccmbinado com ‘Sanson 40 SC (nicossulfuron - 40 g i.aJL) na dose de 0,8 Liha em V2.V3; MON77260 na dose de 1,5 Lina aplicado em V2-V3; e MON77280 na dose de 1,5 Una aplicado em V2-V3 seguido de MON77280 na dose 1,5 haem V6-V7 © uma testemunha sem capina (processo CTNBio n®: 01200.0016942001-06); 7- MON14445 (glfosato - 720 9 @.a/kg) na dose de 1,5 kgha em V3-V4, V5-V6 e VE-V7; MON14445 na dose de 3,0 kgiha em V3-V4, VE-VE V6-V7; MON14445 na dose de 1,5 kg/ha em V3-V4 e complementado ccm MON14445 ‘lao ce Bonen do Mo NAEO Tbr aoGoaao We to20e jy 1a dose de 0,8 kglha em VE-V6 e VE-VT; MONT4445 na dose de 1,5 kg/ha om”? ‘V3.V4 e complementado com MON14445 na dose de 1,0 kg/ha em VS-V6 e V6- V7; MON14445 na dose de 1.5 kgiha em V3.V4 © complenentado com MON14445 na dose de 1,5 kglha em V5-V6 e VE-V7 © uma testemunha ‘capinada (processo CTNBio n®: 01200.001694/2001-06). {8 MON78634 (650 g ¢.2 /kg) nas doses de 0,5, 1,0. 1,5 kgha em V3, V5 V7, incluindo 3 testemunhas capinadas em V3, V5 e V7 trés testemunhas ‘sem capina (processo CTNBio n*:01200.001980/2002-44): 9- combinagSes de MON78634 (Giifosato- 650 g e.alkg) nas doses de 0, 0,5, 1.0 @ 1,5 kgiha em V3 combinadas com as mesmas doses em V6, incluindo 3 testemunhas capinadas e um tratamento padréo com Sanson 40 SC na dose de 1,25 Liha (processo CTNBIo n°: 01200,001980/2002-44); 10- MON78634 nas doses de 1,5 6 1.5 kglha complementado com 1,0 kg/ha apicados em V5 e V3-V6, respectivamente; Atrazine (Atrarex 500 SC) + {6100 mineral (Assist), nas doses de 5,0 Liha + 0,5%: Atrazine+Simazine (Triamex 500 SC) + 6leo mineral (Assist) nas doses de 5.0 Liha + 0.5% Nicosuffuron (Sanson 40 SC), na dose de 1,25 Lina; Nicosulfuron (Sanson 40 SC) na dose de 0.8 Lina, combinado com Atrazine (Atranex 600 SC) na doses de 4,0 Liha, respectivamente; Atrazine+Metolachlor (Primestra Gold), na dose de 4,0 Liha © uma testemunha capinada (proceso CTNBio n°: 01200.001980/2002-44), Esses diversos estudos confirmaram o fenétipo do milho NK60S tolerante 20 lfosato conforme os milhares de testes jé realizados em diferentes ‘geografias com varios genétipos de milho NK603, bem como nos plantios ‘comercais nos Estados Unidos a partir de 2000 e no Canada a sarir de 2001 (Games, 2003). 0 desenvolvimento vegetatvo e reprodutivo do milho NK603 com diferentes modos © épocas de aplicagSo do glifosato transcorreu normalmente ‘conforme o esperado, néo diferindo das testemunhas utiizadas nos estudos. (© milho NK603 confirmou sua tolerncia ao herbicida glifosato nas diversas formulagSes utiizadas nesses estudos em suas diferentes doses, ‘6pocas de aplicagdo © combinagao com outros herbicidas. As diferentes altemativas de manejo de plantas daninhas com 0 herbicida glfosato ndo ‘Avalago de Blosseguranga Go ito NKE03 Toerante a0 Gifossio 147 40261 ccausaram fitoxicidade as plantas de milho NK603. Essas fomulagtes de glfosato demonstraram um controle ficiente das plantas daninhas Sida ‘rhombifolia (guanxuma), Euphorbia heterophylla (leiteio), Amaranthus viridis (caruru-de-mancha), Eleusine indica (capim pé-de-galinha), Acanthospermum hispidum (carrapicho-se-carnelro), Allemanthera tenella (apaga-fogo) © Chamaesyce hirta (erva-de-santa-uzia), controlando inclusive as espécies de ‘mais dificil controle como Ipomoea purpurea (corda-de-viola), Spermacoce latifolia (erva-quente) e Commelina benghalensis (rapoeraba). As indicagses de préticas agricolas com 0 herbicida glifosato que foram mais eficentes para o manejo dessas plantas daninhas de difcl controle inclulran aplicagbes seqienciais. Porém, doses mais elevadas em aplicago inica também demonstraram efciéncia no controle dessas plantas daninhas. Portanto, 0 lifosato, nas suas diversas formulagSes, demonstrou-se t8o eficiente quanto ou mais eficiente no controle de plantas daninhas em milho NX603 que os herbicidas atualmente registrados para a cultura do milho. 7.Conclusées sobre a sguranga ambiontal do milho NK603 AA interagao entre © milho NK603 @ os organismos néo-alvo no meio ambiente no € diferente da interagdo do milho convencional e esses ‘organismos, pois o mitho NK603 6 equivalents ao milho convenconal em suas ‘caracterlticas blolégicas e agronémicas. Além disso, a exposigdo potencial de ‘organismos ndo-alvo as proteinas CP4 EPSPS e CP4 EPSPS L2‘4P expressas no mitho NK603 e CP4 EPSPS nas outras culturas Roundup Ready” néo presenta macanismos que possam causar efellos adversos em fungo de suas propriedades. Mais de 11 mil experimentos de campo com 81 culturas geneticamente ‘modificadas diferentes foram realizados desde 1987, quando 08 primeiros