Você está na página 1de 48
[Exempla para uso exclusivo - RICARDI MENEGHINI- 178 661.326-01 RNP-2602036923 (Pedido 128449 Impresso: 24/10/2008) Corvério ABNT - Sistema Corfes/Grea/Mutua NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 5419 ‘Segunda ediga0 29.07.2005 Valida a partir de 29.08.2005 Protegao de estruturas contra descargas atmosféricas Protection of structures against lightning — Procedure Palavra-chave: Péra-raio. Descriptor: Lightning rod. ICS 91.120.40 29.020 associacko. Nimero de referéncia BRASILEIRA (| r ees ABNT NBR 5419:2005 TECNICAS 42 paginas @ABNT 2005 /8.681.226-01 RNP:2804098928 (Pesido 128449 Impreseo: 24/10/2008) Exemplar para uso exclusiva - RICARDI MENEGHINI- 1 Corvério ABNT - Sistema Corfes/Grea/Mutua ABNT NBR 5419:2005, © ABNT 2005 Todos os direitos reservados. A menos que especificada de outro mado, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida (4 por qualquer meio, eletronico ov mecénico, incuindo fotocdpia e microfime, sem permissao por escrito pela ABNT. Sode da ABNT Av.Treze de Maio, 13- 28° andar 20031-801 - Rie de Janeiro - RJ Tel: + 55.21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 abnt@abnt.org.br ‘www.abnt.org.br limpresso no Brasil ii ‘BABNT 2005 -Tedos os rots reservados Corvério ABNT - Sistema Corfes/Grea/Mutua ABNT NBR 5419:2005 Sumario Pagina Definigoes Caracteristicas gerais. Condigdes espectficas..nnn.nmmnznemnnininnannenminnennnnnnesn Sistema externo de protecdo contra descargas atmosféricas 41 Subsistema de captores .. 2 Subsistema de condutores de desci 3 Subsistema de aterramento ... 4 5 Fixagdes ¢ conexées do SPDA... Materiais e dimensies ..... aie 5.2 Sistema interno de protecao contra descargas atmosféricas. 5.2.4 Equalizacdo de pctencial. 5.2.2 Proximidade do SPDA com outras instalages jnnmmemnmnneunnnnn 6 Inspegao. 6.1 Objetivo das inspecoes. 6.2 Seqiiéncia das inspecs 63 Periodicidade das inspecdes. 1449 Impreseo: 20/10/2008) ‘Anexo A (normativo) Req! A4—Chaminés de grande porte. Protecio contra corrosao. Captores vannmnosenensnnnn Condutores de descida, Elementos de fixagéo... Emendas e conexses.. Chaminés de concreto armado.. Equalizacao de petencial ‘Subsistema de aterramento Chaminés metélicas. Estruturas contendo liquidos ou gases inflamdveis Materiais e instalacdo, Volume de protecio.. Protegio de tanques de superficie contendo liquidos inflamavels & pressao atmosféric Atorramento de tanques... Antenas externas. : Aterramento de guindastes/gruas Anexo B (normativo) Métado de selegao do nivel de protecao... B41 Generalidades. B.2__Avaliagio do risco de exposicéo.. B.3_Freqiiéncia admissivel de danos... Ba —Avaliagio geral de Fis¢On:n B.5 _ Interpretacdo dos resultados Anexo C (normativo) Conceit CA Conceitos basicos C2 Aplicagdo do modelo eletrogeométrico .. €.2.4 Volume de protegao de um captor vertical com fh $ Rew. 78.661.226-01 RNP:2S0405892% (Pesido 124 lusiva -RIGARDI MENEGHINI = 1 108 @ aplicacao de modelo eletrageométrico. Exempla pata ‘@ABNT 2005 - Todos o¢ sietes reservados iii Corvinis AEN Sistars ConfesiGrea/Mutua ABNT NBR 5419:2005 Anexo D (normativo) Uso opcional de ferragem especifica em estruturas d D1 Como aterramento das fundacées .. D.2 Como descidas... nnn Al ‘Anexo E (normativo) Ensaio de continuidade de armaduras.. /8.681.226-01 RNP:2804098928 (Pesido 128449 Impreseo: 24/10/2008) g g = Exempla para uso ‘ORBNT 2005 - Todos of siete reservados iv Corvério ABNT - Sistema Corfes/Grea/Mutua ABNT NBR 5419:2005 Prefacio A Associagdo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 © Férum Nacional de Normalizagao, As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabillidade dos Comités Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos de Normalizacéo Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especials Temporarias (ABNT/CEET), 540 elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros), A ABNT NBR 5419 foi elaborada no Comité Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissdo de Estudo de Protecdo contra Descargas Atmosféricas (CE-03:064.10). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Ecital n® 01, de 30.01.2000, con o nimero de Projeto NBR 5419. Seu Projeto de Emenda 1, de 2005 circulou em Consulta Nacional conforme Ecital n® 01/2005 de 31.01.2005. Esta Norma foi baseada nas IEC 61024-1:1890, IEC 61024- Guide B. :1991 — Guide A e IEC 61024-1-2:1998 ~ Esta segunda edigéo incorpora a Emenda 1 de 29.07.2005 e cancela e substitui 2 edicéo anterior (ABNT NBR 5419:2001), Esta Norma possui os anexos Aa E, de carater normativo. /8.681.226-01 RNP:2804098928 (Pesido 128449 Impreseo: 24/10/2008) g g = Exempla para uso v ‘BABNT 2005 -Tedos os rots reservados Corvério ABNT - Sistema Corfes/Grea/Mutua (ooozi017a2 sarc Se4ezL PAA) EZEBFORORZ!INM LO-5ZE'LAB'RZE -INIHOSNN IRIVOIM ~ ONENPXO osn exeE sew resso: 24/10/2008) 18449 It 78.681.226-01 RNP:2S04038923 (Pesido 124 Exemplar para uso exclusiva - RICARDI MENEGHINI- 1 Corvério ABNT - Sistema Confes/Grea/utua NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 5419:2005 Protegao de estruturas contra descargas atmosféricas 1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condigdes de projet, insialagdo e manutencao de sistemas de protegdo contra descargas aimosféricas (SPDA), para proteger as edificagoes e estruturas definidas em 1.2 contra a incidéncia direta dos raios. A protegao se aplica também contra a incidéncia direta dos raios sobre os equipamentos © pessoas que se tencontrem no interior destas ediicagSes e estruturas ou no interior da protegdo imposta pelo SPDA instalado. 1.2 Esta Norma é aplicével As estrutures comuns, utiizadas para fins comerciais, industriais, agricoles, administrativos ou residenciais, e as estruturas especiais previstas no anexo A. 1.3 As prescrigées desta Norma no garantem a protegao de pessoas e equipamentos elétricos ou eletrénicos situados no interior das zonas protegidas contra os efeitos indiretos causados pelos raios, tais como: parada cardiaca, centelhamento, interferéncias em equipamentos ou queima de seus componentes causadas por transferéncias de potencial devidas & indugao eletromagnética, 44 Esta Norma nao se aplica a 2) sistemas ferrovidrios; b) sistemas de geracdo, transmissao e distribuigdo de energia elétrica externos &s estruturas; 6) sistemas de telecomunicago extemos as estruturas; 4) veiculos, aeronaves, navios e plataformas maritimas. 4.5 Esta Norma nao cortempla a protegio de equipamentos elétricos e eletronicos contra interferéncias eletramagnéticas causadas pelas descargas atmos‘éricas. 4.6 A aplicagdo desta Norma néo dispensa a observancia dos regulamentos de érgdos pablicos aos quais a instalagio deva satisfazer. 2 Referéncias normativas ‘As normas relacionadas a seguir contém disposigées que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrigées para esta Norma, As edigSes indicadas estavam em vigor no momento desta publicacéo, Como toda norma esié sujeita a revisdo, recomenda-se aqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniéncia de se usatem as edigdes mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informacao das normas em vigor em um dado momento, ABNT NBR 5410:2004 - Instalages elétricas de balxa tensa - Procedimento ABNT NBR 6323:1990 - Produto de aco ou ferro fundido revestida de zinca per Imersdo a quente ~ Especificagao ABNT NBR 9518:1997 ~ Equipamentos elétrioos para atmosteras explosivas ~ Requisitos gerais ~ Especificacao ABNT NBR13571:1996 — Hastes de aterramento em aco cobreado e acessdrios ~ Especificagéo ‘ORBNT 2005 - Todos o¢ siete reservados 4 78.681.226-01 RNP:280409892% (Pesido 128449 Impreseo: 24/10/2008) Exemplar para uso exclusiva - RICARDI MENEGHINI- 1 Corvério ABNT - Sistema Corfes/Grea/Mutua ABNT NBR 5419:2005 3. Definigdes Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definicSes: 3.1 descarga atmosférica: Descarga elétrica de origem atmosférica entre uma nuvem e a terra ou entre rhuvens, consistindo erm um ou mais impulsos de varios quiloampares. 3.2. aio: Um dos impulsos elstricos de uma descarga atmosférica para a terra 3.3 ponto de impacto: Porto onde uma descarga atmosfética alinge a terra, uma estrutura ou o sistema de protegdo contra descargas atmosféricas. NOTA Uma descarga atmosterica pode ter varias pontes de impacto. 3.4 volume a proteger: Volume de uma estrutura ou de uma regido que requer protegdo contra os efeitos das descargas atmosféricas conforme esta Norma 3.5. sistema de protecao contra descargas atmosféricas (SPDA): Sistema completo destinado a proteger ma estrutura contra os efeitos das descargas atmosféricas. E composto de um sistema extemo ¢ de um sistema intemo de protecao. NOTA Em casos particulares, e SPDA pode compraander unicamente um sistema extemo ou intemo. 3.6 sistema extemno de protegao contra descargas atmosféricas: Sistema que consiste em subsistema de caplores, subsistema de condutores de descida e subsistema de aterramento 3.7 _ sistema interno de protecio contra descargas atmosféricas: Conjunto de dispositives que reduzem os efeitos elétricos e magnéticos ca corrente de descarga atmosférica dentro do Volume a proteger. 3.8 ligacdo eqUipotencial: Ligagao entre 0 SPDA e as instalagées metalicas, destinada a reduzir as diferengas de potencial causadas pela corrente de descarga atmostérica. 3.9 subsistema captor (ou simplesmente captor): Parte do SPDA destinada a interceplar as descargas atmosféricas. 3.10 subsistema de descida: Parte do SPDA destinada a conduzir a corrente de descarga atmosférica desde 0 Subsistema captor até o subsislema de aterrarmento, 3.11 subsistema de aterramento: Parte do SPDA destinada a conduzir e a dispersar a corrente de descarga atmosférica na terra NOTA Em solos de alia resistividade, as instalagdes de ateramento podem interceptar correntes finda pelo solo, proverientes de descargas atmosfaicas ocorridas nas proximidades, 3.12 eletrodo de aterramento: Elemento ou conjunto de elementos do subsistema de aterramento que assegura © conlato elétrico com o solo e dispersa a corrente de descarga atmosferica na terra 3.13 eletrodo de aterramento em anel: Eletrodo de atetramento formando um anel fechado em volta da estrutura. 3.14 eletrodo de aterramento de fundagdo: Eletrodo de aterramento embutido nas fundagdes da estrutura 3.15 resisténcia de aterramanto de um eletrodo: Relacao entre a tenstio medida entre o eletrodo e 0 terra remoto e a corrente injetada no eletrodo. 3.16 tensao de eletrodo de aterramento: Diferenca de potencial entre o eletrodo de aterramento considerado o terra de referéncia. 2 ‘BABNT 2005 -Tedos os rots reservados Exemplar para uso exclusive - RICARDI MENEGHINI- 178.661.326-01 RNP-2602036023 (Pedide 128449 Imptessa: 28/10/2008) Corvério ABNT - Sistema Confes/Grea/Mutua ABNT NBR 5419:2005 3.47 terra de referéncia (de um eletrodo de aterramento): Regido na terra, suficientemente afastada do eletrodo considerado, na qual a diferenca de potencial entre dois pontos quaisquer, causada pela corrente nesse eletrodo, é desprezivel. 3.48 componente natural de um SPDA: Componente da estrutura que desempenha uma fungéo de protegao contra descargas atmosférisas, mas no é instalado especificamente para este fim, NOTA Exemplos de componentes natures: a) coberturas metélicas uilizadas como captores; b)_ pilates metalicos ov armaduras de ago do concreto utlizadas como condutores de descida: ©) armaduras de aco das fundagbes utilizadas como eletrodos de aterramento. 3.19 instalagdes metélicas: Elementos metélicos situados no volume a proteger, que podem constituir um trajeto da corrente de descarga atmosférica, tals como estruturas, tubulagdes, escadas, tilhos de elevadores, dutos de ventitacao e ar-condicionado e atmaduras de aco interligadas. 3.20 massa (de um equipamento ou instalagao); Conjunto das partes metalicas nao destinadas a conduzir corrente, aletricamente interligadas, e isoladas das partes vivas, tais como invélucros de equipamentos elétricos. 