Você está na página 1de 7

A

GRU
PAM
ENT
O D
EES
COLA
SDAB
RAN
CA

PMAADREC – TURMA 3
FORMADORAS: Dina Mendes e Helena Duque
FORMANDA: Dora Gomes

SESSÃO 5:
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de
operacionalização (Parte I) - 23 a 28 de Novembro

ACTIVIDADE:

a) Selecção de um dos Domínios de Avaliação propostos no Modelo de Auto-


Avaliação da BE  DOMÍNIO B

b) Selecção de dois indicadores do Domínio escolhido, para análise detalhada:

 Indicadores B.1. e B.3.

c) Estabelecer um Plano de Avaliação em profundidade dos dois indicadores


seleccionados, com base na experiência de leitura dos textos sugeridos no guia da
sessão.

d) Colocar o trabalho no fórum criado para o efeito, até final da sessão.

Página 1 de 7
Direcção Regional do Centro (DREC)
“Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares”
Turma 3 FORMANDA: Dora Beatriz Martins Pereira Gomes
SESSÃO 5 – O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização
(Parte I) - 23 a 28 de Novembro
ACTIVIDADE – PLANO DE AVALIAÇÃO – DOMÍNIO B – INDICADORES B.1. E B.3.
A
GRU
PAM
ENT
O D
EES
COLA
SDAB
RAN
CA

Uma história… para começar!


Que haverá nos livros?

«Que haverá nos livros? – costumava perguntar a mim mesma, quando tinha três ou
quatro anos, sentada no meu banquinho na livraria dos meus avós. Atrás da caixa,
sentava-se a avó. Do outro lado do balcão, a minha mãe esperava os clientes. Por detrás
dela, as estantes chegavam até ao tecto e, para se poder alcançar os livros das prateleiras
de cima, uma grande escada, suspensa de uma barra de ferro por dois ganchos, deslizava
da esquerda para a direita e da direita para a esquerda. Não pensem que me aborrecia!
Quando um cliente entrava na loja, eu punha-me a adivinhar: irá escolher um livro das
estantes inferiores ou interessar-se-á por algum colocado nas de cima?

Jovem, ágil e inteligente, a minha mãe sabia onde se encontrava cada livro, subia a
escada se necessário, descia com um livro de capa azul, vermelha ou dourada e colocava-o
diante do comprador. Eu sentia-me orgulhosa da minha mãe e cada vez me interessava
mais e mais pelo que pudesse existir nos livros. Nas filas de baixo, também os havia de
capa azul, vermelha ou dourada, cheios de letras negras, pequeninas, mas nenhum tinha
desenhos tão bonitos como os meus!

Em minha casa toda a gente lia. A minha mãe, o meu pai, os meus avós. Ao observar os
seus rostos inclinados sobre um livro, ao ver que às vezes sorriam, que outras vezes se
punham sérios, e que em certos momentos viravam a página com uma atenção tensa,
interrogava-me: Por onde andarão? Se lhes falo, não me ouvem e, quando por fim me
prestam atenção, parecem acabados de sair de algum lugar distante. Por que não me
levam com eles? Que existe afinal nos livros? Qual é o segredo que não me querem
contar?

Mais tarde aprendi a ler. E descobri, enfim, o segredo dos livros. Descobri que neles estava
tudo. Não apenas fadas, gnomos, princesas e bruxas malvadas. Também lá estávamos tu e
eu com todas as nossas alegrias, as nossas preocupações, os nossos desejos, as nossas
tristezas; o bem e o mal, a verdade e a falsidade, a natureza, o universo. Tudo isso cabe
nos livros. Abre um livro! Ele partilhará contigo todos os seus segredos.»
Eva Janikovszky
Malasartes
Cadernos de Literatura para a Infância e a Juventude, nº 5.
Porto, Campo das Letras, 2001