testes ‘de campo foram aprovados. Entre 1987-2000, 29% dos testes de campo realizados nos paises indstrializados do mundo foram com cultures tolerantes a herbicidas, enquanto nos paises em desenvolvimento a porcentagem também foi Migs ‘Avalagdo de Bossoguranca de Miho NkE03 Tleranto 20 Gitossio 148.0261 29% (FAO, 2004). Desde a primeira comercalizagso das cultras Roundup Ready®, a experiéncia acumulada com 0 uso de culturas que expressam a caracteristca de tolerdncia a herbicides (soja, canola, milho, algodao & beterraba) representa um amplo histbrico de uso seguro. A drea cumulative total plantada comercialmente com culturas tolerantes a herbicidas 6 de aproximadamente 223 milhoes de hectares entre 1996-200 (James, 2003). A ‘rea curulativa total plantada comercialmente com milho tolerant a herbicidas 6 de aproximadamente 13,8 milhes de hectares entre 1997-2003 (James, 2003). A rea global com culturas tolerantes a herbicidas em 2003 fol aproximadamente 50 milhdes de hectares (de uma area total de 67,8 milhoes de hectares plantada com culturas geneticamente modificadas em 2003), sendo ‘que 0 plantio de milho tolerante a herbicidas fol de aproximadamerte 8,2 milhoes {de hectares (James, 2003; FAO, 2004). Durante esse periodo, no fol observada rnenhuma evidéncia de efeitos adversos das culturas que expressam proteinas EPSPS sobre organismos ndo-alvo. ‘A natureza segura das proteinas CP4 EPSPS foi confirmada através de estudos realizados com diversas culturas Roundup Ready®, inclundo os testes realizados com milho NK603. Esses estudos demonstraram, de maneira consistente, que as culturas geneticamente modificadas tolerantes ao glifosato © 2a proteinas CP4 EPSPS nio apresentam efeito adverso sobre organismos nfo- ‘alvo e meio ambiente, Ng Avaliagdo de Biosseguranca do Miho NkE03 Tlerante 20 Gifosato E, SEGURANGA ALIMENTAR DO MILHO NK603 1. Uso do milho na allmentaggo humana e animal © mio ¢ uma das plantas mais eficientes na converséo de energia solar ‘em alimentos @ & utlizado como matéria-prima em muitos produtos (Tabela 8). O incremento do consumo do milho fol da ordem de mais de 100 milhées de toneladas entre 1993 e 2001, representando um aumento médio de 11,1 milhoes de toneladas por ano (Von Pinho, 2001). Grande parte do aumento da produgo do mio fol devido ao methoramento genético que levou a produgdo de espigas ‘com aproximadamente 1000 gros. O aumento na produgso @ consumo de milho no mundo esté associado aos seus miltipos usos (Tabela 10), ao crescimento populacional, & mudanga de habito alimentar das populag6es e ao crescimento de sotores de pecuéria como a suinocultura e @ avicultura (Von Pinho, 2001). [Nos Estados Unidos, 0 consumo humano, animal e industial de milho € de aproximadamente 180 milhées de toneladas a cada ano, sendo 1.2% cconsumidos na alimentacgo humana, 50,1% na alimentago animal (rag6es) © 0 restante usado na indistria, como sementes e mantido como esioques finals. No Brasil, a produgdo de rago consome a maior parte do milho (722% em 2000) ‘seguido do consumo para fins industrials (10,9% em 2000). O extrato dos gros 6 usado como dle de cozinha € 0 amido é ullizado na alimentagao, como ‘Componente na fabricagao de materiais e convertido em etanol ou adogante. A casca, que 6 rica em proteinas, 6 utlizada na alimentagSo aninal (Embrapa, 2008) Shy TOE OE WOR OT sonSepe 'SopETIREIOS sopqueuye sopty | seamoxt s21z5;p5160r| “sopeieaoowne somnpoud ‘soqujueyn soxejewioo ‘sojaR0s ered spd ‘SepeIzpIsop sedos ‘seUSSO 8 SeUINy seuumepoven ‘SoijoUr"Sebjpooje SepST Selanas SSUERONEE SUES SSHTRIOD ‘soyeU0 9p 081 CH woo ascani6 9p dase. ESTP POU eUPOWRS =U "EIUED ‘escon6 op edarex, ‘SONG BOOS SEBOU SUAS ‘SouSpeUTUT "Da" SEOIUED” SOOO "SEPT GIC SURLIOS SET SPAT SOP ‘eu somo ‘sonno "ey 2u03) soujrog‘souyns ‘sane senno sogteu Ti STS SEDI EOE. SEDER ‘sedos ‘ewvojd "sjoq ‘soRd ‘eoodsd ‘nein “eyuoured ‘epr200 no epesse ebide3 euownys ‘ORT 'SOUON @ SOLAS” SGRE BIBU | SOpEIBSTUSGISGISTN) SORIS WRBEIS cry uy op mn “eMNsnpul 0 opSejuoWe eu OUsUL Op oRSEZIINN Y “OL FIOGeL, $92.20 084 esoyo 08 ose soe ute op eSuenBesora op oxtojeay oO Avaliagdo de Blosseguranca do Miho NK603 Toleante 20 Gifossto 181 60261 No Brasil, 0 cultivo do milho iniciou-se com os Indios, prircipalmente os ‘uaranis, que titham o cereal como o principal ingrediente de sua dieta. Com os pportugueses, 0 consumo aumentou © novos produtos & base Incorporados aos habitos alimentares dos brasileros. No final da década de 50, (© milho comegou @ perder espago na alimentagao brasileira ¢, atualmente, ‘embora o nivel de consumo do milho no pals venha