3.24 ligacde eqiiipotencial (LEP ou TAP): Barra condutora onde se interligam ao SPDA as instalagées metalicas, as massas e os sistemas elétricos de poténcia e de sinal. NOTA LEP = ligagao eqUipotencial principal. TAP jerminal de alerramento principal. 3.22 condutor de ligacée eqilipotencial: Condutor de protegdo que assegura uma ligacdo equipotencial. 3.23 armaduras de ago (interligadas): Armaduras de aco embutidas numa estrutura de concreto, que asseguram continuidade eletrica para as correntes de descarga atmosférica 3.24 centelhamento petigoso: Descarga elétrica inadmissivel, no interior ou na proximidade do volume a proteger, pravocada pela corrente de descarga atmosférica 3.25 distincia de seguranea: Distancia minima entre dois elementos condutores no interior do volume a proteget, que impede o centelhamento perigoso entre eles. 3.26 dispositivo de protec4o contra surtos - DPS: Dispositivo que & destinado a limitar sobretensbes transitérias 3.27 conexdo de medicéo: Conexdo instalada de modo a facilitar os ensaios © medigées elétricas dos componentes de um SPDA. 3.28 SPDA externo isolado do volume a proteger: SPDA no qual os subsistemas de captores e 08 condutores de descida sao instalados suficientemente afastados do volume a proteger, de modo a reduzir a probabilidade de centelhamento perigoso, 3.29 SPDA externo nao isolado do volume a proteger: SPDA no qual os subsistemas de captores e de descida sao instalados de modo que o trajeto da corrente de descarga atmosférica pode estar em contato com o volume a proteger. 3.30 estruturas comuns: Estruturas utilizadas para fins comerciais, industrials, agricolas, administrativos ou residencials. ‘ORBNT 2005 - Todos o¢ siete reservados 3 Corvéria ABN - Sistema Confes/Grea/utua ABNT NBR 5419:2005 3.31 nivel de protegdo: Termo de classificagao de um SPDA que denola sua eficiéncia, Este termo expressa a probabilidade com a qual um S2DA protege um volume contra os efeitos das descargas almosféricas. 3.32 estruturas especiais: Estruturas cujo tipo de ocupago implica riscos confinados, ou para os arredores, ou para o meio ambiente, conforme definido nesta Norma, ou para as quais 0 SPDA requer critérios de protecao especificos. 3.33. estruturas (especiais) com risco confinado: Estruturas cujos materiais de construgao, contetido ou tipo de ocupagdo tornam todo ou parte do volume da estrutura vuineravel aos efeitos perigosos de uma descarga atmosférica, mas com os danos se restringindo ao volume proprio da estrutura 3.34. estruturas (especiais) com risco para os arredores: Estruturas cujo contetido pode ser perigoso para os arredores, quando atingidas por uma descarga atmosférica, tais como depésitos de explosives ou de Iiquidos inflamavels 3.35 estruturas (especials) com risco para o melo ambiente: Estruturas que podem causar emissdes biolégicas, quimicas ou radioativas em conseqdéncia de uma descarga almosférica, 3.36. estruturas (especiais) diversas: Estruturas para as quals o SPDA requer critérios de proteco espectficos. £3.37 isco de danos: Expectativa de danos anuais médios (de pessoas e bens), resultantes de descargas, © stmostéricas sobre uma estut.ra § 3.38 freqléncia de descargas atmosféricas (N,): Freqléncia média anual previsivel de descargas &atmosféricas sobre uma estruttra é § 3.38 freqdéncia provavel (N,.) de descargas atmosféricas: Freqliéncia média anual previsivel de descargas 3} atmosféricas sobre uma estrutura, apds aplicados os fatores de ponderagao das tabelas B.1 a B.5. = 3.40 freqiéncia admissivel (N.) de danos: Freqiéncia média anual previsivel de danos, que pode ser tolerada © por uma estutura. 3 3.44 eficitncia de intercepeio (E): Relacdo entre a freqUéncia média anual de descargas atmosféricas 2. interceptodas pelos captores e. frequéncia (Ng.) sobre a estrutura. 2 3.42 eficiéncia de dimensionamento (E,): Relagao enire a freqiiéncia média anual de descargas atmosféricas 5 interceptadas sem causar dancs a estrutura e a frequéncia (N,.) sobre a estrutura. 8.43 eficléncia de um SPDA (E): Relapdo entre a freqléncia média anual de descargas atmosféticas que néo } causam danos, interceptadas ou néo pelo SPDA, e a freqUéncia (N,,) sobre a estrutura, 3.44 condutor de aterramento: Condutor que interliga um eletrodo de aterramento a um elemento condutor néo 2 enterrado, que pode ser uma descida de paravraios, o LEP/TAP ou qualquer estrutura metalica. é 3 3.45 ponto quente: Aquecimento em uma chapa no lato oposto ao ponto de impacto suscetivel de causar 3 inflamagdo de gases ou vapores em areas classificadas. 3 = 4 Caracteristicas gerais 3 4.4 Deve ser lembrado que um SPDA nao impede a ocorréncia das descargas atmosféricas. 4.2 Um SPDA projetado ¢ instalado conforme esta Norma nao pode assegurar protecdo absoluta de uma estrutura, de pessoas e bens. Entretanto, a aplicago desta Norma reduz de forma sighificativa os riscos de danos devidos as descargas atmostféricas, 4.3 Onivel de protecéo do SPDA deve ser determinado conforme a tabela B.6. Exempla para uso 4 ‘OABNT 2005 - Teds os arts reservados /8.681.226-01 RNP:2804098928 (Pesido 128449 Impreseo: 24/10/2008) Exemplar para uso exclusiva - RICARDI MENEGHINI- 1 Corvério ABNT - Sistema Confes/Grea/utua ABNT NBR 5419:2005 4.4 0 tipo e 0 posicionamento do SPDA devem ser estudados cuidadosamente no estagio de projeto da edificagao, para se tirar 0 maximo proveito dos elementos condutores da propria estrutura. Isto faciita 0 projeto e a construcao de uma instalagao integrada, permite melhorar 0 aspecio esiéiico, aumentar a eficiencia do SPDA e rminimizar custos. 4.5 0 acesso a terra e a ullizagdo adequada das armaduras metélicas das fundagdes como eletrodo de aterramento podem no ser possiveis apds 0 inicio dos trabalhos de construgdo. A natureza e a resistividade do solo devem ser consideradas no estdgio inicial do projeto. Este pardmetro pode ser util para dimensionar 0 subsistema de aterramento, que pode influenciar certos detalhes do projeto civil das fundacdes. 4.6 Para evitar trabalhos desnecessatios, 6 primordial que haja entendimentos regulares entre os projetistas do SPDA, os arquitetos ¢ os construtores da estrutura 4.7 0 projeto, a instalag3o e os materiais utilizados em um SPDA devem atender plenamente a esta Norma, Nao so admitidos quaisquer recursos artiiciais destinados a aumentar o raio de protec4o dos captores, tais como captores com formatos especiais, ou de metais de alta condutividade, ou ainda lonizantes, radioativos ou nao, Os SPDA que tenham sido instalados com tais captores devem ser redimensionados e substituldos de modo a atender a esta Norma, 5 Condigées especificas 5.1 Sistema externo de protecdo contra descargas atmosféricas 5.1.1 Subsistema de captores 5.1.1.1 Generalidades 5.1.11.1 A provabilidade de penetracdo de uma descarga atmosférica no volume a proteger 6 consideravelmente reduzida pela presenga de um subsistema de captacdo corretamente projetado. 5.1.4.1.2 Os captores pedem set constitudos por uma combinacéo qualquer dos seguintes elementos: a) hastes; b) cabos esticados; ©) condutores em malha: 4) elementos naturais. 5.44.2 Posicionamento 5.1.1.2.1 Para o corretc posicionamento dos caplores, deve ser observados os requisitos da tabela 1 € da figura 1. ‘ORBNT 2005 - Todos o¢ siete reservados 5 Corvério ABNT - Sistema Corfes/Grea/Mutua ABNT NBR 5419:2005 Tabela 1 — Posicionamento de captores conforme o nivel de protecao Angulo de protecdo () - método Franklin, em fung&o da altura do captor (h) (ver Nota 1) @ do nivel de protego Largura do h médulo da mala er m (ver Nota 2) esepse 0-20m |21m-30m|31m-45m| 46m-60m] >60m in m 7 7 oa 7 7 7 7 3 u 30 35° 25° ti i a 10 mM 45 45° 35° 25° i f 10 Vv 60 55° 45° 35° 25° 7 20 R= raie do esferarolante aplicam-se somente os métodos eletrogeométrico, malha ou da galola de Faraday. ® pplca-se somente o métoda da yaiole de Faraday, NoTAS 1 Para escolha do nivel de protacso, a altura é em relacdo ao solo e, para verificacao da area protegida, 6 em relacao ao plano horizontal a ser protegido, 2 _O médulo da maina deverd consttur um anel fechado, com o comprimento no superior 20 dobro da sua largura, 78.681.226-01 RNP:280409892% (Pesido 128449 Impreseo: 24/10/2008) * —_, 5 Volumes protegidos 2 3 natura do captor 2 largura da malha % c= ngulo e protegao (método Franin) - comprimento da maha 2 R= da estera rolante bse Figura 1 — Parametros e volumes de protegdo do SPDA Exempla para uso 6 CGABNT 2005 - Todos os dicltos reservados sido 128449 Impteseo: 2/10/2008) '6.681.928-01 RNP:2803038929 (Pec Exemplar para Uso exclusiva - RICARDI MENEGHINI - 1 Corvério ABNT - Sistema ConfesiGrea/Mutua ABNT NBR 5419:2005 5.4.4.2.2 No projeto dos captores, podem-se utilizar os seguintes métodos, conforme 0 caso: a) ngulo de protegao (método Franklin); e/ou b)__esfera rolante ou fieticia (modelo eletrageométrico); e/ou €) _condutores em maha ou gaiola (método Faraday) NOTA Captores em malha consistem em uma rede de condutores dispostos no plano horizontal au incinado sobre 0 volume 4 proteger. Galolas de Faraday so formadas por uma rede de condutores envolvendo todos os lados do Volume 3 prateger. 54.4.3 Construgio 5.1.1.31 Para um SPDA isolado, a distancia entre o subsistema captor e instalagdes metalicas do volume a proteger deve ser maior que 2 m. 5.1.1.3.2__ Para um SPDA nao isolado do volume a proteger, 0 subsistema captor pode ser instalado diretamente sobre © {eto ou a uma pequena distancia, desde que a corrente de descarga ndo possa causar qualquer dano, 0 que pode ocorrer se o material for inflamavel. 5.1.1.3.3 No topo das estruturas, em especial naquelas com altura superior a 10 m, recomenda-se instalar um Captor em forma de anel, disposto ao longo de todo perimetro. Este captor ndo deve estar situado a mais de 0,5 m da borda do perimetro superior da edificagdo. Esta recomendacao suplementar e ndo exclui a necessidade de outros captores, quando determinada pelo projeto. 5.4.1.4 Captores naturzis 5.1.1.4.1 Quaisquer elementos condutores expostos, isto ¢, que do ponto de vista fisico possam ser atingidos pelos ralos, devern ser considerados como parte do SPDA. NOTAS 1 Os elementos condutotes expostos devern ser analisados para certficar se as suas caractersticas S40 compativeis com 08 crtérios estabelecidos para elementos captores. 2 Exemplos de elementos metélicas nas condigGes deste item sao: 2) coberturas metalicas sobre o volume & proteger; bb) masiras ou outros elementos condutores salientes nas eoberturas; ©) rufos e/ou calhas perféicas de recolhimento de aguas pluvial d)estruturas metalicas de suporte de envidragados, para fachadas, acima de 60 m do solo ou de uma superficie horizontal cireundante; ©) quarda-corpos, ou outros elementos condutores expstos, para fachadas, acima de 60 m da superticie horizontal sircundante; f) tubos e tanques metalicos construidas em material de espessura igual ou superior & indicada na tabla 4 3 Para os caixlhos metdicas das janelas que se enconlram em altura igual ou superior @ 60 m e localizados em regiées ‘cujo indice cerdunico T. seja maior que 25, podem ser tomadas medidas allemalivas pata proporcionar caminhos seguros, excluidas as descidas externas, preferencialmente através das ferragens estruturais elelricamente continuas das lajes, para ‘equalizar os potenciais que aparecerem no locel devidos a corrantes elétricas onginadas das descargas aimasféricas laterals. ‘ORBNT 2005 - Todos o¢ siete reservados 7 /8.681.926-01 RNP:2804038023 (Peside 128440 Impresso: 2 10/2008) Exemplar para uso exclusiva - RICARDI MENEGHINI- 1 Corvério ABNT - Sistema Confes/Grea/Mutua ABNT NBR 5419:2005 4 Elementos condutores expostos que no possam suportar o impacto direto do raio devem ser colocados dentro da zona e protege de caplares empecifcos, integrados a0 SPDA, 5.1.44.2 As condigées a que devem satistazer os captores naturais so as seguintes: a) a espessura do elemento metélico ndo deve ser inferior a 0,5 mm ou conforme indicado na tabela 4, quando for necessério prevenir contra perfuragdes ou pontos quentes no volume a proteger; b) a espessura do elemento metalico pode ser Inferior a 2,6 mm, quando no for importante prevenir contra perfuragdes ou ignicao de nateriais combustivels no volume a proteger, se considera isolante uma camada de €) 0 elemento metalico néo deve ser revestido de material isolante ( pintura de protegao, ou 0,8 mm de asfalto, ou 1 mm de PVC), d) a continuidade elgtrica ente as diversas partes deve ser executada de modo que assegure durabilidade; €) 05 elementos no-metdlices acima ou sobre o elemento metslico podem ser excluidos do volume a proteger (em telhas de fibrocimento, 0 impacto do raio ocorre habituaimente sobre os elementos metalicos de fixaca0). 