Página 2 de 7
Direcção Regional do Centro (DREC)
“Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares”
Turma 3 FORMANDA: Dora Beatriz Martins Pereira Gomes
SESSÃO 5 – O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização
(Parte I) - 23 a 28 de Novembro
ACTIVIDADE – PLANO DE AVALIAÇÃO – DOMÍNIO B – INDICADORES B.1. E B.3.
A
GRU
PAM
ENT
O D
EES
COLA
SDAB
RAN
CA

DOMÍNIO B. – LEITURA E LITERACIA. OBJECTIVOS DA BE. OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM DOS


ALUNOS EM RELAÇÃO COM A BE.
Trata-se aqui de elaborar um plano que permita avaliar as opções da Biblioteca Escolar no Domínio da Leitura e da
Literacia – DOMÍNIO B. Apenas serão alvo de atenção, neste plano, os indicadores B.1. –Trabalho da BE ao serviço
da promoção da leitura na escola / agrupamento e B.3. – Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências
dos alunos, no âmbito da leitura e da literacia.
A avaliação em termos de Processos adoptados e de Impactos / Outcomes permitirá identificar pontos fortes e
pontos fracos, cuja análise presidirá à estruturação de um (novo) plano de acção com vista à “melhoria e ao
desenvolvimento de boas práticas” (Texto da Sessão).
Para uma avaliação mais eficaz dos impactos da BE neste domínio, revela-se necessário ter presentes os objectivos
da BE e esclarecer os objectivos de aprendizagem dos alunos em relação com a BE, mais especificamente os que
se prendem com o domínio seleccionado para ser alvo de avaliação.
Assim, no actual contexto de mudança da BE inerente às exigências de uma sociedade cada vez mais marcada pela
Informação, em diferentes suportes, a BE pretende transformar-se em Centro de Aprendizagens que faculta ao seu
Utilizador, neste caso o aluno, ferramentas e competências para o transformar em construtor de aprendizagens.
No domínio da Leitura e da Literacia, a BE e a Escola / Agrupamento devem ter como objectivo formar alunos

leitores na Escola mas também e sobretudo alunos leitores para a vida.


1
Há que promover a leitura para aumentar a capacidade de literacia. Isto mesmo defende Teresa Gonçalves : “ (…).
Para que aumentemos a nossa capacidade de lidar com informações escritas, capacidade esta directamente
relacionada com o progresso e com o nível de desenvolvimento de um país, é necessário que possamos ler na
escola, na rua e em casa, porque cada um destes espaços privilegia funções diferentes da leitura e da escrita; que
possamos ler em todas as disciplinas, porque cada uma destas privilegia determinado tipo de textos, que impõem
uma estratégia própria de leitura; e que possamos ler em suportes de leitura diversificados (…), porque cada um
deles tem características próprias que precisamos saber descodificar e uma estrutura peculiar que o configura como
um todo coerente.”
O livro e a leitura são ainda um instrumento fundamental para a melhoria da competência linguística oral e para a
aprendizagem do código escrito da Língua Materna.
Em última análise, estamos num domínio fundamental ao desenvolvimento do indivíduo. Comunidade Escolar,
governo e sociedade, todos devem cultivar o prazer de ler para promover hábitos de leitura junto dos nossos
alunos; todos devem encarar e valorizar a BE como um espaço de cruzamentos curriculares, de modo a que a
dinamização de actividades de promoção da leitura e da literacia seja regular e da responsabilidade de todos, para
que a sua eficácia se traduza no sucesso escolar (e para a vida) dos alunos.
Importa, pois, medir o impacto dos processos levados a cabo neste domínio. Há que estabelecer os indicadores
adequados para as aprendizagens referidas, seleccionar e recolher as evidências apropriadas para posterior
tratamento e análise.