crescendo, ainda ests longe do ser comparado a palses como © México @ outras paises da América Latina. Hoje s8o encontradas aproximadamente 150 espécies de milhe, com grande diversidade de cor e formato dos graos. Além de ser faciimerte plantado & colhido, © mitho & um alimento composto de vitaminas A © do complexo B, proteinas, gorduras, carboidratos, calcio, ferro, fésforo @ amido, cuja casca do ‘gro & rica em fbras. Cem gramas do alimento tém cerca de 3¢0 Kcal, sendo 70% de glicdios, 10% de protideos e 4,5% de lpidios. O produto pode suprr as necessidades nutricionais da populaggo, além de ser excelente complemento alimentar, in natura ou em forma de farinha de milho, fubé, canjca, polenta, cuscuz e outras (Tabela 10). O milho & um dos alimentos mais nutitivos que fexistem na forma pura ou como ingrediente de outros produtos, sendo uma Jmportante fonte energética humana e animal. Como 0 milho no 6 refinado no processo de Industrialzago, a casca rica em fibras @ conservada, sendo importante na eliminagéo das toxinas do organismo humano, Além das fbras, 08 ‘0s de miho séo constituidos de carboidratos, proteinas, vtaminas (complexo 8), sls minerals (fero, f6sforo, potéssio, célcio), 6leo @ grandes uantidades de agicares, gorduras, colulose e calorias (Abimilho, 2004). © gro de milho 6 um alimento versétil que pode ser totalmente aproveitado na alimentagao humana, sendo consumido diretamente ou como ‘componente para a fabricagio de balas, biscoltos, ples, chocclates, geléias, sonvetes, maioneso © cerveja. Cultivado em todo o Brasi, o milho é uma das matérias-primas principals de varios pratos culinérios @ maior parte da sua produgio & utlizada na alimentag&o animal © tem importanda indireta na rutrigso humana através do consumo de diversos tipos de came {bovina, suina, faves @ peixes). Entretanto, somente cerca de 15% da producto nacional se iho foram ‘Avaliagbo de Biosseguranga do Miho NK603 Tolerante eo Gifossto 182402615, 3 destinam atualmente ao consumo humano, principalmente como composigo de” ‘outros produtos. Num pals como o Brasil, com imensas areas cutivaveis € com ‘graves problemas de desnutriggo, 0 aumento do consumo ce mitho pela populago € uma solugdo para graves problemas socials (Abimilho, 2004). A ‘Tabela 11 mostra o consumo do milho por setor no Brasil de 1999 a 2003, Tabela 11. Consumo de milho por setor no Brasil em 1999, 2000, 2001, 2002 e estimativa de consumo em 2003. ee ‘Consumo (em toneladas) 7998 | 2000 | 2007 | 2002" | 2003 “Avieultura 12.529 | 12.706 | 13.479 | 14.500 | 15.386 ‘Suinocultura va77| 8320| 8587| 8.930| 0.260 Pecuaria 2652| 2.601| 2772| 2.841| 2.885 Outros animais | 1.480 | 1408| 1.528] 1.543] 1.559 Consumo industrial | 4.150] 4.000| 4,050) 4.090| 4132 Consumo humano | 7.458 | 1.476| 1.505] 1.514] 1.530 Perdasisementes 13] 915 Exportagio 583 _ 600 Outros ‘360 3575 2. Proteinas EPSPS A proteina S-enolpinwlchiquimato-S-fosfato sintase (EPSPS) 6 uma fenzima presente em todas as plantas @ microrganismos. A proteina EPSPS aturalments tolerante 20 glifosato @ proveniente da Agrobacterium sp. cepa (CPA, tendo sido designada como CP4 EPSPS. O gene cp4 epsps que cadifica a proteina CP4 EPSPS fol introduzido em determinadas culturas, inclusive @ milho, ‘alogso de Blossogurance de Miho Nk603 Tolerate ao Gifosato 153.0261 para conferir tolerancia ao glifosato, 0 principio ative das formulagses do herbicida Roundup®, [A avaliagZo de risco ambiental que fol realizada para a proteina CP4 EPSPS em diversas culturas tolerantes a0 glifosato demonstou que essa proteina nao causa danos ao melo ambiente. Os riscos ambientais associados & proteina CP4 EPSPS foram avaliados através de estudos ccm @ proteina purifcada e com as plantas que @ expressam, quanto & presenca de alterapbes has suas caracteristicas (da proteina elou da planta) que poderiam tomné-la perigosa a0 meio ambiente. Os riscos em potencial avaliados so aqueles onhecidamente associados as plantas, incluindo 0 potencial de que uma proteina t6xica cause impacto aos organismos néo-alvo. Além disso, o potencial de que a CP4 EPSPS confira propriedades comuns a plantas daninhas (vantagom selativa) na planta geneticamente mocificada foi avaliado em relagao fs culturas convencionais. Os resultados demonstraram que a caracteristica introduzida, ou seja, a toleréncia 20 glfosato, nfo altera caracteristicas rmorfolégicas, agronémices © reprodutivas das plantas geneticamente rmodificadas. ‘As proteinas EPSPS catalisam a converse de Acido chiquimico em 5- enolpiruvlchiquimato-3-ostato, que & um intermediario na sintese de ‘aminodidos