5.1.2 Subsistema de condutores de descida 5.1.24 Generalidades 5.4.244 Estruturas metilicas de torres, postes € mastros, assim como as armaduras de aco interfigadas de postes de cancreto, constituem descidas nalurais alé a base das mesmas, dispensando a necessidade de condutores de descida paralelas ao longo da sua extenséo. 5.1.24.2 Em construgdes de alvenaria, ou de qualquer tipo sem armadura metélica interligada, deverd ser implantado um SPDA com descidas externas, que podem ser ebutidas. 5.1.24.3 Para diminuir o risco de centelhamento perigoso, os condutores de descida devem ser dispostos de modo que: a) a corrente percorra diverscs condutores em paralelo; b) 0 comprimento desses condutores seja o menor possivel 5.1.2.2 Posicionamento das descidas para os SPDA isolados 5.1.2.24 Confotme o tipo de subsistema captor, deverao ser previstas as seguintes quantidades minimas de condutores de descida: a) _um ou mais mastros separados - um condutor de descida para cada mastro (no condutor); b) um ou mais condutores horizontais separados - um condutor de descida na extremidade de cada condutor horizontal; ©) rede de condutores - um condutor de descida para cada estrutura de suporte (nao condutora), 5.4.2.2.2 0 espagamento entre os condutores de descida e as instalagdes metalicas do volume a proteger deve ser ndo inferior a 2m. 8 ‘BABNT 2005 -Tedos os rots reservados 17¥.981.920-01 RNP:2504038929 (Pedide 122449 impress: 28/10/2008 3 é Corvénio ABNT - Sistema ConfeaiCreamlutua ABNT NBR 5419:2005 5.1.2.3 Posicionamento das descidas para os SPDA néo isolados 5.2.3.4 Os condutores de descida devem ser distribuidos ao longo do perimetro do volume a proteger, de modo que seus espagamentos médios nao sejam superiotes aos indicados na tabela 2. Se o nimero minimo de Condutores assim determinado for inferior a dois, devem ser instaladas duas descidas. 5.1.2.3.2 Os condutores de descida néo naturals devem ser interligados por melo de condutores horizontas, formando anéis. O primeito deve ser o anel de aterramento (ver 5.1.3.5.2) e, na impossibilidade deste, um anel até no maximo 4 m acima da nivel do solo e os outros a cada 20 m de altura. Sdo aceitos como captores de descargas laterais elementos condulores expostos, naturals ou no, desde que se encontrem aterrados ou inlerigados, com espacamento horizontal néo superior a 6 m, mantendo-se 0 espacamento méximo vertical de 20 m 5.1.2.3.3 Os condutores de descida ndo naturals devem ser instalados a uma distancia minima de 0,5 m de portas, janelas e outras aberturas e fixados a cada metro de percurso, NOTA Condutores de descida em aluminio, mesmo com capa isolante, no devem ser instelados dentro de calhas ou tubos de aguas pluvials, para evitar problemas de corrosdo, 5.1.2.3.4 A instalacdo dos condutores de descida deve levar em consideragaio o material de parede onde os mesmos serdo fixados a) se a parede for de material nao inflamavel, os condutores de descida podem ser instalados na sua superficie ou embutides na mesma; b) se a parede for de material inflamavel e a elevagao de temperatura causada pela passagem da corrente de descarga atmosférica nao resultar em risco para este material, os condutores de descida podem ser instalados na sua superficie; ©) se a parede for de material inflamavel e a elevacdo de temperatura dos condutores de descida resultar em risco para este material, a distancia entre os condutores eo volume a proteger deve ser de no minimo 10 om (0s suportes metdlicos dos condutores de descida podem estar em contato com a parede), 5.1.24 Construgdo das descidas nao naturals 5.1.24.1 Condutores de descida devem ser retilineos e verticais, de modo a prover o trajeto mais curto e direto para a terra. Lagos (conforme a figura 3) devem ser evitados. Onde isto nao for possivel, a distancia medida entre dois pontos do condutor € 0 comprimento (¢) do condutor entre esses dois pontos, segundo a mesma figura, devem estar conforme 5.2.2 5.1.2.4.2 Nao so admitidas emendas nos cabos ullizados como condutores de descida, exceto na interigaco entre © condutor de descida e 0 condutor do aterramento, onde deverd ser utlizado um conector de medic30 (conforme 5.1.2.6). Sao admitidas emendas nas descidas constituldas por perfis meidlices, desde que estas emendas encontrem-se conforme 5.1.2.5.2. Para outros pers, referi-se a 5.1.4.2 5.1.24,3 Os cabos de descida devem ser protegidos contra danos mecanicos até, no minimo, 2,6 m acima do nivel do solo. A protegao deve ser por eletroduto rigido de PVC ou metélico sendo que, neste uillimo caso, 0 cabo de descida deve ser coneciado as extremidades superior e inferior do eletroduto. 5.1.2.5 Condutores de descida naturais Os pilares metdlicos da estutura podem ser utilizados como condutores de descida naturais. 5.1.2.6.2 Os elementos da fachada (perfis e suportes metélicos) poderao ser utiizados como condutores de doscidas naturais, desde que suas seqoes sejam no minimo iguais as especificadas para os condutores de descida conforme tabela 3. com a sua continuidade elétrica no sentido vertical no minimo equivalents ‘ORBNT 2005 - Todos o¢ siete reservados 9 /8.681.226-01 RNP:2804098928 (Pesido 128449 Impreseo: 24/10/2008) Exemplar para uso exclusiva - RICARDI MENEGHINI- 1 Corvério ABNT - Sistema Corfes/Grea/Mutua ABNT NBR 5419:2005 Em alternativa admite-se um efastamento no superior a 1 mm entre as superficies sobrepostas de condutores consecutivos, desde que com érea nao in-ferior a 100 cm’. 5.1.2.5.3 As instalagdes metdlicas da estrutura podem ser consideradas condutores de descida naturais {inclusive quando revestidas por material isolante), desde que suas secdes sejam no minimo iguais as especificadas para condutores de descida na tabela 3 e com continuidade elétrica no sentido vertical no minimo equivalente, NOTA _ Tubulagées meatilicas (exceto gas) padem ser admitidas como condutores de descida, dasde que seu trajeto salislage as prescrigdes de 5.1.23.4 e que sua continuidade no possa ser afetada por modificacées posteriores ou por servigas de manutengéo. 51.254 As armaduras de aco interligadas das estruturas de concreto armado podem ser consideradas ‘condutores de descida naturais, desde que: a) cerca de 50% dos cruzamentos de barras da armadura, incluindo os estribos, estejam firmemente amarradas com erame de aco torcido e as barras na ragiéo de trespasse apresentem comprimento de sobreposicao de no minimo 20 digmetros, igualmente amarradas com arame de ago torcido, ou soldadas, ou interligadas por conexéo mecénica adequada; b) em alternativa, sejam embutidos na estrutura condutores de descida especificos, com continuidade elétrica assegurada por solda ou por conexdo mecénica adequada, e interligadas as armaduras de aco para equalizagao de potencial (ver anexo D); ©) em construgdes de concreto pré-moldado, seja assegurada a continuidade elétrica da armadura de ago de cada elemento, bem como entre o$ elementos adjacentes de concreto pré-moldado, NOTA Em construgées com concreto protendido, 08 cabos sujeltos a protenso, como nas telhas de concteto protendido, nao podem fazer parte do sistema de escoamenta de corrente de descarga atmostérica. Porém, as armaduras dos pilares (que nunca sao protondidas) e 2s armaduras passivas (que sompro existom nag lajas com elementos protendidos) podem sor Utlizadas sem restrig&o como parte do SPDA. 5.1.25.5 Para as edificagdes de concreto armado existentes podera ser implantado um SPDA com descidas externas ou, opeionalmente, poderdo ser utiizadas como descidas as armaduras do concreto, Neste ultimo caso devem ser realizados testes de continuidade e estes devem resultar em resisténcias medidas inferiores a 1 9. As medigdes deverdo ser realzadas entre 0 topo e base de alguns pilares e também entre as armaduras de pllares diferentes, para averiguar a continuldade através de vigas e lajes. As medigSes poderdo ser realizadas conforme 0 anexo E. 5.4.2.5.6 Os anéis horizontais extemos, prescritos em 5.1.2.3.2, ndo so necessérios se forem utilizados como condutores de descida os pilares metdlicos da estrutura ou as armagées de aco do concreto armado, desde que se admitam danos no revestimento dos elementos metalicos no ponto de impacto do raio. 5.1.2.5.7 As equalizagtes ¢e potenciais intemos & estrutura seguem 0 mesmo critéio do sistema externo. Isto signtica que, proximo ao solo e, no maximo, a cada 20 m de altura, todas as massas metdlicas (tubulacdes, esquadrias metdlicas, trlhos, etc.) deverdo ser ligadas diretamente a uma armadura local (de pilar, viga ou laje). Os sistemas elétricos de potincia e de sinal, deveréo ser referenciados a um barramento de equalizagéo (TAPILEP), 0 qual devera ser lado a uma armadura local elou ao eletrodo de aterrarento. 51.2.6 Cone de medic: 5.1.2.6.1 Cada condutor de descida (com excecdo das descidas naturais ou embutidas) deve ser provido de uma conexéo de medicdo, instalada préxima do ponto de ligagao ao eletrado de aterramento. A conexéo deve ser desmontével por meio de ferramenta, para efeito de medigses elétricas, mas deve permanecer normalmente fechada 10 ‘BABNT 2005 -Tedos os rots reservados /8.681.226-01 RNP:2804098928 (Pesido 128449 Impreseo: 24/10/2008) Exemplar para uso exclusiva - RICARDI MENEGHINI- 1 Corvério ABNT - Sistema Corfes/Grea/Mutua ABNT NBR 5419:2005 Tabela 2—Espagamento médio dos condutores de descida nao naturais conforme o nivel de protecdo Nivel de proteeo Espacamento médio m 7 10 u 18 MW 20 wv 25 NOTAS 1. A distancia média entre condutores de descida esté relacionada com a distancia de seguranca. Se os espagamentos rmédios forem maiores que cs especificados na tabela 2, as dislancias de seguranga podem resultar consideravelmente eumentadas. 2 Os condutores de descida deve ser, na medida do possivel, espacados reqularmente em toda 0 perimetro, devenda ser instalado, sempre que possiva, um condutor de cescida em cada vartice da estrutura 3. Em estruturas cobrindo grandes Areas com larguras superiores @ 40 m, 630 necessérios condutores de descida no interior Jo volume a proteger (reausito que serd naturalmente atendido no caso de estruturas metdlicas ou com armaduras de aco interigadas) Tabola 3— Segées minimas dos materiais do SPDA Descidas (para Captore angis | Descidas (nara | “ecirutyras de | Eletrodo de i estruturas de Material intermedisrios | story ats 20m) | atu superior | aterramento mom? Benne 20m) rm? mm mam? Cobre: 35 16 35 50 ‘Aluminio 70 25 70 = Aco galvanizado a quente ‘cu embutido em concreto om aa 7 oa Tabela 4— Espessuras mi imas dos componentes do SPDA Dimensées em milimetros. Naterial Captores Descidas_[ Aterramento NPQ | NPF | PPF Ago gaWanizadoaquente | 4 | 25 | 05 05 4 Cobre 5 | 25 | 05 0.5 05 ‘Aluminio. 7 [25 [05 05 ‘Ago Inox 4 NPQ - no gera ponto quente; NPF -ndo perfura; PPF - podeperfurar. NOTAS 1. Independentemente das espessuras, deverSo ser mantidas as segdes transversais mostradas na tabala 3. 2 Os condutores e acesséros de ago (exceto Inox) devem ser protegidos com uma camada zinco aplicado a quente (fogo) conforme a ABNT NBR 6323, ou com uma camada de cobre com espessura minima de 254 um, conforme ANT NBR 13571. 