1
“A Importância da biblioteca para a promoção de hábitos de leitura”, in: Educare, Educere. Revista da Escola Superior
de Educação de Castelo Branco, “Moinhos de Vento, Moinhos de Pensamento”, Ano IX, nº14, Junho de 2003
Página 3 de 7
Direcção Regional do Centro (DREC)
“Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares”
Turma 3 FORMANDA: Dora Beatriz Martins Pereira Gomes
SESSÃO 5 – O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização
(Parte I) - 23 a 28 de Novembro
ACTIVIDADE – PLANO DE AVALIAÇÃO – DOMÍNIO B – INDICADORES B.1. E B.3.
A
GRU
PAM
ENT
O D
EES
COLA
SDAB
RAN
CA

PLANO DE AVALIAÇÃO – DOMÍNIO B. – LEITURA E LITERACIA – INDIOCADOR B.1. – TRABALHO DA BE AO SERVIÇO DA PROMOÇÃO DA LEITURA NA ESCOLA / AGRUPAMENTO

PROBLEMA / DIAGNÓSTICO OBJECTO DE AVALIAÇÃO MÉTODOS E INSTRUMENTOS CALENDARIZAÇÃO RECURSOS


(O que pretendo avaliar?) DE RECOLHA DE EVIDÊNCIAS
- Variedade e adequação da Colecção aos gostos, - Colecção. - Análise de documental e dados - Selecção do domínio / - Análise documental e
interesses e necessidades dos utilizadores. estatísticos - quantidade de livros e subdomínio: Julho / Setembro dados estatísticos - Equipa
outros materiais de leitura
- Hábitos de leitura dos utilizadores - alunos da - Alunos 1º, 2º e 3º CEB. / Outubro; da BE / Professores
adquiridos anualmente/ Pedidos
BE. - Reuniões preparatórias Colaboradores da BE /
de Utilizadores não satisfeitos.
- Promoção de acções formativas visando o (Setembro / Outubro). Professores no Apoio à BE.
- Questionários específicos aos
- Plano Anual de Actividades da BE.
desenvolvimento e a aquisição de competências - Fases de Recolha (Dezembro
alunos.
na área da leitura. - Análise documental – registos de / Abril). - Questionários (QA2) - 10%
- Incentivo ao empréstimo domiciliário. planificação e de actividades. - Tratamento de dados do número total de alunos
- Registo de requisições.
- Desenvolvimento de acções implicadas na - Dados estatísticos - % de alunos (Janeiro / Maio ). do 1º, 2º e 3º CEB,
implementação do PNL. que recorrem ao empréstimo - Análise dos resultados abrangendo a diversidade de
- Plano Anual de Actividades da BE,
domiciliário; % de empréstimos
- Trabalho cooperativo BE / departamentos registos documentais dos JI’s e EB1’s (Janeiro / Junho). alunos.
(actas, memorandos, sumários, domiciliários.
curriculares / JI’s e EB1’s com vista à promoção da - Relatório (descritivo /
planificações…). - Análise documental – PAA,
leitura informativa e recreativa. regulamentos, documentações reflexivo) da análise realizada - Docentes envolvidos.
sobre PNL, actas, sumários,
- Desenvolvimento de actividades de promoção (Maio /Junho).
- Registos de actividades / projectos, relatórios,…).
da leitura. documentos (actas, memorandos, - Comunicação da análise
planificações…).
- Periodicidade/ Regularidade das actividades de - Análise documental – PAA, (Junho).
registos e planificações de
promoção da leitura. actividades,… - Relatório final de Auto-
- Incentivo à leitura em ambientes digitais, - Dados estatísticos – nº de Avaliação (Junho).
actividades promovidas ao longo
do ano.
Página 4 de 7
Direcção Regional do Centro (DREC)
“Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares”
Turma 3 FORMANDA: Dora Beatriz Martins Pereira Gomes
SESSÃO 5 – O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização
(Parte I) - 23 a 28 de Novembro
ACTIVIDADE – PLANO DE AVALIAÇÃO – DOMÍNIO B – INDICADORES B.1. E B.3.
A
GRU
PAM
ENT
O D
EES
COLA
SDAB
RAN
CA