aromiéticos © compostos fendlicos. Devido a sua fungao, as EPSPS ‘s8o essencials ao crescimento normal de plantas e microrganismmos. Nao existe toxicidade associada a essa familia de proteinas que apresenta um longo historico de seguranga ambiental e alimentar. Além disso, as protelnas EPSPS ‘no s80 conhecidas por persisirem no ambiente ou por afetarem o fenétipo do forganismo hospedeiro com propriedades negativas, como patagenicidade ou potencial de desenvolvimento em plantas daninhas. Diversos pesquisadores caracterizaram amplamente a proteina CP4 EPSPS © os resultados demonstraram que essa proteina possul propriedades enzimaticas equivalentes: as proteinas EPSPS endégenas de plantas © microrganismos (Harrison et al., 1996; Croon et al., 2001; Croon et al, 20003). Adicionalimente, estudos otalhados demonstraram que a CP4 EPSPS 6 suscetivel a protedlise © ‘Aalagso de Blossegucance do Miho Nk603 Tolerante ao Giossio 184 d0281 \digestéo enzimétics, como seria esperado para as proteinas EPSPS. Além disso, ha dados disponiveis, gerados nos estudos de toxicidace oral aguda, digestbildade in vitro e comparagao de bioinformética da CP4 EPSPS que ‘confirmam sua equivaléncia com as proteinas EPSPS (Croon et al, 2001; Croon et al.,2000ab). A avaliago de bioinformatica demonstrou que a proteina CP4 EPSPS 1n8o compartiha homologia significativa da sua seqdéncia de aminodcidos com seqiéncias de toxinas conhecidas (Croon et a., 2001; Croon et al., 2000a). A ‘maior homologia 6 observada apenas com as demas proteinas EPSPS, que sao consideradas seguras © possuem extenso histtrico de uso seguro, pois esto ‘em todos os alimentos derivados do reino vegetal. Um estudo de toxicidade demonstrou que a proteina CP4 EPSPS nfo fol toxica a camundongos quando ‘administrada via oral (Harrison et al,, 1996). Com base nos resultados desta ‘ampla caracterizagto de blosseguranga, ha evidéncias de que a proteina CP4 EPSPS possui propriedades equivalentes as proteinas EPSPS e portanto, néo possui potencial de dano ao meio ambiente e & sadde humana e animal 2.1. Proteinas CP4 EPSPS expressas no milho NK603 (© miho NK603 expressa duas proteinas CP4 EPSPS tolerantes 20 glfosato quase idénticas, denominadas CP4 EPSPS © CP4 EPSPS L214P. A ‘enzima CP4 EPSPS L214P 6 estrutural ¢ funcionalmente equivalente a CP4 EPSPS, mas possul um aminocido diferente em sua sequéncia, O aminodcido na posigdo 214 6 a LEUCINA na CP4EPSPS © @ PROLINA na CP4 EPSPS L214P. J& @ seqdéncia de aminodcdos da proteina CP4 EPSPS, produzida no miho NK603 6 idéntica a proteina CP4 EPSPS produzida em foutras culturas tolerantes 20 Roundup®, inciuindo a soja, 0 algodso © a beterraba Roundup Ready”, Sy ‘Avalagso de Biossegurange do Miho Nk603 Tolerate ao Gifosato 188 40261 3, Seguranga das proteinas CP4 EPSPS %, 3.4. Similaridade das proteinas CP4 EPSPS © CP4EPSPSL214P, @ similaridade das proteinas CP4 EPSPS com outras proteinas EPSPSs © gene cp epsns, derivado da Agrobacterium sp. cepa CP4, fol totalmente sequenciado, © codifica a proteina CP4 EPSPS de 47,6 kDa, ‘composta por um nico polipeptideo de 455 aminodcidos. Andlises de PCR e ssoqilenciamento do DNA de quatro produtos de PCR sobrepostos foram realizados abrangendo 0 tamanho do inserto no milho NK603 (Croon et al., 2001; Croon et al., 20004). As seqUéncias de aminodcidos deduzidas das duas proteinas CP4 EPSPS presentes no mio NK6O3 foram comparadas com a sseqiéncia da CP4 EPSPS do plasmideo PV-ZMGT32. A sequéncia da proteina CP4 EPSPS proveniente da expressio do cassete proximal (Figura 2) 6 idéntica no inserto e no plasmideo. A sequéncia da proteina CP4 EPSPS proveniente da expresso do cassete distal (Figura 2) difere em um aminodcido em relagio & sequéncia do plasmideo: 0 aminodcido na posigfo 214 6 uma LEUCINA no lasmideo © uma PROLINA no inserto da planta. A proteina expressa pelo ‘cassete distal foi, portanto, designada como CP4 EPSPS L2‘4P. Além da alteragéo de um Gnico nucleotide, que causou a alterag3o do aminodcido, ha uma alteragéo sillenciosa de nucleotideo no cassete distal, em comparagao 20 Plasmideo original. A proteina CP4 EPSPS L214P demonstou sor estrutural € {uncionalmente equivalente & CP4 EPSPS. As proteinas EPSPS so uma classe bem conhecida de proteinas presente na natureza, pols sto encontradas em algas, fungos e bactérias, e em Plantas que fazem parte da dieta alimentar em todos os paises. Entretanto, ‘98588 proteinas nBo esto presentes em animals. Embora as proieinas EPSPS ‘sejam estrutural ¢ funcionalmente muito similares, suas seqdéncias primérias de ‘aminodcidos apresentam ampla diversidade. Exemplos