3 aco de construgso 86 pode ser utllzado embutido em conereto. ‘ORBNT 2005 - Todos of siete reservados "1 Corvério ABN - Sistema Confes/Greamlutua ABNT NBR 5419:2005 5.1.3 Subsistema de aterramento 51.34 Generalidades 5.1.3.44 Do ponto de vista da protecdo contra o raio, um subsistema de aterramento Unico integrado a estrutura é preferivel e adequado para todas as finalidades (ou seja, proteedo contra 0 raio, sistemas de poténcia de baixa tensao e sistemas de sinal) 5..3.4.2 Para assegurar a dispersio da corrente de descarga atmosférica na terra sem causar sobretens6es petigosas, 0 arranjo e as dimensdes do subsisteria de atertamento s8o mais importantes que 0 préprio valor da resisténcia de aterramento, Eniretanto, recomenda-se, para 0 caso de eletrodos nao naturais, uma resisténcia de aproximadamente 10 9, como forma de reduzir os gradientes de potencial no solo © a probabilidade de centelhamento perigoso. No caso de solo rachoso ou de alta resistividade, poderd no ser possivel atingir valores préximos dos sugeridos. Nestes casos a solugSo adotada deverd ser tecnicamente justificada no projeto. 5.1.3.4.3 Sistemas de aterramento distintos devem ser interligados através de uma ligagao equipotencial de baixa impedéncia. 5.1.3.2 Eletrodos de aterramento 5.1.3.2.4 Os seguintes tipos de eletrodo de aterramento podem ser utiizados: a) _aterramento natural pelas fundagGes, em geral as armaduras de aco das fundacées b) condutores em anel; ©) _hastes verticals ou inclinadas; 4d) _condutores horizontais rad ai 2 g A 5.1.3.2.2 _Eletrodos em forma de placas ou pequenas grades devem ser evitados, por razGes de corrosdo. 5.1.3.2.3 No caso de eletrodes ndo naturals, devem ser instalados Varios eletrodos adequadamente distribuidos. © comprimento total dos eletrados de aterramento, conforme o nivel de protegdo e pata diferentes resistividades do solo, & dado na figura 2, resceitadas as condigdes de §.1.3.1.2. 6. 681.928-01 RNP:2803098929 (Ps Exemplar para uso exclusiva - RICARDI MENEGHIN - 1 12 ‘BABNT 2005 -Tedos os rots reservados /8.681.226-01 RNP:2804098928 (Pesido 128449 Impreseo: 24/10/2008) g g 6 z Exemplar para uso © Corvério ABNT - Sistema Confes/Grea/utua ABNT NBR 5419:2005 Bie 100 ° 500, 1000 +800 2000 2500 3000 ptfim) NOTA Para os niveis l alV, 0 comprimento minimo do eletrodo ¢ independente da resistividade, Figura 2—Comprimento minimo dos eletrodos de aterramento em fungao dos. niveis e da resistividade do solo 6.1.3.2.4 _Eletrodos de alerramento profundos so adequados para solos em que a resistividade diminua com a profundidade € onde as camadas de baixa resistividade ocorram a profundidades maiores do que aquelas em que ormal-mente s&0 cravadas as hastes de aterramento, 6.1.3.3 Subsistemas de aterramento para condi¢oes normais 6.1.3.3.1 Eletrodos de aterramento naturals ‘As armaduras de ago emtutides nas fundagdes das estruturas, cujas caracteristicas satisfagam as prescrigbes de 5.1.5, devem ser preferencialmente utilizadas como eletrodo de alerramento natural nas Seguintes condigdes @) as armaduras de ago das estacas, dos blocos de fundacdo e das vigas baldrame devem ser fimemente ‘amatradas com arame recozido em cerca de 50% de seus cruzamentos ou soldadas. As barras horizontais, devem ser sobrepostas por no minimo 20 vezes 0 seu didmetro, e fimemente amarradas com arame recozido ou soldadas; b) em fundagao de alvenaria pode servir como eletrodo de aterramento, pela fundago, uma barra de ago de ‘cons-trugéo, com diémetro minimo de 8 mm, ou uma fta de ago de 25 mm x 4 mm, disposta com @ largure na posi¢&o vertical, formendo um anel em todo o perimetro da estrutura. A camada de concreto que envolve estes eletrodos deve ter uma espessura minima de § cm; ©ABNT 2005 - Todos os dietos reservados 13 /8.681.226-01 RNP:2804098928 (Pesido 128449 Impreseo: 24/10/2008) Exemplar para uso exclusiva - RICARDI MENEGHINI- 1 Corvério ABNT - Sistema Confes/Grea/utua ABNT NBR 5419:2005 ©) as armaduras de ago das fundacdes devem ser interligadas com as armaduras de aco dos pilares da estrutura, utiizados como condutores de descida naturais, de modo a assegurar continuidade elétrica equivalente a prescrita em 5.1.2.5; 4) 0 eletrodo de aterramento natural assim constituido deve ser conectado a ligago equipotencial principal presorita em 5.2.1, através de uma barra de aco com diSmetro rinimo de 8 mm ou uma fta de aco de 25 mm x4 mm, Em alternativa, a igagdo equipotencial principal deve simplesmente ser aterrada a uma armapao de concrato armado préxima, quando estas séo constituintes do SPDA: ©) no caso de se utiizarem as armaduras como constituintes do SPDA, sempre que possivel, deve ser prevista a avaliagSo do aterramento da edificacao, por injegao de corrente através da terra, entre a barra TAP, desligada da alimentacdo exterior, ¢ 1m eletrado extemo ao edifc 1) além da verificagao do aterramento, se a execuedo da construgao néo tiver sido acompanhada pelo Tesponsavel pelo aterramento, deverd fazer-se a verificagdo da continuidade elétrica das atmaduras, por injegdo de corrente entre pontos afastados tanto na Vertical como na horizontal. Os valores de impedancia medidos costumam situar-se entre alguns centésimos e poucos décimos de ohm, respeitando o valor maximo indicado em 5.1.2.5. 5.4.3.3.2 Arranjo“A” Este arranjo é composto de eletrodos radiais (verticais, horizontais ou inclinados), sendo indicado para solos de baixa resistvidade (até de 100 O.m) e para pequenas estruturas (com perimetro até 25 m). Cada condutor de descida deve ser conectado, no minimo, a um eletrodo distinto. Dever ser instalados, no minimo, dois eletrodos que no devem ter comprimento inferior ao estabelecido na figura 2, assim determinado: a) 4) / + para eletrodos hotizontais radials; b) 0.5 ¢4 -para eletrodos verticais (ou inclinados). NOTAS 1 Quando se utllzar una combinagae destes dolstipos de eletrodo, deve-se considerar o comprimento total. 2 Em solos de muito balxa resistividade (até 30 Am), os comprimentos minimos Indicados na figura 2 podem ser desconsiderados, desde que se ottenha uma resistencia de aterramento inferior a 10 0. 3. Estes tinos de eletrodos de aterramento requerem cuidados quanto 3s tenses de passo e de toave, caso o local presente risco para pessoas ou animals. As tensées de passo podem ser reduzidas aumentando-se a protundidade dos eletro¢os horizontais, ou a profunddade do topo das eletrodos verticals; a6 tenses de toque podem ser minimizadas mediante equalizacao de potencial (ver 5.2.1), 5.1.3.3.3 Arranjo Este artanjo 6 composto de sletrodos em anel ou embutidos nas fundagses da estrutura e ¢ obrigatério nas estruturas de perimetro superior a 25 m. 5.1.34 Sistemas de aterramento para estruturas nao providas de SPDA externo 5.1.3.4.1 Em estruturas ndo providas de SPDA extemo, deve ser instalado, para aterramento do SPDA interno, no minimo, um eletrodo horizontal de comprimento ¢ ou um eletrodo vertical (ou inclinado) de comprimento 0,5 ¢, conforme a figura 2. 5.4.3.4.2 A ligagéo eqlipote cial principal, exigida em §.2.1 e pela ABNT NBR 5410, deve estar aterrada nesse mesmo eletrodo. 14 ‘OABNT 2005 - Teds os arts reservados sido 128449 Impteseo: 26/10/2008) '6.681.928-01 RNP:2803038929 (Pec Exemplar para Uso exclusiva - RICARDI MENEGHINI - 1 Corvéria ABNT - Sistema Confes/Grea/utua ABNT NBR 5419:2005 5.1.3.5 Instalagdo de eletrodos de aterramento nao naturais 5.3.5.4 Com excecdo dos eletrodos de aterramento naturais prescrtos anteriormente, os eletrodos de aterramento preferencialmente devem ser instalados extemnos ao volume a proteger, a uma disténcia da ordem de 1 m das fundagbes da estrtura 5.1.3.5.2 _Eletrodos de aterramento formados de condutores em anel, ou condutores horizontais radiais, devem ser instalados a uma profundidade minima de 0,5 m. Nos eletrodos radiais, o Angulo entre dois condutores adjacentes nao deve ser inferior a 60°, 5.1.3.5.3 Hastes de ateramento verticais (ou inclinadas), instaladas em paralelo, devem ser, quando possivel Unifor-memente, distribuidas no perimetro da estrutura, espacadas entre si por uma distancia no inferior ao seu comprimento, 5.1.3.5.4 A profundidade ¢ 0 tipo dos eletrodos de aterramento devem ser escolhidos de forma a minimizar os efeitos da corrasao e do rassecamento do solo, e assim estabilizar a resistencia de aterramento. Em solos de ocha viva, aplica-se 0 arranjo de aterramento “B" se nao for possivel fazer aterramento pelas fundacées; 0 condutores devem ser cobertos por uma camada de concreto para protegdo mecdnica. NOTA Na projeto © execugo do subsistema de aterramento, deve-se considerar que a inteligagéo de metais diferentes, sem pracaugies adequadas, rode causar problemas graves de corrosao eletroliica 5.1.4 Fixagdes e conexes do SPDA 5144 Fixagdes Salvo no caso de elementcs naturals, os captores € os condutores de descida devem ser fimemente fixados, de modo a impedir que esforgas eletradinamicas, ou esforgos mecanicos acidentais (por exemplo, vibracao) possam causar sua ruptura ou desconexao. 54.4.2 Conexdes 5.1.4.2.1 O ntimero de conexées nos condutores do SPDA deve ser reduzido ao minimo. As conexGes devem ser asseguradas por meic de soldagem exotérmica, oxiacetilénica ou elétrica, conactores de pressdo ou de ‘compressao, rebites ou parafusos. NOTA Conexées embutidas em concrato armado devem atender 2 5.1.2.5.4 @ 5.1.3.5, a menos que se destinem a estabelecer uma ligacdo para utlizagao fora do conereto armada, caso em que devem ser feitas a uma armadura de didmetro do inferior a 8 mm, por solda au conectar com derivacao para exterior. 5.1.4.2.2 Para conexio de condutores chatos a estruturas de ago, devern ser utlizados, no minimo, dois parafusos M8 cu um parafuso M10, com porcas. 5.4.4.2.3 Pata conexéo de condutores chatos a chapas metalicas com espessura inferior a 2 mm, dever ser utiizadas contraplacas com area minima de 100 cm’, fxadas com dois parafusos M8, no minimo. 5.1.4.2.4 Para conexio de condutores chatos a chapas metilicas acessiveis somente de um lado, podem ser utiizados quatro rebites de 5 mm de diametro. Para chapas com espessura minima de 2 mm, também podem ser utiizados dois parafusos auto-atarraxentes de aco inoxidavel, com diémetro de 6,3 mm. 5.14.2.5 Conexdes soldadas devem ser compaliveis com os esforgos térmicos e mecanicos causados pela corrente de descarga atmostérica. 5.1.4.2.6 Conexbes mectnicas embutidas no solo devem ser protegidas contra corroséo, através da instalaco de uma caixa de inspec com diametro minimo de 250 mm que permita o manuseio de ferramenta, Esta exigéncia ndo se aplica a conexdes entre pecas de cobre ou cobreadas com solda exotérmica ou conectores de compressao. ‘ORBNT 2005 - Todos of siete reservados 15 /8.681.226-01 RNP:2804098928 (Pesido 128449 Impreseo: 24/10/2008) Exemplar para uso exclusiva - RICARDI MENEGHINI- 1 Corvério ABNT - Sistema Corfes/Grea/Mutua ABNT NBR 5419:2005 5.1.5 Materiais e dimensées 51.5.4 Materi 5.1.5.44 Os materiais utlizados devem suportar, sem danificagao, os efeitos térmicos e eletrodinamicos das correntes de descarga atmosféica, bem como os esforcos acidentais previsiveis. 5.1.5.1.2 Os materiais sues dimensées devem ser escolhidas em fungdo dos riscos de corosdo da estrutura a proteger @ do SPDA. 5.1.5.1.3 Os componentes do SPDA podem ser construidos com os materiais indicados na tabela 5, desde que eles tenham condutividade elétrica © resisténcia & corrosao compativeis com a aplicagao. Outros melais podem ser uliizados, contanto que suas caracteristicas mecdnicas, elétricas e quimicas sejam equivalentes. 5.1.5.2 Dimensé As dimensdes minimas dos materiais do SPDA sao indicadas nas tabelas 3 @ 4. Esses valores podem ser aumentados em fungo de exigéncias mecdnicas ou de corrosao. 