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pergunta.
Inúmeros casais - dentro e fora da igreja -
estão se divorciando; adolescentes assimilam cada
vez,mais cedo os valores deturpados de urna
sociedade que valoriza o prazer e os relaciona-
mentos sem compromisso; crianças assustam seus
pais com exigências absurdas e atitudes de
rebeldia, impensáveis até há poucos anos.
Os papéis do marido e da esposa no lar e na
família têm sido questionados e postos em xeque.
wiu?
O resultado disso são casais inseguros e cheios de
dúvidas sobre as responsabilidades de cada um em
relação ao cônjuge, às tarefas domésticas e aos
filhos.
Este pequeno livro traz uma grande ajuda para
aqueles que precisam de orientação para que a sua
vida familiar seja mais feliz e abençoada. E quem
não precisa?
O autor nos revela alguns princípios de Deus
que certamente irão definir com clareza o papel de
cada um no lar e auxiliar a família a navegar segura
pelos mares turbulentos da sociedade moderna.
Autor de A Família, do Cristão
e A Mente Renovada
Editora li Betânia
Leitura para uma vida bem-sucedida
Caíxn PostnL 501Q~31611-97O Vencia Nova, MG
Mim
DO ORIGINAL
Bethany Fellowship
TRADUÇÃO
CAPA
Para Onde Vai
Kleber Faria
FOTO
Photodisc
a Família?
C O M P O S I Ç Ã O E IMPRESSÃO
Editora Betânia
Christenson, Larry.
Para onde vai a família? / Larry Christenson ; tradução
de Myrian Talitha Lins. - 2.ed. - Belo Horizonte :
I os últimos anos, tenho tido o privilégio de
conversar com milhares de casais - alguns
deles à beira do desespero - que estão desejosos
Betânia, 2001.
24p.; 18cm.
de melhorar a vida e o relacionamento familiar.
As mães, em lágrimas, falam das mentiras e
dissimulações que estão descobrindo nas filhas
I. Título. 1. Família cristã. adolescentes, ou da rebelião do filho, aparente-
mente, contra toda e qualquer forma de autori-
CDD 261.835 dade imposta por adultos.
O pai abana a cabeça atónito, ao olhar para a
l i EDIÇÃO, 1973 Z5 EDIÇÃO, Z D D 1
filhinha querida. Quase que da noite para o dia, ela
á proibida a reproduçlo tnul nu parcial deste livro, Rejam qunlH forem perdeu aquele ar de inocência infantil. Passou a usar
oi meloi tmpragadoii elmOulciM, nu-i.in' ' A"— ••••—»*i roupas mais ousadas e o cabelo meio despenteado.
ou qualiquer outroi. •.<•>" prrinluM" i i-.i i lindou editora»,
Anda com coleguinhas de aparência estranha e de
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conversa entremeada de gíria. Ademais, demons-
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tra uma crescente familiaridade com rapazes.
1197001)11 l l r l n i i , " , , i-, MI;
dlnFoiulMiin,:iihii ' < . » ulu Nova, MO Os pais estão arregalando os olhos de espan-
l IN ilHAIlk
to, vendo nos filhos - de até sete e oito anos -
atitudes e exigências incríveis e absurdas, e, na
maioria dos casos, cedem a elas.
4 Para Onde Vai a Família? Para Onde Vai a Família? 5
A esposa reclama que o marido nunca tem tempo de evitar o desastre. Antigamente, a pró-
tempo para a família, e no entanto sempre espe- pria sociedade era um esteio para o casamento e
ra que ela conserve a casa em perfeita ordem e a família. Se um homem começasse a se desviar
as crianças bem cuidadas. O marido pergunta por do caminho certo, logo seria alertado por um
que ele tem de lutar pelo pão diário - trabalhan- amigo interessado, o patrão, o pastor, outros
do até doze horas por dia - e, depois que chega, membros da família, e até mesmo por outras
em casa, ainda precisa resolver mil e um proble- pessoas mais severas ou críticas. Hoje, porém,
mas. É por isso que grita e esbraveja, desafogan- quando a tempestade aumenta, esses pontos de
do seu sentimento de frustração. A esposa, por orientação ficam perdidos em meio a ela. Em
sua vez, desabafa implicando com tudo. As cri- nossa sociedade, por exemplo, o mar bravio do
anças dão vazão ao seu descontentamento, fa- relativismo já engolfou muitos deles.