através da exploração das possibilidades - Dados estatísticos - taxa de


- PAA da BE, registos documentais utilização do equipamento
oferecidas pela WEB. informático para leitura em
(relatórios, actas, memorandos,
ambientes digitais / análise
planificações, sumários,…)
documental – listagem de
sugestões de leitura em ambientes
digitais.
- Registos de utilização da BE para
actividades de leitura formal e informal
- Organização e difusão de recursos documentais
em ambientes digitais, com recurso às - Análise documental – recursos
de apoio ao currículo e que garantem a potencialidades oferecidas pela WEB. documentais de apoio ao currículo
e de desenvolvimento de
transversalidade e o desenvolvimento de competências associadas à leitura.
- Materiais de apoio ao currículo e de
competências associadas à leitura. desenvolvimento de competências de
leitura (guiões de pesquisa, guiões de
leitura, listagens de sites a consultar…).

- PAA da BE, registos de actividades


(Actividades de promoção de obras
- Apoio aos alunos nas suas escolhas e divulgação - Questionário aos alunos / Análise
literárias e de divulgação de novidades documental - registos de
de novidades literárias. literárias). actividades de promoção e
divulgação de novidades literárias,
jornal escolar, página da BE,…

Página 5 de 7
Direcção Regional do Centro (DREC)
“Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares”
Turma 3 FORMANDA: Dora Beatriz Martins Pereira Gomes
SESSÃO 5 – O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização
(Parte I) - 23 a 28 de Novembro
ACTIVIDADE – PLANO DE AVALIAÇÃO – DOMÍNIO B – INDICADORES B.1. E B.3.
A
GRU
PAM
ENT
O D
EES
COLA
SDAB
RAN
CA

PLANO DE AVALIAÇÃO – DOMÍNIO B. – LEITURA E LITERACIA – INDIOCADOR B.3. – IMPACTO DO TRABALHO DA BE NAS ATITUDES E COMPETÊNCIAS DOS ALUNOS, NO ÂMBITO DA LEITURA
E DA LITERACIA
PROBLEMA / DIAGNÓSTICO OBJECTO DE AVALIAÇÃO MÉTODOS E INSTRUMENTOS CALENDARIZAÇÃO RECURSOS
(O que pretendo avaliar?) DE RECOLHA DE EVIDÊNCIAS
- Utilização da BE para actividades de leitura - Registos de utilização da BE. - Dados estatísticos – taxa de - Selecção do domínio / - Dados estatísticos - Equipa
informativa, recreativa e formativa (realização de utilização da BE para subdomínio: Julho / Setembro da BE / Professores
trabalhos). actividades de leitura. / Outubro; Colaboradores da BE /
- Progressos dos alunos, de acordo com o seu ano - Registos de requisições domiciliárias. - Dados estatísticos - % de - Reuniões preparatórias Professores no Apoio à BE.
/ ciclo de escolaridade, nas competências de empréstimos domiciliários. (Setembro / Outubro). - Questionários:
leitura. - Questionários aos alunos - Fases de Recolha (Dezembro *Docentes (QD1) – 20% do
- Desenvolvimento, pelos alunos, de trabalhos - Trabalhos realizados pelos alunos. (QA1). / Abril). número total de docentes;
com recurso a equipamentos e ambientes - Portefólios com trabalhos de alunos. - Questionários aos docentes - Tratamento de dados * (QA2) - 10% do número
informacionais variados, manifestando - Instrumentos de Avaliação dos alunos. (QD2). (Janeiro / Maio ). total de alunos do 1º, 2º e 3º
progressos nas suas competências no âmbito da - Grelhas de Observação de - Análise dos resultados CEB, abrangendo a
leitura e das literacias. Competências (O3; O4). (Janeiro / Junho). diversidade de alunos.
- Participação activa dos alunos em actividades - Grelhas de Análise / Avaliação - Relatório (descritivo / - Grelhas de Observação –
associadas à promoção da leitura. - Grelhas de Registos de actividades / de Trabalhos dos alunos. reflexivo) da análise realizada Equipa da BE e Docentes
projectos de apoio ao curriculo.
- Informal feedback. (Maio /Junho). envolvidos.
- Comunicação da análise - Grelhas de Análise /
(Junho). Avaliação dos Trabalhos dos
- Relatório final de Auto- alunos – Equipa da BE /
Avaliação (Junho). Docentes envolvidos.