5.4.5.3. Protecdo contra corrosao Os riscos de corroso provocada pelo meio ambiente, ou pela junc3o de metais diferentes, devem ser cuidadosamente considerades no projeto do SPDA. Em caso de aplicagdes néo previstas na tabela 5, a compatibilidade dos materiais deve ser avaliada. Materiais ferrosos expostos, utiizados em uma instalagao de SPDA, devem ser galvanizados a quente, conforme a ABNT NBR 6323. Tabela 5 — Mater do SPDA e condigées de aplicacao Anlcacao Corosio nnn ‘Ao ar livre Enterrado. Sree Hemel Resisténcia a Eletrolitica 10 concreto | no reboeo auravado Cloretos atamente Macigo, eneordosd ou Macigo ov concenrados: cobte | eomorevestimerto de haste | - ‘| encordoad |A mais subetancas | compostos 7 de 350 ° sulfrcos; mmateriis orgnicas Ago do fens Twecigoou [vaca ou |acgoou | | 808, mesmo em foam sera encardcads | ercordoado | encordcado solos deidos cone a quente ‘Ago Macico ou | Macico ov it Macico ou | A muitas Se if inoxidéve! | encordoado | encordoado oncordondo |subetincios [SOTO ving | Maceo ou i i i i ‘gentes [Como bseiea encordoado: basicos cobre ‘ites chum | Como revesimerto . = Jeoncentragaes de |solos acigos | - suifos 16 ‘BABNT 2005 -Tedos os rots reservados /8.681.226-01 RNP:2804098928 (Pesido 128449 Impreseo: 24/10/2008) Exemplar para uso exclusiva - RICARDI MENEGHINI- 1 Corvério ABNT - Sistema Confes/Grea/utua ABNT NBR 5419:2005 5.2. Sistema interno de protegao contra descargas atmosféricas 5.2.4 Equalizagao de potencial 5.24.4 Generalidades 5.2.1.44 A equalizagao de potencial constitui a medida mais eficaz para reduzir os riscos de incéndio, explosao fe choques elétricos dentro do volume a proteger. 5.2.1.1.2 A equalizacdo de potencial é obtida mediante condutores de ligacdo eatiipotencial, eventualmente incluindo DPS (dispositive de protecao contra surtos), interligando o SPDA, a armadura metalica da estrutura, as instalagGes metalicas, as massas e os condutores dos sistemas elétricos de poténcia e de sinal, dentro do volume a proteger 5.2.4.1.3 Em geral, componentes metélicos exteriores a um volume @ ser protegido podem interferir com a instalagao do SPDA exteror , em conseqtiéncia, devem ser considerados no estudo do SPDA. Podera ser necessario estabelecer ligagdes equlpotenciais entre esses elementos © o SPDA. 5.2.1.1.4 Em estruturas que no possuem SPDA extemno, mas requerem protecae contra os efeltos das descargas atmos-féricas sobre as instalagées intemas, deve ser efetuada a equalizagao de potencial, 5.2.1.1.5 Uma ligago eaiipotencial principal, como prescreve a ABNT NBR 5410, 6 obrigatéria em qualquer caso. 5.2.1.2 Ligagao eqilipotencial das instalagdes metalicas e das massas (LEP/TAP) 5.2.4.2.4 Uma ligacao equipotencial deve ser efetuada: ‘} no subsolo, ou préximo ao quadro goral de entrada de baixa tensdo. Os condutores de ligago eqiipotencial devem ser conectados a uma barra de ligagao eqiipotencial principal, construida e instalada de modo a permitir facil acesso para inspegao. Essa barra de ligacdo equipotencial deve estar conectada ao subsistems de aterramento;, 'b) _acima do nivel do solo, em intervalos verticais ndo superiores a 20 m, para estruturas com mais de 20 m de altura ‘As barras secundéries de liga¢do exdipotencial devem ser conectadas @ armaduras do concreto ao nivel corres-pondente, mesmo que estas ndo sejam utlizadas como componentes naturais; ¢) quando as distancias de seguranga prescritas em 5.2.2 ndo podem ser atendidas. 5.2.1.2.2 Em estruturas providas de SPDA isolados, a ligagao equipotencial deve ser efetuada somente ao nivel do solo. 5.24.23 Aligagéo equipotencial pode ser realizada através de: 2) condutores de ligagéo eqiipotencial - onde a continuidade elétrica no for assegurade por ligagdes naturais. Caso uma ligacao eal/potencial deva suportar toda a corrente de descarga atmostérica, ou substantial parte dela, as sepdes minimas dos condutores devem estar conforme a tabela 6. Para os demais casos, as segdes sq indicadas na tabela 7; b) DPS - quando uma ligago equipotencial direta nao for permitida (por exemplo, em tubulagGes metilicas com protegao catddica por corrente imposta). Os DPS devem ser instalados de modo a permitir facil inspecao. ‘ORBNT 2005 - Todos o¢ siete reservados 7 78.681.928-01 RNP:2804098928 (Pesido 124449 Impreseo: 24/10/2008 Exemplar para uso exclusiva - RICARDI MENEGHINI - 1 Corvério ABN - Sistema Confes/Grealutua ABNT NBR 5419:2005 Tabela 6 — Segdes minimas dos condutores de ligagao eqilipotencial para conduzir parte substancial da corrente de descarga atmosférica Nivel de protegao Material Cobre 16 ew ‘Aluminio 25 Aco 50. ‘Tabela 7 — Segdes minimas dos condutores de ligagao eqiiipotencial para conduzir uma parte reduzida da corrente de descarga atmosférica Cobre 6 -v ‘Aluminio 40 Ago 16 5.21.24 As canalizagdes metélicas acopladas por meio de luvas isolantes devem ser eletricamente interligadas por meio de DPS adequadamente dimensionado, 5.2.1.2.5 _ Nas canalizapdes e outros elementos metalicos que se originam do exterior da estrutura, a conexao a ligagao eqdipotencial deve ser efetuada o mais proximo possivel do ponto em que elas penetram na estrutura, Uma grande parte da corrente de descarga atmosférica pode passar por essa ligacdo eqliipotencial, portanto as segbes minimas dos seus condutores devem atender a tabela 6, cia e de sinal, 5.2.1.3 Ligagdo equlipotencial dos sistemas elétricos de pi sm condigées normais 5.2.1.3.1 Aligago equipotencial dos sistemas elétricos de poténcia e de sinal deve satisfazer As prescrigies da ABNT NBR 5410. 5.2.1.3.2 Se 0s condutores so blindados, ¢ suficiente, em geral, conectar apenas as blindagens & ligacdo eqilipotencial, desde que sua resisténcia Shmica no provoque uma queda da tensdo perigosa para o cabo ou para 0 equipamento associado. Eletrodutos metdlicos devem ser conectados & ligag8o eqdipotencial 5.21.33 Todos 0s condutores dos sistemas elétricos de poténcia e de sinal devem ser direta ou indiretamente conectados a ligagdo eqiipctencial, Condutores. vives devem ser conectados somente através de DPS. Em esquemas de aterramenta TN (definidos na ABNT NBR 5410), os condutoras de protesao PE ou PEN devem ser conectados giretamente a igacdo eauipotencial principal. O condutor de protegdo PE pode, e em geral devo, ser ligado a eventuais outras ligacdes eqlipotenciais, porém 0 condutor neuro s6 deve ser ligado a ligacso eqiipotencial principal. Em adiifcios comerciais com mais de 20 m de altura, os condutores de protego PE devem obedecer &s ligagbes ealipotenciais previstas em 5.2.1.2.1-b). Neste caso é recomendével prever a ligagso mais ‘freqliente dos condutores de protegio as armaduras em todos os andares por insertos ligados a ferragem na coluna correspondents ao shat. O uso da feragem no dispensa o emprego do condutor PE ou PEN, NOTA A ligagéo equipotencial deve ser através de uma barra chele de cobre nu, de largura maior ou igual a S0 mm, lespessura maior ou igual a 6 mm e comprimento de acordo com o numero de conexGes, com o minimo de 15 om, 5.2.44 Ligagdo eqiiipotencial das instalagdes metilicas, das massas ¢ dos sistemas elétricos de poténcia e de sinal em condigées particulares Em estruturas em que um SPDA extemo nao for exigido, as instalag6es metélicas, as massas e os sistemas elétricos de poténcia e de sinal devem ser conectados, ao nivel do solo, a um subsistema de aterramento cconforme prescrito em §.1.3.4, 18 ‘OABNT 2005 - Teds os arts reservados 1 Impresso: 28/10/2008) 6. 681.928-01 RNP:2804038929 (Peso 12 Exemplar para uso exclusiva - RICARDI MENEGHIN - 1 Corvéria ABN - Sistema Confes/Grea/utua ABNT NBR 5419:2005 5.2.2 Proximidade do SPDA com outras instalacées Para evitar centelhamentos perigosos quando uma ligagéo eqilipotencial nao puder ser efetuada, a disténcia de separagdo s entre os condutores do SPDA e as instalagdes metélicas, massas e condutores dos sistemas elétricos de poténcia ¢ de sinal, deve ser aumentada com relagao a distancia de seguranga o: sed d=k, e en) onde: kj depende do nivel de protegao escolhido (tabela 8); Ke depende da configuracgao dimensional (ver figuras 4, 5 e 6); km depende do material de separacdo (tabela 9); Nin) & © comprimento do condutor de descida, em metros, compreendido entre o ponto em que se considera a proximidade e o ponto mais préximo da ligagao eqlilpotencial NoTAS 1 Este equagdo ¢ valida pare disténcias entre condulores de descida da ordem de 20 m. 2 Esta equagto s6 € aplcével quando a corrente no condutor indutor pode ser estabelecida am fungsio da corente da descarga atmostérica. 3 Em estrturas de concreto com armaduras de aco interigadas, © em estruturas metdlicas ou com nivel de protec3o equivalente, 0¢ requisitos de proximidade s3o, em geral, atendidos, devido a subdivieso da corrente de descarga por multplos condutores 4 Tubulagaes de gés deverdo distar em no minimo 2 m das descldas, Na Impossiblldade da manutencao deste cistanclamento, essas tubulagaes dovergo estar interligadas a cade 20 m de sus altura por meio de uma liga¢o eqdipotencial (condutor conforme tabela 7, cU OPS tipo centelhador encapsulado}. istancia de separagac ‘comprimento do condutor Figura 3 — Lago formado por um condutor de descida ‘ORBNT 2005 - Todos o¢ siete reservados 19 3 2 g A 3 '6.681.928-01 RNP:2803038929 (Pec 3 g = Exemplar para uso Corvério ABNT - Sistema Confes/Greailutua ABNT NBR 5419:2005 ‘Tabela 8 — Proximidade do SPDA com as instalagées - Valores do coeficiente k; Nivel de protegao Ki I of 0,075 ev) 0,05 Tabela 9 — Prox lade do SPDA com a s instalagdes - Valores do coeficiente ky Material Kn Ar Ht Solido 05 Sof A yy | | sense tater S= distancia de soparagao |= comprimento do condutor de desclda Figura 4— Proximidads do SPDA com instalagGes - Valor do coeficiente K, numa configuragao 20 unidimensional (ver 5.2.2) ‘BABNT 2005 -Tedos os rots reservados Corvéria ABNT - Sistema Confes/Grea/utua ABNT NBR 5419:2005 r ' 4 Se Sd "1 eos, ‘S= distancia de separacac |= comprimento do condutor de descl4a Figuta 5 — Proximidade do SPDA com instalagdes - Valor do coeficiente K. numa configuraco bidimensional (ver 5.2.2) resso: 24/10/2008) '6.61.928-01 RNP:2404038923 (Pesido 128445 Imot 1m = distancia de separagae |= comprimento do condutor de descida Figura 6 — Proximidade do SPDA com as instalag6es - Valor do coeficiente Ke numa configuracdo tridimensional (ver 5.2.2) Exemplar para uso exclusiva - RICARDI MENEGHINI ‘ORBNT 2005 - Todos o¢ siete reservados 24 sido 128449 Impreseo: 26/10/2008 6.851.228-01 RNP:240038929 (Pec Exemplar para uso exclusiva - RICARDI MENEGHINI - 1 Corvéria ABNT - Sistema Confes/Grea/utua ABNT NBR 5419:2005 6 Inspecao 6.1 Objetivo das inspegées Este item no se aplica a0 cubsistemas do SPDA instalados, que tenham seus acessos impossibilitados por estarem embutidos no concrete armado (ferragens estruturais) ou reboco. ‘As inspec6es visam a assegurar que: a) 0 SPDA esta conforme o projeto; b} todos os componentes dc SPDA esto em bom estado, as conexdes e fixacdes estao fimes e livres de conasao; ©) 0 valor da resistencia de aterramento soja compativel com o arranjo © com as dimensées do subsistema de aterramento, e com a resistividade do solo (ver 5.1.3.1.2). Excetuam-se desta exigéncia os sistemas que sam as fundagdes como eletrodo de aterramento; 4) todas as construgdes acrascentadas @ estrutura posteriormente 4 instalago original esto integradas no Volume a proteger, mediante ligagao ao SPDA ou ampliacdo deste; ©} a resisténcia pode também ser calculada a partir da estratificagéo do solo e com uso de um programa adequado. Neste caso fica dispensada 2 medio da resistencia de aterramento. 6.2 Seqiléncia das inspegdes ‘As inspecdes prescritas em 6.1 devem ser efeluadas na seguinte ordem eronolégica: a) durante a construgdo da astrutura, para verificar a correta instalaco dos eletrodos de aterramento © das condigdes para utlizacdo das armaduras como integrantes da gaiola de Faraday; bb) _apds o término da instalagéo do SPDA, para as inspegdes prescritas em 6.1-2), 6.1-b) @ 6.1-c); ©) periodicamente, para todes as inspegdes prescritas em 6.1, € respectiva manuteng&o, em intervalos néo superiores aos estabelecidos em 6.3; 4) _apés qualquer modificagae ou reparo no SPDA, pata inspegdes completas conforme 6.1; e) quando for constatado que o SPDA foi atingido por uma descarga atmosférica, para inspegdes conforme 6.1-b) © 6.1-0). 