zendo malcriações ou escudando-se num silên- A família vaga sozinha, batida pela borrasca,
cio rancoroso. A verdade é que, por trás de to- seguindo o próprio curso. Os sinais de alarme
das essas manifestações, há um apelo: O que é estão sendo sobrepujados pelo tufão dos tumul-
que vamos fazer? Como podemos solucionar es- tos e das mudanças. E na ponte de comando, o
ses problemas? leme gira desgovernado. Falta aquela mão firme
No passado, a família já atravessou outras águas para segurá-lo. A família está sendo jogada de
turbulentas, mas sua estrutura é bem resistente. um lado para outro, à mercê dos ventos, pois o
Em nossos dias, ela está sendo açoitada por ven- capitão abandonou o posto.
tos tempestuosos. Ondas bravias estão dando con- Inúmeros pais estão se instalando em sua pon-
tra seu costado. Alguns alarmistas até já solta- te de comando, reivindicando seus direitos de
ram o brado de abandonar a embarcação. O ca- chefe, sem contudo, assumir as responsabilida-
samento e a família estão naufragando, dizem. des inerentes ao cargo. Muitos homens estão pas-
Nós, porém, já estamos navegando nesse barco sando a direção de tudo para o "imediato". Estão
há muito tempo. Sabemos que permanecer nes- se furtando à sua função de encarnar aquele sím-
se tombadilho inclinado e inseguro ainda é me- bolo de coragem masculina que se mantém fir-
lhor do que vagar à deriva num mar desconheci- me a despeito da tormenta, e do qual a esposa e
do. E, na verdade, a família e o casamento são os filhos podem receber força e inspiração.
estruturados de forma a suportar até a pior das O que vamos fazer para a vida em família dar
intempéries sem sofrer danos em sua integrida- certo? O pai que volte ao passadiço, pegue o leme,
de. Para isso, porém, é necessário que haja uma e trace um curso certo para sua casa. O grande
mão firme ao leme. clamor e necessidade da família em nossos dias
Quando o mar está calmo, é possível o barco é da mão firme de um pai que conserve na rota
desviar-se ligeiramente de sua rota sem que so- certa as vidas entregues a seus cuidados. Os ho-
fra contratempos sérios. Os outros navios e as mens que reconhecerem os problemas de sua
estacões (.ostnras t l a i . i » < > .'.mal < l c alarme, e m família e resolverem assumir sua responsabili-
6 Para Onde Vai a Família?
trário, ele nos adota porque é o Pai eterno. Por- princípio de liderança. Então, de acordo com o
tanto a paternidade divina não é um mero antro- modelo proposto por Deus, ser pai é atuar como
pomorfismo, determinado pela cultura. Nem "cabeça" da família.
constitui apenas uma descrição do relacionamen-
to entre Deus e o homem. Antes, ela expressa 1. A Chefia Estabelece a Direção
uma faceta da natureza do Senhor, que antecede A primeira função da chefia é estabelecer e
todo e qualquer pensamento de paternidade hu- manter a direção da rota a ser seguida. É o co-
mana. Ela alcança toda a criação. mandante quem planeja o curso do navio, e é ele
Essa amplitude da paternidade divina é uma também o responsável pela chegada ao porto de
das doutrinas básicas da fé cristã: "Creio em Deus destino. O conflito e a confusão em que se en-
Pai, todo-poderoso, criador dos céus e da terra... contram muitos lares hoje são causados, em par-
e de todas as coisas visíveis e invisíveis". Se limi- te, pela extrema simplificação do exercício do
tarmos nosso estudo da paternidade humana à comando. Ser o chefe da família, realmente, não
esfera das culturas e das sociedades, nunca con- se limita ao privilégio de ocupar a cabine do ca-
seguiremos compreendê-la perfeitamente. A pa- pitão e berrar ordens a torto e a direito. Na ver-
ternidade tem suas raízes na natureza eterna de dade, implica aceitar a responsabilidade de exer-
Deus. Para termos uma boa percepção de todas cer a liderança de forma capaz e inteligente. A
as implicações da paternidade humana, precisa- chefia consiste numa interação perfeita de três
mos entender bem a divina. Ele próprio é o mo- elementos básicos: submissão, autoridade e amor.
delo da nossa paternidade. Qual é a palavra que associamos mais facil-
Que tipo de pai Deus é? Quais são as caracte- mente à expressão "cabeça da família"? A gran-
rísticas de sua paternidade? Para conhecê-la, te- de maioria das pessoas responderá imediatamen-
remos de vê-la em ação - do mesmo modo que te: "autoridade". Entretanto o conceito de auto-
podemos entender um pouco de carpintaria se ridade não é o principal no que se refere ao ca-
observarmos os princípios pelos quais o carpin- beça da família. É o segundo em importância. O
teiro se orienta. Como é que Deus exerce sua primeiro é submissão.
função de Pai? O homem só começa realmente a compreen-
A paternidade divina opera de acordo com um der sua função de chefe da família quando reco-
princípio que, igual a ela, também é eterno. Tra- nhece que ele próprio se acha sob autoridade.
