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CONTRATOS DE EMPRÉSTIMO
1. Generalidades
b) Definição: É o contrato pelo qual uma pessoa entrega a outra uma coisa, para que
dela se sirva, com a obrigação de restituí-la.
Base Legal: "Art. 579. O comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis.
Perfaz-se com a tradição do objeto.”
Objeto: Bem não fungível, caso o objeto seja uma coisa fungível não estaremos
diante de um contrato de comodato, mas de outro negócio jurídico.
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Def. Fungível: “Art. 85. São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros
da mesma espécie, qualidade e quantidade.”
Def. Consumível: “Art. 86. São consumíveis os bens móveis cujo uso importa
destruição imediata da própria substância, sendo também
considerados tais os destinados à alienação.”
Comodato Modal:
Justificativa Por não serem proprietários e por não se considerar como ato de
administração normal a cessão gratuita de uso.
Caso o prazo não seja convencionado, há a presunção legal de que o mesmo se dará
pelo prazo necessário para o uso concedido. Ex.: Casa de praia (verão), feriado
prolongado, trator para colheita (até a mesma se encerrar), esquis (durante o inverno).
Retomada
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g) Responsável pelos riscos da coisa em caso de preterição da coisa alheia em
favor de coisa própria (art. 583). Ex.: Num incêndio, salvo o meu quadro de
Portinari e deixo queimar o Di Cavalcante dado em comodato.
a) Entregar a coisa;
b) Não tolher o uso e o gozo do comodatário durante o prazo convencionado ou
presumido;
c) Responsabilidade pelas despesas extraordinárias, assim consideradas
aquelas excedentes a conservação normal da coisa;
d) Receber de volta a coisa ao final do comodato;
e) Responsabilidade por danos causados pela coisa (dever de vigilância); Ex.:
Emprestar veículo sabendo que os freios estão ruins.
f) Não se sujeita a evicção (art. 447);
Jurisprudência
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3. Mútuo - Empréstimo de consumo
Caso o mutuário sofra alteração na sua situação econômica pode o mutuante exigir
garantia da restituição da coisa, sob pena de se entender vencida antecipadamente a
dívida (art. 590).
Finalidade Econômica:
O mútuo oneroso ou feneratício é permitido, presumindo a Lei (art. 591) que para o
mútuo realizado com fins econômicos são devidos juros, permitindo-se ainda a sua
capitalização anual, limitando-se a aplicação de tais juros ao percentual correspondente
a taxa SELIC.
Juros acima dos legais Caso a taxa pactuada supere a taxa SELIC serão os mesmos
reduzidos, por imperativo legal, ao patamar da mesma.
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Mútuo feito a Menor: (art. 588)
Regra Geral Requer autorização daquele que possui a guarda do mesmo, sob pena
de perda do bem (não poderá ser reavido nem do mutuário nem de
seus fiadores).
Jurisprudência:
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