6.3 Periodicidade das inspecoes 6.3.1 Uma inspecao visual do SPDA dave ser efetuada anualmente, 6.3.2 InspecGes completas conforme 6.1 devem ser efetuadas periodicamente, em intervalos de. a) 5 anos, para estruturas destinadas a fins residenciais, comerciais, administrativos, agricolas ou industriais, exeetuuando-se areas classificadas com risco de ineéndlo ou explosdo; b} 3 anos, para estruturas destinadas a grandes concentragdes piblicas (por exemplo: hospitais, escolas, teatros, cinemas, estddios de esporte, centros comerciais e pavilhdes), industrias contendo areas com risco de explosao, conforme a ABNT NBR 9518, e depésitos de material infiamavel;, ©) 4 ano, para estruturas contendo runicao ou explosivos, ou em locais expostos & corrosao atmosférica severa (regiées ltoréneas, ambientes industriais com atmosfera agressiva etc). 22 ‘OABNT 2005 - Teds os arts reservados Corvério ABNT - Sistema Corfes/Grea/Mutua /8.681.226-01 RNP:2804098928 (Pesido 128449 Impreseo: 24/10/2008) Exemplar para uso exclusiva - RICARDI MENEGHINI- 1 ABNT NBR 5419:2005 6.4 Documentagao técnica A seguinte documentagao (écnica deve ser mantida no local, ou em poder dos responsaveis pela manutengao do SPDA\ a} relatério de verificagde de necessidade do SPDA e de selecdo do respectivo nivel de protecdo, elaborado conforme anexo B. A ro necessidade de instalagao do SPDA devers ser documentada atraves dos célculos constantes no anexo B: b) desenhos em escala mostrando as dimensdes, os materiais e as posigdes de todos os componentes do SPDA, inclusive eletrodos do aterramento; ©) 08 dados sobre a nalureza e a resistividade do solo; constando obrigatoiamente detalhes relatives as esiratificagdes do solo, ou seja, 0 nlimero de camadas, a espessura e 0 valor da resistividade de cada uma, se for aplicado 6.1-c) 4d) um registro de valores medidos de resisténcia de aterramento a ser atvalizado nas inspegdes periddicas ou ‘quaisquer modificagdes ou reparos SPDA. A medigao de resisténcia de aterramento pode ser realizada pelo método de queda de potencial usando o medidor da resisténcia de aterramento, voltimetrolamperimetro ou outro equivalente, Nao é admissivel a utiizagdo de multimetro. NoTAS 1. Na impossibilidade de exscugdo das alineas c) ed), devido a interfersncias extemas, devers ser emitida uma justiicativa Wéenlca 2 Asalineas c) @ d) ndo se aplicam quando se ullizam as fundagées como eletrodos de aterramento, ‘ORBNT 2005 - Todos of siete reservados 23 Corvério ABNT - Sistema Confes/Grea/utua ABNT NBR 5419:2005 Anexo A (normativo) Requisitos complementares para estruturas especiais A Chaminés de grande porte ‘Chaminés s30 consideradas de grande porte quando a se¢do transversal de seu topo for maior que 0,30 m’ e/ou sua altura exceder 20 m, AA.1 Protecao contra corroséo Nesta instalagao somente deverdo ser utlizados materials nobres, como o cobre, bronze ago inox ou metal monel. Este requisito se aplica aos captores, condutores de descida e seus suportes, conectores e derivacses. Chaminés que ultrapassem o teto de uma estrutura em menos de 5 m requerem esta protegdo somente na parte externa & estrutura. AA.2 Captores Os captores devem ser macigos de cobre, ago inoxidavel ou metal monel. Devem ser dispostos uniformemente no topo de chaminés cilindricas, em intervalos maximos de 2,5 m ao longo do perimetro. Em chaminés de segdo quadrada ou retangular, os captores ndo devem estar a mais de 0,6 m dos cantos, e espagados no maximo em 2,5 m ao longo do perimetro. A124 Altura dos captores acima do topo da chaminé deve ser de no minimo 0,5 m € no maximo 0,8 m. 0 diémetro minimo dos captores deve ser de 15 mm. 13098928 (Peso 128440 Impreseo: 24/10/2008) 4.2.2 Os captores devem ser interligados na sua extremidade inferior por um condutor formando um anel 3 fechado em tomo da chaminé. 2 4.23. Chaminés que possuam no topo uma cabertura de chapa de ago, eleticamente continua e com & espessura minima de 4 mm, dispensam a instalagao de captores. A cobertura de chapa de ago deve ser 8 firmemente aparafusada com porcas ou soldada aos condutores de descida. 661 5 AA.3 Condutores de descida 1 = Devem ser instalados, no mirimo, dois condutores de descida, situados em lados opostos da chaminé. Se a 3 chaminé for de concreto armado, a armadura do concreto deve ser executada de forma a poder ser utilizada como condutor de descida, sem mais exigéncias. AA.34 Os condutores de descida devem ser interligados por anéis, sendo o primeiro situado preferencialmente no solo ou ro maximo a 3,5 m da base da chaminé, e outros a intervalos de cerca de 20 m a partir do primeiro anel. 4.3.2 Os condutores de descida, quando exteriores, devem ser protegidos contra danos mecanicos até no minimo 2,5™m acima do nivel do solo. A protegao deve ser por eletroduto rigido de PVC ou eletrodute rigido metdlica; neste tiltimo caso, a condutor de descida deve ser conectado as extremidades superior e inferlor do eletroduto. Exemplar pata uso exclusiva - RICARDI MENEGH 24 ‘OABNT 2005 - Teds os arts reservados ido 12449 Impress: 26/1 '6.681.928-01 RNP:2403038929 (Pec Exemplar para uso exclusiva - RICARDI MENEGHINI - 1 Corvérig ABNT - Sistema Confes/Grealutua ABNT NBR 5419:2005 AA.4 Elementos de fixagao Os elementos de fixaco do SPDA devem ser de cobre, bronze ou aco Inoxidavel. Condutores verticals devem ser fixados a intervalos maximos de 2 m, e condutares horizontais a intervalos maximos de 0,6 m. A1.5 Emendas e conexdes Nao s4o admitidas emendas nos condutores de descida. Os demals conectores utllizados no SPDA deve fazer contato com 0 condutor por no minima 35 mm, medidos no sentido longitudinal, e suportar um ensaio de tracéo de 800 N. A.1.6 Chaminés de concreto armado ‘As armaduras de ago interigadas do concreto podem ser utiizadas como condutor de descida natural, desde que 50% dos cruzamentos das barras verticais com as horizontais sejam firmemente amarrados com arame torcido, @ 8 batras verticeis sejam sabrepostas por no minimo 20 vezes seu diémetro e firmemente amatradas com arame de ferro torcido, ou soldadas. Chaminés existentes poderdo ter suas ferragens utiizadas, desde que estas tenham a sua continuidade elétrica veriicada, 4.64 Caso sejam instalados condutores de descida exteros, eles devem ser conectados a armadura de ‘ago do concreto no topo e na base da chaminé, e a cada 20 m de altura. Essas conexdes devem ser soldadas ou aparafusadas AA.7 Equalizagao de potencial Todas as massas e instalazées metalicas incorporadas 4 chaming, tals como escadas, plataformas, tubulagdes suportes para luz de cbstaculo, devem ser conectadas aos condutores de descida na base, no topo e a cada 20 m de altura, conforme a sua localizagao. AA.74 Todas as massas e instalagdes metdlicas sitvadas a uma distancia de 2 m da base da chaminé devem ser interligadas ao subsistema de alerramento da chaminé. AA.7.2 Os condutores vivos dos circuits de luz de obstéculo devem ser protegidos por DPS, situados préximo as lumindrias, ¢ no respectivo quadto de distribuigao A1.8 Subsistema de aterramento ( subsistema de aterramerto da chaminé deve satisfazer as prescrigées de 5.1.3. A. Chaminés metélicas Chaminés de grande porte construidas de chapa de ago com espessura de no minimo 4 mm dispensam captores e condutores de descida, Seu subsistema de aterramento deve ser conforme §.1.3, AA.94 Caso a chaminé seja adjacente a uma estrutura, ou esteja situada dentro da distancia de 2 m, ela deve ser interligada ao SPDA dessa estrutura. A.2 Estruturas contendo liquidos ou gases inflamav Nesta segdo, o termo “esirutura” aplica-se também a tanques e outros recipientes de processo extemos as edificagses, que contenham liquidos ou gases inflamaveis. NOTA _Enquanto néo existir norma IEC a respeilo, esta segao pode ser complementada pelas NFPA 78, BS 6851 ov VDE 0185 Parte 2, ‘ORBNT 2005 - Todos o¢ siete reservados 25 Exempla para uso exclusive - RICARDI MENEGHINI-178.661.326-01 RNP-2602036923 (Pedide 128449 Imptesso: 24/10/2008) Corvério ABNT - Sistema Confes/Grea/Mutua ABNT NBR 5419:2005 A2A Mate is e instalagao Os captores, candutores de descida e 0 subsistema de aterramento devem alender a seco §. Os componentes do SPDA devem ser resistentes ao tipo de corrosdo atmosférica existente no local de instalacdo. A244 Estruturas e tubulagdes de chapa de ago utilizadas como captores devem ter espessura de no minimo 4 mm. O efeito da corrosio sobre a espessura da chapa deve ser levado em conta, assim como os riscos advindos da elevagao de temperatura no ponto de impacto. A.2.2 Volume de protegdo © volume de protecao dos capiores para estruturas contends liquidos ou gases inflamaveis deve ser determinado pelo modelo eletrageomeétrico, segundo 0 anexo C, adotando-se com ralo da esfera ficticia um comprimento R de 20m A2.24 Para evitar centelhamento perigoso, a distancia minima entre um mastro ou cabo aéreo e a estrutura a proteger nao deve ser inferior a 2m, Os mastos e cabos aéreos devem ser alerrados e interligados 20 subsistema de aterramento da estrutura a proteger. A.2.3 Protegao de tanques de superficie contendo liquidos inflamaveis a pressdo atmosférica A.2.3.4 Tanques com teto fixo Tanques metdlicos com teto de chapa de ago rebitada, aparafusada ou soldada, utlizados para armazenar liquidos inflamaveis & presséo atmosférica, so considerados autoprotegidos contra descargas atmosféricas, desde que satisfagam simultaneamente aos seguintes requisitos; a) todas as juntas entre chapas metalicas devem ser rebitadas, aparafusadas com porcas ou soldadas; b) todas as tubulagdes que penetram no tanque devem ser eletromecanicamente ligadas a ele no ponto de entrada, de modo a assegurar equalizacao de potencial; ©) 08 respiros, vélvulas de alivio e demais aberturas que possam desprender vapores inflamaveis devem ser providos de dispositives de protegdo cottacchama ou ter o volume definido pela classificacdo de area protegida por um elemento captor; d) 0 teto deve ter uma espessura minima de 4 mm, e deve ser soldado, aparafusado com porcas ou rebitado a0 corpo do tanque. A23.2 Tanques com teto flutuante teto flutuante deve ser eletromecanicamente ligado a0 corpo do tanque, por meio de condutores flexiveis ou escadas articuladas ligadas aos bordos do tanque e ao topo do teto flutuante. NOTA Esta lgagSo serve pincipalmente para equaliza¢o de potencial e, em caso de impacto de uma descarga atmostérica, nao impede a ignicéo de Uma mistura inflamavel eventualmente presente sobre o tetoflulvante, oU no costado do tanque. A.2.3.2.4 Tetos flutuantes que utiizem dispositivos suspensos abaixo da vedagéo, dentro da atmasfera de vapor inflamavel, devem ser providos de condutores que interliguem o teto as sapatas metalicas deslizantes, A.2.3.2.2 As interligagées prescritas em A.2.3.2.1 devem seguir o trajato mais direto entre os dois pontos, e ser dispostas a intervalos de no méximo 3 m, medidos ao longo da crcunferéncia do tanque. A.2.3.2.3 Como condutores, devem ser utlizadas, nesta aplicagao, fitas de aco inoxidavel de 50 mm x 0,5 mm, ‘ou material equivalente em capacidade de condugdo de corrente e resisténcia & corroséo. 