Página 6 de 7
Direcção Regional do Centro (DREC)
“Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares”
Turma 3 FORMANDA: Dora Beatriz Martins Pereira Gomes
SESSÃO 5 – O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização
(Parte I) - 23 a 28 de Novembro
ACTIVIDADE – PLANO DE AVALIAÇÃO – DOMÍNIO B – INDICADORES B.1. E B.3.
A
GRU
PAM
ENT
O D
EES
COLA
SDAB
RAN
CA

Em jeito de conclusão…

Elaborar um plano de avaliação implica a selecção prévia, partilhada e reflexiva do domínio / subdomínio a avaliar.
O percurso seguinte, o do desenho do plano, implicará uma atitude inquiridora permanente por parte de quem o
elabora, neste caso o Professor Bibliotecário e a sua Equipa. Há que questionar o que se pretende avaliar e com que
objectivos, para assim se poderem estabelecer prioridades de intervenção e rentabilizar recursos materiais e
humanos. A selecção dos métodos e dos instrumentos de recolha de evidências revela-se também uma etapa de
permanente questionar para assegurar uma selecção daquilo que efectivamente importa saber e que, no final do
processo, determinará um plano de acção com actividades eficazes na solução dos problemas diagnosticados. Uma
vez mais, é o assumir do processo de auto-avaliação da BE como um instrumento de melhoria, conducente à
transformação de boas ideias em boas práticas.
O Domínio aqui seleccionado revela-se algo complexo mas também muito aliciante. A sua complexidade resulta
porventura das dificuldades que poderão surgir na hora de objectivar dados de avaliação. Avaliar competências de
leitura e de literacia e concretizar os progressos feitos pelos alunos poderá confrontar-se com alguns obstáculos – o
da subjectividade inerente a toda a avaliação e a necessária motivação , disponibilidade e envolvimento de outros
docentes, num trabalho que implica cooperação para atingir as metas a que se propõe – medir o impacto da BE nas
aprendizagens dos alunos. Aliciante, sem dúvida, porque estamos num domínio que implica o conhecimento do
mundo e o desenvolvimento harmonioso do nosso utilizador. A informação chega-lhe de toda a parte e em toda a
parte e em suportes e ambientes cada vez mais diversificados… Não podemos esquecer que é na Escola que os
nossos alunos passam a maior parte do seu tempo. Ela (e não só a Biblioteca Escolar e os Professores de Português)
tem uma missão importante a cumprir: promover o gosto da leitura para, assim, desenvolver a necessária literacia
para ‘ler’ o mundo que nos rodeia…
Apesar de me terem, um dia, dito que não devemos concluir um trabalho com uma citação, não resisto a terminar
2
(não a concluir… pois ainda vêm aí uns quantos trabalhos!) com uma citação de Rubem Alves e que tão bem traduz
a importância que este domínio assume no contexto da Escola do séc. XXI:
“Acho que as escolas só terão realizado a sua missão se forem capazes de desenvolver nos alunos o prazer da
leitura. O prazer da leitura é o pressuposto de tudo o mais. Quem gosta de ler tem nas mãos a chave do mundo.”

AE Branca, 27 de Novembro de 2009,


A Formanda,
Dora Beatriz Martins Pereira Gomes

2
ALVES, Rubem (2004): Gaiolas ou Asas, A arte do voo ou a busca da alegria de aprender, Edições ASA, Porto.
Página 7 de 7
Direcção Regional do Centro (DREC)
“Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares”
Turma 3 FORMANDA: Dora Beatriz Martins Pereira Gomes
SESSÃO 5 – O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização
(Parte I) - 23 a 28 de Novembro
ACTIVIDADE – PLANO DE AVALIAÇÃO – DOMÍNIO B – INDICADORES B.1. E B.3.

Você também pode gostar