ta-se do princípio de chefia, que foi inserido na Ele deve entender que também tem de prestar
própria natureza da criação. Por isso, ele diz o contas a alguém que lhe é superior. "Cristo é o
seguinte com referência à família: "Quero, en- cabeça de todo homem." Para que um pai possa
tretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo exercer plenamente a liderança sobre sua famí-
homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, lia, tem de se colocar sob o senhorio de Cristo.
o cabeça de Cristo" (l Co 11.3). A paternidade O princípio de chefia opera dentro de uma ca-
de Deus se projeta na esfera humana através desse deia de comando bem definida. Se essa cadeia
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for interrompida em um de seus elos, a autori- cão do pai não é dirigido para sua família - em-
dade desmoronará. bora isso pareça paradoxal - mas para Cristo.
Certo centurião romano aproximou-se de Je- Se ele desviar a atenção desse centro, perderá
sus e lhe pediu que curasse um servo seu. Ele também sua posição fundamental. Ele pode até
cria firmemente que o Senhor podia operar essa se dedicar muito aos seus, pode se esforçar ao
cura. Sua fé achava-se profundamente alicerçada máximo para ser um bom chefe e pai, mas, se
numa boa compreensão do princípio de autori- não estiver vivendo sob a autoridade do Senhor,
dade. "Pois também eu sou homem sujeito à au- estará edificando sobre a areia.
toridade", disse ele, "tenho soldados às minhas Muitos homens, dando uma demonstração de
ordens e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, que têm uma visão distorcida, centralizam sua
e ele vem." (Mt 8.9.) Nós até poderíamos pen- atenção nos filhos e nos problemas da família,
sar que ele deveria dizer: "Eu sou um homem esquecendo-se de sua responsabilidade para com
que tem autoridade". Contudo esse centurião era Deus. Quando os filhos começam a ter atitudes
humilde e sábio. Reconhecia que sua autoridade de rebelião e a revelar descontentamento, eles
sobre os soldados provinha da consciência de que, redobram os esforços, mas com poucos resulta-
como oficial romano, não passava de um dos elos dos, na maioria das vezes. O problema é que es-
de uma longa cadeia de cornando. Assim, sua pa- tão dando prioridade a algo que não deve ter a
lavra era equivalente à do imperador. Ele perce- primazia. Os filhos não precisam de mais cuida-
beu que Cristo detinha uma autoridade seme- dos dele, nem de maior parcela de seu interesse,
lhante no reino espiritual. Entendeu que o poder nem de ser o centro das atenções. Eles precisam
de Jesus sobre as forças espirituais baseava-se é do exemplo de um pai - bem como de outros
no fato de que ele também se achava sob autori- homens - que esteja vivendo sob a autoridade de
dade e na posição certa dentro dessa cadeia de Cristo.
comando divina. Um pai que está preocupado por causa da dis-
Do mesmo modo que a autoridade de Cristo plicência do filho em questões financeiras, talvez
se firma em sua sujeição a Deus, a do pai tem precise ensinar-lhe alguns princípios gerais de or-
sua origem em sua submissão a Cristo. Não é ganização. Cabe aos pais instruir os filhos nos as-
com autoridade própria que ele comanda o na- pectos práticos da vida também. Entretanto o pro-
vio, mas, sim, com a de alguém que se acha sob blema pode ter causas mais profundas. O pai tam-
o domínio de Cristo. Ao exercer autoridade so- bém não é responsável diante de Deus pelo modo
bre a esposa e os filhos, não está seguindo os pró- como emprega seu dinheiro? Será que ele dá o
prios caprichos, mas a Palavra de Deus. Quando dízimo? Talvez ele seja um homem bem-sucedido
estabelece uma certa rota para a família, baseia- nos negócios, mas, se estiver resistindo à autori-
se no roteiro que Cristo lhe dá, não em suas pre- dade de Cristo no que diz respeito a finanças, não
ferências pessoais. deve se espantar de o filho estar empregando mal
Vemos, então, que o principal foco de aten- o próprio dinheiro. Muitos dos nossos erros e pé-
12 Para Onde Vai a Família? Um Modelo 13
cados, que se acham escondidos para os outros, Desse modo, todos irão centralizar a atenção
vão se revelar depois, através de nossos filhos. em Cristo, que é a fonte de toda harmonia e paz.
O pai usa sua autoridade, não para dominar a
2. A Chefia Exerce Autoridade esposa e os filhos, mas para, de maneira branda,
A autoridade, o segundo elemento de que se edificá-los, guiá-los, animá-los, fazer planos para
compõe a chefia, deriva da submissão do pai a eles e orientá-los.