26 ‘OABNT 2005 - Teds os arts reservados /8.681.226-01 RNP:2804098928 (Pesido 128449 Impreseo: 24/10/2008) Exemplar para uso exclusiva - RICARDI MENEGHINI- 1 Corvério ABNT - Sistema Confes/Grea/utua ABNT NBR 5419:2005 2.3.3 Tanques com teto ndo-metélico Tanques com teto ndo-metilico no podem ser considerados autoprotegidos contra descargas atmostéricas & requerem a instala¢ao de captores. Podem ser utlizados como captores mastros metélicos, ou cabos aéreos esticados, ou uma combinagao de ambos. A.24 Aterramento de tanques A244 Condigées gerais Os tanques devem ser aterrados para escoamento das correntes de descarga atmosférica, bem como para evitar elevagées de potencial que possam causar centelhamento para a terra. Um tanque é considerado aterrado se qualquer uma das seguintes condi¢des for satisfeita: 2} o tanque esté conectado a um subsistama de aterramento que atende as exigéncias de 6.1.3; b) otanque esié acoplado eletromecanicamente a uma rede de tubulagées eletricamente continuas e alerradas; ©) _um tanque cilindrico vertical esta apoiado no solo, ou sobre uma base de concreto, e tem no mfnimo 6 m de diémetro, ou esta apoiado sobre um revestimento betuminaso @ tem no minimo 15m de diametro. A.2.4.2 Protecdo contra corrosao Quando for julgado critico o risco de corrasao galvanica de tanques de chapa de aco, devem ser consideradas as seguintes allemativas de proteszio: a) protegao catédica mediante &nodos de sacrificio; b) protepdo catédica mediante corrente imposta. Neste caso so necessérias medidas especificas para eliminar © isco de ignicSo d2 atmosferas explosivas, tals como a equelizacdo de potencial através de DPS (centelhador) encapsulados a prova de explosao. NOTA Em geral, a cormaséio galvénica s6 ¢ erlica quando Sy/S,4 > 100, sendo Sx a érea do metal catédico (mais nobre), © Spa area do metal anddico, A Antenas externas A341 O mastro metalico da antena extema de televisdo ou sua torre de suporte, instalados sobre uma estrutura, deverdo ser aterrados segundo uma das seguintes alternativas: a) 0 mastro da antena deve ser conectado ao SPDA por meio de solda exotérmica ou bracadeira com dois parafusos M8. Esta ligagdo deve ser o mais curta e retilinea possivel, mediante condutor, conforme as, tabelas 6 ou 7: b) se nao houver SPDA, deve ser instalado um condutor exclusive para aterramento da antena, com se¢ao nao inferior a 16 mm? em cobre, ligando o mastro a um eletrodo de aterramento conforme 5.1.3. Condutores de ddescida naturals poden também ser utllizados, desde que de acordo com esta Norma, ‘ORBNT 2005 - Todos o¢ siete reservados 27 Corvério ABNT - Sistema Corfes/Grea/Mutua ABNT NBR 5419:2005 A3.2 As condicdes para equalizacéo de potencial do aterramento da antena com as instalagdes metdlicas e com 0 sistemas elétricos de poténcia e de sinal da estrutura sdo determinadas pela ABNT NBR 5410, em Particular ao que se refere a0 uso de protecao contra surto (DPS). A4 Aterramento de guindastes/gruas Estruturas metélicas, com contnuidade assegurada na vertical, tals como guinchos, gruas, elevadores de carga pessoas, etc., poderdo ser usadas como elementos naturais do SPDA. Para tal, deveréo ser aterradas por uma malha de aterramento ou simplesmente interligada ao aterramento do SPDA. /8.681.226-01 RNP:2804098928 (Pesido 128449 Impreseo: 24/10/2008) g g = Exempla para uso 28 ‘BABNT 2005 -Tedos os rots reservados /8.681.226-01 RNP:2804098928 (Pesido 128449 Impreseo: 24/10/2008) Exemplar para uso exclusiva - RICARDI MENEGHINI- 1 Corvério ABNT - Sistema Corfes/Grea/Mutua ABNT NBR 5419:2005 Anexo B (normativo) Método de selegao do nivel de protegao B.1 Generalidades B.1.1 Estruturas especiais com riscos inerentes de explosio, tais como aquelas contendo gases ou liquidos inflamaveis, requerem geralmente 0 mais alto nivel de protecéo contra descargas atmosféricas, Prescrigdes complementares para esse tipo de estruturs so dadas no anexo A. B.1.2 Pera os demais tipos de estrutura, deve ser iniciaimente determinado se um SPDA é, ou néo, exigido Em muitos casos, a nevessidade de protegao ¢ evidente, por exempio: a) locais de grande afluércia de piblico; b) locals que prestam servigos piblicas essenciais; ¢) reas com alta densidade de descargas almosftricas 4d) _estruturas isoladas, ou com altura superior a 25 m; €) estruturas de valor histérico ou cultural. B.A. Este anexo apresenta um método para determinar se um SPDA é, ou nao, exigido, e qual o nivel de protecdo aplicavel. No entanto, alguns fatores nao podem ser avaliades e podem sobrepujar todas as demais consideracdes. Por exemplo, 0 falo de que nao deve haver qualquer tisco de vida evitével, ou de que os ocupantes de uma estrutura devem se sentir sempre segutos, pode determinar a necessidade de um SPDA, mesmo nos casos em que a protegao seria normaimente dispensdvel. Nestas circunstancias, deve recomendar-se uma avaliagéo que considere o risco de exposiodo (isto ¢, o tisco de a estrutura ser atinglda pelo ralo), © ainda os seguintes fatores 2) otipo de ocupagéo da estrutura; b) anatureza de sua construgdo; ©) Valor de seu conteiido, ou 0s efeitos indiretos; 4d) alocalizagao da estrutura; e) aallura da estrutura, ‘ORBNT 2005 - Todos of siete reservados 29 Corvério ABNT - Sistema Confes/Grea/utua ABNT NBR 5419:2005 B.2 Avaliagao do risco de exposigao B.2.4 A probabilidade de uma estrutura ser atingida por um raio em um ano € 0 produto da densidade de descargas atmosféricas para aterra pela area de exposigdo equivalente da estrutura. B.2.2 A densidade de descargas almosféricas para a terra (Ng) € 0 niimero de raios para a terra por quilémetros ‘quadrados por ano. © valor de (Ng) para uma dada regido pode ser estimado pela equacéo: ‘Ng = 0,04 . Td’ [por km*Yano} ‘onde Td é o niimero de dias de trovoada por ano, abtido de mapas isocerBunicos, conforme a figura B.1 ptesso: 28/1012008) '6.861.228-01 RNP:2H04038923 (Pedido 128449 NOTA Numero médio de dias de trovoada por ano. Figura B.1-a) — Mapa de curvas isoceraunicas - Brasil Exemplar para uso exclusiva - RICARDI MENEGHINI- 1 30 CGABNT 2005 -Tados os dicltos reservados ptesso: 28/1012008) 76.661.928-01 RNP:2s01038023 (Peso 128449 Exemplar para uso exclusiva - RICARDI MENEGHINI- 1 Corvério ABNT - Sistema Confes/Grea/utua ABNT NBR 5419:2005 28) Parloga de coservacdo "ert 01098. Figura B.1-b) — Mapa de curvas isoceraunicas - Regido sudeste Figura B.1 — Mapa de curvas isoceraunicas B.2.3 A rea de exposicio equivelente (Ae) € a area, em metros quadrados, do plano da estrutura prolongada em todas as diregBes, de modo a levar em conta sua altura. Os limites da area de exposigao equivalente esto afastados do perimetro da 2strutura por uma disténcia correspondente @ altura da estrutura no ponto considerado. Assim, para uma estrutura retangular simples de comprimento L, largura We altura H, a area de exposiczio equivalente tem um comprmento L 42H ¢ uma largura W+ 2H, com quatro cantos arredondados formados por segmentos de circulo de rao H, em metros. Ent&o, conforme a figura B.2, resulta: Ae = LW+ 2LH + 2WH +x HE [m?] ©ABNT 2005 - Todos os dietos reservados 31 Corvério ABNT - Sistema Confes/Grea/utua ABNT NBR 5419:2005 Limite éa éree. Ae \ Figura B.2 — Delimitagao da area de exposigdo equivalente (Ae) - Estrutura vista de planta B.2.4 A freqléncia média anval previsivel Ny de descargas atmosféricas sobre uma estrutura é dada por: Nj=Ng.Ae.10° — [porano] B.3 Freqiiéncia admissivel de danos Para a fregiiéncia média anual admissivel de danos No, valem os seguintes limites, reconhecidos internacionalmente: a) riscos maiores que 10° (isto é, 1 em 1 000) por ano so considerados inaceitaveis; b) _riscos menores que 10° (isto 6, 1 em 100 000) por ano so, em geral, considerados aceitaveis, /8.681.226-01 RNP:2804098928 (Pesido 128449 Impreseo: 24/10/2008) B.4 Avaliagao geral de risco Bu Depois de determinado 0 valor de Nz, que & 0 némero provavel de raios que anualmente atingem uma ‘esirutura, 0 passo seguinte € a aplicagdo dos fatores de ponderacdo indicados nas tabelas B.1 a BS. Multiplica-se 0 valor de Ns pelos fatores pertinentes, obtendo-se Nw. Compara-se Ny com a freqiléncia ‘adimissivel de danos W. conforme o seguinte ontéio: a) $e Njc2 10°, a estrutura requer um SPDA; b) se 103 > Ng > 10%, a cenveniéncia de um SPDA deve ser tecnicamente justificada e decidida por acordo entre projetista e usuario; g g = 6) $@ Mio $ 10°, a estrutura dispensa um SPDA. B.4.2 A tabela 6.6 mostra a slassificacio de diversos tipos de estruturas comuns e especiais, com 0 respectivo nivel de protecdo. A partir do valor ponderado de Ay. € do nivel de protecdo indicado para 0 tipo de estrutura, a figura B.3 permite determinar o fator de risco resuitante. Exempla para uso 32 CGABNT 2005 -Tados os dicltos reservados /8.681.226-01 RNP:2804098928 (Pesido 128449 Impreseo: 24/10/2008) Exemplar para uso exclusiva - RICARDI MENEGHINI- 1 Corvério ABNT - Sistema Confes/Grea/utua ABNT NBR 5419:2005 B.4.2 Os fatores de ponceragéo denotam a importéncia relativa do tisco em cada caso, Na tabela B.3, 0 termo ‘efeitos indiretos” refere-se nao apenas aos danos materiais sobre a estrutura, mas também a interrupeo de servigos essenciais de qualquer nalureza. principalmente em hospitais. B44 0 risco de vida & geralmente muito baixo, mas as descargas almosféricas podem causar panico inoéndios. B45 Pera estruturas destinadas © atividades miltiplas, deve ser aplicado o fator de ponderagdo A cotrespondente ao caso mais severo. Tabela B.1 — Fator A: Tipo de ocupacio da estrutura Tipo de ocupagao Fator A Casas e outtas estraturas de porte equivalente 03 Casas ¢ outras estruturas de porte equivalente com antena externa’! 07 Fabricas, oficinas ¢laboratérios 10 Eaificios de esortérios, hotis © apartamentos, ¢ outros edificos residenciais a nde Inclufdos abaixo ; Locals de afluéncia de pablico (por exemplo: igrejas, pavilhdes, teatros, museus, exposigdes, lojas de departamento, corrsios, estacdes e aeroportos, estadios de 13 esportes) Escolas, hospitals, cteches e outras insttuigdes, estruturas de multiplas 1 atividedes "Para requisites parainstalagdo de antenas, ver anexo A Tabela 8.2 —Fator B: Tipo de construcao da estrutura Tipo de consirugao Fator 8 Estrutura de ago revestida, com cobertura nao-metalica”” 02 Estrutura de concreto armado, com cobertura néo-matdlica 04 Estrutura de aco revestia, ou de concreto armado, com cobertura metdlica 0.8 Estrutura de alvenaria ou concreto simples, com qualquer cobertura, exceto metalica 7 ‘ou de palha ‘ Esirutura de madeira, ou revestida de madeira, com qualquer cobertura, exceto Fi metalica ou de palha : Estrutura de madeira, elvenaria ou concreto simples, com cobertura metalica 17, ‘Qualquer estrutura com teto de palha 20) ¥ Estruturas de metal aparente que sejam continuas até o nivel do solo estéo exduides desta tabsla, porque requerem apenas um subsistema de aterramento. ‘ORBNT 2005 - Todos o¢ siete reservados 33 /8.681.226-01 RNP:2804098928 (Pesido 128449 Impreseo: 24/10/2008) Exemplar para uso exclusiva - RICARDI MENEGHINI- 1 Corvério ABNT - Sistema Corfes/Grea/Mutua ABNT NBR 5419:2005 34 Tabela B.3 —Fator C: Contetido da estrutura jeitos indiretos das descargas atmosféricas Contetido da estrutura ou efeltos indiretos Fator C. Residéncias comuns, eificios de escritérios, fébricas e oficinas que nao a ccontenham objetos de valor ou particularmente suscetiveis a danos ! Estrutyras industiais ¢ agricoles contendo objetos particularmente suscetiveis a 08 danos” ‘Subestagées de energia elétrica, usinas de gas, centrais telefénicas, estagses 10 de radio Industrias estratégicas, monumentos antigos e prédios histéricos, museus, a galerias de arte © outras estruturas com objetos de valor especial ! Escolas, hospitals, creches ¢ outras instituigdes, locais de afluéncia de publico a " instalagda de alta valor au materiais vulnerdvets a incéndios e as suas conseqiiéncias. Tabela B.4 — Fator D: Localizagao da estrutura Localizagaio FatorD Estrutura lovalizada em uma grande drea contendo estruturas ou drvores da oa ‘mesma altura ou mais altas (por exemplo: em grandes cidades ou em florestas) Estrutura localizacia em uma érea contendo poucas estruturas ou érvores de 1.0 altura similar Estrutura completamente isolada, ou que ultrapassa, no minimo, duas vezes a ay altura de estruturas ou rvores proximas ; Tabela B.S —Fator E: Topografia da regiéo Topografia Fator E Planicie 0.3 Elevagdes moderadas, colinas 40 ‘Montanhas entre 300 me 900 m 1.3 ‘Montenhas acima de 900 m 47 ‘BABNT 2005 -Tedos os rots reservados /8.681.226-01 RNP:2804098928 (Pesido 128449 Impreseo: 