da extenséo da identficagaolsimilaridade entre as seqUéncias primérias de aminodcidos da CP4 EPSPS © demais enzimas EPSPS encontradas em fontes alimentares © Avalagao de Blosseguange do Miho Nk603 Tolerate ao Gifosato 198.0261 ‘ambientes naturals s80 epresentados na Tabela 12. Esses dados ilustram a rolago das proteinas CP4 EPSPS com as protelnas EPSPS naturalmente Presentes em microrganismos no ambiente, como as bactérias Pseudomonas fluorescens @ P. aeruginosa presentes no solo. As proteins CP4 EPSPS ‘expressas no milho NK603 também so similares as EPSPS naturalmente Presentes om todas as culturas vegetais (por exemplo, soja © milho) © em fontes ‘alimentares fingicas © microbianas (por exemplo, Saccharomyoes cerevisiae, Bacillus subtilis @ cogumelos em geral) (Mountain, 1989) que apresentam histérico de consumo seguro na dieta alimentar humana e animal (Croon et al., 2001; Croon et al., 2000ab; 1996; Harrison etal, 1996), Apesar de haver certa similaridade na sequéncia priméria de aminodcidos centre as enzimas EPSPS, eo mesmo tempo elas nfo sfo dénticas. Por cexemplo, a utllzagdo de CP4 EPSPS como a sequéncia de teste para uma pesquisa FASTA no banco de dados ALLPETIDES produzlu mais de 50 resultados exclusivos com proteinas descritas como sendo uma EPSPS (Rice et al, 2001), A andlise desses resultados revelou que membros da familia de proteinas EPSPS podem compartihar menos de 25% de identidade em uma janela de aproximadamente 450 aminodcidos (0 comprimento total da proteina cP4 EPSPS), Apesar de niveis relativamente baixos de identidade de seqléncias de aminogcidos terem sido observados, os membros da familia de proteinas EPSPS sdo estruturalmente similares ¢ funcionalmente id@nticos. As andlises de bioinformética demonstraram que a EPSPS da P. aeruginosa e a CP4 EPSPS compartiham sequéncia idéntica em 60.5%. Entretanto, o modelc molecular da EPSPS da P. aeruginosa demonstrou que sua estrutura se sobrepSe a estrutura cristalogréfica de CP4 EPSPS em radiografia (Croon et al, 2001; Croon et al., 2000a). Do mesmo modo, a CP4 EPSPS e a EPSPS da E. coll compartham apenas 26,0% de identidede, embora ambas as proteinas possuam estruturas secundérias e tercirias totalmente sobrepostas (Croon ot a, 200°; Croon et al., 20008). Yy Ky e0oV Woo @pezlval SeOURNDSS Bp OFSereGWOD *E G i “80002 9 UOOKD !L002 "TE UOO) oss os os cue ges ees zz Hos ser zis vee gros ez vez eee ig oz eee bye oz | SdSda smans smmoeE x SAS 102° ,SdSd3 esouBnsoe seuowopnese x SdSd3 PAD co9N Cull oP SOYA Wo eIBojoreWOUG o SIeIOUIW ‘SEsqL OP OPNEIUOD “Bt FIeaEL 92-9 211 2 () 9 a 0] ae (e9€'0-882'0) | Isr'0-82°0) (e'0ze'0) (6e'0-+€°0) (ee'oze'o) (e070) | (090s osed 9%) 30 = <0 a | emma ere era ee a va we 369 va —| “sno eu ‘(0F-60'0) (s1'0-680°0) (zV0-0r'0) (e¥0-960°0) VOTO TErOTO) | (0008 osed wos zi oa er TOO | WES | WHSERTH | WSR | CHITA | WESAOE | (e008 osed ae oar war | ae a cas eu Torso) eres) eer ET OST (0088 osad wea oT eben (900°0-¢00°0) | {(t'0-10'0) | (9z00'0-6e00%0) | es00°0-0s00'0) | (es00'0-0G00'0) | (es00'0-e00'0) 9s00'0-2e00'0) | (ooes osed %) zauro aoe | ew | oa | ws] aT] (sive) lee) Westy yD ecess) eae) ‘os'ri-as'a) (oe eI-10'6) | (o98ex osed %) wea a wis aloe (oreasoquiy PIDUELOIO} ae orn | eum | “rare | gant | jomnmn | Set | jopnmn “oouoisi | emer | sopuaiH e1paW cooxN ee | “epeW — |eooyN eIpeW | ,e1uoUodwoo aie optoyro 98 awes0 1 606 nassorg op opSeeny Tequbdsp OL Buu ‘onnou ewebse}p e294 ‘Na !opee o1LBIo0p esa VO | (G0'0>d) 14 2p jay ou ojanuon oe opbejay wo senjeoytts uaweD)sEIse eSUaIEIG 4 ‘S661 9 ¢661 we soprnpuod oWUesUOH ep odule ap soIeSUS SoU SopEIUEId SEUOBUEAUOD sOpUgY so BEd OFeNEIU B ‘tez e1ed sopeyace sonjeGeu seus ‘S2104x09 sopuqiy op OBSe;ndod ep 3486 J0U00 ered onyfoBds0 9 eCUELOIO 9p OF/NNILI "jgdoung Oplun Bu soo] EpeD Wwe SOPEIUEN SID} SOpUR|Y'StERIALICO SOpUAHH 8 PUOUGALCD HUES ‘0098 osad ap By/Bus cuca oour @ sue6ueus “ul ‘ox9o0 9 (90801, 088d ap %) ApEpILn ajdoxe‘sBuSOWE sup 0098 OF0d Bp LABELED 9 wr Adore (ee e-1S 1) (oyte-se'st) (VEE-EZ'02) | (ones osed wie ere we S56 | SyiGu) courz ew |erozeo | Grower oT GeosEO_| (ones oved %) orenioquiy (or7uo) | RM | “syeosow0s forenou) “eoupisi | eames | sopuan £09N EPS -etusuodwog 6867 sezep6us BIO TE =D we we (i'69-9've) (s'sero'on) | (eszeevon) | (co'osiz'ee)_| (ze've-a0'ze) | oe osed x) s9'88 is'es. 98 Sear Wwev') (zo'v-60'2) (6r'r-90'2) (wa'eea'g)_| (5 OFed HK) soe we 67 's1€}0) soapidr (o'9n-6'6e) (o'rsee) | (se'vrsc'se) | Weesr'se) | (ev'erse’se) | 78 osed x) suze pele svzy buts) (e'ez-v'tz) (os'sz-6e'61) | (e1'sz-zz'6t) | (es're-es'61) Kesee creas) 10%. es'ez we've. pace ('s62) (oa's-se'e) (wv'o-ze'2) (ez'9-9¥'2) tease ceeds) y's seb Z0'y een. 