Cristo. Se ele estiver vivendo em submissão a Contudo sua autoridade também deve conter
Deus, o Senhor lhe conferirá domínio sobre sua certo grau de firmeza e mesmo de severidade, as
família. A autoridade exercida no lar não é a do quais Cristo também possui. Enquanto um pai
próprio pai, mas a de Cristo, operando através do que é auto-suficiente pode se tornar um pouco
homem. indulgente e inseguro, o que vive sob o domínio
Já que a autoridade do pai tem sua origem do Senhor é firme e enérgico. Sua família não
em Cristo, ela deverá conter em si a brandura de tem dúvidas quanto ao que farão no domingo pela
Jesus. Pela manhã, o marido vê a esposa irritada manhã: todos irão à igreja para cultuar a Deus.
e desorientada, com as crianças a exigirem sua Esse pai não permite concessões nem com rela-
atenção. Ela precisa servir o café e preparar as ção a uma honestidade absoluta, nem quanto ao
merendas escolares. Nisso, a menina surge com uso de uma linguagem sadia em casa. A discipli-
um pedido de última hora: a professora pediu na dos filhos não é um fato^ indefinido, a realizar-
que levasse uma caixa de sapatos vazia. O garoto se num futuro impreciso. É uma questão já deli-
diz que se esqueceu de trazer para casa seu papel berada, pois é determinação do Senhor.
do trabalho em grupo para os pais assinarem, e Eu e minha esposa descobrimos, certo dia,
quer que a mãe vá até a escola assiná-lo, para que a disciplina dos filhos (com aplicação da vara,
querele não perca os pontos. se necessário) não é matéria de deliberação nos-
À noite, o pai deverá chegar em casa, reunir a sa, mas de Deus. O conhecimento dessa verdade
família, e montar um esquema de operação. A transformou toda a atmosfera de nossa casa, qua-
filha mais velha ficará encarregada da merenda se que da noite para o dia. Quando o pai aplica a
de cada um. Ninguém mais deve trazer proble- vara, não está impondo sua vontade ao filho. Na
mas de última hora. Cada um terá de verificar verdade, a surra que o pai aplica a um filho re-
cuidadosamente sua lista de deveres na noite belde nada mais é que um ato de obediência à
anterior, para ver se não se esqueceu de nada. ordem de Deus. Depois que descobrimos isso,
Os pais vão se levantar meia hora mais cedo para passamos a exercitar a disciplina pela vara com
fazerem juntos um momento devocional com lei- mais severidade, mais justiça e mais raramente
tura da Bíblia e oração. Assim, invocarão a paz também. A disciplina aplicada em obediência a
de Cristo sobre seus planos e ideias. Depois, a uma lei moral, que é uma ordenança tanto para
família toda deverá se reunir para orarem jun- os pais como para os filhos, tem um efeito emo-
tos, antes do café. cional e espiritual bem distinto da que é apenas
14 Para Onde Vai a Família? Um Modelo 15
uma expressão da vontade do pai. A criança logo rar de Deus, que é o modelo para'todos os pais.
percebe a diferença. E ela reage melhor à pri- Ele nos dá o pão de cada dia. Ele nos protege do
meira, a que está operando através da cadeia de mal. Ele nos leva ao seu reino.
comando divina, do que à segunda. O pai que
conhece sua posição de submissão ao Senhor não
hesitará em aplicar essa disciplina firme, sem-
pre que necessário, a fim de realizar a vontade
de Cristo para a família.
3. O "Cabeça" Provê Amor
O terceiro elemento componente da chefia é
o amor. O pai cristão, como chefe da casa, não
deve dominar a família arbitrariamente. Ele usa
essa posição como uma base para servir à espo-
sa e aos filhos. Isso não quer dizer que ele se tor-
na um servo deles, no sentido em que se move-
ria para aqui e acolá ao seu comando, a fim de
agradá-los e satisfazer todos os seus desejos. O
pai os serve assumindo a responsabilidade de ser
o chefe da casa. Ele os serve com seu trabalho
secular, desempenhando-o da melhor maneira
possível, para atender às necessidades materiais
da família. Ele os serve exercendo o tipo de lide-
rança e orientação que trará unidade e edificação
a cada membro da família e ao conjunto dela.
Ele os serve tornando-se cada vez mais discipli-
nado sob a mão de Cristo. Serve-os incentivan-
do seu potencial intelectual e artístico. Ele os
serve tomando o comando de tudo, e juntamen-
te com eles, propondo objetivos realistas, que
estejam em harmonia com a Palavra e a vontade
de Deus.
Portanto o pai crente serve a sua família aten-
dendo às suas necessidades emocionais, materiais,
sociais, intelectuais, culturais e espirituais. Era
esse amor que Jesus disse que deveríamos espe-
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