24/10/2008) Exemplar para uso exclusiva - RICARDI MENEGHINI- 1 Corvério ABNT - Sistema Corfes/Grea/Mutua Tabela 8.6 — Exemplos de classifica ABNT NBR 5419:2005 de estruturas igtejas ‘causando atraso no socorro Clessificagao da i Nivel de anes Tipo da estrutura Efeltos das descargas atmosféricas ous Porfuracdo da isolagao de instalagies olétricas, incéndio, e danos materials Residéncias i m Danos normalmente limitados a objetos no onto de impacto ou no caminho do raio Risco direto de incéndio e tensées de passo perigosas Fazendas, estabelecimentos Risco indireto devido a interrupgao de energia e | ill ow IV” ‘agropecuétlos tisco de vida para animais devido a perda de ‘controles eletrénicos, ventilagao, suprimento de alimentagao e outros Teatros, escolas, lojas | Danos as instalagbes elétricas (por exempio: toe iluminagdo) e possibiidade de panico Estruturas de departamentos, igo) € pi par i 1 comuns" reas esportivas@ —_| Falha do sistema de alarme contra incéndio, Bancos, companhias de seguro, companhias cemerciais, e outros Como acima, além de efeitos indiretos com a perda de comunicagées, falhas dos ‘computadores e perda de dados Hospitals, casa de rapouso 8 prisoes Como para escolas, além de efeitos indiretos para pessoas em tratamento intensivo @ Jdificuldade de resgate de pessoas imobilizadas Indistrias Efeitos indiretos conforme o conteudo das ‘estruturas, Variando de danos pequenos a prejulzos inaceitaveis ¢ perda de produgéo Museus, locais arqueolégicos Perda de patriménio cultural insubstituivel Estruturas com risco confinado Estagdes de telecomunicagao usinas elétricas Inddstrias Interrupgdo inaceitével de servigos publicos por breve ou longo perfodo de tempo Risco indireto para as imediagdes devido a incéndios, e outros com risco de incéndio Estruturas com risco para os arredares Refinarias, postos de combustivel, fabricas de fogos, fabricas de munigao Risco de incéndio e explosdo para a instalago e seus arredores, Estruturas com risco para a meio ambiente Indistrias quimicas, usinas nucleares, bioquimicos Risco de incéndio e falhas de operagao, com ‘consequéncias perigasas para o local @ para o meio ambiente acetvels *)ETI (equipamentos de tecnologia da infornagdo) podem ser instaladas em todos os tipos de esiruluras, inclusive estruturas comuns. & impraticéve! a proteedo total contra danos causados pelos ralos dentro destas estruturas; no bstante, devem ser tomadas medidas (conforms a ABNT NBR 5410) de modo a limitar os preluizos a nivels Estruturas de madeira: nivel ill; estruturas nivel IV. Estruturas contendo produtos agricolas potencialmente combustiveis (pds de graos) sujitos 2 explaséo sdo considerados com risco para arredores. ‘ORBNT 2005 - Todos of siete reservados 35 Corvéria ABNT - Sistema Confes/Grea/utua ABNT NBR 5419:2005 B.5 Interpretacao dos resultados © método aqui apresentado destina-se a orientar uma avaliacdo que, em certos casos, pode ser dificil Se o resultado obtido for consideravelmente menor que 10° (1 em 100 000) € nao houver outros fatores Preponderantes, a estrutura dispensa protecdo. Se o resultado obtido for maior que 10°, por exempio 10" (1 em 10 000), devem exisirrazdes bem fundamentadas para ndo instalar um SPDA. 78.681.228-01 RNP:280409892% (Pesido 128449 Impresso: 24/10/2008) lush - RIGARDI MENEGHINI - 1 Exempla para uso 36 ‘BABNT 2005 -Tedos os rots reservados Corvério ABNT - Sistema Confes/Grea/utua ABNT NBR 5419:2005 heoess > TL & 8 3 3 Ps oho * or =| 08 °° Oe ov =] zy] 8 =} ee} jet ae ees 2 & 8°08 2N a *?y ap ogduny we yads Op (%3) eoug!oya ~ e'g ENB 1, 09¢)°9y <— 2 Meecaes ¢ r teecas » ¢ TTT or T (ooozioi/a2 sarc Se4ezL OPA) EzEBFORORT:INM LO-5ZE'LAB'RLE INIHOSNGHN ICAVOIN ~ NEKO on wreR PERU 37 ‘ORBNT 2005 - Todos o¢ siete reservados /8.681.226-01 RNP:2804098928 (Pesido 128449 Impreseo: 24/10/2008) Exemplar para uso exclusiva - RICARDI MENEGHINI- 1 Corvério ABNT - Sistema Corfes/Grea/Mutua ABNT NBR 5419:2005 Anexo C (normativo) Conceitos e aplicagao do modelo eletrogeométrico C.1 Conceitos basicos C.4.4_O modelo eletrogeomérrica, também designado método da esfera rolante ou ficticia, serve para delimitar o volume de protegéo dos captores de um SPDA, sejam eles constitufdos de hastes, cabos, ou de uma combinagso de ambos. E um critério especialmente Util para estruturas de grande altura ou de formas arquitetdnicas complexas, baseado no mecanismo de formacdo das descargas atmostéricas. €.1.2 Nas descargas negativas nuvenvterra, que s8o as mais freqlentes, raio é precedido por um canal ionizado descendente (lider), que se desloca no espaco em saltos sucessivos de algumas dezenas de metros. A medida que avanca, o lider induz na superficie da terra uma carga elétrica crescente de sinal contraro. Com a aproximacao do lider, o campo elétrico na terra toma-se suficientemente intenso para dar origem a um lider ascendente (receptor), que parte em direcéo 20 primeiro. O encontro de ambos estabelece 0 caminho da corrente 4o raio (corrente de retorna), que entéo se descarrega atraves do canal ionizado. €.1.3 CO raio atinge 0 solo cu uma estrututa no local de onde party o lider ascendente ©, como este se origina no Ponto onde © campo elétrico € mais intenso, o trajeto do ralo no € nacessariamente vertical. Isto fica evidente quando estruturas altas so atngidas lateralmente pelos raios, nao obstante estarem protegidas por captores no topo. C.1.4 Os pontos de maior intensidade de campo elétrico no solo e nas estruturas s40 geralmente aqueles mais proximos da extremidade do lider descendente. Portanto, a superficie de uma esfera com centro na extremidade do lider @ raio igual ao comprmento dos “saltos” antes do seu Ultimo salto 6 0 lugar geométrico dos pontos a serem alingidos pela descarga. Estes pontos podem entéo ser simulados por uma (semi) esfera ficticia, cujo raio seja igual ao comprimento do titimo trecho a ser vencido pelo lider descendente (comprimento R). C.4.5 A distancia R entre o ponto de partida do lider ascendente © a extremidade do lider descendente (ver figura C.1) € 0 parémetro utlizado para posicionar os captores segundo 0 modelo eletrogeometrico, Seu valor & dado por: ROX Insc sendo R, em metros, ¢ |, 0 valor de crista maximo do primeiro raio negativo, em quiloampéres NOTA _ Esta equacao foi fonvulada pelo GT-33 da CIGRE - Conferéncia Internacional de Grandes Redes Elétricas de Alle-Tensio, Paris. €.2 Aplicagdo do modelo eletrogeométrico A tabela C.1 prescreve os valores de R em fungao do nivel de protegao exigido. A tabela C.2 mostra os valores de crista da corrente do raio i,,,, conforme o comprimento R. 38 ‘BABNT 2005 -Tedos os rots reservados resso: 24/10/2008) 8.661.226-01 RNP:280409892% (Peso 128449 Ime g g 4 Exempla para uso Corvério ABNT - Sistema Corfes/Grea/Mutua ABNT NBR 5419:2005 C.2.1 Volume de protecio de um captor vertical com hs R Traca-se uma linha horizontal & altura R do solo e um arco de circunferéncia de raio R com centro no topo do captor, Em seguida, com centro no ponto de intersecdo Pe raio R, traca-se um arco de circunferénoia que atinge 0 topo do captor e o plana da solo. O volume de protecdo é delimitado pela rotagdo da érea A em toro do captor (ver figura C.2), al com h> R €.2.2 Volume de protecdo de um captor ver Mediante procedimento andlogo ao descrito em C.2.1, pode-se determinar o volume de protegéo para estruturas de grande altura, Neste caso, como 0 ilustrado na figura C.3, verifica-se que a altura eficaz do captor € R, pois sobre @ altura excedente podem ocorrer descargas laterals, Figura C.1 — Conceito da distancia R Tabela C.1 — Posicionamento do captor conforme © nivel de protegiio Nivel de protegao U 20 0 30 ui 45 Vv 60. 39 ptesso: 28/1012008) g 78.681.226-01 RNP:280098928 (Peso 128 Exemplar para uso exclusiva - RICARDI MENEGHINI- 1 Coming ABNT ‘Sistema Confes/Greauiva ABNT NBR 5419:2005 Tabela C.2 — Distancia Rem fungao da corrente (Inns) Nivel de protegio Distancia R Valor de orista de Ha Ire kA 1 20 3 u 30 5 um 45 10 Vv 60 15 40 Figura C.2— Volume de protecao do captor hs R j yy Figura C.3 — Volume de protegao do captor com h> R CGABNT 2005 - Todos os dicltos reservados /8.681.226-01 RNP:2804098928 (Pesido 128449 Impreseo: 24/10/2008) g g = Exempla para uso Corvério ABNT - Sistema Confes/Grea/utua ABNT NBR 5419:2005 Anexo D (normativo) Uso opcional de ferragem especifica em estruturas de concreto armado D.1 Como aterramento das fundagées D.11 Para as edificagdes novas, em concreto armado, onde a estrutura ainda nao foi iniciada, deve ser instalado um condutor adicional de ago comum ou galvanizado a fogo, dentro da estrutura, de modo a garantir a ontinuidade desde as fundagdes até o topo do prédio. D.A.2 0 condutor adicional deverd ser instalado dentro das fundagies, atravessar os blocos de fundagao entrar nos pilares de concreto. D.1.2 Os condutores devardo ser emendados por conectores de aperto, solda elétrica ou exctérmica, desde que executada de forma duradcura, obedecendo (quando amarradas com arame de ago recozido ou conectores) a. um trespasse de 20 diametros da barra D.1.4 Em fundagao direta (pouco profunda), os condutores adicionais devem ser instalados nas vigas baldrames de modo a melhorar a condigao de drenagem e o contata com o solo. D.2 Como descidas D.2.1 Em cada pilar estrutural deverd ser instalado um condutor adicional (cabo de ago galvanizado, barra hata ou redonda de ago) paralelamente as barras estruturais e amarrado com arame nos cruzamentos com os esttibos para assegurar a equipotencializagao. D.2.2 Nos locais onde heja deslocamento da posicéo dos pilares, ao mudar de laje, bem como quando houver redueao da se¢ao dos pllares, 0 condutor adicional deverd ser encaminhado de modo @ garantir @ continuidade elétrica, D.2.3 Armaduras de ago dos pilares, lajes e vigas devem ter cerca de 50% de seus cruzamentos firmemente amatrados com arame recozido ou soldados. As barras horizontais das vigas extemas devem ser soldadas, ou sobrepostas por no minim 20 vezes 0 seu diémetro, frmemente amarradas com arame recozido, de forma a garantir a equalizacao de potenciais da estrutura. NOTA Este subsistema deverd ser integrado ao subsistema captor. ‘ORBNT 2005 - Todos o¢ siete reservados wn Corvéria ABN - Sistema Confes/Grea/utua ABNT NBR 5419:2005 Anexo E (normativo) Ensaio de continuidade de armaduras E.1 A confinuidade elétrica das armaduras de um edificio deve ser determinada medindo-se com o instrumento adequado a resisténcia ohmica entre a parle superior & a parte inferior da estrutura, procedendo a diversas mediges entre pontos diferentes. Se os valores medidos forem da mesma ordem de grandeza e inferiores ao indicado em 6.1.2.5.5, pode ser admitido que a continuidade das armaduras é aceitavel. E.2 0 instrumento adequado para medir a resisténcia deve injetar uma corrente de 1 A ou superior entre os Pontos extremos da armadura sob ensaio, sendo capaz de, ao mesmo tempo que injeta essa corrente, medir a queda de tensao entre esses pontos. A resisténcia é calculads dividindo-se a tensao medida pela corrente injetada E.3 Considerando que 0 afastemento dos pontos onde se faz a injegdo de corrente pode ser de varias dezenas de 2 metros, o sistema de medida deve utilizar a configuragao de quatro fios, sendo dois para corrente e dois para 4 , ve igurac ssendo dois pa is p 3 potencial (conforme figura E.1), evitando assim o erro provocado pela resisténcia prépria dos cabos de ensaio e de 5 Seus respectivos contatos. Por exemplo, padem ser utlizados milichmimetros ou microhmimetros de | Quatro terminais, em escalas cuja corrente atenda as exigncias de E. 2 E.d Nao 6 admissivel a utlizago de mulimetro convencional na funcao de chmimetro, pois a corrente que este 3 Instrumente injeta no ctcuto é insuficiente para obter resultados representatives. 3 i at 2 ety ear 7 G {Pt j p 2) 4 = fe C2- % ran Figura E.1 — Método de medicao Exempla para uso 42 ‘OABNT 2005 - Teds os arts reservados

Você também pode gostar