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As amostras de Ponta Grossa (PR) no foram coletadas em fungso do incidente de invasio do Movimento dos ‘Som-Terra na Estacdo Experimental da Monsanto. Somente amostras de dois locais (Rolandia, PR; Santa Helena de Goiés, GO) foram erviadas para o laboratério TECAM (Tecnologia Ambiental Lida., $20 Paulo, SP) para as ‘anélises de composigdo de gréos e forragem. As andlses demonstraram que o rmilho NK603 (AGEO16RR), 0 hibrido parental convencional (AG6016) © os hbridos convencionals (AG7575, DKB360, DKB214, DKB747 @ FORT) nao diferem em termos dos componentes bromatolégicos avaliados (carboidratos, ‘matéria seca, lipideos, proteinas, cinzas e umidade) (Tabela 21), estando dentro das amplitudes publicadas pelo ILS! (Intemational Life Science institute) (wwew.cropcomposition org; Tabelas 14 © 15). Observa-se que os valores obtidos para os diversos pardmetros nas andlises de composigéo do milho NK603 coletado no Brasil esto dentro da amplitude dos valores apresentados no banco de dados do ILSI, e, portanto, corroboram os dados de composigso dos estudos realizados com amostras de forragem @ grdos coletadas nos Estados Unidos e ‘na Unido Europeia (Tabelas 16 a 20). A Tabela 21 apresenta tamtém os valores rminimos © méximos das parcelas individuals para cada hibridc © também a ‘média para cada genbtipo testado. Com base na confirmago Jos dados de ‘composi¢so de gréos e forragem gerados em ambientes agricolas brasieiros é possivel concluir que © milho NK603 substancialmente equivalente 20 milho Cconvencional @, portanto, & to seguro, saudével © nutive quanto o milho cconvencional a 1% Q\ ze-v0 es- Uv - oee-e'19 ooh zovuse | sear | zreiee'ea ve oe ue eee Le a0 ca we 7 eu zp oe v2 ¥b ee ee ov v8 sz iH ees - SOYYD-eBoreIewor isivt eee wesc | iovo:erse | s9'ez e660 (au iu) somone s2r0100 en se £98 oe ew | yizena ee 998 ez. ean oseaxa sb 98 oo e190 susiov vs 908 su 190 e10040¥ os ove eu epaw | euoi0suo¥ (0018) ‘60016 | Goo) (6001/6) epepiun soepidr | eoeseumen | somsproayeg enue (2) epugiow- soywo - eororewors “Wwr-zooziogs100" ‘we sepeiojeo co9yN 10 4 LGN esseo04d) c00z/z002 ess BU (OD) S¥IOD OP EUOIOH EVES 0 (ua) EIPURION lu! 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Alguns desses estudos 80 apresentados a seguir, E importante ressaltar que os fabricantes de rag6es fazem uso considerdvel de subprodutss de outras Indastrias que usam plantas geneticamente modificadas, nas quass o DNA elou proteina exégenos estéo virualmente ausentes ou, no caso de ragées de gros, Consideravelmente concentrados (Tabela 22). Isso tem Implicagtes nos niveis do exposi¢go a proteina exbgena expressa na planta, na escolha dos materia para comparagao © na determinagdo da concenirago da proisina exdgena usada nos estudos de toxicidade aguda/sub-crénica realizados com as protainas ‘expressas nas plantas geneticamente modificadas (OECD, 2003), Tabela 22. Conteddos tipicos de protoina, éleo o parede colular (g/kg matéria seca ou glkg ms) de GRAOS de mitho © seus subprodutos do processamento de alimento para animals. Fragio Proteina Siee aredo colular (FON') (atkg ms) (ota ms) (ata ms) Grae Tisire 702 @ 17 Rago de germe 708 o Ba “Aliment de 20 ai cod sliten Rago do gliten 38 w Fibra a7 a 38 “FON: Fibra Datepenie Nevto. Fonte: O&CD, 2008, Avaiao de Biossoguanga do Mano NK60S Toleranta 2 Gifosato 195 60261 5.1. Frango de corte © frango de corte @ um animal amplamente aceito como modelo em ‘estudos nutricionais, Os frangos apresentam um ganho de peso ccrporal de 40 g ‘até mais de 2 kg apbs 0 consumo de altas concentragtes de mitho na dieta (50 a 165%) durante 42 dias. A taxa de ganho de peso do animal depende da ‘composigéo nutriconal e da qualidade da dieta, Além disso, deviio ao ndmero de animais que podem ser incorporados no desenho do estudo, o rigor estatistica permite a detecsio de pequenas alteragbes nos gros de milho ou na qualidade das proteinas, Levando esses aspactos em consideragéo, 0 frango de corte 6 utlizado preferencialmente para a avellagSo da equivaléncia nutrcional e foi considerado um modelo animal apropriado para confimagso da seguranga do rmilho NK6O3, (© estudo de desempenho do frango de corte alimentaco com dietas Contendo milho NK603 ou milho convencional fol conduzido para comparar o status nutrcional dos graos do mitho NK603 com cinco hibridos comerciais de rmilho convencional, além do miho parental convencional, quando fornecidos a frangos de corte em fase de rapido crescimento (Croon etal, 2001; Croon et al, 2000ab). Os parametros de desempento avaliados foram semelhentes em todos ‘08 animais que receberam as diferentes dietas de milho. © peso vivo no dia 2070, 0 peso vivo no dia 42, a ingestio total de alimento e a eficiéncia alimentar foram semelhantes nos olto tratamentos. Os animais alimentados com dietas Contendo milho NK603 apresentaram eficiéncia alimentar ajustada semelhante ‘0 controle parental (B73 * LH82) ¢ @ um dos cinco hibridos referéncia (LH235 * LH185) (Tabela 23). Dietas contendo os outros quatro hibridos referéncia de rmilho apresentaram eficiéncias alimentares ajustadas discretarrente menores (2.3% menores que o milho NK603). As mensuragées do peso vio de carcage, peso resfriado, pelt, sobre-coxas, coxas @ asas foram semelhantes em todos os tratamentes (p< 0,05) e compardveis aos valores mencionadas na lteratura para essa linhagem de frango de corte. Expressos na base do peso ou % de peso restiado, os pesos de coxim adiposo das aves alimentadas com o mitho ey ‘Avaiozso de Blossoguranca do Maho NK603 Tolerate o Gifosio 194 de261 'NK60S ndo foram diferentes dos pesos do coxim adiposo das aves alimentadas ‘com o hibrido de referéncia RXB26. No entanto, os pesos do coxim adiposo das aves alimentadas com o milho NK603 foram discretamente menores do que os ‘pesos das aves allmentadas com o milho parental convencional (34 vs. 37 g; 1,5 vs, 1.7% peso resfiado das aves alimentadas com mitho NK6O3 8 com o milho parental convencional, respectivamente) @ com quatro hibrides referéncias (Tabela 23). Essas diferengas ficaram dentro da amplitude de valores mencionada na literatura e relatada em estudos utlizando a linhagem de frango Ross x Ross alimentada com proteina em uma faixa de 16 a 26% (Esteve-Garcia Liaurado, 1907; Kidd © Kerr, 1997; Lol e Van Beek, 1997; Smith et al., 1998; Farren et al 2000 @ Peak ot al., 2000). © peso da carne do feito das aves alimentadas com 0 mitho NK603 no foi diferente entre o milho parental convencional ou os hibridos ullizados como referéncias. No entanto, o peso da carne de peito das aves alimentadas com o mitho parental convencional foi signticativamente menor do que nas aves alimentadas com dietas contendo trés dos hibrides referencia. Todos os valores ficaram dentro das amplitudes: mencionadas na literatura referentes ao rendimento da carne de pelt de 0,225 a 0,551 utllzando as linhagens de frango Ross * Ross (Esteve-Garcia @ Llaurado, 41997; Kidd e Kerr, 1997; Lei e Van Book, 1997; Smith et a., 1998). Os resultados oblidos ficaram dentro das amplitudes hstoricas e de teratura para aves alimentadas com o milho NK6O3 e seu parentel convencional (673 * LH82). Além disso, quando as comparagdes de tratamento individual foram feitas, 0s frangos em geral apresentaram desempenho similar e rendimento de carcaga © composigo de carne também sirilares quando ‘alimentados com as dietas contendo © milho NK63, 0 controle parental convencional ou os cinco hhbridos comerciais de referéncia, Concluiu-se, portanto, que o milho NK603 fol to seguro, saudavel e nutritive quanto seu parental convencional correspondents @ cinco hibridos comerciaisutilzados no ‘experimento com relagdo & capacidade de promover o répido crescimento dos frangos de corte. 1% x /,») &: Sf) ww foooro] ow | oor ces | cote | coor | ont cont x) ops one ww fsisoo) sw | ones z20' | oes | zen (61 opessns one ww fesooo) sw | seve sect | seve | owe (on onrcaee ‘ove sparse snoune eauge| ew [oreo on = ee — ‘sjeuo}oueauoo sodgue6 woo co9}IN Ulu op oBSeredwio9 ‘(seoUI94 @ SoyDeU! ap SoIpoU So10IeA) SEXOD 2 OJod ‘ep Binp106 © eujojoud ep oBSjsoduioo @ wsseo1e ep cqwueUNpUDA ‘a1I09 op oBuEI) op oyUeduesaq “EZ EIOqeL 3p euesnSosso1g op ope ojosoug 00 enes0e wn foorr'o] sn ww |ssooto] sn ove sor | wn fooszo} swf ocrs | ozs | oor | oovs sizo novo} sw | ceo szzo | szzo | wzz0 azo 38902 ‘ov: | vw fonszo} sw oes ate ‘zo | wn {sooo} sw wzo sn | orse | orsz | ovse | ov's | ove | ose | ose wSiv0| o£2v0 | ,p6c0 |eL0¥ 9} overs | erzout foot 75800 “za _| wo oussx jeamesont | cous Jeu oyenseny|ofenseny 49299 961 csoyf9 08 su.01 60¢ DUM OP ebvesnBossorg oP oRSeENY san aan emieon | copes es |e eee ee cal | cient oreeema jeer S| wos] “w sean us een | ey jommume| “1evoruonuen sodnpueD ongu80 1929p 161 ‘resoyn 08 ues101 e05 oa op eSuExBosso op OBFEIEAY ‘Aalagso de Blssegurance do Miho NkG03 Tolerate ao Gifosato 19060 261 usc Fa i Foi também realizada uma avaliago nutrcional do mitho NK603 ‘comparado com hibrides comercais para frangos de corte (Gaines etal. 2001). (© mesmo experimento avaliou também o milho MON810 (mitho resistente Insetos pela insergzo do gene cry1Ab). Foi utiizado © miho N<603, © miho parental igolinha convencional e tr hibridos comerciais de milho {C1, C2 e C3). © ensaio teve duragto de 14 dias ¢ utlizou frangos de corte mathos de 3 dias de idade, alocados em 50 galolas (6 avesigaiola) em um desenho experimental completamente casvalizado. Para cada tratamento, cinco hibrdos de milho (miho NK603, mihe parental convencional, C1, C2 ¢ C3) foram adicionados as dietas na mesma porcentagem. Os pardmetros de desempenho (ADG= ganho médio didrio, ADF1= média diéria de Ingestio de alimento © Gi ‘ganho:alimentago) foram determinados, sem que diferengas (P > 0,05) fossem observadas. Apés 0 ensaio, 35 geiolas (6 avesigaiola) foram ullizadas para avaliar os valores de energia metabolizados, sem que difersngas fossem cobservadas (P > 0,08) em fungéo do hibrido avaliado. A conclusdo do estudo fol de que 0 milho NK603 foi nutricionalmente equivalente a0 seu parental ‘convencional em dietas fomecidas a frango de corte, Entretanto, pequenas dliferengas foram observadas entre os trés, dos comerciais avaliados. 5.2. Ratos Um estudo teve como objetivo @ comparagdo das respostas de ratos alimentados com dietas contendo gros produzidos a partir de um hibrido do rmilho NK603 com rates allmentados com dietas contendo gréos derivados do rmilho parental convencional e ratos alimentados com dietas cantendo graos derivados de seis hibridos de milho comercial convencional de diferentes germoplasmas, cultlvades em diferentes locals geogréfices, designados como Controles convencionais (hibridos Pioneer 3384, Croplan Genetics 461, Crows 363, Campbells 6995, DKS37 © DKS39) (Croon et al., 2001; Croon et al, 2000ab). Os gros do hibrido do mitho NKBO3 e do mitho controle foram produzidos em 1999 no municipio de Fayette, em Ohio. Os gros dos hibridos ‘Aalagso de Blosseguranca de Miho Nk603 Tolerate ao Gfossto 190 40261 ‘convencionais de referéncia foram produzidos em varios locais e representam. uma dlversidade de gendtipos comercialmente disponiveis. Os gréos dos hibridos convencionals de raferéneia foram produzidos em Ohio (Crows 363, Pioneer 3304), Indiana (Campbells 6995), lowe (Crople Genetics 461) & Colorado (K537 © DK538). A dieta formulada fol 0 veiculo para administragio dos grfios de milho 20s ratos. A Purina TestDiet (Richmond, Indiara) foi utlizada ppara formular dietas nuticlonalmente balancesdas contendo gos do milho 'NK603, do controle parental convencional © dos controles conwencionais de referéncia. A Purina TestDiet produz a dieta Rodent #5002™ certificada para diversas instituigées de pesquisa, incluindo laboratérios de teste toxicolégico. ‘Antes da formulagio das dietas, os grdos foram analisados quarto & presenga dos principals nuttientes e de residuos de pesticidas no Covance Laboratories, ‘em Madison, Wisconsin. Os gros de milho também foram analisados quanto & ccontaminago potencial de micotoxinas no Romer Labs, em Unicn, Missourl. A finalidade dos testes de pesticidas e de micotoxinas foi garantir que as amostras, de gros utlizadas no estudo de alimentago no contivessem niveis Inaceitavets de residuos, © que poderia interfer nos resultados do estudo. O milho NK603 também foi analisado quanto & presena de residuos de glfosato uma vez que © herbicida foi aplicado nos cutvos de milho NK603 em Ohio, nas doses indicadas no rétulo do produto. ‘As dietas foram formuladas pela Purina TestDiet (Richmord, Indiana) de modo @ serem compardveis (em termos de composigéo) & dieta certficada Rodent #5002. O milho NKB03, o controle parental e os controles convencionals do referéncia foram trturados © adicionados as diotas em concentrages de aproximadamente 33% pesolpeso (alta dose), que é a mesma concentragao, cencontrada nas distas certicadas acima mencionadas. Os mihos NK603 & ‘controles também foram adicionados as dietas na concentrago de 11% peso/peso (baixa dose), de modo @ avalar 0s efetos em potencia de resposta & dose que possam ser observados no nivel dietético de 33%. Os gros de mitho fornecido pela Purina TestDiet foram adicionados ne concentiagdo de 22% * Rodent Diet #5002 & uma marca comercial egisrada da Purina Mil, Inc. 0, N3 CTBRASIL Ministerio da ck lncin © Tecnologia - MCT setenaiiny Como Tit Neco de Benen, MET ‘SeurariaErecutne Termo de Encerramento de Processo aml eteeadoo Process: 01200.00002283/2006-16 Contendo200folhas ¢ absindo-seo volume Responsa Robério irqueira Data; 2800972012 owes: (365 9411 Stag ‘5516 — FAX: (5561) 3317.

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